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RESPOSTA classes e movimentos

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O movimento estudantil universitário brasileiro se transformou em um importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem da vida politica no país.
A repressão teve início mesmo antes de a ditadura se instalar por completo no país. Legalistas, apoiadores do governo João Goulart, começaram a ser preso em Minas Gerais, simultaneamente à saída das tropas comandadas pelo general Mourão em direção ao Rio de Janeiro, com o apoio do governador mineiro, Magalhães Pinto. Na ex-capital federal, no mesmo 31 de março, o governo de Carlos Lacerda reprimiu, espancou e prendeu os que se atreveram a ir às ruas do Rio protestar. 
Movimentos sindicais a greve dos metalúrgicos de Osasco, São Paulo, e de Contagem, Minas Gerais, ambas em 1968, foram as últimas manifestações operárias da década de 60. Em 12 de maio de 1978, a greve de 1.600 trabalhadores, no ABC paulista, marcou a volta do movimento operário à cena política. Em junho, movimento se espalhou por São Paulo, Osasco e Campinas. 
Ligas Camponesas a resistência aconteceu também no campo. Além da sindicalização, registrou-se a formação de Ligas Camponesas que, sobretudo no Nordeste, sob a liderança do advogado Franscisco Julião, foram importantes instrumentos de organização e de atuação dos camponeses.  
A luta armada a ação Popular foi, na década de 60, um dos mais importantes movimentos de resistência ao regime militar. Teve origem em 1962 a partir de grupos católicos, especialmente influentes no movimento estudantil. De 62 até 1972 a Ação Popular fez todos os presidentes da UNE. De inicialmente moderada a AP passou a discutir a necessidade da luta armada, devido à radicalização dos órgãos de repressão. A AP lançou o movimento Contra a Ditadura e em 67 mudou sua sigla para APML (Ação Popular Marxista-Lenista) buscando aliar-se aos movimentos camponeses e de bóias-frias. Vários líderes da AP foram assassinados. A AP terminou com sua incorporação ao PC do Brasil.
Entendemos que estes foram os ciclos dos movimentos de resistências à ditadura brasileira.

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