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ERP Abandono de área

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SRVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
BRUNO DE ABREU SILVEIRA
ERP
ALEGRETE-RS
2016
ABANDONO DE ÁREA
Caso: Boate Kiss
O incêndio na boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 680 outras numa discoteca da cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado por um sinalizador disparado no palco em direção ao teto por um integrante da banda que se apresentava no local. A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de duas centenas de pessoas.
O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói, que vitimou 503 pessoas; [5][6] e teve características semelhantes às do incêndio ocorrido na Argentina, em 2004, na discoteca República Cromañón. Classificou-se também como a quinta maior tragédia da história do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de maior número de mortos nos últimos cinquenta anos no Brasil e o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo.
O caso da boate Kiss atende a necessidade de abandono de área e simultaneamente prestação de primeiros socorros.
Foi comprovado após pericias que foi um pacote de fatores que levaram a tragédia na boate Kiss. Onde o começa pela irregularidade do PPCI (Plano de preveção contra incêndio), estando com o alvará vencido e no qual foi layout foi modificado conforme o projeto antigo. Com a ocorrência do sinistro teve o estopim da tragédia que foi a combustão da espuma de proteção acústica do prédio, no qual sua fuma é altamente toxica.  A espuma não é usada para revestimentos acústicos no Brasil há pelo menos 15 anos, pois em caso de incêndio libera gases tóxicos, como o ácido clorídrico. 
O loca de reunião de público das proporções da boate, exigem algumas demandas onde não foram respeitadas, negligenciando e pondo em risco eminente a vida de terceiros. 
Fatores negligenciados:
Inexistência de plano de abandono de área, juntamente sem equipe de brigadista, sem equipe de primeiros socorros e equipe de abando de área;
Inexistência do alarme de incêndio, luzes e sinalização de sinistro, Saídas de emergências mal dimensionadas e rotas de fuga;
Obstáculos no interior do prédio, onde gerou maior retardo na evacuação e pânico, também havendo queda de pessoas sobre esses e consequentemente pisoteadas.
Laoyte não compatível em caso de evacuação do prédio;
Sistemas contra incêndios inexistentes, como hidrante, sprinkler, porta corta fogo, compartimentação, número de extintores e classes não compatível com o ambiente e sua estrutura, falta de manutenção dos extintores.
Fata de comunicação interna. Onde os funcionários que estavam no início, do prédio não souberam sobre o início do sinistro, no qual os seguranças da boate quando viram o tumulto, impediram a saída do público antes do pagamento da comanda. Tudo isso devido a falta de comunicação. Sendo assim gerando maior pânico, e retardando a evacuação emergencial do prédio.
Falta de sinalização e iluminação de emergência adequada;
Houve falhas por parte dos órgãos de primeiros socorros, onde não conseguiram manter a ordem na hora do resgate, permitindo a entrada de civis no prédio. Esses civiel sem o mínimo de preparo e sem EPI’s, prejudicando o socorro e pondo suas vidas em risco. no qual muitos que participavam do resgate infelizmente não sobreviveram por inalar gases tóxicos. 
Melhorias necessárias:
A primeira a coisa a se fazer e elaborar um plano de prevenção contra incêndio;
Elaborar um plano de abandono de área, formado por 3 equipes com funções distintas, equipe brigadista; equipe de primeiros socorros e a equipe responsável para auxiliar e executar o abandono de área.
Equipes essas que devem ser devidamente capacitadas.
No local do sinistro poderia sim haver um sistema de comunicação interna, já que o pessoal que estava perto da saída do prédio não sabia o que estava acontecendo, onde um dos agravantes por essa falta de comunicação foi a reação dos seguranças impedindo a saída do público antes de efetuarem o pagamento das comandas. Sendo assim havendo tumulto e demora na evacuação. Também há necessidade de alarme, dispositivo para acionar automaticamente as equipes especializadas
Ter rotas de fugas em mais de um ponto do prédio;
Ter iluminação e sinalização de emergência bem dimensionadas.
Ambiente sem barreiras, que possam atrapalhar e até mesmo impedir a evacuação do prédio;
Sistemas de detecção de incêndio, juntamente com dispositivos eficazes como sprinkler;
Portas cortas fogos e compartimentações verticais e horizontais.
Observações: Na tragédia ocorrida na boate Kiss não houve pontos positivos e sim sucessão de falhas acarretando umas das maiores tragédias do brasil junto com o ocorrido do edifício Joelma.
Anexos:
 
Referências:
Plano de Abando de Área. Acesso em dezembro de 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=nc05CPIloKA>
Incêndio na Boate Kiss. Acesso em dezembro de 2016, Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio_na_boate_Kiss>
Sucessão de Falhas Levaram a Tragédia em Boate em Santa Maria. Acesso em dezembro de 2016. Disponível em: < http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2013/01/28/interna_nacional,346543/sucessao-de-falhas-levaram-a-tragedia-em-boate-em-santa-maria.shtml>.

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