Questões da Avaliação - Aula 03 - A restauração econômica Internacional e a Pax americana.

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13/10/2014 BDQ: Central de Provas
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 TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Exercício: GST0259_EX_A3_201403043744 Voltar
Aluno(a): ALVARO LUIZ DA SILVA SANTOS Matrícula: 201403043744
Data: 03/09/2014 19:42:13 (Finalizada)
 1a Questão (Ref.: 201403075842)
Em agosto de 1961, na "Conferência Econômica e Social de Punta Del Este", o presidente dos Estados Unidos John
Kennedy apresentou aos países latino-americanos o projeto da "Aliança para o Progresso", o qual previa, em linhas
gerais, o aperfeiçoamento e fortalecimento das instituições democráticas, mediante a autodeterminação dos povos,
a aceleração do desenvolvimento econômico e social dos países latino-americanos, a erradicação do analfabetismo
e a garantia aos trabalhadores de uma justa remuneração e adequadas condições de trabalho. Situando a "Aliança
para o Progresso" no contexto das relações internacionais vigentes no pós Segunda Guerra Mundial, constatamos
que sua criação se deveu ao objetivo americano de:
Desviar, para a América Latina, parte dos investimentos previstos no "Plano Global de Descolonização Afro-
Asiática", em virtude das revoluções socialistas de Angola e Moçambique, que tornaram a posição norte-
americana na África insustentável.
 Conter o avanço dos movimentos revolucionários na América Latina, reafirmando assim a liderança exercida
pelos EUA sobre o Continente, numa conjuntura de acirramento da Guerra Fria por conta da Revolução
Cubana.
Impedir que a República Federal Alemã, país de orientação socialista, firmasse acordos com a finalidade de
transplantar tecnologia nuclear para o Terceiro Mundo, a exemplo do que havia ocorrido no Brasil sob o
governo JK.
Bloquear a acentuada evasão de capitais latino-americanos, resultante da importação maciça de bens de
consumo japoneses e das altas taxas de juros pagas aos países integrantes do "Pacto de Varsóvia" por
conta dos empréstimos contraídos na década de 50.
Combater os regimes ditatorias instalados na América Latina pelos golpes militares, sufocando suas
economias e enfraquecendo-os politicamente.
 2a Questão (Ref.: 201403075860)
"Em 6 de junho de 1944, a Europa começou a se render aos Estados Unidos da América, iniciando o período da Pax
Americana(...). Apesar do nome pax, os últimos 50 anos foram uma época recheada de pequenas guerras (...) o
mesmo havia acontecido com a mais famosa, a Pax Romana. Roma, gestora da chamada Civilização Ocidental,
soube resistir a invasões bárbaras, mantendo as características básicas da civilização (...)", Bonalume Neto. Sobre
as proposições que confirmam o conteúdo do texto anterior, considere as seguintes:
I) As alianças político-militares representadas pela OTAN e pelo Pacto de Varsóvia configuraram o esforço
americano no sentido da preservação da paz mundial;
II) Após a Segunda Grande Guerra, ocorreu a redefinição da ordem mundial, com a hegemonia dos Estados
Unidos no bloco capitalista e o declínio da influência política, econômica e cultural da Europa;
III) Os acordos entre Estados Unidos e União Soviética dão origem à política de Coexistência Pacífica, que
visava evitar ataques diretos, já que a guerra de fato poderia levar a uma catástrofe nuclear sem
precedentes na história;
IV) A pax americana não encontrou nenhum movimento de resistência além do próprio inimigo comunista,
por isso não podemos dizer que houve países questionadores da liderança americana no lado ocidental.
Estão CORRETAS as opções:
 I, II e IV
I, III e IV
I e IV
Apenas a IV.
 II e III
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 3a Questão (Ref.: 201403075895)
A Doutrina Monroe e a política do "Big Stick" tinham por objetivo:
Atrelar economicamente os Estados Unidos e os países latino americanos.
Montar uma infra-estrutura econômica nos países latino-americanos, assegurando o desenvolvimento
industrial e autodeterminação dos povos.
 Criar a Liga das Nações para mediar conflitos e evitar futuros choques entre os países da América,
assegurando à O.E.A. o direito de intervir militarmente.
 Implementar o papel dos E.U.A. como nação guardiã da América, com o direito de intervir no continente
americano através do disfarce "missão civilizadora".
Barrar a penetração das idéias comunistas na América, reforçando a ligação dessas regiões com o
capitalismo através da Aliança para o Progresso.
 Gabarito Comentado.
 4a Questão (Ref.: 201403075840)
Com o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a antiga política de equilíbrio europeu deu lugar à constituição
de dois blocos de interesses rivais, liderados pelos Estados Unidos e pela União Soviética, gerando a "bipolarização"
do mundo e a chamada "guerra fria". No que consistia tal "guerra fria" e em quais circunstâncias ela colocou em
risco a paz internacional?
Vigente até os dias atuais, a Guerra Fria se deu a partir dos desentendimentos diplomáticos entre a Europa
e os Estados Unidos, tornando-se uma grande ameaça à paz mundial com a formação das grandes
organizações militares como a OTAN e a ONU.
Entende-se como Guerra Fria o período inaugurado pela Revolução Russa e a ascensão do Império Britânico
como grande potência internacional. Com a decadência da chamada Pax Britânica, os EUA se tornam o
grande protagonista desta rivalidade com a URSS.
Compreendemos como Guerra Fria a animosidade gerada entre os países do chamado Terceiro Mundo e as
superpotências econômicas. Tal conflito foi responsável por grandes transformações no sistema
internacional ao trazer para a agenda política mundial temas prioritários aos países mais pobres.
A Guerra Fria foi o maior conflito bélico de todos os tempos, e trouxe ao mundo os horrores da guerra
nuclear com os combates entre os Estados Unidos e o Japão, apoiado pela URSS, sendo finalizado pelo
lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagazaki.
 Chamamos de Guerra Fria o conflito ideológico e militar entre capitalistas e socialistas. E ameaçava a paz
internacional na medida em que o confronto direto entre os EUA e a URSS representaria o fim da existência
humana dado o imenso poder bélico das superpotências envolvidas.
 5a Questão (Ref.: 201403076017)
"A hegemonia dos EUA tem apresentado sinais de declínio desde a década de 1970. Ela perdeu sua impressionante
vantagem econômica. Também perdeu o controle político automático que tinha sobre seus aliados", Immanuel
Wallerstein. Tendo em vista que uma das principais bases da Teoria de Sistema Mundo é o marxismo, podemos
compreender melhor a posição crítica de Wallerstein sobre a divisão do poder no mundo atual e a manutenção do
status quo baseado numa decadente hegemonia dos Estados Unidos. Mas por quê isso ocorreria?
As transformações na ordem internacional do pós guerra acabaram por minar a viabilidade de manutenção
da hegemonia americana, sobretudo depois da expansão do comunismo soviético.
A competição entre o centro e a periferia enfraqueceu profundamente a hegemonia americana, criando
condições de coexistir mais de um núcleo de liderança mundial baseada nos países mais pobres.
 Os estudos marxistas criticam a posição do hegemônico - o centro - perante a submissão voluntária dos
atores periféricos, e por isso a decadência dos Estados Unidos demonstra o enfraquecimento dos princípios
americanos, sua liderança global e aceitação legítima e sustentada da política externa dos EUA por parte
dos entes estatais estrangeiros.
Mesmo enfraquecidos economicamente, os Estados Unidos ainda dominam o pilar mais importante de
sustentação de uma hegemonia: o setor militar. De posse de uma capacidade bélica inigualável, os
governos americanos conseguem sustentar uma liderança legítima no plano internacional e adesão
completa aos seus princípios e interesses.
Vista pelos marxistas como ferramenta de poder nas mãos dos países mais poderosos, a hegemonia
americana estruturou o sistema internacional de modo a impedira emergência de vozes dissonantes ou
modelos alternativos ao capitalismo liberal.
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 6a Questão (Ref.: 201403292255)
Após o acordo de Bretton Woods os Estados Unidos conseguiram impor às economias internacionais as condições
abaixo, à exceção de:
Estabelecimento de um sistema monetário internacional
 Tentativa da eliminação das barreiras ao livre comércio
 A cristalização do poder entre as antigas potências europeias
Comércio e competição livres
Barreiras e protecionismo alfandegário baixo