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A questão é controvertida na doutrina. Alguns processualistas defendem a aplicação do PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE e o PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE do bem jurídico em confronto: a segurança pública e a paz social de um lado e do outro lado o ius libertatis da pessoa do infrator. Para os adeptos dessa corrente, aproveita-se a prova derivada de outra contaminada de ilicitude na origem. Uma segunda corrente defende a admissibilidade da prova subsequente, se independente daquela de origem ilícita. Seria a hipótese do caso concreto, em que a vítima do roubo fez reconhecimento pessoal dos meliantes na delegacia. Um terceiro posicionamento vem sendo adotado pelo Supremo Tribunal Federal, inadmitindo, de forma absoluta, a prova ilícita quer originária quer por derivação. De qualquer forma, prevalece a vedação constitucional e legal sobre a tortura como meio de prova para não se violar os direitos e garantias fundamentais, sendo inadmissíveis as provas ilícitas originárias e derivadas em decorrência da teoria da árvore com os frutos envenenados. OBJETIVA: Letra C
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