Resumo de Economia NP2 - UNIP DIREITO

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RESUMO DE ECONOMIA PARA NP2 – PROF. EDI 
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Lembre-se: “A DP jamais me alcançará se o meu estudo de véspera for 
suficientemente forte”. – Diones Pissolatti 
PARTE 1 – MATÉRIA DA NP1 
Definição: Ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e 
serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. 
Objetivo: Analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los. 
Etimologia: Economia significa “lei da casa”, ou seja, sobrevivência do individuo com 
os recursos disponíveis. 
- Necessidades humanas infinitas e ilimitadas x Recursos finitos e limitados 
- Escassez dos bens econômicos e produtivos. 
1. Bens materiais (características físicas) x Imateriais (abstrato, como 
serviços e etc) 
2. Bens livres – Intangíveis, de livre acesso a todos (Ex.: ar, mar, luz solar e 
etc) 
3. Bens de consumo x Bens de produção 
a. Bens de consumo não duráveis = 6 meses 
b. Bens de consumo duráveis = crédito 
- 3 perguntas para análise da Economia: O que e quanto produzir? Como produzir? 
Para quem produzir? 
- Necessidades humanas – pirâmide de Maslow (Fisiologia, Segurança, 
Amor/relacionamento, Estima, Realização Pessoal) – A maioria das necessidades 
tratadas na Economia estão na Fisiologia. 
1. Necessidades Humanas – Individuais (Biológicas) e Coletivas (Sociais) 
a. “Ampliação” da necessidade 
b. Publicidade 
2. Lei da escassez 
a. Quantidade de mão de obra qualificada 
b. Quantidade dos meios de produção (máquinas, equipamentos, 
ferramentas e etc) 
c. Conhecimento 
d. Recursos naturais 
i. Recursos renováveis 
ii. Conjunto de recursos finitos (ouro, petróleo e etc) 
3. Produtividade = produzir mais com menos obra prima e mais unidades. 
4. Recursos produtivos (fatores de produção) = terra, trabalho e capital (bens de 
capital) 
5. Sistema Econômico Capitalista – Economia de mercado 
a. Século XVII – 1ª Revolução Industrial (1780-1830) 
i. Atividade agrária – subsistência – troca residual 
ii. Maquina a vapor – produção ininterrupta 
iii. LUCRO 
 
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Lembre-se: “A DP jamais me alcançará se o meu estudo de véspera for 
suficientemente forte”. – Diones Pissolatti 
iv. Quando se existe concorrência, para acabar com ela era preciso 
diminuir os preços, logo a burguesia inglesa começou a 
aperfeiçoar suas maquinas e investir na indústria, o que arruinou 
os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais 
rapidez nas fabricas. 
b. Capitalismo transforma o trabalho em lucro 
c. Objetivo: Promover a valorização do capital 
i. Dinheiro investido – mercadoria – dinheiro com lucro 
d. Características: Sujeito de direito (Livre, autônomo), Livre Iniciativa, 
Livre Concorrência, Direito de Propriedade. 
6. ADAM SMITH 
a. Criador do liberalismo econômico 
b. Disputa entre iguais 
c. Defende que é possível o mercado ter uma disputa 
d. Papel do Estado – fazer cumprir o contrato 
e. Aumento da Produção: Divisão do trabalho + processo de mecanização 
= riqueza 
f. Valor da mercadoria = custo com trabalhador + custo com máquina 
(transforma a 1ª Revolução Industrial). 
g. Preço da mercadoria = valor + influencia da oferta e procura 
7. KEYNESIANISMO 
a. Conjunto de ideias com objetivo de intervenção estatal na vida 
econômica para conduzir o regime de pleno emprego. 
b. Século XX, crise na bolsa de valores de Nova Iorque, 1929 
c. Palavras chaves = Influencia na renovação das teorias clássicas, 
reformulação da politica de mercado livre, economia do pleno emprego, 
crescimento da demanda. 
d. Gastos em consumo e investimento fomentariam a demanda, a qual, 
em seu turno, determinaria a produção. A demanda efetiva 
corresponderia, também, ao que se espera que seja gasto em consumo 
e investimento. 
8. KARL MARX 
a. Criador do Socialismo (El capital, 1881) 
b. Sonhador, idealizador. 
c. Maior crítico do capitalismo – materialismo 
d. Desenvolveu conceitos como mais valia, capital variável, capital 
constante, exercito de reserva industrial e outros. 
e. Materialismo – PARA NÓS! 
i. Estrutura/Infraestrutura – O que sustenta a sociedade é a 
economia. 
ii. Acima da economia, colocamos a família, religião, amigos. 
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Lembre-se: “A DP jamais me alcançará se o meu estudo de véspera for 
suficientemente forte”. – Diones Pissolatti 
iii. Para Marx, a economia é a base – entende a vida humana pela 
economia, estabelece os conflitos que levam à transformação da 
sociedade. 
f. Dialética – Ideia da contradição 
i. Riqueza/Exclusão – Riqueza x Pobreza 
ii. Classe social – conflitos da disputa de riqueza – processo de 
transformação 
iii. Razão do conflito = acabar com a desigualdade social /Acabar 
com a propriedade. 
 
PARTE 2 – MATÉRIA DA NP2 
Neoliberalismo: O Estado tem que fazer valer os contratos. 
Liberalismo – Sociedade constituída por indivíduos autônomos que são avaliados por 
seus méritos. 
 
- Estruturas de Mercados 
Concorrência -> Setores 
1. Concorrência Perfeita – Nenhum participante tem tamanho suficiente para ter 
o poder de mercado para definir o preço de um produto homogêneo. Dá base 
ao pensamento teórico de Smith (Modelo Teórico Ideal) – Na crítica, é difícil 
encontrar o mercado ideal, devido a: 
a. Grande número de produtores/fornecedores em interação recíproca – 
Difícil evitar que nenhum deles fosse grande a ponto de manipular o 
mercado. 
b. Produtos homogêneos (Substitutos perfeitos) 
c. Transparência de informações – Ter informação que te faça tomar uma 
decisão mais sensata. Saber o que está acontecendo no mercado. 
d. Livre mobilidade – Liberdade para procurar um lugar onde renda mais 
lucro. Facilidade em transitar de um setor para outro. 
e. SE TIVESSEMOS UM MERCADO COM TODOS ESSES ITENS, QUAL SERIA 
O PRINCIPAL INSTRUMENTO QUE AS EMPRESAS TERIAM PARA ATRAIR 
SEUS CLIENTES? O PREÇO! 
2. Concorrência Imperfeita (Mais próxima da realidade) 
a. Grande número de produtores e fornecedores – produtos similares 
b. Concorrência 
i. Preço 
ii. Diferenciação de produtos – Objetiva: Embalagem do produto, 
promoção, qualidade. Subjetiva: Tentar intervir no nosso 
imaginário (com publicidade) 
 
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Lembre-se: “A DP jamais me alcançará se o meu estudo de véspera for 
suficientemente forte”. – Diones Pissolatti 
 
3. Oligopólio – Oferta concentrada em poucas empresas 
a. Concorrência – diferenciação do produto 
i. Garantia 
ii. Publicidade 
iii. Tecnologia 
b. Causas típicas de aparecimento: Escala mínima de eficiência e 
características da procura. 
c. A concorrência se dá em características distintas do produto, como a 
qualidade, serviço pós-venda, fidelização ou imagem. 
d. CARTEL = Atuação combinada de duas ou mais empresas 
i. Preço, percentual de desconto, divisão de mercado, cotas de 
produção. 
ii. A formação de Cartel implica na eliminação de concorrência – 
proibido pela Constituição Federal que prevê a livre iniciativa e a 
livre concorrência. 
e. CONCENTRAÇÃO ECONOMICA – Objetivo da empresa: lucro. 
i. Crescimento da empresa 
ii. Aumento da escala de produção – aumento da produção – 
quanto maior a quantidade produzida, menor o custo unitário 
de cada bem produzido. 
iii. Incorporação de tecnologia e mecanização. 
iv. *** Não se faz legislação para acabar com a concentração de 
mercado, a legislação tem por objetivo impedir o abuso do 
poder econômico. *** 
4. Monopólio – Apenas um prestador/produtor de serviços 
a. Tem-se um produto que apenas UMA empresa o produz. 
b. Monopólio estatal = Um produto que só pode ser produzido emdeterminado estado. 
c. Assim como a concorrência perfeita, os casos puros de monopólio são 
raros, porém temos situações em que apenas uma empresa possui 
tanto poder de mercado que se aproxima desse monopólio. 
d. A variação de preço no monopólio busca somente a maximização do 
lucro, e não a concorrência, haja vista não possuir outras empresas que 
influenciariam na procura do seu produto. 
e. Monopólio Natural = Não há modo de estabelecer concorrência, só há 
como existir um (Saneamento básico, energia elétrica). 
- Macroeconomia 
1. Se todas as famílias procurarem trabalho assalariado, levará sem dúvidas a um 
acréscimo de renda familiar, mas macroeconomicamente, isso deprimirá o 
salário de toda a população pelo excesso de oferta de mão-de-obra global. 
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Lembre-se: “A DP jamais me alcançará se o meu estudo de véspera for 
suficientemente forte”. – Diones Pissolatti 
2. Fluxo Circular de Renda – Serviço faz a trilha = família – empresa – família. 
3. Produto Interno Bruto é o valor total dos bens e serviços disponibilizados em 
uma economia. Total das rendas pagas por isso = Renda Nacional. PRODUTO 
BRUTO = RENDA NACIONAL 
4. Produto Nacional Bruto = PIB – Renda enviada ao exterior + renda recebida do 
exterior. Ao final é chamada de Renda Nacional disponível. 
a. Países ricos = PNB > PIB 
b. Estado pode tomar medidas voltadas ao país, através da Política 
Econômica. 
- Instrumentos de Política Econômica 
1. Política Fiscal 
a. Arrecadação = Tributos, taxas, contribuições. 
b. Gastos = Pessoal/administrativo, transferências, juros, investimentos. 
c. Existem dois tipos de impostos: 
i. Diretos – são cobrados sobre renda e propriedade (IPTU, IPVA). 
ii. Indiretos – são cobrados sobre o consumo (Conta de água possui 
uma taxa chamada SMS) 
d. Incidência de impostos 
i. Progressivo = quanto maior a renda/patrimônio, maior o 
imposto (Lei da Progressividade – quanto mais você tem, mais 
você paga) 
ii. Regressivo = quanto menor a renda/patrimônio, menor o 
imposto (Proporcional) 
iii. Realidade: Fulano ganha R$ 5.000,00 e Siclano ganha R$ 
1.500,00... ambos compram um caixa de leite pelo mesmo 
preço, com o mesmo imposto. Logo, Siclano está pagando mais 
imposto que Fulano. 
2. Política Monetária (Banco Central) 
a. Moeda, inflação (Aumento generalizado e contínuo de preço, excesso 
de procura, desordem monetária), taxas de juros. 
b. Deflação = Fenômeno inverso devido a desemprego ou extrema cautela 
dos empresários que levam a uma drástica contenção de gastos. 
Importa a imagem de Keynes para a contratação de duas turmas de 
operários: Uma abre buracos e outra fecha, movimentando a economia. 
3. Política Cambial – conjunto de ações e orientações ao dispor do Estado com 
intuito de equilibrar o funcionamento da economia através de alterações das 
taxas de cambio. 
4. Política de Rendas – conjunto de medidas visando a redistribuição de renda e 
justiça social. Consiste no controle da remuneração dos fatores de produção – 
salários, depreciações, lucros e etc. São normalmente usadas durante períodos 
de aumento da procura, para tentar prevenir o aumento de preços.