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JÚRI SIMULADO DO FILME : UMA PROVA DE AMOR ALUNOS: EMILES RUTH E OTAVIO TRENTO ORIENTADORA: MARTA COELHO O filme conta a história de Kate, uma adolescente portadora de leucemia desde pequenininha e de sua família que luta pra salvar sua vida. Paralelamente a Kate, vive a sua irmã Ana, que foi concebida geneticamente com a finalidade de ser compatível a sua irmã, e segundo ela mesma, “nasceu apenas para emprestar órgãos a sua irmã”. E seu irmão Jesse, um garoto que desde criança é desatento, tem dislexia e não recebe dos pais a devida atenção. RESENHA DO FILME Kate, já cansada de tanto sofrimento, sentindo se culpada por sua irmã Anna ter desde o inicio de vida doado-se por completo para salva-la. Ela incentiva a sua irmã a seguir com um processo de emancipação médica, reivindicando que não quer “tirar” parte do seu corpo, mas sim ter direitos sobre ele. Na esperança de uma cirurgia com sucesso,Sara, a mãe, vai até o final no tribunal. O julgamento continua. Jesse e Anna, tentam mostrar para a mãe que Kate já havia perdido a sua resistência, mas que ela a “amava tanto, que não queria aceitar”. Anna foi oficialmente emancipada, pela suprema corte,destacando-se, os princípios do interesse do menor, da liberdade de consciência, do poder de disposição do próprio corpo e da autonomia. As forças de Kate se esgotam, mas ela viveu muitos anos, que para a medicina foi um milagre. Kate morre, e apesar de perderem um membro da família, seus familiares, passaram a amar-se ainda mais, voltaram a “viver''. Video Analisando o ponto de vista dos pais de Kate, é possível entender o desespero para salvar sua filha, os médicos os alimentaram de esperanças de que, ao terem outro bebê, projetado com as características genéticas de Kate, eles poderiam prolongar os anos dela e até aumentar as chances de uma possível “cura”. Se colocando no lugar da família, somos tomados pelo desejo de proteção e fé constantes, para fazermos tudo que pudermos para salvar nossos familiares de qualquer situação ruim. DEFESA DO FILME <número> Sara, tinha a fé de que em algum momento aconteceria o milagre, e sua filha seria curada. Com isso, ela prolongou vários anos de vida da filha. Se olharmos só para Kate, a atitude da mãe é correta, afinal, ninguém quer perder um ente querido. Porém, apesar dos esforços , Kate estava cada vez pior, podendo precisar de cada vez mais órgãos da irmã, podendo a deixar comprometida também. Além disso, Kate já tinha desistido da vida, e achava que morrendo, daria “liberdade” aos seus familiares. A situação vivida no filme, começa a ferir os princípios da bioética a partir do momento em que os pais da Kate aderem a fertilização in vitro, onde o único objetivo da nova vida, é gerar vida para outro ser. Também fere os princípios da autonomia e da autodeterminação, pois foram decidido sobre transplantes, tecidos e doações de outro, sem o seu consentimento. Princípios da bioética feridos Anna já havia feito a doação de sangue, medula óssea e células tronco, estando prestes a doar um dos seus rins para Kate, sem o seu consentimento. Princípios da bioética feridos Segundo o art.15 da lei 10406/02 do código civil: "Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de morte, a tratamento médico ou intervenção cirúrgica." Conforme preceitua a lei n° 9.434/97, no seu art.2°, que trata do direito ao próprio corpo, impondo que : Fundamentação A realização de transplante ou enxertos de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano só poderá ser realizada por estabelecimento de saúde, público ou privado, e por equipes médicas-cirúrgicas de remoção e transplante previamente autorizados pelo órgão de gestão nacional do Sistema único de Saúde. " A morte é só a morte, ninguém entende mesmo". -Uma prova de amor
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