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Atenas e Espartas.

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ATENAS. 
Dentre as polis existentes na Grécia Antiga, a que mais se destacou foi Atenas. Foi nela que a democracia melhor se desenvolveu e o Direito atingiu sua mais perfeita forma quanto à legislação e processo. Nela havia dois legisladores atenienses de grande destaque. Drácon que codificou as leis que anteriormente eram aplicadas pelos eupátridas. Basicamente, compilou os antigos costumes e tradições. Ele forneceu a Atenas o seu primeiro código de leis, que ficou conhecido pela severidade e a relativa à distinção de homicídios: voluntário, involuntário e legítima defesa. 
E Sólon fez uma reforma institucional, social e econômica, que culminou com a democracia em Atenas. Ele proibiu a hipoteca da terra e a escravidão por endividamento através da chamada lei Seisactheia, dividiu a sociedade pelo critério censitário (pela renda anual) e criou o tribunal de justiça. Sólon introduziu também o testamento, que até então era desconhecido, na legislação ateniense, sendo a mulher sempre impossibilitada de testar. As leis de Sólon instauraram a igualdade civil, suprimiram a propriedade coletiva dos clãs e a servidão por dívidas, limitaram o poder paternal, estabeleceram o testamento e a adoção. 
Na Grécia, o sistema de órgãos julgadores era dividido basicamente em dois importantes conselhos, a Hileia que era o tribunal supremo da Atenas antiga e o Areópago era o tribunal ateniense encarregado do julgamento daqueles que cometiam crimes (crimes de sangue) contra o estado. 
A cidade de Atenas era governada pelos Ekklesia que era a principal assembleia da democracia ateniense na Grécia Antiga. O Bulé era uma assembleia encarregada de elaborar projetos de lei, era também chamada Conselho dos Quinhentos. Os Estrategos era um título usado para designar o cargo conhecido nos dias de hoje como general que administrava a guerra. E por ultimo os Magistrados que eram aqueles que executavam todo o tipo de funções públicas e faziam cumprir as leis. 
ESPARTAS.
Esparta foi uma das primeiras Cidade-estado a surgir na Grécia, fundada no século IX a.C. por invasores dórios nas margens do rio Eurotas, na Planície da Lacônia. O nome da cidade deriva de uma planta da região. Na infância, o espartíata era educado para viver para o Estado e com apenas sete anos de idade, o infante iniciava seu rígido treinamento nas forças armadas, e aos dezessete anos, o rapaz passava pela Kriptia, que consistia em esconder-se pelo campo, munido de punhas, e à noite, degolar quantos escravos conseguisse apanhar. Quem passasse por essa prova tornava-se adulto e recebia um lote de terra, ia viver então no quartel, recebendo uma refeição por dia. A cidadania era uma conquista efetuada somente aos 30 anos de idade quando o treinamento militar estava completo. 
A sociedade espartana era composta pelos Espartítias, Periecos e Hilotas. E a política espartana era feita pelo sistema Gerúsia também chamada de Conselho de Anciãos. 
A cultura e ideologia espartana foi do século VII ao século IV a. C., onde Esparta possuía uma característica cultural marcante: o militarismo levado às últimas consequências. Ao militarismo, somava-se um esforço contundente e eficaz como prova a sua história. Eles foram plenamente vitoriosos neste campo, gerando por séculos a sociedade mais imóvel da história. Entretanto, se mal sucedido, o garoto era surrado impiedosamente. O detalhe era que a surra não era dada por ele ter roubado, mas por ter sido pego.

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