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Curso Superior Tecnológico de Redes de Computadores Cabeamento Fevereiro/2012 Agenda • Introdução ao Sistema Estruturado – Evolução do Sistema Estruturado • Mídias de Transmissão – Cabo Coaxial • Cabo Coaxial Fino • Cabo Coaxial Grosso • Terminações em Cabos Coaxiais • Conectorização do Cabo Coaxial • Medição de Continuidade de Cabos Coaxiais 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 2 Objetivo • Conhecer o Sistema Estruturado e sua Evolução • Conhecer as Mídias de Transmissão existentes • Conceituar a Mídia de Transmissão Cabo Coaxial • Diferenciar o Cabo Coaxial Fino e Cabo Coaxial Grosso • Conhecer os tipos de conectores a serem utilizados com Cabo Coaxial • Utilizar as técnicas de crimpagem em Cabo Coaxial • Analisar a continuidade de Cabos Coaxiais 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 3 Introdução ao Sistema Estruturado Uma infraestrutura que permite a evolução e flexibilidade para serviços de telecomunicações, tais como: Voz Dados Imagens Sonorização Controle de iluminação Sensores de fumaça Controle de acesso Sistema de segurança Controles ambientais (ar-condicionado e ventilação) Entre outros. 4 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Introdução ao Sistema Estruturado • Um sistema de Cabeamento Estruturado tem como objetivo fundamental organizar e unificar as instalações de cabos existentes, bem como os novos sistemas de cabeamento. • A infraestrutura montada é regida por normas internacionais, que utilizando de conectores padronizados permitem a interconexão de qualquer equipamento em qualquer ponto do cabeamento. 5 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Introdução ao Sistema Estruturado • Alguns estudos estatísticos mostram a necessidade da utilização de Cabeamento Estruturado: – cerca de 70% dos problemas de uma rede ocorrem no cabeamento. – em torno de 40% dos funcionários de uma empresa mudam fisicamente de lugar pelo menos uma vez por ano. 6 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 7 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Histórico • No início da década de 80 os sistemas Mainframe dominavam o mercado. • Surgem os conceitos de "Networking" e "Downsizing" referindo-se ao processo de implementação de redes de microcomputadores. 8 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Histórico • Visão dos Anos 80 Cabeamento Dedicado Sistemas Proprietários Processamento Centralizado Voz / Dados Até 10 Mbps 9 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Histórico • Com a falta de normas para o mercado de redes locais, os fabricantes criaram sistemas proprietários para atender a demanda. • A rápida evolução e popularização dos PC's levou fabricantes e organismos internacionais a desenvolver normas e padrões para o setor. • A partir de 1988, os primeiros sistemas de cabeamento integrando voz, vídeo e dados foram lançados comercialmente. 10 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Histórico • Surge no mercado de redes o conceito SCS – “Structured Cabling System” - "Sistema de Cabeamento Estruturado". • Um SCS consiste de um conjunto de produtos de conectividade, empregado de acordo com regras específicas, cujas características principais são: – Arquitetura aberta – Meio de transmissão e disposição física padronizados – Aderência a padrões internacionais – Projeto e instalação sistematizados 11 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Histórico • Visão dos Anos 90 Sistema Integrado de Cabeamento Arquitetura Aberta Processamento Distribuído Voz/Dados/Imagem/Vídeo/Controles 100 Mbps, 1Gbps, etc. 12 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Histórico • Com a introdução de padrões internacionais, os sistemas de cabeamento passaram a ser produzidos sob normas definidas internacionalmente. • A liberdade de escolha de fornecedores pelo usuário tornou mais flexível e barato o projeto de sistemas de informação, além de preservar seus investimentos. 13 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Mídias de Transmissão • São os elementos responsáveis pela conexão entre agentes transmissores e receptores em um sistema de comunicação. • Podem ser: – Mídias Guiadas – Mídias Não Guiadas 14 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Mídias de Transmissão • Mídias Guiadas 15 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Mídias de Transmissão • Mídias Não Guiadas Interligação de uma Empresa X Via Satélite 16 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Meios guiados e não-guiados • Meios guiados – Ex: Fios de cobre e fibra-óptica. • Meios não-guiados – Ex: Ondas de rádio e raios laser transmitidos pelo ar. • Mídias guiadas: – A capacidade de transmissão, em termos de taxa de dados e capacidade do canal, depende, fundamentalmente, da distância envolvida. • Mídias não guiadas – A capacidade é muito dependente das antenas e da frequência dos sinais envolvidos na transmissão. 17 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Cabo x Fio • Cabo – Meio físico guiado, com um determinado tipo de construção, para o transporte de sinais com uma finalidade específica. • Fio – Elementos individuais contidos em uma cobertura que formam um cabo. – Podem ser o cobre, no caso dos fios metálicos, ou sílica, no caso da fibra ótica. 18 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Cabeamento de Rede • Conjunto formado pelos meios guiados de transmissão e demais acessórios responsáveis pela interligação dos diversos dispositivos componentes de uma rede com o objetivo de transferir algum tipo de informação entre esses dispositivos. • A principal função de um cabo metálico ou cabo de fibra óptica em uma rede é o transporte dos sinais entre os dispositivos com o mínimo de degradação possível. 19 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Cabo Coaxial • Em tempos pouco distantes, o cabo coaxial era o tipo de cabeamento mais utilizado. • Havia várias razões para a ampla utilização do cabo coaxial. – Era relativamente barato e leve, flexível e fácil de manipular. – A utilização era tão comum que sua instalação tornou-se segura e fácil de ser suportada. 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 20 Cabo Coaxial • Constituído por um núcleo de cobre sólido cercado por um isolante, uma blindagem de malha metálica e uma cobertura externa. • Uma camada de folha isolante e uma camada de blindagem de malha metálica constituem o que se chama de blindagem dupla. • Contudo, para ambientes sujeitos a interferências mais altas, está disponível a blindagem quádrupla. – Esta é constituída por duas camadas de folha isolante e duas camadas de blindagem de malha metálica. 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 21 Cabo Coaxial • O núcleo e a malha devem estar sempre separados por um isolante, do contrário, o cabo experimentaria um curto e sinais indesejados (ruídos) fluiriam da malha para o núcleo, distorcendo o sinal original. • Um curto nada mais é que um fluxo de corrente (ou dados) que fluem em uma maneira indesejada por meio do contato de dois fios condutores ou do contato de um fio condutor e a terra 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 22 Cabo Coaxial e suas várias camadas 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 23 Utilizações • Além de sua utilização em redes locais, é muito usado para sinais de televisão, como por exemplo transmissão de TV a cabo. • Muitas empresas também o usam naconstrução de sistemas de segurança, sistemas de circuitos televisivos fechados e outros. 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento 24 Vantagens – Sua blindagem permite que o cabo seja longo – Permite o uso de redes multicanal(broadband) – Mais barato que o par trançado blindado – Melhor imunidade contra ruídos e contra atenuação do sinal que o par trançado sem blindagem Desvantagens – Por não ser muito flexível quebra-se e apresenta mal contato com facilidade – É difícil passá-lo através de conduítes – Normalmente utilizado em topologia linear, se um cabo falhar, todo o segmento da rede para – Mais caro que o par trançado sem blindagem – Cada tipo de rede requer um cabo com impedância diferente (como a maioria é Ethernet isso não chega a ser um inconveniente) 25 Cabo Coaxial 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento Cabo Coaxial - Tipos 26 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Cabo Coaxial Fino ou Thin ethernet ou10Base2 Cabo Coaxial Grosso ou Thick ethernet ou 10Base5 Cabo Coaxial Fino • Cabo leve, flexível e fácil de usar. • Pode ser utilizado em qualquer tipo de instalação. • Capaz de carregar o sinal por uma distância máxima de 185 metros sem que o sinal sofra qualquer atenuação. • É conhecido no mercado como RG-58. • Sua impedância é de 50 ohms. 27 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Cabo Coaxial Fino • A principal característica que distingue os membros da família RG-58 é o núcleo de cobre. – O RG- 58 A/U possui vários fios de cobre enquanto que o RG-58 /U possui um único fio de cobre rígido. Comparação entre o RG-58 A/U e o RG-58 /U 28 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Cabo Coaxial Grosso • É um cabo mais rígido que o thinnet, e o seu núcleo possui um diâmetro maior. 29 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Cabo coaxial grosso e fino Cabo Coaxial Grosso • Quanto maior for o diâmetro do núcleo, mais longe o cabo é capaz de levar os sinais. – Logo, o cabo grosso consegue levar os sinais mais longe que o fino, podendo o sinal viajar por 500 metros antes de sofrer atenuação. • Por essa característica, o cabo grosso normalmente é utilizado como backbone, conectando várias redes de cabo fino. 30 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Cuidados na Instalação • É necessário verificar a qualidade dos elementos que constituem o cabeamento: cabos, conectores e terminadores. – Esses devem ser de boa qualidade para evitar folgas nos encaixes, o que pode causar mal funcionamento a toda rede. • Os cabos não podem ser tracionados, torcidos, amassados ou dobrados em excesso pois isso pode alterar suas características físicas. 31 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Terminações em Cabos Coaxiais 1. Conector BNC 1. Padrão macho para pontas de cabo coaxial fêmea para as placas de rede; 2. Conector BNC tipo “T” 1. Liga dois conectores BNC macho ao conector BNC fêmea da placa de rede, sendo formado por duas entradas tipo BNC fêmea e uma saída tipo BNC macho; 3. Conector BNC tipo “I” 1. Também conhecido como Barrel, serve para ligar as extremidades de dois segmentos de cabo coaxial, muito utilizado para aumentar a distância entre um nó e outro; 4. Conector Transceiver ou “Vampiro” 1. Serve para ligar um cabo coaxial grosso á estação; 5. Conector BNC de terminação, ou simplesmente terminador 1. Deve ser colocado na extremidade final localizada no último segmento de rede. * BNC (Bayone-Neill-Concelman) 32 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Conectores 33 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Conectores 34 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Terminador BNC Conector T BNC Conector BNC Conectores 35 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação • Uma atenção deve ser dada ao conector de terminação. • Em uma rede padrão Ethernet por exemplo, os dados trafegam através de um barramento formado pelos segmentos de cabo coaxial e pelos conectores que fazem a ligação destes com as placas de rede ou entre si. • De modo a evitar que um sinal seja refletido de volta ao se chocar na extremidade da rede, são utilizados os terminadores que absorvem os sinais para um perfeito casamento de impedância. Conectores 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação 36 Interface de rede 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação 37 Ferramentas 38 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação Descascador de cabos coaxiais (à esquerda) e alicate de crimpagem • Utilizando um Testador de Cabos Coaxiais ou Multímetro Medição de Continuidade de Cabos Coaxiais 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação 39 Multímetro Referências • PINHEIRO, José Maurício. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus. Capítulo 1: Introdução aos Sistemas Estruturados e Capítulo 2: Mídias de Transmissão, p. 5- 17. • RODRIGUES R.H.C. Evolução dos Sistemas de Computação Londrina:UEL – Universidade Estadual de Londrina, 2007. • GdH PRESS . Acessível em: http://www.gdhpress.com.br/hmc/leia/index.php?p=cap1 3-8 • CLUBE DO HARDWARE. Acessível em: http//www.clubedohardware.com.br/artigos/181/2 40 13 de fevereiro de 2012 Tema da Apresentação 41 Dúvidas! Foco no Aluno Gente Meritocracia Qualidade Foco no Resultado Inovação Simplicidade Ética 13 de fevereiro de 2012 Cabeamento
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