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Super Apostila Nota11 Cap. 07 – Composição dos Períodos. Prof. Tairone Santos Prof. Tairone Santos 2 Sumário 1.Introdução e objetivos dessa apostila..................................................3 2.Conceitos básicos de frase, oração e período........................................4 3.Diferença entre período composto por coordenação e por subordinação....................................................................................06 4. Orações coordenadas.....................................................................08 5. Orações subordinadas substantivas..................................................14 6. Orações subordinadas adjetivas.......................................................21 7. Orações subordinadas adverbiais.....................................................24 8. Orações subordinadas reduzidas......................................................29 10. Lista de questões.........................................................................34 11. Gabaritos....................................................................................44 Prof. Tairone Santos 3 1. Introdução e objetivos dessa apostila O estudo da composição dos períodos esmiuça as diversas configurações/classificações sintáticas que as orações assumem no bojo de um texto. Para tanto, precisamos conhecer as classificações que a gramática normativa dá a cada grupo de orações (coordenadas e subordinadas, sendo que estas últimas são subdivididas em substantivas, adjetivas e adverbias). Para fins de concursos públicos, precisamos conhecer essas classificações em detalhes... É importante que conheçamos sobremodo os tipos de conectivos que iniciam as orações e a funcionalidade que cada oração exerce em relação a outra(s) oração(ões). A título de exemplo, em quando você chegar, estarei de braços abertos, o conectivo “quando” tem valor temporal e a primeira oração anteposta a vírgula “quando você chegar” traz a noção de temporalidade em face da oração principal “estarei de braços abertos”, daí a classificação em oração subordinada adverbial temporal. Considero um conteúdo tranquilo, a despeito das dezenas de classificações. Em suma, é fundamental conhecer o valor do conectivo de cada oração, no caso das coordenadas e das subordinadas adverbiais, e a função sintática das orações, em especial das subordinadas substantivas. Prossigamos, com foco e atenção. Nota11 traz você para o 100 por cento desse conteúdo bacaninha! P.S. – Sempre tenha atenção aos grifos. O que está negritado sempre será algo importante! Prof. Tairone Santos 4 2. Conceitos básicos de frase, oração e período A) FRASE é todo enunciado linguístico que possui sentido total. a) Pode ser constituída por uma só palavra: Atenção! Quietos! b) Uma frase pode também ter várias palavras: Que lindo! Noite Sombria! Evadiram-se do lugar do crime. Uma frase que tenha entre seus vocábulos um ou mais verbo é denominada de frase verbal ou de ORAÇÃO (Evadiram-se do lugar do crime). Trocando em miúdos, utilizarei um bordão batido, mas que ilustra o entendimento: “Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é uma oração”. B) ORAÇÃO é uma frase que se constrói por meio de verbo e que possua enunciado linguístico com sentido completo. a) Quando possui somente um verbo em sua composição ou uma só locução verbal (duas formas verbais integrando uma locução), denomina-se período simples. Rubem Braga é um grande cronista. Eu tinha falado dos propósitos dos acionistas. b) Quando contém mais de uma oração (mais de um verbo ou mais de uma locução verbal), denomina-se período composto. Eu tinha falado dos propósitos dos acionistas / que apresentaram desejos de mais rentabilidade imediata. PERÍODO é a construção de uma frase com uma ou mais orações. Quando falamos de período, estamos falando de oração. Ok?! O período Prof. Tairone Santos 5 pode ser simples, quando temos somente uma oração, ou composto, quando temos mais de uma oração, como visto acima. O período pode ser composto por coordenação (quando formado por orações independentes) ou por subordinação (quando formado por orações dependentes). Prof. Tairone Santos 6 3. Diferença entre período composto por coordenação e por subordinação Período composto por coordenação é formado por orações teoricamente independentes. Período composto por subordinação é formado por oração principal e oração subordinada que exerce a função de termo essencial, integrante ou acessório da oração principal. Trago um trecho da canção “Meu Caro Amigo” do Chico para ilustrar a diferença. Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate o sol Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta. (Chico Buarque) À parte a licença poética das corruptelas (“tão”, “tá”, “tem” no singular), observem que, no trecho da canção acima transcrita, existem seis orações, a maioria delas (as cinco primeiras), independentes. Essas orações independentes e que possuem sentido completo são denominadas de coordenadas; já as orações que dependem de outras para conclusão de sentido são chamadas de subordinadas. E a esse correlacionar de orações dá-se o nome de período composto. Vejamos as cinco primeiras: 1ªAqui na terra tão jogando futebol 2ª Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll 3ª Uns dias chove, 4ª noutros dias bate o sol 5ª Mas o que eu quero é lhe dizer, Essas cinco orações são autônomas, não são dependentes entre si e não funcionam como termo de outra oração. A essas se dá o nome de ORAÇÕES COORDENADAS. 5ª Mas o que eu quero é lhe dizer 6ª que a coisa aqui tá preta. Prof. Tairone Santos 7 A 5ª Oração realmente é autônoma, chamada de oração coordenada sindética (pois se inicia com o conectivo “mas”), mas também funciona como oração principal que pede como complemento outra oração, chamada de oração subordinada (com função de objeto direto), que nesse caso é a 6ª “que a coisa aqui tá preta” (oração subordinada substantiva objetiva direta). COMO FOI COBRADO Note como isso pode ser cobrado: 01- UFBA - Técnico de Segurança do Trabalho – 2013 período “Virou o cimento e construiu quatro blocos, para servirem de alicerce do que pronunciava ser um quartinho.” apresenta orações coordenadas e subordinadas. Certo Nessa questão, temos períodos mistos, de coordenação (Virou o cimento e construiu) e de subordinação (para servirem de alicerce do que pronunciava...). Prof. Tairone Santos 8 4. Orações coordenadas As orações coordenadas são caracterizadas pelo fato de não exercerem função sintática em relação a outras orações dentro do período. As orações coordenadas podem ser independentes e justapostas sem conectivos (sem conjunções), nesse caso, são denominadas coordenadas assindéticas. Também podem ser independentes e ligadas por meio de conectivos, nesse caso, são denominadas de coordenadas sindéticas. A brisa soprou, a tarde caiu, coração partiu... Todas as orações acima são coordenadasassindéticas, porque são concatenadas sem conjunções ou qualquer outro conectivo. Caio chegou e saiu. A segunda oração é sindética por causa do conectivo “e” que inicia a segunda oração coordenada (oração coordenada sindética aditiva). 4.1. Classificação das orações coordenadas: a) Coordenada aditiva (conjunção de adição). Conjunções: e, nem, mas também, etc. Amo e odeio. b) Coordenada adversativa (conjunção de adversidade). Conjunções: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, etc. Deu trabalho, mas levou a cabo o prometido. c) Coordenada alternativa (conjunção de alternância). Conjunções: ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já, talvez ... talvez Que saia aos seus ou saia aos meus. d) Coordenada conclusiva (conjunção de conclusão). Conjunções: logo, portanto, por conseguinte, por isso, de modo que Os autos não serão encaminhados, portanto, o processo Prof. Tairone Santos 9 ficará sobrestado. e) Coordenada explicativa (conjunção de explicação). Conjunções: que, porque, e a palavra pois antes do verbo. Vou sair de sua vida, pois não caibo mais em seus planos. DICA DE APROVADO: pode ocorrer coordenação entre orações que estão subordinadas a uma oração principal: O. PRINCIPAL O. SUB. SUBS. SUBJETIVA É preciso /que acompanhemos e cobremos os responsáveis pelos danos. “acompanhemos e cobremos” são orações coordenadas entre si e estão subordinadas a oração principal “É preciso”. COMO FOI COBRADO Note como isso pode ser cobrado: 02-CESPE - STM - Analista Judiciário - Execução de Mandados - Básicos Entre as orações que compõem o período “não é preciso trabalhar com esses temas, ou sequer saber que existem” estabelece-se uma relação sintático- semântica de alternância. Errado. Questão escorregadia galera! Observemos que, apesar de a conjunção “ou” genuinamente apresentar sentido de alternância, nessa questão a conjunção “ou” traz a ideia de adição, podendo ser substituída plenamente por “nem” (tem valor de “e” + “não”)). Prof. Tairone Santos 10 03- CESPE - SERPRO - Técnico de enfermagem A relação entre as duas partes que compõem o trecho “a ansiedade não é doença, e sim uma resposta natural do organismo” é de adversidade. Certo. Questão boa do CESPE galera! Observemos que “e” tem valor nessa questão de adversidade, de “mas”. Outro fator relevante para matar essa questão é a colocação da vírgula antes do conectivo “e”: antes do conectivo que inicia orações coordenadas adversativas a vírgula é obrigatória. Trocando em miúdos, não é somente decorar as conjunções, é preciso verificar como elas estão empregadas, e qual sentido elas trazem ao texto. 04-FGV – DPE-RJ – Técnico Médio de Defensoria Pública Sobre a estrutura sintática do período “Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções” a única alternativa com uma afirmação correta é: a) O período é composto por coordenação b) o pronome “quem” exerce a função de sujeito. c) o termo “problemas” exerce a função de predicativo. d) o termo “soluções” exerce a função de objeto indireto. e) os verbos “vive” e “estuda” possuem complementos diferentes. Alternativa B. Quando “quem” pode ser trocado por “uma pessoa”, ele faz o papel de sujeito. “Quem” é sujeito nas duas primeiras orações coordenadas (“quem vive” e “quem – elíptico - estuda”). Salientando que “Quem vive e estuda problemas” exerce a função de sujeito oracional da oração “ajuda a achar soluções”, razão pela qual temos períodos mistos (de coordenação com os verbos “vive” e “estuda” e de subordinação, razão pela qual não se pode afirmar que o período é composto por coordenação, como pontua a alternativa A; na verdade, o período é misto de coordenação e subordinação). Prof. Tairone Santos 11 5 - FCC – TJ-AP – Técnico Judiciário Considere a passagem do texto: “No caso específico desta região do Amapá e norte do Pará, são séculos de acúmulo de experiências de contato entre si que redundaram em inúmeros processos, ora de separação, ora de fusão grupal, ora de substituição, ora de aquisição de novos itens culturais”. O termo ora, em destaque, expressa ideia de: a) Finalidade. b) Causa. c) Alternância. d) Comparação. e) Conclusão. Alternativa C Temos conjunções coordenativas alternativas, as quais são utilizadas para dar ideia de alternância, assim como: ou...ou, etc. 06 - IBFC – EBSERH- ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (HUPEST- UFSC) O Sudoeste e a Casuarina (Joel Silveira) Entre a fuga do vento Nordeste e o primeiro sopro frio do Sudoeste, há um instante vazio e ansioso: as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes. Os urubus debandam das palmeiras, os pescadores recolhem as velas, e daqui da varanda vejo os lagartos procurarem medrosos os seus esconderijos. “É o sudoeste”, penso, e logo ele chega carpindo penas e desgraças que não são suas. “Estou vindo do mar alto, trago histórias”, diz ele com a sua voz agourenta. Ao que responde, enfastiada, a Casuarina: “Detesto as tuas histórias”. Também eu, porque sei o que signifca pra mim o pranto desatado e frio. Logo esta varanda, que o Nordeste amornara para o meu sono, estará tomada por tudo o que o vento ruim traz consigo: a baba do oceano doente, a escuma amarela e pútrida, o calhau sangrento, o grito derradeiro dos náufragos, os olhos esbugalhados das crianças afogadas que não Prof. Tairone Santos 12 entenderam o último instante, o hálito pesado do marinheiro que morreu bêbado e blasfemo, o lamento do grumete que o mastaréu partido matou e atirou ao mar. Assim são as histórias do Sudoeste. Ouvindo-as (e tenho de ouvi-las, como se elas viessem de dentro de mim, como se por dentro eu tivesse mil frinchas por entre as quais o Sudoeste passa e geme) ressuscito os meus mortos e minhas tristezas e a eles incorporo a amargura dos incertos e a angústia sobressaltada dos que têm medo – tão minhas agora. E vejo, destacada na escuridão como uma medusa no mar, a mão lívida do meu pai morto, imobilizada no gesto, talvez amigo, que não chegou a ser feito; e os pequenos dentes do meu irmão Francisco, que morreu sorrindo; e escuto, nos soluços do vento, aquele terrível convulso regougar de Maria que a morte levou num mar de sangue e vômito; e tremo e me apavoro, não por receio de não ter enterrado para sempre meus mortos, mas por medo de tê-los enterrado antes de ter pago tudo o que lhes devia. Vocabulário: Casuarina – espécie de árvores e arbustos Cipreste – planta usada para arranjos às quais se associa a ideia de tristeza Carpindo – capinar Calhau – pedra de pequena dimensão Grumete – graduação mais inferior da Marinha Mastaréu – mastro pequeno Regougar – soltar a voz Considere o fragmento abaixo para responder a questão seguinte. “as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§) Ocorre, nessa passagem destacada, um predomínio de orações: a) subordinadas adverbiais. b) subordinadas adjetivas. c) subordinadas substantivas d)reduzidas. e) coordenadas. Alternativa E Prof. Tairone Santos 13 Observemos que há uma predominância de orações coordenadas no período supracitado: “as cigarras calam / se eriçam as águas da lagoa / se eriçam as águas da lagoa (...) / imobilizam-se na rigidez morta”. Essas orações, teoricamente, são justapostas e independentes. Prof. Tairone Santos 14 5. Orações subordinadas substantivas Consoante à própria nomenclatura (oração subordinada), as orações subordinadas são dependentes sintaticamente de outra (da principal). Vejamos, não podemos conceber, por exemplo, uma relação sintática de independência das orações “Eu gosto / de que toquem minha alma”. Observemos que a segunda oração depende da primeira (da principal). Nas orações subordinadas verificam-se as conjunções subordinativas. Essas se subdividem em integrantes, que introduzem as orações subordinadas substantivas, e em adverbias, que introduzem as orações adverbiais. Pedi que Joana calasse. (“que” conjunção subordinativa integrante). Conjunção integrante não tem valor semântico, só faz a interface entre a oração principal e a subordinada. As orações subordinadas substantivas classificam-se conforme o valor sintático que desempenham ao completar o sentido da oração principal. No caso em tela, “que Joana calasse” (oração subordinada substantiva objetiva direta) exerce a função de objeto direto da oração principal “pedi”. Se você quiser falar, estou à sua disposição. (“Se” conjunção subordinativa adverbial). Conjunção adverbial tem valor de advérbio. “Se você quiser falar” é uma oração subordinada adverbial condicional e “estou à sua disposição” é a oração principal. Em palavras sintéticas, as conjunções integrantes não possuem valor semântico (“de que”, “que”, se”), apenas fazem a interface entre a oração principal e a subordinada: “Eu gosto / de que toquem minha alma”. Diferentemente, as conjunções adverbias possuem valor semântico (“embora”, “quando”, “se”, “ainda que”, etc.). “Se você vier, eu te prometo o sol. DICA DE APROVADO: As orações subordinadas desempenham nos períodos funções análogas as dos nomes: substantivos, adjetivos e advérbios. Desse modo, a oração subordinada pode exercer as funções sintáticas de sujeito, objeto Prof. Tairone Santos 15 direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal, aposto (SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS), adjunto adnominal (SUBORDINADAS ADJETIVAS) ou adjunto adverbial (SUBORDINADAS ADVERBIAIS). Ou seja, oração subordinada pode exercer a função de termo essencial, integrante ou acessório da oração. As orações subordinadas substantivas classificam-se conforme o valor sintático que desempenham ao completar o sentido da oração principal - até porque as conjunções integrantes que geralmente as iniciam (“que” e “se”) não possuem carga semântica. 5.1 Classificação das orações subordinadas substantivas: São classificadas consoante ao valor sintático que exercem em relação à oração principal. a) Oração subordinada substantiva subjetiva (exerce a função de SUJEITO da oração principal): É imprescindível / que o Congresso faça a reforma política. (oração principal) (oração subordinada substantiva subjetiva) Sabe-se / que o Congresso não aprovou a Emenda por leniência. (oração principal) (oração subordinada substantiva subjetiva) DICA DE APROVADO: essas duas construções acima são comuns nas orações subordinadas subjetivas: a primeira construção com verbo de ligação no singular + predicativo na oração principal (“É imprescindível”). A segunda com verbo na voz passiva e na terceira pessoa do singular na oração principal (“Sabe-se”). Nas orações subordinadas subjetivas, sempre encontraremos o verbo da oração principal na terceira pessoa do singular. b) Oração subordinada substantiva objetiva direta (exerce a função de OBJETO DIRETO da oração principal): Prof. Tairone Santos 16 (oração principal) (oração subordinada substantiva objetiva direta) Ele hoje vê / que, após tudo perdido, só lhe restam agora o último dente, a armação funerária das clavículas! (Augusto dos Anjos). c) Oração subordinada substantiva objetiva indireta (exerce a função de OBJETO INDIRETO da oração principal): Desconfio / de que os políticos brasileiros não sejam honestos. (oração principal) (oração subordinada substantiva objetiva indireta) Não gosto / que me chamem atenção. (oração principal) (oração subordinada substantiva objetiva indireta) DICA DE APROVADO: a oração subordinada substantiva objetiva indireta pode ser iniciada com a preposição oculta, como nesse segundo exemplo (“de”), sem que prejudique a norma culta. d) Oração subordinada substantiva completiva nominal (exerce a função de COMPLEMENTO NOMINAL da oração principal): Tinha a esperança / de que o Brasil se tornasse um país melhor. (oração principal) (oração subordinada substantiva completiva nominal) e) Oração subordinada substantiva predicativa (exerce a função de PREDICATIVO da oração principal): A questão era/ se seriam demitidos agora ou em janeiro. (oração principal) (oração subordinada substantiva predicativa) Prof. Tairone Santos 17 f) Oração subordinada substantiva apositiva (exerce a função de APOSTO da oração principal): Tu queres só uma coisa: / que te reverenciemos como nosso mestre. (oração principal) (oração subordinada substantiva apositiva) COMO FOI COBRADO Note como isso pode ser cobrado: 07- FUNRIO – IF-PA – Assistente em Administração (adaptada) “O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, afirmou ontem que a inflação será o fator essencial para determinar quão agressivamente o banco central americano aumentará os juros nos próximos anos.” (VALOR ECONÔMICO, 08 de janeiro de 2016) A oração em destaque acima é classificada sintaticamente como: a) subordinada adverbial final. b) subordinada adjetiva restritiva. c) subordinada adverbial comparativa. d) subordinada adverbial proporcional. e) subordinada substantiva objetiva direta. Alternativa E Vejamos a oração que a precede, a principal: “O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, afirmou”. Nesse caso temos um VTD “afirmou” (Quem afirma, afirma algo = objeto direto ) exigindo um objeto direto. Qual seria esse objeto direto? “que a inflação será o fator essencial”. Lembrando que o “que” é conjunção integrante que faz a interface entre a oração principal e a subordinada substantiva objetiva direta. 8- CESPE - STF - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação - 2013 Prof. Tairone Santos 18 No trecho “é possível que associe a figura do seu pai com a figura do seu pai como é hoje”, o conectivo “que” inicia oração que complementa o sentido do adjetivo “possível”. Errado “que” inicia uma oração (oração subordinada substantiva subjetiva) que exerce a função de sujeito da oração principal “é possível”. Relembremos: verbo de ligação no singular + predicativo na oração principal. 9- FCC - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa Não há dúvida de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências ao fazer uso dos meios de comunicação: querem sedivertir ou se distrair, querem se informar ou tomar parte em debates públicos. Considerando o trecho acima, é INCORRETO afirmar: a) A oração principal do período é “Não há dúvida”. b) A oração subordinada “de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências” tem função sintática de objeto indireto. c) As orações que se seguem aos dois-pontos constituem um conjunto de quatro orações coordenadas, formando dois grupos de orações de sentido alternativo. d) A oração “ao fazer uso dos meios de comunicação” denota noção de tempo, sendo equivalente a quando fazem uso. e) O sujeito de “querer” – verbo repetido nas orações após os dois- pontos – está anteriormente expresso numa das orações subordinadas do período. Alternativa B. Essa alternativa traz uma oração “de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências” que exerce a função de complemento nominal (oração subordinada substantiva completiva nominal) e não de objeto indireto, como declara erradamente a alternativa. 10- IFB – IFB – PROFESSOR DE PORTUGUÊS Leia o texto abaixo para a questão. Meninas negras ‘vão se sentir representadas’, diz nova Miss Brasil A nova Miss Brasil disse acreditar que sua vitória, ocorrida no sábado (1º), em São Paulo, vai contribuir para aceitação de outras jovens. Segunda Prof. Tairone Santos 19 negra a vencer o concurso (a primeira foi a gaúcha Deise Nunes, em 1986), Raissa Santana afirmou, em entrevista ao G1, que não se achava bonita na escola. “Eu acredito que outras meninas vão se sentir representadas. Você olhava para concursos, para a TV, e não encontrava mulheres negras”, disse a paranaense de 21 anos. “Agora você pode ver uma Miss negra, achar que ela é linda. Estamos mobilizando e incentivando as meninas a se aceitarem.” Nascida na Bahia, Raissa se mudou bem nova para o Paraná. Durante a adolescência, ela garante que passou por “uma fase de aceitação”. “Eu não me achava bonita na escola.” A jovem participou do primeiro concurso de beleza aos 16 anos. Na sequência, entrou em disputas de miss municipais, estaduais até chegar ao nacional e vencer. “Eu me achei bonita independente do que as pessoas falavam, eu me aceitei. E eu quero ajudar as outras meninas que passam por isso nas escolas, no bairro, de não se achar bonita por causa do cabelo, do nariz, da boca. A gente é negro e tem o traço negro. Precisamos ensinar essas meninas a se aceitarem. Eu passei por isso e sei que não é fácil”, comentou a paranaense. Embora honrada com a conquista, Raissa diz representar mais que a beleza negra. “Eu estou representando a beleza em si. Eu acredito que a beleza é a beleza. Ser a segunda negra depois de um jejum de 30 anos, um jejum muito grande, me deixa honrada. Estou muito contente com o apoio que eu estou tendo”. Com a mudança do perfil de Miss, Raissa define o papel que ela exerce. “Eu acredito que a Miss é um exemplo. Ela está ali para formar opinião, divulgar seu país, sua cultura, o seu povo da melhor forma possível”. Fonte: GONÇALVES, Gabriela. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao- paulo/noticia/2016/10/meninas-negras-vao-se-sentir-representadas-diz- nova-miss-brasil.html>. Qual excerto a seguir NÃO se trata de oração subordinada substantiva objetiva direta? a)“[...] que não se achava bonita na escola”. (l.5) b) “[...] que ela é linda”. (l.10) c) “[...] que passou por ‘uma fase de aceitação’”. (l.12) d) “[...] que não é fácil”. (l.20) e) “[...] que ela exerce”. (l.27) Prof. Tairone Santos 20 Alternativa E “Raissa define o papel / que ela exerce”. A oração em destaque é uma oração subordinada adjetiva restritiva. As orações das outras alternativas são orações subordinadas substantivas objetivas diretas. 11- FCC – SEGEP – MA - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Administração Tributária Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Tolerância brasileira? A internet vem ajudando a derrubar o mito de que nós, brasileiros, somos tolerantes às diferenças. Expressões preconceituosas predominam em postagens que revelam todo tipo de intransigência em relação ao outro, rejeitado por sua aparência, classe social, deficiência, opção política, idade, raça, religião etc. Num primeiro momento, parece que a internet criou uma onda de intolerância. O fato, porém, é que as redes sociais apenas amplificaram discursos existentes no nosso dia a dia. No fundo, as pessoas são as mesmas, nas ruas e nas redes. (Adaptado de: COSTA, Bob Vieira da. Folha de S.Paulo, 3/08/2016) A oração sublinhada exerce a função de sujeito no seguinte período: a) Parece que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós. b) A internet derrubou a crença de que somos tolerantes. c) As redes sociais deram vazão à intolerância que já se notava nas ruas. d) Uma vez disseminados, os preconceitos vão revelando nossa intolerância. e) Quando se acessa uma rede social depara-se com uma onda de intolerância. Alternativa A Nessa alternativa, “A”, temos a oração principal “parece” (verbo na terceira pessoa do singular), logo após, temos uma oração subordinada que exerce a função de sujeito da oração principal “que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós” (oração subordinada substantiva subjetiva). Prof. Tairone Santos 21 6. Orações subordinadas adjetivas A oração subordinada adjetiva exerce a função de adjunto adnominal do termo antecedente (substantivo ou pronome) com o qual se relaciona por meio de pronome relativo. A oração subordinada adjetiva pode se relacionar a qualquer termo da oração principal. Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia / Que se escapa da boca de um cardíaco. (Augusto do Anjos). 6.2. Classificação das orações subordinadas adjetivas: a) restritiva tem a função de restringir, de precisar o termo antecedente. A vida que é breve deve ser gozada em sua plenitude b) explicativa acrescenta uma qualidade acessória ao termo que a antecede com a finalidade de explicá-lo e de desenvolvê-lo. A vida, que é breve, deve ser gozada em sua plenitude. A primeira oração tem uma noção de restrição ao termo “vida”, dando-nos a impressão de que uma só “vida” ou aquela(s) específica(s) “vida(s) breve(s)” deve ser gozada. Já a segunda oração traz uma noção explicativa ao nos informar que a “vida” (em geral) é breve e precisa ser gozada. DICA DE APROVADO: detalhe de suma importância (que, caso não respeitado, pode prejudicar sintática e semanticamente o texto) é a colocação da vírgula entre o termo antecedente e a oração adjetiva explicativa – vírgula que já não pode ocorrer antes da oração adjetiva restritiva, pois essa se relaciona com o termo antecedente sem pausa, com a ideia de restrição. Prof. Tairone Santos 22 COMO FOI COBRADO Note como isso pode ser cobrado: 12- FJG-Rio-Câmara Municipal do Rio de Janeiro-Analista Legislativo-Direito “Muitos endividados que tomam empréstimos em bancos ou em agiotas são oneomaníacos”. Nessa frase, o vocábulo em destaque retoma um termo antecedente e introduz uma oração adjetiva, portanto classifica-se como pronome relativo. Também é pronome relativo a palavra destacada em: a) Eles gastaram tanto que ficaram endividados. b)Não iremos à festa, que já é tarde. c)Esperamos que todos gostem do espetáculo. d)Conhecios atores que ganharam o prêmio. Alternativa D Gostei dessa questão! Parece simples, mas tem que ter atenção: na alternativa A “que” é parte de uma locução conjuntiva consecutiva; na B, é uma conjunção explicativa; na C, uma conjunção integrante; somente na D que temos “que” como pronome relativo, retomando o sujeito “atores” e iniciando uma oração adjetiva. 13- CESPE – CGE-PI – Auditor Governamental No trecho “ele me leva a um restaurante que, apesar de simpático, me pareceu um pouco estranho”, o elemento “que” introduz oração de natureza restritiva, intercalada por estrutura de valor adverbial. Certa. Nesse caso, o “que” exerce natureza restritiva e inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva. “Apesar de simpático” tem natureza adverbial concessiva. Para entendermos melhor a natureza do “que” restritivo: A restritiva tem a função de restringir, de precisar o termo antecedente. Prof. Tairone Santos 23 A explicativa acrescenta uma qualidade acessória ao termo que a antecede com a finalidade de explicá-lo e de desenvolvê-lo. Outro ponto de suma importância (que, caso não respeitado, pode prejudicar sintática e semanticamente o texto) é a colocação da vírgula entre o termo antecedente e a oração adjetiva explicativa – vírgula que já não pode ocorrer antes da oração adjetiva restritiva, pois essa se relaciona com o termo antecedente sem pausa, com a ideia de restrição. 14- Prefeitura de Fortaleza – Técnico em Enfermagem No seguinte trecho “Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la” (linha 08), a vírgula foi empregada, porque a oração subordinada em destaque é: a) adverbial final b) adverbial causal. c) adjetiva restritiva. e) adjetiva explicativa. Alternativa D Prof. Tairone Santos 24 7. Orações subordinadas adverbiais Diferente das substantivas (que em regra são iniciadas por conjunção integrante, as quais não possuem valor semântico), a classificação das orações adverbiais é feita a partir da ideia das conjunções ou locuções subordinativas que as introduzem (quando são orações desenvolvidas) e a partir da ideia circunstancial expressa pela oração subordinada adverbial (quando são orações desenvolvidas ou reduzidas). 7.1. Classificação das orações subordinadas adverbiais: a) CAUSAL (porque, uma vez que, pois, pois que, como, já que, visto que). Como o projeto foi abandonado, / o empreendimento não logrou. As casas das encostas vieram a baixo/ porque a chuva foi muito forte. b) CONDICIONAL (se, caso, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, uma vez que, a menos que, contanto que). Se me quiseres em tua vida, / terás um imenso trabalho. Uma vez que me aceites, / conhecerás o paraíso. c) COMPARATIVA (como, mais (do) que, tão... mais (do) que, menos (do) que, como (quanto). O seu apetite é voraz como o de um leão. (galera, nas orações subordinadas adverbiais comparativas é corriqueiro a omissão do verbo, no caso em tela, do verbo “ser”). Prof. Tairone Santos 25 d) CONSECUTIVA (que, de sorte que, de forma que, tanto que, tanto... que). Tantas você fez / que ela cansou Porque você, rapaz Abusou da regra três (Vinicius de Moraes). e) CONCESSIVA (embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, ainda quando, posto que, apesar de que, a despeito de que). Embora não devesse, / mas ainda a amo. f) CONFORMATIVA (conforme, como, segundo, consoante). As entregas serão feitas / conforme os pedidos forem efetuados. g) FINAL (para que, que, porque, a fim de que). Pedi o seu telefone / a fim de que me desse uma chance. h) TEMPORAL (quando, enquanto, mal, depois que, logo que, antes que, assim que). Quando quiseres, estarei a teu dispor. Mal começaram os protestos, já começaram os saques a lojas do centro da cidade. i) PROPORCIONAL (à proporção que, ao passo que, à medida que). Prof. Tairone Santos 26 À proporção que se avança na escolaridade, mas se avança nos estratos sociais. COMO FOI COBRADO Note como isso pode ser cobrado: 15- FCC – Órgão: TRF 3 Região – Analista Judiciário – Morfologia Quando os Beatles se separaram, essa magia se rompeu. Considerado o contexto, a oração subordinada da frase acima estabelece noção de a) Conformidade b) Tempo c) Comparação d) Proporcionalidade e) Consequência Alternativa B. "Quando" é conjunção temporal (denota tempo represado em dado instante) tal como os advérbios de tempo: hoje, logo, ontem, tarde, outrora. 16- FCC - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Mantendo - se a correção e a lógica, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase acima, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por: a) conquanto. b) contanto que. c) entretanto. d) porém. e) no entanto. Prof. Tairone Santos 27 Alternativa A. 17- FCC - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. O segmento grifado acima tem o sentido de: a) Causa. b) Consequência. c) Temporalidade. d) Finalidade. e) Condição. Alternativa A 18- EBSERH – Advogado – (HUPEST UFSC) A oração destacada em “Não sente culpa de nada. Mas, se sente, sofre como nunca.” (4º§) introduz no período em que se encontra um valor semântico de: a) Condição b) Concessão c) Consequência d) Conformidade e) Causa Alternativa A 19- FCC- TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão. O conceito de infância, como o conhecemos, consolidou-se no Ocidente a partir do século XVIII. Até o século XVI, pelo menos, assim que conseguissem se virar sem as mães ou as amas, as crianças eram integradas ao mundo dos adultos. A infância, como idade da brincadeira e da formação escolar, ao mesmo tempo com direito à proteção dos pais e depois à do Estado, é algo relativamente novo. Prof. Tairone Santos 28 A infância não é um conceito determinado apenas pela biologia. Como tudo, é também um fenômeno histórico implicado nas transformações econômicas e sociais do mundo, em permanente mudança e construção. Hoje há algo novo nesse cenário. Vivemos a era dos adultos infantilizados. Não é por acaso que proliferaram os coaches. Coach, em inglês, significa treinador. Originalmente, treinador de esportistas. Nesse conceito importado dos Estados Unidos, país que transformou a infância numa bilionária indústria de consumo, a ideia é a de que, embora estejamos na idade adulta, não sabemos lidar com a vida sozinhos. Precisamos de um treinador que nos ajude a comer, conseguir amigos e emprego, lidar com conflitos matrimoniais e profissionais, arrumar as finanças e até mesmo organizar os armários. Uma espécie de infância permanente do indivíduo. Os adultos infantilizados desseinício de milênio encarnam a geração do “eu mereço”. Alcançar sonhos, ideais ou mesmo objetivos parece ser compreendido como uma consequência natural do próprio existir, de preferência imediata. Quando essa crença fracassa, é hora de buscar o treinador de felicidade, o treinador de saúde. É estarrecedor verificar como as gerações que estão aí parecem não perceber que dá trabalho conquistar o que se deseja. E, mesmo que se esforcem muito, haverá sempre o que não foi possível alcançar. (Adaptado de: BRUM, ELIANE. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca) Identifica-se noção de concessão no segmento que se encontra em: a) Quando essa crença fracassa... (último parágrafo) b) ... assim que conseguissem se virar sem as mães ou as amas... (1o parágrafo) c) ... a partir do século XVIII. (1o parágrafo) d) ... em permanente mudança e construção. (2o parágrafo) e) ... embora estejamos na idade adulta... 3o parágrafo) Alternativa E Prof. Tairone Santos 29 8. Orações subordinadas reduzidas Orações como “João sentiu / bater-lhe a esperança novamente” também são subordinadas, fugindo à regra, porquanto a oração subordinada foi iniciada sem a conjunção integrante... Mas está gramaticalmente perfeita. Ainda assoma aos olhos a forma do verbo no infinitivo (verbo sem a flexão) “bater”. A par desses dois fenômenos sintáticos acima mencionados, estamos diante do que os gramáticos chamam ORAÇÕES REDUZIDAS, as quais possuem essas duas características mencionadas: as orações subordinadas reduzidas, regra geral, não são iniciadas por conectivo e a forma do verbo dessas orações, regra absoluta, se apresenta em uma das suas formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). - Ao chegar do interior, / ficou bestificado com os arranha-céus. (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL REDUZIDA DE INFITIVO). Em uma FORMA DESENVOLVIDA, análoga, ficaria: - Quando chegou do interior / ficou bestificado com os arranha-céus. (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL). ------------------------------------------------------------------------------------- - Não tendo muito que fazer / foi protelando as ações. (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL REDUZIDA DE GERÚNDIO). Em uma FORMA DESENVOLVIDA, análoga, ficaria: - Como não tinha o que fazer / foi protelando as ações. (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL). ------------------------------------------------------------------------------------- - Passado o temporal, / as formigas voltaram ao seu nicho. (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL REDUZIDA DE PARTICÍPIO). Prof. Tairone Santos 30 Em uma FORMA DESENVOLVIDA, análoga, ficaria: - Quando passou o temporal, / as formigas voltaram ao seu nicho. (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL). Mas há casos em que não é possível desenvolver as reduzidas: Tu tinhas vontade de comprar o meu aras. As reduzidas de infinitivo podem ser substantivas, adjetivas ou adverbias. As reduzidas de gerúndio podem ser adjetivas ou adverbiais. As reduzidas de particípio, assim como as reduzidas de gerúndio, só podem ser adjetivas ou adverbiais. 8.1. Classificação das orações subordinadas reduzidas: 8.1.1. ORAÇÕES REDUZIDAS DE INFINITIVO Subordinadas Substantivas: a) Subjetivas: Não é honrado / calar em face da corrupção. b) Objetivas Diretas: dizem / ter sumido do mapa. c) Objetivas Indiretas: Gostaria / de te ver no ostracismo. d) Predicativas: A saída é / ficar neutro. e) Completivas Nominais: Ele tem vontade / de falar para todos. f) Apositivas: Só nos resta uma coisa: / casarmos. Subordinadas Adjetivas: a) Eu vi alguns amigos / a tropeçar pela vida. Subordinadas Adverbiais Prof. Tairone Santos 31 a) Causais: Por encontrar-me em situação difícil financeiramente, / prefiro não fazer investimentos. b) Concessivas: Apesar de não ser a mulher ideal, / eu ainda a quero como esposa. c) Consecutivas: Falou tanto a ponto / de perder a voz. d) Condicionais: Sem lavar o carro, / irão à balada a pé. e) Finais: Estou aqui / para levar a cabo os propósito. f) Temporais: Ao adentrar a casa, deparou-se com o bandido de arma em punho. 8.1.2. ORAÇÕES REDUZIDAS DE GERÚNDIO Subordinadas Adjetivas: a) Eu vi alguns amigos / tropeçando pela vida. Subordinadas Adverbiais: a) Temporais: Chegando à boa terra, avise-me. b) Causais: Observando seu comportamento dissimulado, / decidi seguir sozinho. c) Concessivas: Mesmo se curvando às imposições do mercado financeiro, / a economia brasileira não vai bem. d) Condicionais: Precisando de um gestor competente, / faça uma seleção criteriosa. 8.1.3. ORAÇÕES REDUZIDAS DE PARTICÍPIO Subordinadas Adjetivas: a) As histórias contadas são frutos do folclore local. Subordinadas Adverbiais a) Causais: Assustado com a onda de violência, / saiu temeroso de casa. Prof. Tairone Santos 32 b) Concessivas: Ainda que desacreditados, / os homens honrados não se curvam à corrupção. c) Condicionais: Dada essa condição, / poderemos negociar o que for melhor para a empresa. d) Temporais: Acabada a prova, /os alunos saíram sequiosos do resultado. COMO FOI COBRADO Note como isso pode ser cobrado: 20- FCC - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área Administrativa ... é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas. O segmento grifado acima denota, no período, a) tempo. b) ressalva. c) conclusão. d) condição. e) finalidade. Alternativa A 21- FGV – COMPESA – Assistente de Assistente de Saneamento e Gestão Leia a frase: “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. Nesse pensamento há uma oração reduzida sublinhada; essa oração, se modificada para a forma de uma oração desenvolvida, deveria ser: a) para que me alimentasse. b) para que eu fosse alimentado. c) para a minha alimentação. d) para que eu me alimente. e) para eu ser alimentado. Prof. Tairone Santos 33 Alternativa D Consoante a algumas conversões que fizemos acima, nessa alternativa também podemos fazer a correta conversão da oração reduzida para desenvolvida, desde que haja a colocação da conjunção e a flexão temporal correta do verbo (“para me alimentar” - “para que eu me alimente”). Prof. Tairone Santos 34 9. Lista de questões 01- UFBA - Técnico de Segurança do Trabalho – 2013 período “Virou o cimento e construiu quatro blocos, para servirem de alicerce do que pronunciava ser um quartinho.” apresenta orações coordenadas e subordinadas. 02-CESPE - STM - Analista Judiciário - Execução de Mandados - Básicos Entre as orações que compõem o período “não é preciso trabalhar com esses temas, ou sequer saber que existem” estabelece-se uma relação sintático- semântica de alternância. 03- CESPE - SERPRO - Técnico de enfermagem A relação entre as duas partes que compõem o trecho “a ansiedade não é doença, e sim uma resposta natural do organismo” é de adversidade. 04-FGV – DPE-RJ – Técnico Médio de Defensoria Pública Sobre a estrutura sintática do período “Quem vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções” a única alternativa com uma afirmação correta é: a) O períodoé composto por coordenação b) o pronome “quem” exerce a função de sujeito. c) o termo “problemas” exerce a função de predicativo. d) o termo “soluções” exerce a função de objeto indireto. e) os verbos “vive” e “estuda” possuem complementos diferentes. 5 - FCC – TJ-AP – Técnico Judiciário Considere a passagem do texto: “No caso específico desta região do Amapá e norte do Pará, são séculos de acúmulo de experiências de contato entre si que redundaram em inúmeros processos, ora de separação, ora de fusão grupal, ora de substituição, ora de aquisição de novos itens culturais”. O termo ora, em destaque, expressa ideia de: Prof. Tairone Santos 35 a) Finalidade b) Causa. c) Alternância. d) Comparação. e) Conclusão. 06 - IBFC – EBSERH- ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (HUPEST- UFSC) O Sudoeste e a Casuarina (Joel Silveira) Entre a fuga do vento Nordeste e o primeiro sopro frio do Sudoeste, há um instante vazio e ansioso: as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes. Os urubus debandam das palmeiras, os pescadores recolhem as velas, e daqui da varanda vejo os lagartos procurarem medrosos os seus esconderijos. “É o sudoeste”, penso, e logo ele chega carpindo penas e desgraças que não são suas. “Estou vindo do mar alto, trago histórias”, diz ele com a sua voz agourenta. Ao que responde, enfastiada, a Casuarina: “Detesto as tuas histórias”. Também eu, porque sei o que signifca pra mim o pranto desatado e frio. Logo esta varanda, que o Nordeste amornara para o meu sono, estará tomada por tudo o que o vento ruim traz consigo: a baba do oceano doente, a escuma amarela e pútrida, o calhau sangrento, o grito derradeiro dos náufragos, os olhos esbugalhados das crianças afogadas que não entenderam o último instante, o hálito pesado do marinheiro que morreu bêbado e blasfemo, o lamento do grumete que o mastaréu partido matou e atirou ao mar. Assim são as histórias do Sudoeste. Ouvindo-as (e tenho de ouvi-las, como se elas viessem de dentro de mim, como se por dentro eu tivesse mil frinchas por entre as quais o Sudoeste passa e geme) ressuscito os meus mortos e minhas tristezas e a eles incorporo a amargura dos incertos e a angústia sobressaltada dos que têm medo – tão minhas agora. E vejo, destacada na escuridão como uma medusa no mar, a mão lívida do meu pai morto, imobilizada no gesto, talvez amigo, que não chegou a ser feito; e os pequenos dentes do meu irmão Francisco, que morreu sorrindo; e escuto, nos soluços do vento, aquele terrível convulso regougar de Maria que a morte levou num mar de sangue e vômito; e tremo e me apavoro, não por Prof. Tairone Santos 36 receio de não ter enterrado para sempre meus mortos, mas por medo de tê-los enterrado antes de ter pago tudo o que lhes devia. Vocabulário: Casuarina – espécie de árvores e arbustos Cipreste – planta usada para arranjos às quais se associa a ideia de tristeza Carpindo – capinar Calhau – pedra de pequena dimensão Grumete – graduação mais inferior da Marinha Mastaréu – mastro pequeno Regougar – soltar a voz Considere o fragmento abaixo para responder a questão seguinte. “as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§) Ocorre, nessa passagem destacada, um predomínio de orações: a) subordinadas adverbiais. b) subordinadas adjetivas. c) subordinadas substantivas d) reduzidas. e) coordenadas. 07- FUNRIO – IF-PA – Assistente em Administração (adaptada) “O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, afirmou ontem que a inflação será o fator essencial para determinar quão agressivamente o banco central americano aumentará os juros nos próximos anos.” (VALOR ECONÔMICO, 08 de janeiro de 2016) A oração em destaque acima é classificada sintaticamente como: a) subordinada adverbial final. b) subordinada adjetiva restritiva. c) subordinada adverbial comparativa. Prof. Tairone Santos 37 d) subordinada adverbial proporcional. e) subordinada substantiva objetiva direta. 8- CESPE - STF - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação - No trecho “é possível que associe a figura do seu pai com a figura do seu pai como é hoje”, o conectivo “que” inicia oração que complementa o sentido do adjetivo “possível”. 9- FCC - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa Não há dúvida de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências ao fazer uso dos meios de comunicação: querem se divertir ou se distrair, querem se informar ou tomar parte em debates públicos. Considerando o trecho acima, é INCORRETO afirmar: a) A oração principal do período é “Não há dúvida”. b) A oração subordinada “de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências” tem função sintática de objeto indireto. c) As orações que se seguem aos dois-pontos constituem um conjunto de quatro orações coordenadas, formando dois grupos de orações de sentido alternativo. d) A oração “ao fazer uso dos meios de comunicação” denota noção de tempo, sendo equivalente a quando fazem uso. e) O sujeito de “querer” – verbo repetido nas orações após os dois- pontos – está anteriormente expresso numa das orações subordinadas do período. 10- IFB – IFB – PROFESSOR DE PORTUGUÊS Leia o texto abaixo para a questão. Meninas negras ‘vão se sentir representadas’, diz nova Miss Brasil A nova Miss Brasil disse acreditar que sua vitória, ocorrida no sábado (1º), em São Paulo, vai contribuir para aceitação de outras jovens. Segunda negra a vencer o concurso (a primeira foi a gaúcha Deise Nunes, em 1986), Raissa Santana afirmou, em entrevista ao G1, que não se achava bonita na escola. Prof. Tairone Santos 38 “Eu acredito que outras meninas vão se sentir representadas. Você olhava para concursos, para a TV, e não encontrava mulheres negras”, disse a paranaense de 21 anos. “Agora você pode ver uma Miss negra, achar que ela é linda. Estamos mobilizando e incentivando as meninas a se aceitarem.” Nascida na Bahia, Raissa se mudou bem nova para o Paraná. Durante a adolescência, ela garante que passou por “uma fase de aceitação”. “Eu não me achava bonita na escola.” A jovem participou do primeiro concurso de beleza aos 16 anos. Na sequência, entrou em disputas de miss municipais, estaduais até chegar ao nacional e vencer. “Eu me achei bonita independente do que as pessoas falavam, eu me aceitei. E eu quero ajudar as outras meninas que passam por isso nas escolas, no bairro, de não se achar bonita por causa do cabelo, do nariz, da boca. A gente é negro e tem o traço negro. Precisamos ensinar essas meninas a se aceitarem. Eu passei por isso e sei que não é fácil”, comentou a paranaense. Embora honrada com a conquista, Raissa diz representar mais que a beleza negra. “Eu estou representando a beleza em si. Eu acredito que a beleza é a beleza. Ser a segunda negra depois de um jejum de 30 anos, um jejum muito grande, me deixa honrada. Estou muito contente com o apoio que eu estou tendo”. Com a mudança do perfil de Miss, Raissa define o papel que ela exerce. “Eu acredito que a Miss é um exemplo. Ela está ali para formar opinião, divulgar seu país,sua cultura, o seu povo da melhor forma possível”. Fonte: GONÇALVES, Gabriela. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao- paulo/noticia/2016/10/meninas-negras-vao-se-sentir-representadas-diz- nova-miss-brasil.html>. Qual excerto a seguir NÃO se trata de oração subordinada substantiva objetiva direta? a)“[...] que não se achava bonita na escola”. (l.5) b) “[...] que ela é linda”. (l.10) c) “[...] que passou por ‘uma fase de aceitação’”. (l.12) d) “[...] que não é fácil”. (l.20) e) “[...] que ela exerce”. (l.27) Prof. Tairone Santos 39 11- FCC – SEGEP – MA - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Administração Tributária Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Tolerância brasileira? A internet vem ajudando a derrubar o mito de que nós, brasileiros, somos tolerantes às diferenças. Expressões preconceituosas predominam em postagens que revelam todo tipo de intransigência em relação ao outro, rejeitado por sua aparência, classe social, deficiência, opção política, idade, raça, religião etc. Num primeiro momento, parece que a internet criou uma onda de intolerância. O fato, porém, é que as redes sociais apenas amplificaram discursos existentes no nosso dia a dia. No fundo, as pessoas são as mesmas, nas ruas e nas redes. (Adaptado de: COSTA, Bob Vieira da. Folha de S.Paulo, 3/08/2016) A oração sublinhada exerce a função de sujeito no seguinte período: a) Parece que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós. b) A internet derrubou a crença de que somos tolerantes. c) As redes sociais deram vazão à intolerância que já se notava nas ruas. d) Uma vez disseminados, os preconceitos vão revelando nossa intolerância. e) Quando se acessa uma rede social depara-se com uma onda de intolerância. 12- FJG-Rio-Câmara Municipal do Rio de Janeiro-Analista Legislativo-Direito “Muitos endividados que tomam empréstimos em bancos ou em agiotas são oneomaníacos”. Nessa frase, o vocábulo em destaque retoma um termo antecedente e introduz uma oração adjetiva, portanto classifica-se como pronome relativo. Também é pronome relativo a palavra destacada em: a) Eles gastaram tanto que ficaram endividados. b)Não iremos à festa, que já é tarde. c)Esperamos que todos gostem do espetáculo. d)Conheci os atores que ganharam o prêmio. Prof. Tairone Santos 40 13- CESPE – CGE-PI – Auditor Governamental No trecho “ele me leva a um restaurante que, apesar de simpático, me pareceu um pouco estranho”, o elemento “que” introduz oração de natureza restritiva, intercalada por estrutura de valor adverbial. 14- Prefeitura de Fortaleza – Técnico em Enfermagem No seguinte trecho “Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la” (linha 08), a vírgula foi empregada, porque a oração subordinada em destaque é: a) adverbial final b) adverbial causal. c) adjetiva restritiva. e) adjetiva explicativa. 15- FCC – Órgão: TRF 3 Região – Analista Judiciário – Morfologia Quando os Beatles se separaram, essa magia se rompeu. Considerado o contexto, a oração subordinada da frase acima estabelece noção de a) Conformidade b) Tempo c) Comparação d) Proporcionalidade e) Consequência 16- FCC - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Mantendo - se a correção e a lógica, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase acima, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por: Prof. Tairone Santos 41 a) conquanto. b) contanto que. c) entretanto. d) porém. e) no entanto. 17- FCC - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação Para ele, como a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética, a fome se alastraria. O segmento grifado acima tem o sentido de: a) Causa. b) Consequência. c) Temporalidade. d) Finalidade. e) Condição. 18- EBSERH – Advogado – (HUPEST UFSC) A oração destacada em “Não sente culpa de nada. Mas, se sente, sofre como nunca.” (4º§) introduz no período em que se encontra um valor semântico de: a) Condição b) Concessão c) Consequência d) Conformidade e) Causa 19- FCC- TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão. O conceito de infância, como o conhecemos, consolidou-se no Ocidente a partir do século XVIII. Até o século XVI, pelo menos, assim que conseguissem se virar sem as mães ou as amas, as crianças eram integradas ao mundo dos adultos. A infância, como idade da brincadeira e da formação escolar, ao mesmo tempo com direito à proteção dos pais e depois à do Estado, é algo relativamente novo. Prof. Tairone Santos 42 A infância não é um conceito determinado apenas pela biologia. Como tudo, é também um fenômeno histórico implicado nas transformações econômicas e sociais do mundo, em permanente mudança e construção. Hoje há algo novo nesse cenário. Vivemos a era dos adultos infantilizados. Não é por acaso que proliferaram os coaches. Coach, em inglês, significa treinador. Originalmente, treinador de esportistas. Nesse conceito importado dos Estados Unidos, país que transformou a infância numa bilionária indústria de consumo, a ideia é a de que, embora estejamos na idade adulta, não sabemos lidar com a vida sozinhos. Precisamos de um treinador que nos ajude a comer, conseguir amigos e emprego, lidar com conflitos matrimoniais e profissionais, arrumar as finanças e até mesmo organizar os armários. Uma espécie de infância permanente do indivíduo. Os adultos infantilizados desse início de milênio encarnam a geração do “eu mereço”. Alcançar sonhos, ideais ou mesmo objetivos parece ser compreendido como uma consequência natural do próprio existir, de preferência imediata. Quando essa crença fracassa, é hora de buscar o treinador de felicidade, o treinador de saúde. É estarrecedor verificar como as gerações que estão aí parecem não perceber que dá trabalho conquistar o que se deseja. E, mesmo que se esforcem muito, haverá sempre o que não foi possível alcançar. (Adaptado de: BRUM, ELIANE. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca) Identifica-se noção de concessão no segmento que se encontra em: a) Quando essa crença fracassa... (último parágrafo) b) ... assim que conseguissem se virar sem as mães ou as amas... (1o parágrafo) c) ... a partir do século XVIII. (1o parágrafo) d) ... em permanente mudança e construção. (2o parágrafo) e) ... embora estejamos na idade adulta... 3o parágrafo) 20- FCC - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área Administrativa ... é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas. O segmento grifado acima denota, no período, a) tempo. b) ressalva. c) conclusão. Prof. Tairone Santos 43 d) condição. e) finalidade. 21- FGV – COMPESA – Assistente de Assistente de Saneamento e Gestão Leia a frase: “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”. Nesse pensamento há uma oração reduzida sublinhada; essa oração,se modificada para a forma de uma oração desenvolvida, deveria ser: a) para que me alimentasse. b) para que eu fosse alimentado. c) para a minha alimentação. d) para que eu me alimente. e) para eu ser alimentado. Prof. Tairone Santos 44 10.Gabarito 1- C 2- E 3- C 4- B 5- C 6- E 7- E 8- E 9- B 10-E 11-A 12- D 13- C 14- D 15- B 16- A 17- A 18- A 19- E 20- A 21- D Prof. Tairone Santos 45 Atenção!!! 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