Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fisiologia Respiratória Prof. Tiago Figueiredo Funções do sistema respiratório Vocalização. Proteção contra substâncias irritantes e patogênios. Regulação do PH corporal. Troca de gases com o ambiente. Fisiologia Respiratória Função endócrina dos pulmões: Síntese no endotélio capilar da enzima catalizadora de angiotensina – Angiotensina II – Vasoconstritor. Fisiologia Respiratória RESPIRAÇÃO É processo onde o organismo aporta oxigênio aos tecidos e remove o dióxido de carbono subproduto da produção de energia pelas células. ETAPAS DA RESPIRAÇÃO VENTILAÇÃO É o processo pelo qual mobilizamos ar para dentro e para fora do pulmões, é comumente confundida com a respiração (WILMORE & COSTILL, 2001) ETAPAS DA RESPIRAÇÃO • VENTILAÇÃO • DIFUSÃO/PERFUSÃO Difusão é a passagem dos gases, oxigênio e dióxido de carbono pela barreira alvéolo/capilar, necessitando para isso da passagem de sangue pelos capilares pulmonares (perfusão). ETAPAS DA RESPIRAÇÃO • VENTILAÇÃO • DIFUSÃO/PERFUSÃO • TRANSPORTE É realizado pela circulação e depende de três fatores: Hemácias Hemoglobina Radical Eme-Ferro ETAPAS DA RESPIRAÇÃO • VENTILAÇÃO • DIFUSÃO/PERFUSÃO • TRANSPORTE • CAPTAÇÃO TISSULAR Nos tecidos a captação do oxigênio transportado pelo sangue é feito pela hemoglobina junto a membrana da célula ETAPAS DA RESPIRAÇÃO • VENTILAÇÃO • DIFUSÃO/PERFUSÃO • TRANSPORTE • CAPTAÇÃO TISSULAR • UTILIZAÇÃO TISSULAR É feita pela mitocôndria, para onde o oxigênio é levado pela hemoglobina, produzindo ATP Respiração Etapas da Respiração: 1-Ventilação 2-Difusão/perfusão 3-Transporte 4-Captação Tissular O2 5-Utilização Tissular Energia Trabalho 1- Sist. Respiratório 2- Sist. Cardiovascular 3- Sist. Muscular REVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Nariz (Interno e Externo) Faringe Laringe Traquéia Brônquios Pulmões Estruturas importantes quanto a função Pneumócitos tipo II macrófagos Propriedades do sistema respiratório Complacência – Propriedade que diz respeito a espancividade, é definida como sendo a variação de volume por unidade de pressão imposta. Elastância – é a propriedade elástica da matéria, que tende a retornar a um estado normal sempre que as forças de deformação param de atuar sobre ela. TRAQUÉIA – BRONQUIOS PRINCIPAIS ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS WEST 2002 ESQUERDO ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS ZONA DE CONDUÇÃO - ZONA DE RESPIRAÇÃO WEIBEL 1963 Componentes estruturais dos alveolos: Pneumócitos tipo I. Pneumócitos tipo II. Macrófagos. Fibra elástica. Fibra reticular. Fisiologia Respiratória Componentes estruturais dos alveolos: Pneumócitos tipo I. Mais abundante que o tipo II. Serve apenas como revestimento alveolar. Permite a passagem gasosa com mais facilidade. Fisiologia Respiratória Componentes estruturais dos alveolos: Pneumócitos tipo II. Função mais importante, pois contém corpos lamelares concêntricos, onde encontramos um liquido chamado SURFACTANTE. Surfactante – Líquido que reduz a tensão alveolar, facilitando a troca gasosa. Fisiologia Respiratória SURFACTANTE PULMONAR É UM FOSFOLIPÍDIO, SENDO A DIPALMITOIL- FOSFATIDILCOLINA UM DOS PRINCIPAIS COMPONENTES (DPPC). O DPPC É SINTETISADO NOS PULMÕES A PARTIR DE ÁCIDOS GRAXOS NOS PNEUMÓCITOS TIPO II. PRINCIPAIS AÇÕES DO SURFACTANTE DETERMINA O AUMENTO DA COMPLACÊNCIA PROMOVE A ESTABILIDADE ALVEOLAR AJUDA A MANTER O ÁLVEOLO SECO Componentes estruturais dos alveolos: Função dos Macrófagos: Remoção de detritos pulmonares. Fagocitose. Importante para ação imunológica. Fisiologia Respiratória Componentes estruturais dos alveolos: Fibras elásticas: Promover elasticidade ao pulmão. Fibras reticulares: Fisiologia Respiratória MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO PRESSÕES DURANTE O CICLO RESPIRATÓRIO WEST 2002 VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES WEST 2002 Volumes pulmonares Volume corrente (VC) – é o volume de ar mobilizado para dentro e para fora dos pulmões em um ciclo ventilatório normal. Volume de reserva inspiratória (VRI) – é o volume de ar que pode ser mobilizado para os pulmões a partir de uma inspiração normal até o volume máximo. Volume de reserva expiratória (VRE) – é o volume de ar mobilizado para fora dos pulmões a partir de uma expiração normal até o máximo. Volume residual (VR) – é o volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima forçada. Capacidades pulmonares Capacidade inspiratória – VC +VRI Capacidade residual funcional – VRE + VR Capacidade vital – VC + VRI + VRE Capacidade pulmonar total – CV + VR VC +VRI + VRE + VR Espaço morto Volume de ar que entra aos pulmões mais não participa da troca gasosa. Espaço morto anatômico (EMA) – Volume de ar que permanece na zona de condução. Espaço morto alveolar (Ema) – volume de ar que não participa da troca em decorrência de uma alteração na unidade alveolar. Espaço morto fisiológico (EMf) – Surge sempre que ocorre um espaço morto alveolar e corresponde a soma do EMA + Ema. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA CÁLCULO DO ESPAÇO MORTO ANATÔMICO ESPAÇO MORTO = Kg X 2,2 EXP: indivíduo de 60Kg ESPAÇO MORTO = 2,2 X 60 = 132 mL VOLUME CORRENTE = 3 X ESPAÇO MORTO EXP: PACIENTE DE 60Kg VOLUME CORRENTE = 3 X 132 = 396 mL TRANPORTE DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO PLASMA Os gases não se aproximam nem se repelem, as colisões de Cada um deles não são afetadas pela presença do outro. LEI de Dalton Dessa forma , a pressão que um gás exerce seria a mesma sempre. PRESSÃO PARCIAL DE UM GÁS A PRESSÃO TOTAL SE DÁ PELA SOMA DAS PRESSÕES PARCIAIS DOS COMPONENTES. TRANPORTE DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO PLASMA A CONCENTRAÇÃO DE GÁS DISSOLVIDO NUM LÍQUIDO É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À SUA PRESSÃO PARCIAL LEI DE HENRY 1 mmHg 0,003 mL DE O2/100 mL DE SANGUE 100 mmHg 0,3 mL DE O2 /100 mL DE SANGUE FLUXO SANGUÍNEO DE 5.000 mL/min 15 mL/min TRANPORTE DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO PLASMA FATORES QUE INFLUENCIAM A TROCA DE OXIGÊNIO Pressão parcial dos gases. Área de superfície para trocas gasosas. A distância da difusão. A Solubilidade do gás. O peso molecular dos gases. Controle Central da Respiração EFETORESSENSORES QUIMIORECEPTORES RECEPTORES PULMONARES E OUTROS RECEPTORES MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS AFERÊNCIA EFERÊNCIAS CONTROLE DA RESPIRAÇÃO _ CENTROS RESPIRATÓRIOS CONTROLADOR CENTRAL CONTROLES DA RESPIRAÇÃO CONTROLE NEURAL CONTROLE QUÍMICO CENTROS RESPIRATÓRIOS CENTROS RESPIRATÓRIOS MEDULARES GRUPO RESPIRATÓRIO DORSAL ÁREA INSPIRATÓRIA GRUPO RESPIRATÓRIO VENTRAL ÁREA EXPIRATÓRIA CONTROLE QUÍMICO DA RESPIRAÇÃO SENSORES QUÍMICOS QUIMIORECEPTORES CENTRAIS QUIMIORECEPTORES PERIFÉRICOS H+ PaO2 PH PaCO2 QUIMIORECEPTOR RECEPTOR QUÍMICO CENTRAL WEST 2002 WEST 2002 RECEPTOR DO CORPO CARÓTICO Controle da Ventilação Resposta a hipóxia: Depende do CO2. A resposta é maior abaixo de 60 mmHg. Controle da Ventilação Outros fatores: Corticais e hipotalâmicas Receptores pulmonares Receptores musculares Barorreceptores Temperatura Hormonais. SHUNT É todo desequilíbrio entre ventilação e perfusão, gerando um comprometimento da oxigenação do organismo. Unidade de espaço morto – o alvéolo está ventilado e os capilares sem perfusão. Unidade de shunt – o alvéolo está semventilação e os capilares perfundidos. Unidade Silenciosa – o alvéolo está sem ventilação e os capilares sem perfusão. Classificação pela frequência respiratória Normal 12 A 20 irpm – eupnéico > 20 irpm – taquipnéico < 12 irpm - bradipnéico Curva de Dissociação O2-Hemoglobina Aumento da pO2 entre 10 e 60 mmHg produzem um aumento substancial da saturação. Aumentos acima de 60 mmHg, saturação de 90%, não alteram tanto a saturação. Curva de Dissociação O2-Hemoglobina – Desvios da Curva 2- nos tecidos com o acúmulo de CO2, H, temperatura aumentada e 2,3 difosfoglicerol reduzem a afinidade do oxigênio pela hemoglobina. Liberando mais para os tecidos. 3- no alvéolo, pouco CO2, H, temperatura menor e pouco 2,3 difosfoglicerol aumenta a afinidade de oxigênio pela hemoglobina. Mais oxigênio ligado a Hb. Transporte de CO2 Arterial: 90% bicarbonato 5% ligado à hemoglobina 5% dissolvido no plasma Venoso: 60% bicarbonato 30% ligado à hemoglobina. 10% dissolvido no plasma. Curva de Dissociação CO2 A relação é mais linear. As curvas variam com a SatO2 – Efeito Haldane. Respiração Celular Transporte de O2 e CO2 Troca de Gases Circulação Pulmonar Controle da Ventilação Respiração Celular FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA DIFUSÃO DO O2 - CO2 Concentração Alveolar de Gases Ventilação Alveolar IMPORTÂNCIA DA TAXA DE HEMOGLOBINA NO TRANSPORTE DE O2 100 mL de sangue art c/ 15 g% e sat de 97% 20mL de O2 100 mL de sangue ven c/ 15 g% e sat de 75% 15mL de O2 100 mL de sangue art c/ 15 g% e sat de 97% 20mL de O2 100 mL de sangue art c/ 7,5 g% e sat de 97% 10mL de O2 Circulação Pulmonar Se a pressão alveolar for maior do que a pressão capilar os vasos fecham e não haverá fluxo. A pressão alveolar é igual a pressão atmosférica, mais ou menos 1 cm H2O. A pressão alveolar aumenta muito com a VM!!! VASOS ALVEOLARES E EXTRA ALVEOLARES Hipóxia = Vasoconstrição? O que acontece para que áreas não ventiladas não sejam perfundidas? P. alveolar> 70 mmHg há produção de óxido nítrico e faz vasodilatação da área que está sendo ventilada. P. alveolar< 70 mmHg não há produção de óxido nítrico e ocorre vasoconstrição. Relação Ventilação/Perfusão Normal: 0,8 4 litros/min de ventilação alveolar. 5 litros/min de perfusão. Aumentada: aumento pO2 alveolar e reduz o CO2 – sem perfusão - ar inspirado. Reduzida: aumento do CO2 alveolar e redução do pO2 – sem ventilação – sangue venoso.
Compartilhar