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Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores (1968) Geraldo Vandré Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição: De morrer pela pátria E viver sem razão Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando Uma nova lição Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Fonte: http://blogdoparrini.blogspot.com.br/2013/01/pra-nao-dizer-que-nao-falei-das-flores.html. Acesso em 05/04/13. Da esquerda para a direta: Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara e Norma Benghel. Fonte: http://protoblog934.blogspot.com.br/2011/04/passeata-contra-censura-pela-cultura.html. Acesso em 05/04/13. Analise da música Está música foi escolhida, pois ela foi tida como um hino da juventude na década de 60. Período de grande repressão politica no Brasil, marcado pela ditadura militar. Essa década é vista pelo mundo como de grande atuação e participação do jovem no mundo e no Brasil isso não se dá de forma diferente. Esta música expressa o sentimento de coletividade “somos todos iguais, braços dados ou não”. Este sentimento de coletividade que fez com que esses jovens fossem tão atuantes na luta contra a ditadura militar. Esta canção também demonstra o cenário do Brasil, onde haviam soldados todos de armas na mão e estes soldados se mostravam alienados do processo politico pois nos quarteis lhes ensinavam que deveriam morrer pela pátria e viver sem razão. Roda Viva (1967) Chico Buarque Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu... A gente quer ter voz ativa No nosso destino mandar Mas eis que chega a roda viva E carrega o destino prá lá ... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração... A gente vai contra a corrente Até não poder resistir Na volta do barco é que sente O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente cultiva A mais linda roseira que há Mas eis que chega a roda viva E carrega a roseira prá lá... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração... A roda da saia mulata Não quer mais rodar não senhor Não posso fazer serenata A roda de samba acabou... A gente toma a iniciativa Viola na rua a cantar Mas eis que chega a roda viva E carrega a viola prá lá... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração... O samba, a viola, a roseira Que um dia a fogueira queimou Foi tudo ilusão passageira Que a brisa primeira levou... No peito a saudade cativa Faz força pro tempo parar Mas eis que chega a roda viva E carrega a saudade prá lá ... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração...(4x) Analise da música
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