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Disciplina: SDE0283 - FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE 201512582654 Ref.: 201512758494 1a Questão "É muito difícil mudar a concepção do médico que detém o poder e para quem o único conhecimento que importa é o seu. Aqui em Sobral, ele tem que se dispor a discutir até com as rezadeiras e não privilegiar nenhum conhecimento em detrimento dos demais profissionais de saúde" (O COFFITO, n. 6, 2004). As considerações acima foram extraídas do artigo Rezadeiras e prostitutas: de marginais a cidadãs e são atribuídas a um médico mineiro que foi trabalhar em Sobral, no estado do Ceará. Partindo-se da perspectiva ampliada de saúde podemos afirmar, EXCETO, que: Responsabilidade social e luta pelo direito à cidadania devem presidir o trabalho do profissional de saúde. Há, por parte dos médicos, super valorização do seu saber. Questões sociais, emocionais, familiares etc. estão envolvidas no trabalho em saúde pública, muitas vezes dificultando a resolução dos problemas. Todas as formas de saber devem ser valorizadas quando se pensa em saúde pública. Quando se pensa em saúde pública, conhecimento e participação de segmentos sociais, como as rezadeiras podem ser considerados, embora desnecessários. Ref.: 201513261409 2a Questão "Saúde e doença não são estados ou condições estáveis, mas sim conceitos vitais, sujeitos a constante avaliação e mudança" (ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2012, p. 1). A afirmação acima nos permite concluir que: A formulação de modelos explicativos e estratégias de intervenção em estados de adoecimento devem ser elaborados de forma universalizada e descontextualizada. Os significados sobre saúde e doença são invariáveis para todas as sociedades humanas. Saúde e doença são sinônimos de ausência ou presença de disfunção orgânica. Os estados de saúde e doença estão em função de disposições pessoais, tendo pouca relação com determinantes sociais. Saúde e doença não são conceitos absolutos, isto é, são passíveis de alterações em função da variação do contexto. Ref.: 201512785700 3a Questão Com relação ao modelo biomédico de concepção da saúde, e correto afirmar que: Enfatiza os aspectos subjetivos na determinação dos estados de saúde. Para a compreensão dos estados de doença, admite-se a interferência de agentes patogênicos. Para a compreensão dos processos saúde-doença considera-se os aspectos individuais e idiossincráticos dos indivíduos. Privilegia os fatores não ambientais (morais, sociais, comportamentais) na explicação das doenças. O organismo vivo é entendido como uma totalidade maior do que a soma das partes. Ref.: 201513362064 4a Questão Sobre as concepções sobre saúde e doença podemos afirmar que é correto dizer que a concepção fisiológica sustenta que as doenças têm origem em um desequilíbrio entre as forças da natureza. a concepção fisiológica busca um diagnóstico preciso, relacionando órgãos corporais e agentes perturbadores. a concepção fisiológica defende que as doenças são "entidades" exteriores ao organismo. a concepção fisiológica e a concepção ontológica buscam um diagnóstico preciso, relacionando órgãos corporais e agentes perturbadores. a concepção ontológica sustenta que as doenças têm origem em um desequilíbrio entre as forças da natureza. Ref.: 201512785697 5a Questão Para Descartes, sendo o corpo humano uma máquina, o homem doente seria um relógio avariado, assim como um homem saudável um relógio funcionando perfeitamente. PORQUE O funcionamento dos homens é regido por uma natureza que lhe é externa. A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa. As duas proposições são verdadeiras e a segunda é justificativa correta da primeira. As duas proposições são falsas. A primeira proposição é falsa e a segunda verdadeira. As duas proposições são verdadeiras e a segunda não é uma justificativa correta da primeira. Ref.: 201513261584 6a Questão Assinale a afirmativa ERRADA sobre a evolução dos conceitos de saúde e doença. O período pré-cartesiano é marcado pela insistência no distanciamento das práticas médicas de concepções mágico-religiosas. O modelo biomédico admite que agentes específicos (organismo patogênico) interferem em partes específicas. Abre-se caminho, via teoria do germe, para o combate às epidemias. No período pré-cartesiano, a doença é compreendida resultante do desequilíbrio de humores, influenciado por forças exteriores, como as estações do ano. Se na primeira revolução da saúde vacinas e antibióticos dariam conta de agentes infecciosos, na segunda revolução, a vacina teria que ser a modificação de alguns comportamentos, tais como deixar de fumar, ter uma alimentação saudável, controlar o estresse, fazer atividade física, dormir adequadamente etc. A segunda revolução da saúde tem como centro a concepção de que os seres vivos são constituídos e funcionam de forma semelhante às máquinas, das quais o relógio é o grande modelo. Ref.: 201512785264 7a Questão A história da saúde e da doença é, desde os tempos mais longínquos, uma história de construções de significações sobre a natureza, as funções e a estrutura do corpo e ainda sobre as relações corpo-espírito e pessoa-ambiente. Ribeiro (1993) refere que se podem considerar quatro grandes períodos para descrever a evolução dos conceitos de saúde e de doença que se fez sentir ao longo do percurso histórico da humanidade. (ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2002, p. 2). Esses quatro períodos são chamados de: Período Pré-Cartesiano; Período Científico; Primeira Revolução da Saúde; Segunda Revolução da Saúde. Período Pré-Cartesiano; Período Pós-Cartesiano; Período Científico; Primeira Revolução da Saúde. Primeira Revolução da Saúde; Segunda Revolução da Saúde; Terceira Revolução da Saúde; Quarta Revolução da Saúde. Período Pré-Cartesiano; Período Pós-Cartesiano; Período Científico; Período da Revolução da Saúde. Período Pré-Cartesiano; Período Pós-Cartesiano; Primeira Revolução da Saúde; Segunda Revolução da Saúde. Ref.: 201513261595 8a Questão O período científico ou biomédico representa o segundo dos quatro períodos destacados por Ribeiro (1993 apud ALBUQUERQUE; OLIVEIRA, 2002) para fazer compreender a evolução dos conceitos de saúde e doença. Assinale a alternativa que NÃO APRESENTA uma característica deste período. Centralização na saúde ao invés de na doença. Concepção do mundo, inclusive o mundo humano, como uma máquina. Admissão de agentes específicos (organismo patogênico) interferindo em partes específicas. O funcionamento dos homens é concebido como regido por uma natureza que lhe é externa. A doença é vista como uma avaria, temporária ou permanente, de um dos componentes da "máquina".
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