Prévia do material em texto
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 3 PPLLAANNOO DDEE AAUULLAA AAPPOOSSTTIILLAADDOO Escola de Teologia do Espírito Santo RRRRRRRReeeeeeeelllllllliiiiiiiiggggggggiiiiiiiiõõõõõõõõeeeeeeeessssssss,,,,,,,, SSSSSSSSeeeeeeeeiiiiiiiittttttttaaaaaaaassssssss eeeeeeee HHHHHHHHeeeeeeeerrrrrrrreeeeeeeessssssssiiiiiiiiaaaaaaaassssssss Visão panorâmica das religiões e seitas modernas ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 4 © Copyright 2004, Escola de Teologia do ES A Escola de Teologia do ES é amparada pelo disposto no parecer 241/99 da CES – Câmara de Ensino Superior O ensino à distância é regulamentado pela lei 9.394/96 – Artº 80 e é considerado um dos mais avançados sistemas de ensino da atualidade ■ Todos os direitos em língua portuguesa reservados por ESCOLA DE TEOLOGIA DO ES Rua Cabo Ailson Simões, 560 - Centro – Vila Velha- ES Edifício Antônio Saliba – Salas 802/803 CEP 29 100-325 Telefax (27) 3062-0773 www.esutes.com.br ■ PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUAISQUER MEIOS, SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM INDICAÇÃO DA FONTE. Todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Versão Almeida Corrigida e Fiel(ACF) ©2008, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana. O presente material é baseado nos principais tópicos e pontos salientes da matéria em questão. A abordagem aqui contida trata-se da “espinha dorsal” da matéria. Anexo, no final da apostila, segue a indicação de sites sérios e bem fundamentados sobre a matéria que o módulo aborda, bem como bibliografia para maior aprofundamento dos assuntos e temas estudados. TEOLOGIA DO ES, Escola de - Título original: Religiões, Seitas e Heresias, Visão panorâmica das religiões e seitas modernas – Espírito Santo: ESUTES, 2004. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 5 ____________________________ SSSSSSSSUUUUUUUUMMMMMMMMÁÁÁÁÁÁÁÁRRRRRRRRIIIIIIIIOOOOOOOO ____________________________ UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIII CCCCCCCCOOOOOOOONNNNNNNNHHHHHHHHEEEEEEEECCCCCCCCEEEEEEEENNNNNNNNDDDDDDDDOOOOOOOO AAAAAAAASSSSSSSS SSSSSSSSEEEEEEEEIIIIIIIITTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS Introdução.............................................................................................................................................................5 Como identificar uma seita...................................................................................................................................6 As seitas no decorrer da história..........................................................................................................................9 UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIIIIIIIII SSSSSSSSEEEEEEEECCCCCCCCRRRRRRRREEEEEEEETTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS EEEEEEEE PPPPPPPPSSSSSSSSEEEEEEEEUUUUUUUUDDDDDDDDOOOOOOOOCCCCCCCCRRRRRRRRIIIIIIIISSSSSSSSTTTTTTTTÃÃÃÃÃÃÃÃSSSSSSSS Marçonaria.........................................................................................................................................................12 Teosofia.............................................................................................................................................................14 Rosacrucianismo...............................................................................................................................................16 Adventismo........................................................................................................................................................16 Testemunha de Jeová.......................................................................................................................................19 Mormonismo......................................................................................................................................................21 UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII EEEEEEEESSSSSSSSPPPPPPPPÍÍÍÍÍÍÍÍRRRRRRRRIIIIIIIITTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS EEEEEEEE AAAAAAAAFFFFFFFFRRRRRRRROOOOOOOO--------BBBBBBBBRRRRRRRRAAAAAAAASSSSSSSSIIIIIIIILLLLLLLLEEEEEEEEIIIIIIIIRRRRRRRRAAAAAAAASSSSSSSS Espíritismo.........................................................................................................................................................24 Kadercismo........................................................................................................................................................29 Legião da Boa Vontade......................................................................................................................................31 Racionalismo......................................................................................................................................................31 UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIVVVVVVVV OOOOOOOORRRRRRRRIIIIIIIIEEEEEEEENNNNNNNNTTTTTTTTAAAAAAAAIIIIIIIISSSSSSSS EEEEEEEE UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIICCCCCCCCIIIIIIIISSSSSSSSTTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS O moviemnto Hare Krishna................................................................................................................................34 O movimento Nova Era......................................................................................................................................37 Seicho-No-Ie......................................................................................................................................................41 Igreja Messiânica Mundial..................................................................................................................................43 Igreja Local.........................................................................................................................................................46 AAAAAAAAPPPPPPPPÊÊÊÊÊÊÊÊNNNNNNNNDDDDDDDDIIIIIIIICCCCCCCCEEEEEEEE O Evolucionismo................................................................................................................................................50 BBBBBBBBIIIIIIIIBBBBBBBBLLLLLLLLIIIIIIIIOOOOOOOOGGGGGGGGRRRRRRRRAAAAAAAAFFFFFFFFIIIIIIIIAAAAAAAA..................................................................................................................................................55 ] ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 6 UUNNIIDDAADDEE II CCOONNHHEECCEENNDDOO AASS SSEEIITTAASS ............................................................... “Babel, fonte de inspiração das seitas falsas e heresias em todos os tempos”. ..............................................................IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa: "escolha", "seleção", "preferência". Daí surgiu a palavra seita, por efeito de semântica. Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as idéias de outrem, em matéria de religião. Em resumo, é o abandono da verdade. O termo háiresis aparece no original em Atos 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22. Por sua vez, "heresia" aparece em Atos 24.11; I Coríntios 11.9; Gálatas 5.20 e II Pedro 2.1. O estudo da heresiologia é importante, sobretudo pelo fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia, isto é, um dos sinais dos tempos sobre os quais falaram Jesus e seus apóstolos. O apóstolo Paulo, por exemplo, nos dois primeiros versículos do capítulo quatro da sua primeira epístola a Timóteo, escreve: "Mas o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a própria consciência". O apóstolo Pedro escreve também: "Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (II Pe 2.1-3). Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos: A Bíblia Sagrada; A Pessoa de Deus; A queda do homem e o pecado; A Pessoa e a obra de Cristo; A salvação; O porvir. Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética. Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo, hoje, destacam-se as seguintes: A ação diabólica no mundo (II Co 4.4); A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25); A ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19); O descuido da Igreja em pregar o Evangelho completo (Mt 13.25); A falsa hermenêutica (II Pe 3.16); A falta de conhecimento da verdade bíblica (I Tm 2.4); A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14). Esperamos, pois, que a leitura deste livro possa de alguma forma ajudar àqueles que estão à procura da verdade libertadora, Jesus Cristo (Jo 8.38). O Império Das Seitas Na Sociedade Pós-Moderna Quando aqui mencionamos a palavra império, estamos nos referindo ao domínio influenciador das seitas com suas doutrinas, em todos os setores da sociedade. Por onde andamos podemos observar que as seitas têm espaço garantido para sua proliferação. Suas maiores armas continuam sendo os meios de comunicação e a literatura. O império das seitas na sociedade pós-moderna leva-nos ao despertamento espiritual, pois passamos a entender que estamos convivendo com personalidades heréticas de todos os níveis, seja de uma forma social ou profissional. Quem sabe onde você trabalha, ao seu lado está um companheiro de profissão adepto de uma seita. Ou mesmo você vai ao ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 7 dentista ou médico e descobre que este é espírita, testemunha de Jeová, budista ou outra seita qualquer. Vivemos num mundo voltado para a religião, porém distante do Deus único e soberano. Vivemos no mundo da pluralidade religiosa. Atualmente existem milhares de seitas e religiões falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez grandes religiões principais: Hinduísmo, Jamismo, Budismo e Siquismo (na Índia); Confucionismo e Taoísmo (na China); Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na Palestina), Zoroastrismo (na Pérsia, atual Irã) o Islamismo (na Arábia). Nessa lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivisões dessas religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos Estados Unidos e o restante em outros países. Para efeitos didáticos, podemos classificar assim as seitas Secretas - Maçonaria,Teosofia, Rosacrucianismo, Esoterismo etc. Pseudocristãs - Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A Família (Meninos de Deus), Igreja Apostólica da Santa Vó Rosa etc. Espíritas - Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc. Afro-brasileiras - Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Voduísmo, Cultura Racional, Santo Daime etc. Orientais - Seicho-No-Ie, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare Krishna, Meditação Transcendental, Igreja da Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade etc. Unicistas - Voz da Verdade, Igreja Local, Adeptos do Nome Yehoshua a suas Variantes (ASNYS), Só Jesus, Tabernáculo da Fé, etc. Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham milhões de pessoas, os cristãos permanecem indiferentes, desatentos à exortação de Judas 3: “Batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”. O primeiro passo então para o verdadeiro crente contribuir com sua evangelização apologética, é conhecer os Fundamentos da Palavra, e os Pilares do Cristianismo. Assim poderá então, na revelação das Escrituras buscar identificar as seitas. CCOOMMOO IIDDEENNTTIIFFIICCAARR UUMMAA SSEEIITTAA O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos seguidos por elas, ou seja, o da adição, subtração, multiplicação e divisão. As seitas conhecem as operações matemáticas, contudo, nunca atingem o resultado satisfatório. Adição - O Grupo Adiciona Algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em consideração somente a Bíblia. Por exemplo: Adventismo do Sétimo Dia. Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como inspirados tanto quanto os livros da Bíblia. Declaram: “Cremos que: Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”. Essa alegação é altamente comprometedora. Diversas profecias escritas por Ellen White não se cumpriram. Isso põe em dúvida a alegação de inspiração e sua fonte. As Testemunhas de Jeová, crêem que somente com a mediação do corpo governante (diretoria das Testemunhas de Jeová, formada por um número variável entre nove a 14 pessoas, nos EUA), a Bíblia será entendida. Declaram: Meramente ter a Palavra de Deus e lê-la não basta para adquirir o conhecimento exato que coloca a pessoa no caminho da vida. A menos que estejamos em contato com este canal de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não importa quanto leiamos a Bíblia. Essa afirmação iniciou-se com o seu fundador, Charles Taze Russell. Ele afirmava que seus livros explicavam a Bíblia de uma forma única. A Bíblia fica em segundo plano ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 8 nos estudos das Testemunhas de Jeová. E usada apenas como um livro de referência. A revista A Sentinela tem sido seu principal canal para propagar suas afirmações. O candidato ao batismo das Testemunhas de Jeová deve saber responder a aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a doutrina bíblica evangélica. Certamente, com a literatura das Testemunhas de Jeová, é impossível compreender a Bíblia. Somente a Palavra de Deus contém ensinos que conduzem à vida eterna. Adicionar-lhe algo é altamente perigoso! (Ap 22.18-19). Nessa mesma linha estão os Mórmons, que dizem crer na Bíblia, desde que sua tradução sejacorreta. Ensinam: Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução; cremos também ser o “Livro de Mórmon” a palavra de Deus (Artigo 8º das Regras de Fé). Eles acham que o “Livro de Mórmon” é mais perfeito do que a Bíblia. Declarei aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da terra, e a pedra angular da nossa religião (“Ensinamentos do Profeta Joseph Smith”, p. 178). Outros livros também são considerados inspirados: “Doutrina e Convênios” e “A Pérola de Grande Valor”. Usam também a Bíblia apenas como livro de referência. Se dissermos aos mórmons que temos a Bíblia e não precisamos do “Livro de Mórmon”, eles responderão com esse livro: Tu, tolo, dirás: uma Bíblia e não necessitamos mais de Bíblia! Portanto, porque tendes uma Bíblia, não deveis supor que ela contém todas as minhas palavras; nem deveis supor que eu não fiz com que se escrevesse mais (LM-2 Néfi 29.9-10). Citam as variantes textuais dos manuscritos como argumento de que a Bíblia não seja fidedigna. Ignoram, porém, que a pesquisa bíblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus. Os Meninos de Deus (A Família) dizem que é melhor ler os ensinamentos de David Berg, seu fundador, do que ler a Bíblia. E quero dizer-vos francamente: se há uma escolha entre lerem a Bíblia, quero dizer-vos que é melhor lerem o que Deus diz hoje, de preferência ao que disse 2000 ou 4000 anos atrás! Depois, quando acabarem de ler as últimas Cartas de MO podem voltar e ler a Bíblia e as Cartas velhas de MO! Práticas abomináveis, segundo a moral bíblica, são justificadas com a Bíblia. A Igreja da Unificação, do Rev. Moon julga ser seu “Princípio Divino de inspiração mais elevado do que a Bíblia. A Bíblia... não é a própria verdade, senão um livro de texto que ensina a verdade.... Portanto, não devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes. Outro exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras é observado nesse movimento. Além da Bíblia, rejeitam também o Messias e seguem um outro senhor. Os Kardecistas não têm a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos, codificada por Allan Kardec. Usam um outro Evangelho conhecido como “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Dizem: Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O Espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas chamadas cristãs. Não assenta os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome-Espiritismo (“A Margem do Cristianismo”, p. 214). Procuram interpretar as parábolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva espírita e reencarnacionista. A Palavra de Deus é bem clara quanto às atividades espíritas e suas origens. A Igreja de Cristo Internacional (Boston) interpreta a Bíblia segundo a visão de Kipp Mckean, o seu fundador. Um sistema intensivo de discipulado impede outras interpretações. Qualquer resistência do discípulo, referindo-se à instrução, desencadeará uma retaliação social. O que diz a Bíblia - O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem sábio para a salvação pela fé em Jesus (II Tm 3.15); logo, se alguém ler a Bíblia, somente nela achará a formula da vida eterna: crer em Jesus. A Bíblia relata a história do homem desde a antigüidade. Mostra como ele caiu no lamaçal do pecado. Não obstante, declara que Deus não o abandonou, mas enviou seu Filho Unigênito para salvá-lo. Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que sem Jesus não há salvação. Ele não procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum outro, nem mesmo numa organização religiosa; pois a Bíblia é absoluta e verdadeira ao enfatizar que a salvação do homem vem exclusivamente por meio de Jesus. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 9 Subtração: O Grupo Tira Algo Da Pessoa De Jesus A Maçonaria vê Jesus simplesmente como mais um fundador de religião, ao lado de personalidades mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes, Trimegisto, Krishna, (o deus do Hinduísmo), Maomé (profeta do Islamismo), entre outros. Se negarmos o sacrifício de Jesus Cristo a sua vida, estaremos negando também a Bíblia que o menciona como Messias (Is 7.14 – Mt 1.21-23; Dn 7.13-14). Ou cremos integralmente na Palavra de Deus como revelação completa e, portanto, nas implicações salvíficas que há em Jesus Cristo, ou a rejeitamos integralmente. Não há meio termo. A Legião da Boa Vontade (LBV) subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que Jesus possui apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade, dizendo que ele jamais afirmou que fosse Deus. Jesus não poderia nem deveria, conforme as imutáveis Leis da Natureza, revestir o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de lama, incompatível com sua natureza espiritual, mas um corpo fluídico (“Doutrina do Céu da LBV”). Agora, o mundo inteiro pode compreender que, Jesus, o Cristo de Deus, não é Deus nem jamais afirmou que fosse Deus (“Doutrina do Céu da LBV”). Outros grupos também subtraem a divindade de Jesus: as Testemunhas de Jeová dizem que Ele é o arcanjo Miguel na sua preexistência, sendo a primeira criação de Jeová. Os adventistas ensinam que Jesus tinha uma natureza pecaminosa, caída. Dizem, Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna (“Testemunhos Seletos”). Os Kardecistas ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus. Dizem que Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus (“A Gênese”). O que diz a Bíblia - A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; I Jo 5.20). Assim sendo, não pode ser equiparado meramente a seres humanos ou mitológicos, nem mesmo com os anjos, que o adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como homem (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22.44) etc. Foi gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria, sendo portanto, santo, inocente e imaculado (Hb 7.26). É verdadeiramente Deus (Jo 5.18; 10.39-33; I Jo 5.20) e verdadeiramente homem (Lc 19.10). Multiplicação - Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo. A salvação é pelas obras. Às vezes, repudiam publicamente o sangue de Jesus: A Seicho-No-Ie nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente, nem os budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo. Os Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis estipuladas pela Igreja não haverá salvação. Outro requisito foi exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum homem ou mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith.12 O Homem tem de fazer o que pode pela própria salvação (“Doutrinas de Salvação”, p. 91, volume III, Joseph Fielding Smith). Por isso, eles têm grande admiração por Smith. Os Adventistas, por meio de sua profetisa Ellen Gould White, ensinam que a guarda do sábado implica salvação e que os benefícios da morte de Cristo nos serão aplicados desde que estejamos vivendo em harmonia com a lei, que, no caso, é guardar o sábado. Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna. Doutrinas semelhantes são ensinadas pela Igreja da Unificação do Rev. Moon, que desdenha os cristãos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu na cruz, chegando a dizer que os que assim ensinam estão enganados. Dizem: Como tem sido vasto o número de cristãos, durante os 2000 anos de história cristã, que tinham plena confiança de terem sido completamente salvos pelo sangue da crucifixão de Jesus! As Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo oferece apenasa oportunidade para alguém alcançar sua própria salvação por meio das obras. Jesus simplesmente abriu o caminho. O restante é com o homem. Uma de suas obras diz: Trabalhamos arduamente com o fim de obter nossa própria salvação.14 Outra declaração: Somos salvos por mais do que apenas crer na mensagem do Reino de todo o nosso coração; também temos de declarar ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 10 publicamente esta mensagem do reino a outros, para que estes também possam ser salvos para o novo mundo de Deus (“Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado”). O que diz a Bíblia - A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com I Jo 1.8). A eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada como a mensagem central da Bíblia. E a base do perdão dos pecados (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap 1.5). Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que somos salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9). Praticamos boas obras não para sermos salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor. As obras são o resultado da salvação, não o seu agente. O valor das obras está em nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11; I Co 11.31-32). Paulo declara em Cl 2.14-17 que o sábado semanal fazia parte das ordenanças da lei que foram cravadas na cruz e que não passavam de sombras, indicando assim que o verdadeiro descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30). Divisão - Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou à Igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do seu sistema religioso da própria organização ou igreja. Quase todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se apresentam como a restauração do Cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu à apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase de exclusividade. Outras, quando não pregam que não integram o Cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são boas, e que a sua somente será responsável por unir todas as demais. Dizem que segundo o plano de Deus ela foi criada para esse fim, como é o caso da fé Bahá’í e outros movimentos ecléticos. O que diz a Bíblia - O ladrão arrependido ao lado de Jesus na cruz entrou no Céu sem ser membro de nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende (Lc 13.3) e aceita a Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30-31). Desse modo, ensinar que uma organização religiosa possa salvar é pregar outro evangelho (II Co 11.4; Gl 1.8). Isso implica dividir a fidelidade a Deus com a fidelidade à organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (Jo 14.6). Não há salvação sem Jesus (At 4.12; I Co 3.11). AASS SSEEIITTAASS DDOO DDEECCOORRRREERR DDAA HHIISSTTÓÓRRIIAA Homens como Márcion, Montano, Sabélio, Mani, Ário, Apolinário, Pelágio e outros que iremos apresentar a seguir, revelaram-se verdadeiros perseguidores dos Fundamentos Doutrinários do Cristianismo. Como podemos entender, as heresias combatidas hoje pela igreja da era pós-moderna, foram enfrentadas pela igreja primitiva, que não mediu esforços para promover uma apologia cristã que derrubasse por terra todos aqueles enganos, e muitos até tiveram suas vidas ceifadas por amor do Evangelho Único e Verdadeiro de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estejamos então, diante do Senhor e que possamos compreender de uma forma especial as palavras do apóstolo Paulo a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. II Tm 2.15 Márcion: (95-165) - Nascido em Sinope, no ponto, Ásia menor. Homem rico, dono de navios e embarcações. Márcion dedicou sua vida a fé e a religião. Como cristão, começou a desenvolver um rol doutrinário que feria o principio da teologia. Suas idéias o levaram a ser excluído da igreja em 144 d.C. A partir daí, Márcion forma uma escola gnóstica, arrebanha seus fiéis e dá inicio as congregações Marcionistas. Apologia herética: Márcion rejeitou o Antigo Testamento. Afirmava que não serviria para a presente era. Que o deus do Antigo Testamento era totalmente contrário ao Deus verdadeiro. Pregava também que Cristo não era Deus, mas sim uma emanação do filho de Deus. Em seu rol doutrinário encontramos pela primeira vez o batismo pelos mortos, doutrina defendida hoje pelos ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 11 mórmons como revelação de Joseph Smith Jr. Montano: (120-180) - Junto com Prisca e Maximilia, Montano surge na história por volta de 150 d.C. Começou suas heresias na Frígia e através de seus adeptos propagou suas doutrinas no ocidente. Montano se anunciava portador de uma revelação “Cristã”. A principio começou a combater o gnosticismo e mostrava-se um verdadeiro apologista de suas idéias. Não se cansou de pregar que o fim do mundo estava próximo, era para aquela geração. Com isso apresentava sua seita com um meio de escape dos horrores que haviam de vir. Defendia o jejum, o celibato, a exaltação ao martírio. Como um islâmico dos dias atuais, montano encorajava seus seguidores a não correr das perseguições, mas a encara-las e morrerem pela causa do “evangelho”. Apologia herética: A maior heresia de montano foi afirmar ser ele o paracleto. Era a ultima revelação de Deus para a humanidade. Para ele, alguns pecados eram imperdoáveis e assim classificava os tipos de arrependimento. O movimento de Montano sobreviveu até o 6º século, mas suas doutrinas ainda se encontram em seitas como A Igreja da Unificação. Sabélio: (180-250) - Sabélio era Africano, natural da Líbia. Morou muito tempo em Roma onde conheceu o evangelho.Ganhou respeito e admiração, Sabélio recebeu na África uma forte influência do modalismo, e hoje o modalismo mostra-se influenciado pelo Sabelismo. O objetivo de Sabélio era preservar o monoteísmo a qualquer custo e faria isto de várias maneiras. O grande erro, porém, foi rejeitar a doutrina da Trindade e tentar encontra-la com uma “teologia” que apresentava Deus em três manifestações temporárias. Apologia herética: Ensinava que havia uma única essência da Divindade, contudo, não aceitava o conceito de três pessoas em uma só essência. Achou a Trindade como Deus que se apresentava com várias fazes, ou manifestações. Mani: (216-277) Nasceu na Babilônia por volta de 216 d.C. Foi o único dos hereges que não desenvolveu sua doutrina no seio da igreja , até então, todos os citados haviam tido uma “experiência” dentro da igreja, e assim iniciavam seus “novos” ensinos. Como Montano, Mani também afirmava que era o paracleto, e buscava base no cristianismo. Pregava a purificação, celibato, a remissão pela Gnosis, e as duas classes de servos: eleitos e ouvintes. Apologia herética: Além de afirmar ser o último profeta e o paracleto, Mani pregava um Deus teísta que se revelou ao homem como Buda, Zoroastro, Jesus e agora Mani. Defendeu a doutrina da reencarnação e também foi influenciado pelas obras de Mácion. Ário: (256-336) - Presbítero de Alexandria, entre o fim do terceiro século e o inicio do quarto depois de Cristo. Ário tornou-se polêmico em 313 por suas posições partidárias na igreja, sendo excluído quando era diácono. Anos mais tarde foi aceitou novamente devido a morte do patriarca da igreja em Alexandria. Retornou a função de diácono, e depois nomeado presbítero, foi então que começou a pregar e ensinar que Jesus Cristo era um ser criado, sem nenhum dos atributos Divinos. Apologia herética: Ário pregava que Jesus como um ser criado não poderia gozar de atributosDivinos como: eternidade, onipotência, onisciência, etc. Mas uma vez foi censurado e excluído em 321. Diversos bispos do oriente aceitaram as idéias de Ário. Teve uma repercussão grande, até chegar ao Concílio de Nicéia. Ário participou do Concílio com sua defesa impressionante, influenciando até o Imperador Constantino que solicitou seu retorno a comunhão . Atanásio resistiu ao pedido do imperador, então Ário foi para Gália, falecendo logo depois. Apolinário: (310-390) - Foi bispo de Laodicéia da Síria. Cooperou na produção das Escrituras. Fez oposição ao ensino de Ário sobre a pessoa de Cristo, contudo, por outro lado contrariava as Escrituras com suas filosofias e ensinos heréticos. Apologia herética: Apolinário se opôs ao conceito da completa união entre as naturezas divinas e ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 12 humanas em Jesus. Afirmava que Jesus não tinha um espírito humano. Para ele o espírito de Cristo manipulava o corpo humano. Se Ário negava a divindade de Cristo, Apolinário negava sua humanidade buscava proteger sua impecabilidade subsistindo ao pseuma (espírito) humano pelo Logus, pois julgava aquele sede do pecado. Nestório: (375-451) - Patriarca da igreja de Constantinopla na metade do quinto século. Obteve respeito e admiração por sua teologia, mas tudo caiu por terra quando apresentou sua cristologia. Entrou também em contradição com a Bíblia quando expressou seus ensinos quanto à natureza de Cristo. Enquanto uns defendiam o Cristo totalmente humano, e outros totalmente divino, Nestório apresentou outro conflito: uma investigação quanto à pessoa de cada uma das naturezas. Apologia herética: O Nestorianismo concorda com a autêntica e própria deidade e a autêntica e própria humanidade, mas não são elas concebidas de forma a comporem uma verdadeira unidade, nem uma única pessoa. Nestório deixa claro o que pensa. As duas naturezas seriam duas pessoas, sempre concluía que Jesus seria hospedeiro de Cristo. Nestório foi condenado pelo concílio de Eféso, em 431. Sua doutrina ainda resiste. Nos séculos doze e treze formou-se a igreja Nestoriana Unida, hoje os caldeus unidos na Índia são conhecidos como cristão de São Tomé. Ainda assim possui poucos adeptos. Pelágio: (360-420) - Teólogo britânico, Pelágio teve uma vida voltada para o bom exemplo, conquistando pessoas por sua simpatia e principalmente por seu conhecimento em hamartiologia (Doutrina do pecado). Foi condenado no concílio de Eféso, justamente por sua declinação quanto a doutrina do pecado. Apologia herética: Pelágio ensinava que o homem não tinha condições de pecar devida a sua condição de imagem e semelhança de Deus. Afirmava que o homem pecando ou não havia de morrer, explicando o caso da vida e morte de Adão. Para Pelágio o pecado original é uma impossibilidade, pois o pecado depende de uma ação voluntária do pecador. Com tudo isso, como que o homem então alcançaria o céu? No pelagismo os homens conseguem chegar ao céu sem o evangelho, pois, serão julgados pelos seus atos e conhecimento na terra. Eutíquio: (400-470) - Conhecido por sua dedicação e trabalho em mosteiros, Eutíquio entra na historia na primeira metade do quinto século. Aprendeu com Cirilo de Alexandria, sendo seu discípulo por algum tempo. Eutíquio também foi contra os escritos de Nestório, mas era de opinião de que os atributos humanos em Cristo sido assimilados pelo divino, pelo que seu corpo não seria consubstancial como o nosso, que Cristo não seria humano no sentido restrito da palavra. Eutíquio foi afastado de suas atividades eclesiásticas, mas, a igreja egípcia continuou apoiando sua doutrina. Conclusão: Como podemos enxergar com os olhos espirituais, as heresias atravessaram os séculos e chegou até nós, a grande diferença está na maneira que são propagadas tais doutrinas, a ponto de haver aceitação em várias partes do mundo. Algumas possuem uma roupagem nova, mas estão recheadas de contradições, enganos, como o famoso “cavalo de tróia”. O sincretismo religioso e o ecumenismo têm contribuído muito para tais fins de propagação herética. A confusão doutrinaria que chega á mente das pessoas, as leva ao falso entendimento que Cristianismo é apenas uma opção religiosa, e não uma questão de vida ou morte. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 13 UUNNIIDDAADDEE IIII SSEECCRREETTAASS EE PPSSEEUUDDOOCCRRIISSTTÃÃSS ............................................................... “As seitas usam a Bíblia de maneira a ferir sua interpretação e revelação divina, pregando um Cristo diferente do cristianismo, uma salvação não aprovada por Deus”. .............................................................. MMAARRÇÇOONNAARRIIAA A Maçonaria é uma sociedade secreta e ritualística, incluindo em sua filosofia a auto-salvação do homem. É paga quando analisada à luz das Escrituras Sagradas. Ainda que não seja uma igreja como conhecemos, constitui-se num movimento religioso e sincretista. Histórico da Marçonaria - Alguns historiadores afirmam provir a Maçonaria dos antigos mistérios pagãos religiosos do velho Egito e da antiga Grécia. Outros admitem que ela tenha se originado por ocasião da construção do templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, rei dos israelitas (1082-975 a.C), e apontam como fundador, Hiram Abif, suposta arquiteto do citado templo. A maioria dos escritores maçons, porém, é de opinião que a Maçonaria deve sua origem e existência a uma confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C, que viajava pela Europa e mais tarde construiu basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas. Símbolos Da Maçonaria - Apesar da aceitação de pessoas estranhas à arquitetura na Maçonaria, instrumentos da arte de construir foram conservados como símbolos, dentro da entidade. Entre os instrumentos da simbologia maçônica, destacam-se: o compasso, a régua, o esquadro, o nível, o prumo, o escopo, o malhete, a alavanca e tantos outros usados pelos mestres da arquitetura. O esquadro significa a necessidade de o maçom afastar-se de tudo aquilo cujo nível esteja em desacordo com a Sabedoria, Força e Beleza, palavras de grande significado dentro do vocabulário maçônico. Ele significa, outrossim, que o maçom deve regular a sua conduta e ações, sobretudo como tributo ao supremo Grande Arquiteto do Universo, que os maçons dizem ser Deus. O nível ensina que todos os maçons são da mesma origem, ramos de um só tronco e participantes da mesma essência. O prumo é o critério da retidão moral e da verdade, que ensina o maçom a marchar, desviando-se da inveja, da perversidade e da injustiça. Segundo a orientação maçônica, todos os maçons têm o dever de ensinar e praticar essas virtudes, e outras mais, conforme a orientação dos mestres da Maçonaria. A trilogia Marçonica - Sabedoria, Força e Beleza são três palavras de efeito cabalístico no vocabulário maçônico. Formam como que uma tríplice virtude. Segundo esta trilogia, o maçom precisa levar em consideração a Sabedoria, para conduzi-lo em seus projetos; a Força, para sustentá- lo em suas dificuldades; e a Beleza, para revelar a delicadeza dos sentimentos nobres e fraternais do verdadeiro maçom. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 14 Objetivos da Marçonaria - A Maçonaria alega ter como objetivo a busca da Verdade, o estudo da Moral e da Solidariedade Fraternal. Diz trabalhar para o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, a fim de que os seus componentes sejam mais felizes ou menos sofredores, graças a uma maior compreensão mútua, pela prática constante da Fraternidade. Tem por princípio a tolerância e o respeito recíprocos, sem impor dogmas ou exigir subserviência espiritual, concedendoaos seus adeptos amplo direito de pensar e discutir livremente. Considera as concepções metafísicas como sendo de domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, não admitindo afirmações dogmáticas que não possam ser debatidas racionalmente. Tem por divisa "Liberdade", "Igualdade" e "Fraternidade", e por lema "Justiça" "Verdade" e "Trabalho". Os seus componentes devem esforçar-se para se aprimorarem espiritualmente, devotando-se à prática do bem, sem ostentação; não por vaidade, e sim como imperioso dever de solidariedade humana. Auxiliar o próximo não é um favor e sim o cumprimento de um dever. O maçom trai o seu juramento quando perde uma oportunidade de praticar o bem. O que para muitos "profanos" é um ato meritório, para o maçom é um dever imperioso, sagrado. A Maçonaria considera seu principal dever estender a toda a humanidade os laços fraternais que unem os maçons dos diversos ritos dispersos pela superfície do Globo. Recomenda aos seus adeptos a propaganda pela palavra oral, pela escrita e pelo exemplo de seus ensinamentos, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião. O essencial é que o homem creia; que acredite em um Ser Supremo. Se o indivíduo é ateu, é um descrente; cumpre ao maçom mostrar-lhe o caminho da crença, fazer-lhe ver que não podemos viver sem ter confiança, sem acreditar em um Ser Supremo, Deus, um Deus bondoso, perfeito, justiceiro, que sabe perdoar. Os maçons têm por dever, em todas as circunstâncias da vida, ajudar, esclarecer e proteger os seus irmãos, defendendo-os contra as injustiças dos homens. Embora haja vários ritos na Maçonaria, um maçom deve tratar fraternalmente outro maçom como irmãos que são, sem procurar inteirar-se do seu rito, ou da obediência a que pertence. Considera o trabalho como um dos deveres essenciais do homem honrado, tanto o manual como o intelectual. A Marçonaria é Religiosamente Sincretista - É muito comum se ler e ouvir, principalmente da parte dos crentes maçons ou simpatizantes com a Maçonaria, que a Maçonaria não é religião. Evidentemente, a afirmação de que a Maçonaria não é religião entra em choque com a asseveração da maioria esmagadora dos escritores maçons sobre o assunto. Note, por exemplo: a Maçonaria tem templos (chamados "Lojas"), tem membros, tem doutrina, tem batismo, tem um deus (ou deuses) e ofícios sacramentais, cerimônias fúnebres, e tem reuniões. O que mais lhe falta para vir a ser religião? É curioso que um outro ramo de misticismo, o espiritismo, também alegue não ser religião, mas uma ciência. Entretanto, uma simples declaração não modifica fatos. Analisar todos os elementos místicos da Maçonaria e ainda assim concluir que ela não é religião é comparável a analisar um animal com as seguintes características: tem rabo de porco, patas de porco, corpo de porco, focinho de porco, cheiro de porco, mas é uma girafa. Nada poderia ser mais absurdo. Podemos gastar toda a nossa vida proclamando que maçã é tomate, contudo maçã continuará sendo maçã e tomate continuará sendo tomate. Uma simples conclusão, por espantosa e fantástica que possa parecer, não muda em nada a realidade dos fatos e a natureza das coisas. O fato é simples: a Maçonaria, para muitos dos seus adeptos, é, em todos os sentidos, uma religião, mas não a religião centralizada em Jesus Cristo, embora incorporando alguns dos ensinos de Jesus nas suas doutrinas, como faz a maioria das religiões falsas. Jorge Buarque Lira, em sua defesa da Maçonaria, no seu livro A Maçonaria e o Cristianismo, não esconde o fato de que "o que a Maçonaria não admite é que as doutrinas de Cristo com referência à vida de além túmulo, bem como qualquer doutrina sobre esse assunto, sejam pregadas nos seus templos". Cabe, pois, perguntar: Um templo onde é proibido falar sobre a ressurreição de Jesus Cristo, a ressurreição dos santos, a vida eterna, a esperança da glória vindoura, é um templo do Deus verdadeiro? É um lugar onde o verdadeiro crente se sinta bem, "em casa"? ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 15 TTEEOOSSOOFFIIAA A palavra teosofia vem de duas outras palavras gregas: Theos, "Deus", e sofia, "sabedoria"; isto é, sabedoria de Deus. Essa falsa religião ensina que a aquisição da sabedoria divina não é dada através da revelação de Deus a Bíblia, nem por inspiração, estudo, ou revelação concedida pelo Espírito Santo. O teosofismo crê que Deus é um ser impessoal identificado com a humanidade. É um sistema panteísta a mais. Desse modo, os panteístas crêem possuir a chave do saber divino, admitindo, in- clusive, serem superiores às demais pessoas. O teosofismo é, sem dúvida, uma ramificação do espiritismo, e igualmente diabólico. Resumo Histórico: Como é conhecido hoje, o teosofismo teve sua origem histórica no ano de 1875, porém suas crenças de inspiração satânica remontam a séculos, originárias do Oriente, mais precisamente da índia e do Tibete. São crenças pagas aliadas a um sistema falsamente chamado filosófico, também oriental. Helena Petrovna Blavatsky: A origem do teosofismo é atribuída à senhora Helena Petrovna Blavatsky, nascida na Rússia, mas naturalizada norte-americana. Era médium espírita, e por dez anos esteve sob o domínio de um espírito demoníaco que se fazia passar por João King. Com o pro- pósito de disseminar a sua nova religião, Helena viajou por vários países. A princípio esteve no Cairo, capital do Egito, onde tentou fundar, sem êxito, uma sociedade espírita. Daí seguiu para Nova York e aliou-se a um grupo de médiuns. Sentindo-se chocada com o surgimento de pesquisas que denunciavam as fraudes do espiritismo, a senhora Blavatsky, coadjuvada por outras médiuns, fundou em Nova York, a 17 de novembro de 1875, a Sociedade Teosófica. Expansão do Teosofismo - Helena deixou os EUA em 1882 e partiu para a índia, aconpanhada pelo Coronel Olcott, veterano da guerra civil americana e adepto do teosofismo, a fim de penetrar no conhecimento das crenças hindus e budistas. Na índia, escolheu a cidade de Madras como sede do teosofismo. Deste modo, o teosofismo cresceu de braços dados com o paganismo oriental, hindu e budista. Os princípios falsamente chamados "filosóficos", adotados pelo teosofismo, foram tomados emprestados das obras dos filósofos alemães João Eckhart e Jacó Boheme. Com o falecimento de Helena, outra mulher, de nome Annie Besant (1847-1933), assumiu a liderança do teosofismo. Sua atitude mais ousada foi afirmar que seu filho adotivo Krishnamurti, também chamado Krishnaji, era o mais recente Messias reencarnado, ou seja, o Cristo reencarnado. Esta infeliz "descoberta" aconteceu em 1931. Mas toda esta fantasia foi desmentida pelo próprio Krishnamurti, que declarou não ser nenhum messias e, inclusive, recusou-se a receber qualquer tipo de adoração. Princípios E Ensinos Do Teosofismo: Em princípio, o teosofismo é um sistema religioso completa- mente sincretista, isto é, reúne um pouco de cada religião. Desta forma, ele pretende ser o fundamento das demais religiões. Alega ser a um só tempo uma religião, um sistema filosófico e uma ciência. Contudo, para saber o que o teosofismo realmente é, atente para os seus ensinamentos acerca dos seguintes assuntos: Deus - O teosofismo ensina que Deus é impessoal e que a Trindade é de nomes apenas. É constituída de Força, Sabedoria e Atividade. Deus tem ainda uma quarta pessoa, sendo esta feminina. Trata-se da matéria, de que Ele se utiliza para manifestar-se. Os adeptos citam Lucas 1.38 e, por meio de explicações sutis, relacionam a encarnação do Filho de Deus, por meio da virgem Maria, a esse falso ensino da quarta pessoa da Divindade. A segunda pessoa da Trindade Sabedoria, teria duas naturezas, uma espiritual: a Razão, e outra material: o Amor. Em suma, este falso ensino diz que Deus, no sentido espiritual, é composto de três pessoas: Força, Sabedoria e Atividade, e no sentido material, manifesta-sena Matéria. Homem - Segundo o teosofismo, o homem tem dois corpos, um natural e outro espiritual. O espiritual é constituído das mesmas pessoas da Trindade: Força, Sabedoria e Atividade. O corpo natural seria mais complexo; teria quatro partes, a saber: O corpo físico, duplamente constituído. Não ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 16 há detalhes a respeito desta duplicidade. Ensina-se apenas que há aqui duas partes; O corpo astral, que encerra os afetos, as emoções e os desejos; O corpo mental, que se ocupa do Pensamento. Para o teosofismo, o corpo mental é o mais importante dos três, pois pode habitar no mundo mental, que corresponde ao céu. Esse mundo é habitado pelos devas (palavra hindu e brâmane correspondente a "anjo"). Daí chamarem o mundo mental de devachan = "lugar dos devas". Desse modo, no teosofismo, os anjos são espíritos que se aperfeiçoaram no mundo astral. Para os teosofistas adiantados, um meio de apressar a perfeição é a prática do yoguismo e outros tipos de ascetismo físico-mental, como faquirismo e controle do pensamento. A Reencarnação - "Reencarnação", na linguagem teosófica, é chamada Carma. É uma palavra hindu e brâmane usada para exprimir a Lei de Causa e Efeito. A lei do "Carma" ensina o seguinte: as ações e intenções atuais do homem são efeito daquelas que o precederam e causa das que se seguirão. Firmado nessa crença, o homem pode operar sua salvação com uma precisão matemática mediante o aperfeiçoamento crescente de cada vida que viver aqui. Em busca de apoio nas Escrituras à lei do Carma, o teosofismo, erroneamente, lança mão de passagens como Gálatas 6.7 e João 9.2. A senhora Besant, por exemplo, ensinou que a morte prematura de uma criança tão-somente significa que seus pais foram maus para alguma criança, na encarnação anterior. O teosofismo ensina ainda que o homem não fica permanentemente no devachan. Mais cedo ou mais tarde ele volta à Terra, nascendo como criança para dar prosseguimento ao seu Carma. Cada existência vivida na Terra eqüivale a um dia na escola do Carma. Um elemento muito imperfeito logo volta do céu. Fica lá uns cem anos somente, enquanto alguém mais perfeito permanece até dois mil anos. A Raça Humana - O teosofismo ensina que o homem é um "fragmento divino", e seu destino final é voltar para Deus de modo permanente. Isso é chamado "Nirvane", ou seja, o fim das reencarnações. Na linguagem teosófica, são "os homens divinos feitos perfeitos". São chamados mahatmas, que significa "mestres, sábios". Os mahatmas podem viver sempre no céu, mas podem também habitar nos "montes sagrados" do Tibete. Isso fazem para auxiliar na evolução da humanidade. Um mahatma pode também encarnar-se num teosofista proeminente. Toda sabedoria oculta do teosofismo deriva desses mahatmas. Há um chefe acima de todos os mahatmas chamado "Supremo Mestre". Quando este se encarna, temos um Cristo. Assim sendo, de acordo com o ensino teosófico, todo homem é um Cristo em potencial. Firmado na lei do Carma, o teosofismo dá à humanidade uma origem remotíssima e pontilhada de detalhes portentosos para impressionar o povo crédulo e sem fé na Palavra de Deus. A humanidade está na terceira raça-tronco. Cada uma dessas raças conteve várias sub-raças. Por sua vez, cada sub-raça levou muitos milênios para dar lugar à seguinte. A primeira raça humana foi a lemúria; a segunda, a atlante, e a terceira e atual é a ariana. A humanidade atual é a quinta sub-raça, chamada "teutônica", proveniente da raça-tronco ariana. Com isso em vista, a senhora Blavatsky confere dezoito milhões de anos à história da humanidade. Publicam também um mapa do mundo, segundo dizem, recebido dos devas, de dezoito mil anos atrás. Deles provém a origem da história da raça atlante que habitou o continente de mesmo nome por oitocentos mil anos. Segundo o ensino teosófico, o continente Atlante ocupava parte do atual leito do oceano Atlântico. O continente Lemúrio situava-se entre a índia e Austrália. Por meios "ocultos", os teosofistas aprenderam que há onze mil e quinhentos anos houve uma grande catástrofe que submergiu os referidos continentes, levando para o fundo do mar sessenta e quatro milhões de pessoas. Cristo - Diz o teosofismo que cada sub-raça presta uma contribuição especial à humanidade. A contribuição da sub-raça atual (a 5a) é prover o homem intelectual. A próxima sub-raça apresentará o homem espiritual. Ao iniciar-se cada sub-raça, surge um Cristo. Em outras palavras: o Supremo Mestre do Mundo encarna em alguém. Por conseguinte, a atual raça-trono ariana já teve até agora cinco Cristos, ou seja cinco encarnações do Supremo Mestre do Mundo, que foram: Buda, na índia (Ia sub-raça); Hermes, no Egito (2a sub-raça); Zoroastro, na Pérsia (3a sub-raça); Orfeu, na Grécia (4a sub-raça); Jesus, na Palestina (5a sub-raça). Acrescenta o teosofismo que Cristo usou o corpo do discípulo chamado Jesus. Ora, se a sexta sub-raça está para surgir, significa que daqui a pouco ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 17 teremos um novo Cristo. Dizem ainda os teosofistas que esse novo Cristo será muito mais poderoso do que o Senhor Jesus Cristo, pois será o Cristo da sub-raça espiritual, muito superior à intelectual. Será esse o Cristo que unirá todas as religiões numa só, ensino transmitido pelo teosofismo desde a sua origem, segundo o qual todas as religiões têm algo certo, que, juntando-se, formam a religião perfeita. Note que essa infinidade de Mahatmas e Cristos faz do teosofismo não só uma religião panteísta, mas também eminentemente politeísta. RROOSSAACCRRUUCCIIAANNIISSMMOO Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz, nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Tradições e Influências: Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores. Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade). Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo. Princípios e Objetivos: De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade. Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo. Simbolismo: O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz envolvidapor uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro. A rosa representa a espiritualidade, enquanto a cruz representa a matéria. Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz. Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida. Ou seja, todos somos iguais, mas precisamos descobrir isso ao invés de sermos egoístas a cada dia. AADDVVEENNTTIISSMMOO Organização Estrutural: Sediada em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos, e organizada como uma democracia representativa. Escalões de base elegem representantes para escalões mais altos. As determinações, administração de políticas, e o controle doutrinal são impostos pelos altos escalões. A liderança administrativa é composta da Presidência e do Comitê Executivo da Conferência Geral, sob as quais estão as outras unidades administrativas: a Associação Geral, que é formada pelas Uniões; estas são formadas pelas Associações e Missões, as quais são formadas por Igrejas e Congregações. Várias universidades, faculdades e escolas, bem como vários hospitais, são ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 18 também mantidos pela organização. Termos Característicos: “Juízo investigativo”, “Espírito de Profecia”, “Igreja Remanescente”. História: William (Guilherme) Miller (1782–1849), um pregador itinerante Batista de New England, que fundou o Movimento do Advento na América, previu que o mundo acabaria em 22 de março de 1843 com o retorno de Cristo. Seus seguidores condenaram todas as igrejas daquela época como sendo apóstatas, “Babilônia”, e incentivaram todos os cristãos a saírem delas. Muitos o fizeram, e um movimento “adventista” nasceu e cresceu rapidamente. Não ocorrendo o retorno de Cristo na data prevista, apontaram para a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não veio. Após esse “grande desapontamento”, um outro grupo, o “pequeno rebanho” insistiu que a data da sua previsão original tinha sido correta. Eles decidiram que o evento que ocorreu em 1844 foi na verdade a entrada de Cristo no Santo dos Santos do Santuário Celestial, onde ele supostamente deu inicio ao “juízo investigativo”. Este juízo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição, e quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao reino eterno. Essa doutrina foi endossada e ensinada por Ellen G. White. De 1844 a 1851 o grupo ensinou a doutrina da “porta fechada”, baseada na parábola das dez virgens. Qualquer pessoa que não tivesse a mensagem adventista quando Jesus entrou no santo dos santos ficaria de fora permanentemente, como ocorreu com as cinco virgens néscias. Separadas do Noivo, elas não podiam assim se tornarem membros dos Adventistas, nem terem nenhuma esperança de vida eterna. Ellen White aprovou e ensinou essa doutrina, e sua primeira visão foi responsável em grande parte pela aceitação da doutrina por parte dos Adventistas. Em 1846 o grupo tinha adotado a doutrina dos Batistas do Sétimo Dia, que ensinavam que todos os cristãos tinham de observar o sábado, o sétimo dia da semana. Uma versão elaborada dessa doutrina, combinada com a doutrina do juízo investigativo, se tornaram a marca característica dos Adventistas do Sétimo Dia. Em 1850 James White (1821–1881) e Ellen G. White (1827–1915) começaram a publicar a revista The Review & Herald, disseminando suas doutrinas adventistas e sabatistas. Isso contribuiu para que muitos “Milleritas” (seguidores de William Miller) se organizassem num corpo distinto que adotou o nome de Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1860, incorporado formalmente em 1863 com aproximadamente 3.500 membros em 125 congregações. Ellen White nunca ostentou oficialmente o titulo de líder da igreja, mas foi uma das fundadoras e assumidamente uma líder espiritual.Ela propositadamente recusou o titulo de “profetisa”, e se auto- denominou “mensageira”. Ela, porém, alegou ter o “Espírito de Profecia”, e que suas mensagens vinham diretamente de Deus para a direção e instrução da igreja. Com seu conhecimento e consentimento, outros a chamaram de profetisa, e até mesmo de o próprio “Espírito de Profecia”. Tendo apenas uma educação de nível primário, Ellen White alegou por anos que não sabia ler, e que sua prosa literária era inspirada por Deus. Foi-se descoberto, porém, que ela não só sabia ler, como também plagiava outros autores em quase todas as suas obras. Esses fatos foram documentados e indiscutivelmente provados em vários livros. Historicamente, evangélicos têm tido dificuldade em definir e categorizar os ASD. Muitas de suas doutrinas são biblicamente ortodoxas. Muitos de seus membros são cristãos genuínos, alguns até mesmo em posições influentes na organização. Em vários pontos de sua história, e principalmente na Convenção Geral de 1888, a igreja ASD foi influenciada pelo evangelho bíblico. Isso se intensificou na década de 70. Infelizmente, isso provocou uma polarização. Os administradores da igreja de maneira geral se firmaram nas posições não-ortodoxas da igreja ASD tradicional, enquanto que alguns pastores, e até mesmos congregações inteiras, foram convidadas a se retirarem da igreja. [10] As publicações oficiais da igreja ASD continuam a defender lendas sobre Ellen White, e alega que não houve diferença entra o nível de inspiração que ela recebeu e que os autores bíblicos receberam. Na Conferência Geral de junho de 2000, foi votado que a organização afirmaria e defenderia mais energeticamente a idéia do “Espírito de Profecia através do ministério ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 19 de Ellen White”. A igreja ASD também ensina outras doutrinas que são claramente irreconciliáveis com o evangelho bíblico. Enquanto isso continuar, evangélicos devem persistir em questionar o status da igreja ASD no cristianismo, e mais ainda, sua alegação de ser a única “igreja remanescente” de Deus. Hoje existem também vários cismas do adventismo, incluindo a Igreja Adventista da Promessa (estabelecido em Moçambique em 2000) e a Igreja Adventista do 7º Dia Movimento de Reforma. Doutrinas: Os ensinamentos da igreja ASD mais claramente contrários ao evangelho bíblico são sua insistência de que o batismo é um requisito necessário à salvação, sua doutrina sobre a observância do sábado como sendo necessário para a identificação de crentes verdadeiros, e sua doutrina sobre o “juízo investigativo”. Batismo: “(...) Nesta comissão Jesus deixou claro que Ele desejava fossem batizados todos aqueles que quisessem tornar-se parte de Sua Igreja, de Seu reino espiritual. ..., elas deveriam ser batizadas.” “No batismo, o crente ingressa na paixão experimentada por nosso Salvador”. “(...) o batismo assinala também o ingresso da pessoa no reino espiritual de Cristo (...) ele une o novo crente a Cristo (...) Através do batismo, o Senhor acrescenta novos discípulos ao corpo de crentes (...) Assim eles se tornam membros da família de Deus”. O Sábado: “(...) a divina instituição do sabática deve ser restaurada (...) a difusão dessa mensagem causará um conflito que envolverá o mundo inteiro. O fator central será a obediência à lei de Deus e a observância do sábado (...) Aqueles que a rejeitarem acabarão recebendo a marca da besta”. Em uma de suas obras mais reverenciadas, Ellen White escreve que a observância do sábado seria a “linha de distinção” no “teste final” que separará o povo de Deus nos últimos dias, que recebera “o selo de Deus” e é salvo, daqueles que “recebem a marca da besta”. Descrevendo uma visão supostamentede Deus, Ellen White escreve: “Vi que o santo sábado é e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos”. Ela também escreveu sobre alguns Adventistas que não estavam compreendendo que “a observância do Sábado é de importância suficiente para constituir uma linha entre o povo de Deus e os incrédulos”. O Juízo Investigativo: “Em 1844 ...Ele “Cristo” iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final do pecado, (...) Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanecem em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé em Jesus, estando, portanto, nEle preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus ao salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permanecem leais a Deus receberão o reino”. “(...) nosso Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo [em 1844] (...) realizar a obra do juízo investigação e fazer expiação por todos os que se verificaram com o direito aos benefícios da mesma (...) a obra de cada homem é revista perante Deus e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade (...) a lei de Deus é a norma pelo qual o caráter e vida dos homens serão aferidos no juízo (...) Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus (...) Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes (...) tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caractere em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna (...) Jesus não lhes justifica os pecados, mas apresenta o seu arrependimento e fé, e, reclamando o perdão para eles, ergue as mãos feridas perante o Pai e os santos anjos, (...) Pecados que não houve arrependimento e que não foram abandonados, não serão perdoados nem apagados dos livros de registro, mas ali permanecerão para testificar contra o pecador (...) [Cristo] guardou os mandamentos de seu Pai, e nele não houve pecado (...) esta é a condição na qual aqueles de permanecerão na hora da tribulação devem ser encontrados”. De acordo com Ellen White, uma pessoa para ser salva deve crer nessa doutrina. “Aqueles que desejam partilhar da mediação dos benefícios do Salvador não podem permitir que nada interfira com o sua obrigação de aperfeiçoar a santidade no temor de Deus (...) a questão do santuário e do juízo investigativo deve ser claramente entendida pelo povo de Deus. Todos tem de ter o conhecimento da posição [no Santo dos Santos] e ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 20 obra [juízo investigativo] de seu Sumo Sacerdote. Do contrário, será impossível que exercitem a fé que agora é essencial para que ocupem a posição que Deus tem para eles. Todo individuo tem uma alma para ganhar ou perder. Cada um tem um caso pendente perante Deus (..) todos que hão recebido iluminação nessas questões devem dar testemunho das grandes verdades que Deus lhes tem entregue. O santuário nos céus é o centro da obra de Cristo a seu favor (...) é de urgente importância que todos examinem cuidadosamente essas questões (..) a intercessão de Cristo pelo homem no santuário celeste é essencial ao plano de salvação tanto quanto sua morte na cruz. Na sua morte ele começou a obra que ele completa depois de sua ressurreição e ascensão. “Sono Da Alma”: Segundo a doutrina adventista, os mortos vão para a sepultura, onde dormirão, inconscientes, aguardando a ressurreição. Assim sendo, nenhum justo (tanto do Antigo quanto do Novo Testamento) jamais foi para o céu. Os justos ressuscitarão quando Jesus voltar. Os injustos que morreram não estão num lugar de sofrimento eterno, sendo que “inferno” significa simplesmente a “sepultura”; eles ressuscitarão no fim do Milênio, para então serem destruídos, aniquilados. Outras doutrinas características incluem o vegetarianismo e outras questões de “saúde”; a doutrina do “sono da alma” (na verdade uma doutrina da não-existência da alma depois da morte, exceto na memória de Deus); e a doutrina da aniquilação dos ímpios (e não sua punição eterna, consciente). TTEESSTTEEMMUUNNHHAASS DDEE JJEEOOVVÁÁ Fundador: Charles Taze Russell (1852–1916) Data De Fundação: 1879 Publicações Oficiais: A Sentinela e Despertai! (revistas quinzenais), Ministério do Reino (boletim mensal). A organização também publica um ou dois livros de estudo doutrinário anualmente. Organização Estrutural: Sediada no distrito de Brooklyn, Nova York, a organização é liderada por um presidente e por um “Corpo Governante”. Esse grupo de homens supervisionam todos os aspectos da organização, incluindo tudo o que é publicado nos periódicos e nos livros de estudo. Termos Característicos: As congregações locais são chamadas “Salões do Reino”. A Sociedade Torre de Vigia se autodenomina uma Organização Teocrática, ou seja, uma organização governada diretamente por Deus. História: Charles Taze Russell e alguns amigos adventistas começaram uma classe para estudo da Bíblia em 1870, e em 1881 organizou-se a “Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião”. Em 1884 a Sociedade foi legalmente estabelecida com Russell como seu presidente. Ao rejeitar a doutrina do inferno, Russell também eventualmente rejeitou quase todas as outras doutrinas cristãs e introduziu muitas doutrinas próprias que são fisicamente e espiritualmente letais. Muitos de seus ensinamentos bizarros podem ser encontrados na sua obra de seis volumes intitulada Estudos das Escrituras. Apesar de ter tido poucos adeptos na década de 1880, Russell eventualmente espalhou sua doutrina pelo mundo. “Em 1893 realizou-se o primeiro grande congresso de Estudantes da Bíblia, em Chicago, no estado de Illinois. A assistência foi de 360 seguidores e 70 pessoas foram batizadas”. Foi dessa assembléia nacional que surgiu a idéia das assembléias locais de hoje. Russell foi sucedido pelo segundo presidente, Joseph F. Rutherford (1869–1942). Consta na obra intitulada Encyclopedia of American Religions (Enciclopédia de Religiões Americanas) de J. Gordon Melton que “o processo de substituição das obras de Russell com as obras de Rutherford começou em 1921 com a publicação de A Harpa de Deus. Entre 1921 e 1941, Rutherford escreveu vinte livros e inúmeros panfletos, e assim lentamente revisou a doutrina e estrutura que tinham sido deixadas por Russell”. Um dos livros escritos por Russell que causou grande controvérsia foi o sétimo volume dos Estudos das Escrituras. Como resultado do processo de substituição, Russell foi alvo de muitas críticas. Muitos de seus seguidores deixaram o grupo e formaram suas próprias organizações. Isso deu início a organizações como o “Movimento Missionário da Casa do Leigo”, e mais tarde à ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 21 “Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora”. Devido à confusão causada por esses e outros grupos, o nome da organização foi oficialmente mudado em 1931 para Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (“Watch Tower Bible and Tract Society”); no dia 26 de junho de 1931 o nome Testemunhas de Jeová foi adotado em um congresso em Columbus, no estado americano de Ohio. Foi sob a liderança de Rutherford que a organização experimentou um crescimento fenomenal. Em 1928, a organização contabilizava 44.000 membros, e quando da sua morte em 1942, a organização tinha 115.000 membros. Parte do crescimento pode ser atribuído à insistência de Rutherford de que o fim do mundo estava próximo, e que o Armageddon ocorreria a qualquer momento. O presidente que o sucedeu, Nathan H. Knorr (1905–1977), iniciou uma estratégia de expansão mundial que dura até hoje. Em 1943, foi fundada uma escola de treinamento especial para missionários que seriam enviados para várias partes do mundo, chamada de “Faculdade Bíblica de Gileade daTorre de Vigia” o nome foi mais tarde mudado para Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia. Essa deu início aos métodos de ensino que as Testemunhas de Jeová usam até hoje. Foi também sob a liderança de Knorr que a Tradução do Novo Mundo foi publicada. Essa tradução, publicada em seis volumes entre 1950 e 1960, sustenta muitas das doutrinas das Testemunhas de Jeová, enquanto que ignora regras padrões de tradução. Quando da morte de Knorr, a Torre de Vigia tinha mais de 2,2 milhões de membros. Sob a liderança de Frederick W. Franz (1893–1992), o quarto presidente, a Sociedade Torre de Vigia alcançou um total de mais de 4 milhões de membros. Com a morte de Franz, Milton G. Henschel (1920–2003), que tinha sido o vice-presidente de Franz, assumiu a presidência. Henschel resignou ao cargo em outubro de 2000, junto com todo o Corpo Governante, para que a Sociedade pudesse ser reorganizada e dividida em três corporações. Essas três novas corporações, oficialmente sem fins lucrativos, continuam a serem direcionadas pelos ex- membros do extinto Corpo Governante. Hoje a Sociedade Torre de Vigia tem mais de 6 milhões de membros ao redor do mundo. Doutrina Trindade: Joseph Rutherford deixou bem claro que as Testemunhas de Jeová não crêem na doutrina bíblica da Trindade. Ele comenta: “A origem da doutrina da ‘trindade’ remonta aos antigos babilônios e egípcios, e a outros mitologistas antigos. Não pode ser contestado por Judeus e Cristãos que essas nações antigas adoravam deuses-demônios, e que a típica nação israelita de Deus foi advertida para não se misturar com elas em virtude deste fato. Segue-se então, que Deus não foi dessa doutrina. (...) A conclusão óbvia, portanto é que Satanás deu origem à doutrina da ‘trindade’. (...) Não obstante, as pessoas tementes a Deus que desejam compreender Jeová e servi-lo acham um tanto difícil amar e adorar um Deus complicado, caprichoso, e de três cabeças. Os clérigos que injetam tais idéias contradizem-se logo ao dizer que Deus criou o homem à sua própria imagem; e certamente ninguém viu uma criatura humana com três cabeças”. Deus pai: Conhecido como Jeová, a Torre de Vigia o considera como sendo o único Deus eterno e todo-poderoso. Dizem: “Houve, portanto, um tempo em que Jeová estava absolutamente só no espaço universal”. Estando só, o primeiro ato criativo de Jeová foi a criação de seu Filho. Deus Filho: A Torre de Vigia tem repetidamente negado a divindade de Cristo. Sob a liderança de Knorr, a Torre de Vigia proclamou: “Assim, por exemplo, a Bíblia mostra que há só um Deus, o Altíssimo, o Todo-poderoso. (...) E que o Filho, como Primogênito, Unigênito, e a ‘criação de Deus’, teve princípio”. Em outra publicação, eles afirmam: “Prova que Miguel, o arcanjo, não é outro a não ser o Filho unigênito de Deus, agora Jesus Cristo. O próprio nome Miguel significa ‘Quem é semelhante a Deus?’ e indica que Jeová Deus não tem semelhante ou igual, e que Miguel, seu arcanjo, é seu grande Campeão e Vindicador”. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 22 Deus Espírito Santo: Como muitas outras seitas, as Testemunhas de Jeová negam a divindade do Espírito Santo. Eles dizem: “Mas o espírito santo não tem nome pessoal. O motivo disto é que o espírito santo não é uma pessoa com intelecto. É a força ativa impessoal e invisível, que tem sua fonte e reservatório em Jeová Deus e que é usada por ele para realizar sua vontade mesmo a grande distância, a anos-luz de distância”. O Destino Do Homem: De acordo com a teologia das Testemunhas de Jeová, uma pessoa tem um de três destinos possíveis. Os Ungidos (144.000) estarão no céu para reinarem com Deus Jeová. O resto das Testemunhas de Jeová fiéis (que não fazem parte dos 144.000) viverão para sempre numa Terra Paradisíaca. Ambas classificações são determinadas, em grande parte, com base na participação dos indivíduos na Sociedade Torre de Vigia, bem como na pregação de porta a porta de suas doutrinas. As pessoas que não são membros da Sociedade Torre de Vigia serão destruídas por Jeová Deus e não mais existirão. Não há conceito de punição eterna, ou inferno, na teologia da Torre de Vigia. Outras Doutrinas: Desde seu início, a Torre de Vigia tem feito falsas profecias sobre o fim do mundo. Suas diversas previsões sobre o fim, para os anos de 1914, 1918, 1925, 1941 e 1975, têm mantido o ritmo de crescimento de seu quadro social constante. A Torre de Vigia tem rejeitado práticas médicas como vacinas, transplantes de órgãos e transfusões de sangue e, como resultado, tem causado a morte de muitos de seus membros através de sua história. Curiosamente, a Torre de Vigia agora reconhece transplantes de órgãos e vacinas como sendo práticas aceitáveis, contradizendo assim sua posição doutrinal prévia. A Torre de Vigia proíbe seus membros de qualquer envolvimento em causas políticas ou serviço nas Forças Armadas. À medida em que rejeita muitos costumes familiares tradicionais como sendo de natureza pagã, a Torre de Vigia proíbe a celebração de aniversários, natal, páscoa, dia das mães, dia dos pais, e quase todos os outros feriados. MMOORRMMOONNIISSMMOO Embora os Mórmons sejam um povo aparentemente simpático e tenham um programa de beneficência social igual aos melhores do mundo, o mormonismo é uma das piores seitas falsas de que se tem conhecimento. São verdadeiros lobos vestidos de cordeiros. Os missionários dos Mórmons são bem treinados em seus métodos, e quem é crente só de nome é presa fácil para seus argumentos. Entretanto, uma pessoa que realmente nasceu de novo não cairá em suas presas doutrinárias, porque sua regra de fé e prática é a Bíblia sagrada. O "profeta" dos Mórmons, Joseph Smith Júnior, nasceu em 23 de dezembro de l805 em Sharon, Estado de Vermont. Foi criado na pobreza e superstição. Em 1820, aos quinze anos, já residentes em Palmira, estado de Nova Iorque, participou de um grande movimento evangelístico na região, e ao orar num bosque (segundo ele), perguntando a Deus qual Igreja devia pertencer, apareceram-lhe dois anjos resplandecentes e lhe disseram que todas as igrejas estavam desviadas; e que ele não se unisse a nenhuma. O evangelho de Cristo em breve seria restaurado. (Gl 1.8,9) A Segunda visão de Smith: Segundo o relato do próprio Smith, apareceu-lhe o "anjo" Moroni, que, segundo fez crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400 anos. Ainda conforme o relato de Smith, Mórmon, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo em placas de ouro. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria essas placas ao pé de um monte próximo do local onde hoje é Palmyra. Nessa visão, Moroni teria indicado a Joseph Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas, e lhe emprestou umas pedras especiais, um certo tipo de lentes, chamadas, "Urim e Tumim", com as quais Joseph Smith poderia decifrar e traduzir os dizeres dessas placas. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 23 Fundação da Igreja Mormon: Joseph Smith encontrou quem o aceitasse como profeta e fundou uma Igreja com seis membros. Esta, no conceito dele era a única igreja verdadeira. Somente nela se conseguiria a salvação da alma. Os crentes deviam edificar uma teocracia, isto é, teriam seu próprio governo civil sob a direção. Smith, o profeta, seria o presidente. Teria a ajuda de doze apóstolos. Os que não recebiam a mensagem eram chamados de "gentios". Uma série de "revelações" de Jeseph Smith foi desenvolvendo a doutrina da Igreja e transformado-a em um politeísmo, conf. Doutrinas e Convênios.(Livro da seita). Perseguição à Igreja Mormom e seus Motivos: Devido à doutrina da poligamia, Smith e seus seguidores sofreram várias perseguições, razão pela qual eram levados a peregrinar de um a outro ponto da América, procurando onde estabelecer uma colônia e fundaro reino de Deus. Encontraram acolhida em Illinois, onde erigiram a cidade de Nauvoo. Aí acusado de grosseira imoralidade falsificação, Smith foi preso, e uma turba enfurecida invadiu a cadeia e, a tiros, matou Smith e a seu irmão Hyrum. Veja (II Co 4.4). As Doutrinas Do Mormonismo: Primeiramente é bom destacar que o Mormonismo não é um grupo doutrinário que esteja dentro do corpo cristão. Esta igreja prega um Deus diferente, um Jesus diferente, e um céu e inferno diferente. Ela ataca a integridade da Bíblia, e proclama um outro evangelho. Suas doutrinas "eternas" ou "evangelho" e plano de salvação são dirigidos pelo deus desta terra através de um profeta, "vidente e revelador" onde os membros devem demonstrar obediência total, se quiserem ganhar a vida eterna. Doutrina Sobre a Bíblia - Os Mormons dizem crer na Bíblia até onde ela se haja conservado com a tradução correta. Afirmam que a "Igreja apóstata" tem corrompido gravemente, tirando muitas partes e acrescentando outras. Publicaram sua própria versão da Bíblia. A confrontação da Bíblia atual com manuscritos antigos faz ver que Deus admiravelmente tem conservado sua Palavra livre de tais alterações e corrupções. Os Mormons dizem também que os profetas vivos valem mais que todas as Bíblias. Ap 22.18,19; Pv 30.5,6. Doutrina sobre Deus - O Mormonismo ensina que há muitos deuses. Os livros sagrados desta Igreja se contradizem com respeito a esta doutrina. No princípio ensinavam que havia um só Deus, seguindo a doutrina unitária que havia um só Deus, seguindo a doutrina unitária que se encontra no livro de Mórmon, e na tradução que Jeseph Smith fez da Bíblia. Mais tarde a igreja ensinava que havia três deuses, negando a unidade do Pai, do Filho e do Espírito. Depois seus ensinos se converteram num politeísmo radical no qual todos os fiéis chegam a ser deuses. Contra o politeísmo veja Ex 20.1-3; Dt 6.4;4.33,34,35,39; I Rs 8.60; Is 45.5,6,12,21,11; Joel 2.27. Doutrina Sobre Jesus Cristo - Dizem que Jesus Cristo foi o Filho de Deus-Adão e Maria. Não foi gerado pelo Espírito Santo, mas por geração natural. Chegam ao absurdo de dizer que Jesus teve várias esposas, entre elas Marta e Maria, as irmãs de Lázaro, e Maria Madalena. Foi desta maneira que pôde "ver sua linhagem" antes de sua crucificação. As bodas de Caná, segundo eles, eram do próprio Jesus e que Joseph Smith foi um de seus descendentes, a linhagem prometida. Para quem conhece a Bíblia não terá dificuldades para refutar esses absurdos heréticos. Mt 1.18-23; Lc 1.26-35. Em relação às bodas de Caná é ó ler o texto para constatar que Jesus foi apenas convidado para o casamento. Doutrinas Sobre O Pecado E A Salvação: Ensinam que Adão teve de desobedecer a um dos mandamentos de Jeová para poder cumprir outro mais importante, o de povoar a terra. Pela desobediência de Eva ela foi condenada à mortalidade. Para poder retê-la como esposa e povoar a terra, ele também teria de fazer-se mortal. Sabiamente desobedeceu também para que a raça ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 24 humana pudesse nascer. Refutação: A bíblia não atribui nenhuma sabedoria à escolha de Adão, pelo contrário desobedeceu. I Tm 214; Rm 5.12-19. A Expiação - O Mormonismo ensina que Jesus Cristo expiou somente o pecado de seu Pai, Deus- Adão, Isto fez possível a libertação da humanidade dos efeitos da queda, porém não era para remir o homem dos pecados individuais. Refutação: Se a pessoa negar a divindade de Cristo, nega também, logicamente, a doutrina cristã da expiação. A Bíblia ensina que Jesus Cristo levou o nosso pecado, e não somente os de Adão (I Jo 2.2; 3.5; 4.10; Is 53.4-6,12; Jo 1.29; I Co 15.3; Gl 1.4;Hb 1.3; I Pe 2.24). Batismo pelos mortos - Ensinam que aqueles que morrem sem ter sido batizados na Igreja dos Mórmons, terão oportunidade de ouvir a pregação da verdade no mundo dos espíritos, Muitos crerão, mas não terão ali oportunidade de se batizar para serem salvos. Portanto, os fiéis que ainda vivem, devem batizar-se em lugar de cada defunto cuja conversão deseja. Para essa doutrina citam I Pe 3.18-20 e I Co 15.29. Refutação: As Escrituras ensinam que hoje é o dia da salvação e que não há outra oportunidade depois da morte. II Co 6.2; Hb 927; Mc 16.15,16. A Teocracia - Os Mormons ensinam que o sacerdócio de sua Igreja é o governo de Deus na terra. Os que rejeitam serão condenados. Refutação: Já vimos que a salvação depende da fé em Cristo, não de ser membro de uma Igreja (At 16.31; Ef 2.8). Os cristãos através dos séculos têm chegado a ser membros do reino de Deus, ao receberem o Rei em seus corações e fazê-lo Senhor de sua vida (Rm 14.17). ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 25 UUNNIIDDAADDEE IIIIII EESSPPÍÍRRIITTAASS EE AAFFRROO--BBRRAASSIILLEEIIRRAASS ............................................................... “A busca pelo conhecimento sobre a naturaeza, sobre o mundo e sobre tudo que nele há, foi sempre uma questão de grande mistéiro e de grande problemas para o homem”. .............................................................. ESPIRITISMO A palavra espírito vem do grego “pneumma”, que quer dizer sopro, sopro vital. O sufixo grego “ismós”, indica doutrina filosófica religiosa . Portanto espiritismo significa “Doutrina da existência de comunicação entre vivos e mortos por meio dos espíritos encarnados e desencarnados”. Histórico Os primórdios do Espiritismo perdem-se na Antigüidade. Provavelmente estamos tratando da mais antiga heresia que existe. Resulta, antes de tudo, do desejo de obter informações sobre a vida além- túmulo. Procura saber se: “a vida futura será tão repleta de tristezas quanto a vida presente?” Seremos felizes? Teremos corpos? O Espiritismo é o desejo de continuar em contato com os que já faleceram, especialmente com os entes amados falecidos. Entre os cananeus e os egípcios era comum a prática da feitiçaria (Ex 9.11; 8.7; Dt. 18.9-14, I Sm 28.1.15, I Co 10.3). Os gregos tinham o costume de consultar oráculos. Pitágoras que viveu de 580 a 500 a.C. cria na transmigração das almas (metempsicose). Entre outras afirmações de Pitágoras encontramos a que diz que os astros são deuses. Entre os romanos era comum a prática de consultar os mortos. As Sibilas, lendárias sacerdotisas de Apolo, viviam na Sicília e era médiuns que adivinhavam ou prediziam o futuro. O próprio Alexandre, o Magno, consultou uma dessas sacerdotisas, após o quê partiu para a conquista do mundo. Na Idade Média houve uma verdadeira praga de feiticeiros, bruxas, endemoninhados famosos, etc. A Igreja Católica queimou centenas deles na fogueira da inquisição. As práticas espíritas eram chamadas antigamente, como podemos notar nas páginas das escrituras de: necromancia ou magia. Seus praticantes eram chamados de: magos, pitonisas, adivinhos, bruxas, feiticeiros, etc. Os centros, tendas ou terreiros eram chamados de oráculos, cavernas ou antros. O Espiritismo na era moderna Em sua forma moderna, o Espiritismo como hoje é conhecido, teve o seu ressurgimento através de duas jovens norte-americanas Margaret e Kate Fox. O casal John D.Fox e sua esposa e seis filhos mudaram-se para uma casa de vila em Hydeville, no estado de N.York em dezembro de 1847. As duas crianças menores Margaret e Kate, respectivamente de 12 e 9 anos de idade, dentro em pouco ouviram pancadas em diferentes partes da casa, o que a princípio se julgou ser produzidos por ratos e camundongos. Porém quando lençóis foram arrancados por mãos invisíveis, cadeiras e mesas foram arrancadas de seus lugares e uma mão fria tocou no rosto da menina menor; depois que todo esforço para explicar esses fenômenos fracassara, Kate teve repentinamente a idéia de entrar em contato com o que ela chamava de “ Velhode pé fendido”. Dando um estalido no dedo, disse ela:“ Ouça velho pé fendido” faça como eu”. Imediatamente o ruído respondeu. Visto que isto foi repetido por diversas vezes, concluiu-se que algo sobrenatural estava operando ali. As duas meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia as perguntas por meio de determinados numero de pancadas. Partindo desses acontecimentos, que recebeu ampla ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 26 cobertura, propagaram-se sessões espíritas por todos os Estados Unidos da América do Norte. Na Inglaterra, a consulta aos mortos já era muito popular entre as elites sociais. Por conseguinte, os médiuns norte-americanos encontraram ali um solo fértil quando em 1852, os espíritos anunciaram aos devotos norte-americanos que eles invadiriam a Inglaterra e que ali o movimento seria “muito religioso e muito científico”. Outros países europeus foram visitados com sucesso pelos Espíritas norte-americanos. Na França, a figura de “Allan Kardec” é a principal dentro dos arraiais espíritas. Leon Hippolyte Dénizart Rivail, nascido em Lion, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de “Allan Kardek”, porquanto acreditava ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, isso a 30 de abril de 1856. Um ano depois publicou o livro “Livro dos Espíritos”, que muito contribuiu na propaganda espírita. Estudara a literatura existente na Inglaterra e nos Estados Unidos e dizia ser guiado por espíritos protetores. Caracterizou-se por introduzir no Espiritismo a idéia da Reencarnação. Em 1861 publicou o “Livro dos Médiuns”, em 1864 “ O Evangelho segundo o Espiritismo, em 1865 “Céu e Inferno”, em 1867 “Gênesis”. Allan Kardec, homem dotado de características físicas e mentais de grande resistência, foi apóstolo das novas idéias que haveriam de influir na organização do espiritismo. Fundou a “Revista Espírita”, periódico mensal. Ele mesmo organizou as bases da “Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec”. Morreu em 1869. “O espiritismo latino”, já separado do anglo-saxão pela doutrina da reencarnação , se subdividiu em duas correntes: A Kardecista ou doutrinária, e a experimental. A doutrina criada por Allan Kardec veio a constituir-se o centro da religião espírita no Brasil. A ênfase no aspecto religioso da obra de Kardec, que define igualmente como “ciência e filosofia” constituem o traço distintivo do espiritismo Brasileiro e, talvez a causa de maior sucesso entre nós. “De qualquer modo, as obras de Kardec continuam sendo a base doutrinária do espiritismo brasileiro; nela se encontra aquilo que se considera, como ‘essencial’ da doutrina”. Através dos tempos, tem sido redutos do Espiritismo: a China, a Índia, o Tibete, o Haiti, a África e os povos indígenas em geral. O Brasil é hoje o líder mundial do espiritismo que tem seu foco principal no Rio de Janeiro. Em uma estatística publicada em uma certa revista, afirmava-se que 70% dos católicos brasileiros são freqüentadores de centros espíritas. Subdivisões do Espiritismo Embora consideremos o Espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas preferem admitir haver formas de espiritismo assim designadas: Espiritismo Comum, Baixo Espiritismo, Espiritismo Cientifico e Espiritismo Kardecista. Espiritismo comum Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo destacam-se as seguintes: a) Quiromancia ou Quiroscopia - adivinhação pelo exame das linhas das mãos. b) Cartomancia - Adivinhação pela decifração de combinações de carta de jogar. c) Grafologia - Estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade, feita através da análise de uma escrita. d) Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água. e) Astrologia - Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conheci da como “uranoscopia” Baixo Espiritismo O baixo espiritismo , também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica- se pelas seguintes práticas: ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 27 a) Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Pratica-se principalmente no Haiti. obs.:animista - Teoria criada por E. B.Taylor em 1871, segundo a qual é atribuído a todos os seres da natureza uma ou várias almas. b) Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos. É um misto de espiritismo kardecista, catolicismo, budismo e mediunismo. Essencialmente é religião de magia e feitiçaria, politeísta, muito semelhante ao Candomblé. A tônica da umbanda é a adoração e subserviência aos orixás (deuses) que aparecem como forças divinizadas da natureza que se incorporam nos “médiuns” para fazerem o bem ou o mal. c) Quimbanda - Umbanda e Quimbanda são semelhantes. É muito comum a realização de sessões de quimbanda nos terreiros de umbanda. Embora semelhantes não são iguais; embora usem freqüentemente os mesmos pontos e invoquem as mesmas entidades, pelo menos teórica entre as duas. Na maioria das vezes nem “pais” ou “mães” de santo compreendem perfeitamente o limite entre um e outro culto. d) Candomblé - Religião de negros iorubá, na Bahia. É um culto fetichista, semelhante a quimbanda. Talvez você esteja perguntando: se a umbanda é semelhante a quimbanda, se a quimbanda é semelhante ao candomblé, então todos são semelhantes? Sim todos são semelhantes, mas não iguais, conforme já vimos na comparação entre umbanda e quimbanda. É o mesmo espírito que opera nesses cultos: Satanás e seus demônios. Altera-se a forma, os nomes e os rituais, porem a essência é a mesma em todas as sessões onde se pratica o espiritismo, seja ele alto ou baixo, de mesa ou de terreiro, científico ou inculto. e)Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de todas as religiões indígenas brasileiras e do catolicismo . Os espíritas praticantes dos demais cultos acima citados, preferem considerar a macumba como uma forma profana e liberal na prática mediúnicas. De um modo geral, pode-se consi-derar como Macumba o culto fetichista, de origem africana e de prática popular sem normas, formas, doutrinas ou proibições. Cultos Afro-Brasileiros - O Cristão deve estar informado. Veja o exemplo do Apostolo Paulo no Areópago ( At.17.22-31), citando o Hino a Zeus do poeta Cleanthes ( v.28), pelo qual pode se comunicar com os Atenienses. Ao familiarizar-se um pouco com os cultos Afros, você tapará brecha à acusação, por parte de seus adeptos, de estar atacando aquilo que não se conhece. Seu receio e hesitação, no lidar com eles, serão igualmente menores uma vez que conheça suas terminologias, crenças e práticas. Quem são os orixás - De acordo com o Dicionário de Cultos Afro-brasileiros de Olga Cacciatore, os orixás são divindades intermediárias entre Olurum (o deus supremo) e os homens. Na África eram cerca de seiscentos; para o Brasil vieram talvez uns cinqüenta, reduzidos a dezesseis no Candomblé e dos quais só oito passaram a Umbanda. Muitos deles são antigos reis, rainhas ou heróis divinizados, que representam as vibrações das forças elementares da natureza - raios, trovões, tempestades, água; - atividades econômicas, como caça, agricultura; e ainda os grandes ceifadores de vidas, as doenças epidêmicas (como varíola, etc). Origem mitológica dos orixás - Quanto à origem dos orixás, uma das lendas mais populares diz que Obatalá (o céu) uniu-se a Odudua (a terra), e desta união nasceram Aganju (a rocha) e Iemanjá (as águas). Iemanjá casou-se com seu irmão Aganju, de quem teve um filho, chamadoOrungã. Orungã apaixonou-se perdidamente por sua mãe, procurando sempre uma oportunidade para possuí-la, até que um dia, aproveitando-se da ausência do pai, violentou-a. Na fuga, Iemanjá caiu de ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 28 costas e ao pedir socorro a Obatalá, seu corpo começou a dilatar-se, até que de seus seios começaram a jorrar dois rios que formaram um lago e, quando seu ventre se rompeu, saiu a maioria dos orixás. Por isso Iemanjá é chamada “mãe dos orixás”. Os orixás e o sincretismo - O sincretismo religioso é altamente significativo nos cultos afros. Sincretismo é a união dos opostos, um tipo de mistura de crenças e idéias divergentes. Muitos orixás dos cultos afro têm no catolicismo um “santo correspondente”, por exemplo: Oxalá - Jesus Cristo Ogum - S.Jorge Oxóssi - S.Sebastião Omulu - S. Lázaro Xangô - S. Jerônimo Iemanjá - Nossa Senhora Iansã - Sta. Bárbara Outras Entidades Também nos cultos afro-brasileiros estão espíritos que representam diversos tipos humanos, tais como caboclos (índios), pretos - velhos (escravos), crianças, marinheiros, boiadeiros, ciganos, etc. Os cultos Afros – Brasileiros Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos. É um misto de espiritismo kardecista, catolicismo, budismo e mediunismo. Essencialmente é religião de magia e feitiçaria, politeísta, muito semelhante ao Candomblé. A tônica da umbanda é a adoração e subserviência aos orixás (deuses) que aparecem como forças divinizadas da natureza que se incorporam nos “médiuns” para fazerem o bem ou o mal. A palavra Umbanda quer dizer “ao lado de Deus ou do bem”. Quanto aos chamados espíritos do mau - os Exus (são considerados espíritos opressores) , são representados na sua maioria por chamadas forças negativas representativas de tudo o que não é bom, como por exemplo : adultério, prostituição, pederastia, contendas mortes, maldades, etc. São estes espíritos maus, os freqüentadores de encruzilhadas, cemitérios, florestas, pântanos, etc. O orixá é adorado, servido e motivo para o médium (cavalo) . A ele se faz oferenda e para ele, banhos de purificação ou preparação do ambiente (casa ou terreiro) com incenso (defumador) ou perfumes. O mau espírito (exu) é evitado. Quando em uma seção se incorpora, é logo afastado. Em alguns terreiros aconselha-se lhe fazer oferendas para que se afaste, e em outros essa oferenda é feita para cobrir uma outra que já lhe foi feita e colocá-lo ao serviço do último ofertante. Quimbanda - Umbanda e Quimbanda são semelhantes. É muito comum a realização de sessões de quimbanda nos terreiros de umbanda. Embora semelhantes não são iguais; embora usem freqüentemente os mesmos pontos e invoquem as mesmas entidades, pelo menos teórica entre as duas. Na maioria das vezes nem “pais ou “mães” de santo compreendem perfeitamente o limite entre um e outro culto. A dificuldade existe por causa do grande sincronismo que existe entre as duas formas de espiritismo. Na maioria dos terreiros, vê-se uma mistura dos dois cultos, entretanto, analisando basicamente cada uma delas, pode-se notar as tendências de cada terreiros. Algumas diferenças notadas: A umbanda dedica-se a suposta prática do bem, embora algumas vezes faça o mal a alguma pessoas; A quimbanda preocupa-se muito mais em fazer o mal, atendendo a solicitações de seus adeptos ou admiradores; Uma das práticas mais comuns na umbanda, é “ desfazer” o trabalho ruim, normalmente feito pelos adeptos da quimbanda; Na quimbanda , uma das práticas mais comuns é reforçar ou fazer um trabalho maior do que foi feito na umbanda no intuito de agradar mais ao orixás para obter seus favores, para o bem ou para o mal; Na umbanda, as flores, velas, perfumes e enfeites predominam nas oferendas; Na quimbanda, a predominância está no sangue, no sacrifício dos animais; Na umbanda , as cores branco e azul são as preferidas; Na ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 29 quimbanda, o preto e o vermelho predominam; Frase comum na umbanda : “Deus é pai de todos”. Frase comum na quimbanda: “Deus é bom, mas o diabo não é mau”. Candomblé - Religião de negros iorubá, na Bahia. É um culto fetichista, semelhante a quimbanda. Talvez você esteja perguntando: se a umbanda é semelhante a quimbanda, se a quimbanda é semelhante ao candomblé, então todos são semelhantes ? Sim todos são semelhantes, mas não iguais, conforme já vimos na comparação entre umbanda e quimbanda. É o mesmo espírito que opera nesses cultos: Satanás e seus demônios. Altera-se a forma, os nomes e os rituais, porem a essência é a mesma em todas as sessões onde se pratica o espiritismo, seja ele alto ou baixo, de mesa ou de terreiro, científico ou inculto. O ocultismo no candomblé é segredo mesmo para aqueles que o praticam. Praticamente não existem livros sobre o candomblé, suas doutrinas, seus rituais e suas práticas. Acontecem coisas no candomblé que se fossem publicadas, a polícia, a saúde pública e até mesmo as organizações que lutam pelos direitos humanos tomariam providencias a respeito. Algumas diferenças entre candomblé, umbanda e quimbanda e algumas práticas do candomblé: O sangue do candomblé é verde. Seu segredo baseia-se nas folhas e ervas que se usam nos trabalhos. Umas segundo eles se destinam para fazer o mal outras para o bem. A maioria delas vem da África, por contrabando. O umbandista, achando o “orixá” poderoso demais para ser invocado, chama espíritos desencarnados e espíritos menores para os representarem. O quimbandista adora o próprio satanás, a quem faz oferendas, embora creiam também nos orixás. O candomblista tem os orixás como deuses ou espíritos bons, suplicando para que os seus clientes possam conseguir favores. O candomblé não invoca “pretos velhos” ou “almas” pois como dissemos, os orixás constituem sua principal veneração. Misturas de ervas com pós, terra de lugares santos, pedras e coisas desse tipo são feita para obtenção de várias finalidades: Pó do amor, bebidas para fechar o corpo, pó da sedução, banhos para afastarem mau olhado, inveja ou para receberem benefícios são receitados por suas mães de santos ou babás. É claro que por trás disso tudo existe um grande comércio de bugigangas na exploração da ingênua fé do povo. No candomblé os âmagos dos sacrifícios são as pedras que representam os deuses e que após uma obrigação de são batizadas com o nome do respectivo orixá. Por trás dos sacrifícios sangrentos do candomblé, das oferendas e de comida e dos banhos, há um poder maligno que quer controlar e destruir a vida de seus seguidores. A prática de “fazer a cabeça” é uma maneira de se vender a alma ao orixá é uma chantagem diabólica que obriga a pessoa a renunciar, enquanto vive a sua própria salvação. Daí os adeptos do candomblé julgarem que nunca mais poderão deixar. (Não conhecem Jo 8.36) Macumba - O termo é genérico e comumente empregado em relação a Umbanda, Quimbanda e Candomblé, bem como seus rituais ou oferendas. É chamado Candomblé (Bahia); Tambor de mina, Tambor Crioulo (Maranhão); Xangô (Pernambuco, Alagoas), Babaçuê (Pará), Curimba (Rio de Janeiro ), etc. Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de todas as religiões indígenas brasileiras e do catolicismo. Os espíritas praticantes dos demais cultos acima citados , preferem considerar a macumba como uma forma profana e liberal na prática mediúnicas. De um modo geral, pode-se considerar como Macumba o culto fetichista, de origem africana e de prática popular sem normas, formas, doutrinas ou proibições. Quanto aos rituais, assimilam dos demais cultos espíritas as suas práticas. Cada Terreiro esta de acordo com os princípios do pai ou mãe de santo que os dirige. este tipo de cultofoi aos poucos angariando adeptos, principalmente os pobres e favelados. Hoje, pode-se ver muita “gente boa” ou seja a Elite social nas reuniões. Filas de carros se fazem defronte a terreiros de macumba, oriundo de todas as partes da cidade. Terreiros - O Pai ou Mãe de santo, normalmente de roupa branca, dirige a “gira” ao som de palmas e pontos (Cânticos) . Todos se vestem de branco ou com a roupa preferida do seu “guia” e dançam sob o batuque do “atabaque” (espécie de tambor sagrado). A medida que as chamadas entidades vão se incorporando, os médiuns vão “prestando a caridade” aos assistentes, A cada reunião a evolução do médium é observada. Chegar a Pai ou Mãe de santo é o ideal para os médiuns. Explicações, passes e promessas de bênçãos são oferecidos aos interessados. É quase sempre dito ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 30 que a dificuldade atravessada por aquele interessado, é porque é necessário se “desenvolver”. As sessões são quase sempre á noite, o que facilita o clima de medo, e a possibilidade de engano e charlatanismo. As sessões de Macumba - Limpeza espiritual do terreiro com defumador. O cambono (auxiliar) defuma primeiramente o médium (cavalo), depois o terreiro e às vezes também os assistentes. chamam a isto de “descarga”. Cumprimentam pelos médiuns ao babalaô (chefe do terreiro), e aos atabaques ( homens que tocam um tambor com este nome), através do toque de dois toques ombros. O chamado Ogã (elemento que puxa o cântico : ponto) inicia os cânticos de pontos com os quais saúdam os orixás. Prece de abertura onde Oxalá (Jesus) e os orixás dão licença para a realização da sessão. Ponto para despachar o exu (Satanás) e chamadas dos guias. Há terreiros que realizam sessões separadas para caboclos, orixás, exus, estes últimos normalmente tem sessões as sextas – feiras à meia-noite. Manifestações de guias, danças, passes, consultas, brincadeiras, etc. Oferendas - Na macumba “o guia” exige oferendas. Marca dia , hora e local para que ela seja entregue e costuma se manifestar na hora em que o macumbeiro a coloca no lugar indicado. A isto chama-se obrigação, que serve para atender um pedido ou uma paga em favor de algo recebido. Também faz parte da comunhão entre o médium e seu guia. Essas oferendas são compostas de elemento de acordo com a vontade de cada “guia”. Farofa, pipoca, cachaça, ou outras bebidas costumam ser comuns. Entre os locais a ser escolhido para ser colocado as oferendas , é muito comum ser usado : cachoeiras, pedreiras, encruzilhadas, matas, mar, etc. Descargas - Os macumbeiros chamam de descarga ao que imaginam ser o afastamento de más influencias ( olho grande, mau olhado, trabalho feito, etc.) . Elas podem ser feitas com defumações, banhos, riscos, ou com a entrega de oferendas nos locais acima citados. A pólvora também costuma ser usada para as “descargas mais pesadas”. Espiritismo Científico O espiritismo científico é também chamado “Alto Espiritismo”, “Espiritismo Ortodoxo”, “Espiritismo Profissional” ou “Espiritualismo”. Ele se manifesta, inclusive como “sociedade”, como por exemplo a LBV (Legião da Boa Vontade), fundada há muitos anos pelo já falecido Alziro Zarur. Essa classe de espiritismo tem sido conhecida: Ecletismo - Sistema Filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade. Procura conciliar teses teses de sistemas espíritas diversos. Esoterismo - Sistema Filosófico Religioso Oculto. Doutrina secreta só comunicada aos iniciados. O Esoterismo é ocultista e caracteriza-se pelo estudo sistemático dos símbolos. Há simbologia em tudo o que existe e no estudo dessa simbologia o homem poderá compreender as razões fundamentais da sua existência . Teosofismo - Conjunto de doutrinas religiosas-filosóficas que tem por objetivo, a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna(1831-1891) fanática adepta do budismo e do Islamismo. KKAADDEERRCCIISSMMOO O espiritismo moderno surgiu em Hydesville, nos Estados Unidos, com as irmãs Margaret e Kate Fox. As duas eram ainda crianças quando, em 31 de março de 1848, aconteceram as primeira manifestações espíritas. Ruídos de pancadas foram ouvidos na casa da família Fox. Depois, móveis passaram a mover de uma parte para a outra. Kate e Margaret criaram um sistema de comunicação com o suposto espírito. As notícias do fenômeno se espalharam e sessões espíritas começaram a ser realizadas por toda a parte, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. O espiritismo tem em Alan Kardec a sua principal estrela. Seu verdadeiro nome é Hippolyte Léon Denizard Rivail. Nasceu em ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 31 Lyon, na França, em 3 de outubro de 1804. Anos depois, mudou-se para Yverdun, na Suíça, onde estudou com Pestalozzi. Kardec formou-se em letras e ciências e doutorou-se em medicina. Em 25 de março de 1856, numa sessão, Kardec recebeu, através de uma médium, a informação de que dali por diante, um espírito denominado “A Verdade”, seria o seu guia espiritual. Em 18 de abril de 1857, publica O Livro dos Espíritos, uma obra contendo mais de mil (1.019) respostas às perguntas feitas aos espíritos. Outras obras foram publicadas depois: O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, O Céu e o Inferno, O Livro dos Médiuns, O Que é o Espiritismo e Obras Póstumas. Kardec faleceu no dia 31 de março de 1869, em Paris, aos 65 anos de idade, vítima de aneurisma cerebral. Na França de hoje, não há mais de mil adeptos do espiritismo. Confundindo o Espírito Santo. O Espiritismo pretende ser a terceira revelação de Deus à humanidade. A primeira revelação teria vindo através de Moisés, a segunda através de Jesus e a terceira, através do espiritismo. Observe esta declaração de Kardec: “Reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessa do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito da Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa da sua vinda se acha por essa forma cumprida, porque, de fato, é ele o verdadeiro Consolador.” (A Gênese, 34). Comunicação com os mortos. O próprio Kardec reconheceu ser impossível a identificação dos espíritos que falam pelo médium, ao declarar: “A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático. É impossível, com freqüência, esclarecê-la, especialmente quando são Espíritos superiores antigos em relação a nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não tem nome conhecido para nós, e a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o de um Espírito conhecido, que pertence a mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há nada mais que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um Espírito do mesmo nível, por ele enviado” (O Que é o Espiritismo; O Livro dos Espíritos). A reencarnação O lema de Kardec: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre; esta é a lei” (Epitáfio no túmulo de Allan Kardec). Definição: A crença de que a alma se transfere de uma existência física para a outra, até que, depois de muitas vezes ter vivido aqui na terra, a alma é liberada da existência terrena e absorvida pelo Absoluto. Pluralidade de existências: Kardec declarou: “...é só depois de várias encarnações ou depurações sucessivas, num tempo mais ou menos longo, e segundo seus esforços, que eles atingem o objetivo para o qual tendem” (O Livro dos Espíritos). Expiação e progresso contínuo até a perfeição. O objetivo da reencarnação é, pois, “expiação, aprimoramento progressivo da humanidade” (Ibidem). Alcance do objetivo final pelo esforço próprio. O alvo de cada existência é que o espírito procure expiar as faltas cometidas anteriormente. “Toda falta cometida, todo mal realizado, é uma dívida contraída quedeverá ser paga; se não o for em uma existência sê-lo-á na seguinte ou seguintes” (Kardec, O Céu e o Inferno). Libertação final do corpo: porque cada nova existência será “feliz ou infeliz segundo o que tiverem feito neste mundo, e podem, a partir desta vida, se elevarem tão alto que não temerão mais a queda no lodaçal” (Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita). Essa idéia foi emprestada do hinduísmo, onde o espírito deve progredir até escapar do sansara, o ciclo ou roda de reencarnações. Textos bíblicos usados pelos espíritas. A possibilidade de João Batista ser Elias (Mateus 11.14). João Batista foi um profeta de ministério semelhante, não o próprio Elias. Houve apenas uma identidade de ministério. Se Elias não morreu (II Reis 2.11), não poderia reencarnar. João negou ser Elias (João 1.21). O verbo ser nem sempre pode ser interpretado literalmente na Bíblia: Mateus 12.46-50; 26.26. O diálogo de Jesus com Nicodemos (João 3.3, 5) nascer de novo significa ser regenerado (I Pedro 1.23; Tiago 1.18; João 16.7-9). Purificação de pecados apenas através do sangue de Jesus (I João 1.7; ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 32 Apocalipse 1.5). Veja ainda II Samuel 12.22, 23; Salmo 78.39; Lucas 16.19-31 e Hebreus 9.27. A Bíblia fala de ressurreição (a volta no mesmo corpo) e não de reencarnação. Salvação pelas obras. Declaração de Allan Kardec: “Fora da caridade não há salvação” (O Evangelho Segundo o Espiritismo). Declaração de Léon Denis: “Não; a missão do Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os espíritos, aos milhares, afirmam em todos os pontos do mundo” (Cristianismo e Espiritismo). LLEEGGIIÃÃOO DDAA BBOOAA VVOONNTTAADDEE De acordo com a LBV, Zarur participou de uma sessão espírita na Federação Espírita Brasileira, no Rio, em 1948, e na ocasião a médium Emília Ribeiro lhe disse: "Zarur, vi São Francisco ao seu lado o tempo todo e ele disse que é hora de começar" Com o coração tocado, começou, a partir deste fato, a procurar saber tudo sobre a vida do Santo de Assis Leu o livro "Il Fioretti" que tinha em seu acervo e foi percebendo as coisas que deveria realizar. Em 4 de março de 1949 ele iniciou o programa "Hora da Boa Vontade", pregando o "Apocalipse de Jesus", o que gerou um grande "impacto" nacional, pois muitas pessoas nunca haviam, sequer, pensado na palavra apocalipse, que em grego significa revelação. O público alvo da programação eram as pessoas que passavam por algum tipo de problema, independentemente de suas crenças, etnias ou classe sociais. Com o sucesso do programa, Alziro Zarur fundou oficialmente, em 1º de janeiro de 1950, a Legião da Boa Vontade (LBV), que realizava atividades voltadas às comunidades carentes. Um dos principais ideais da LBV é o ecumenismo, que proporcionaria a congregação entre as pessoas. Alziro Zarur não construiu templos, pois dizia: "... a LBV não se preocupa em construir templos luxuosos, do modo que o fazem outras religiões humanas: cada legionário já é a igreja Viva do Cristo Vivo, do Deus eternamente Vivo.." (Revista Religião de Deus de 25 de dezembro de 1977). Após a morte de Zarur em 1979, sua esposa Iracy Zarur sucedeu-o juntamente com seus filhos Paulo e Pedro, tendo tomado posse numa Assembléia Magna em dezembro de 1979 (Jornal Última Hora de 5 de dezembro de 1979). José de Paiva Netto tornou-se o presidente da instituição em 1980. Outras instituições foram criadas a partir dela: a Religião de Deus (braço religioso) e a Fundação José de Paiva Netto (FJPN) (braço de comunicação). A LBV foi a primeira organização não-governamental brasileira a associar-se ao Departamento de Informação Pública das Nações Unidas (DPI), a partir de 1994. Em 1999, tornou-se também a primeira ONG do Brasil a conquistar na ONU o status consultivo geral no Conselho Econômico e Social (Ecosoc). E, em 2000, passou a integrar a Conferência das ONGs com Relações Consultivas para as Nações Unidas (Congo), em Viena, na Áustria. RRAACCIIOONNAALLIISSMMOO O Racionalismo Cristão é uma doutrina espiritualista surgida no Brasil, em 1910. Nascido de uma dissidência do movimento espírita brasileiro, inicialmente denominava-se Espiritismo Racional e Científico Cristão, para depois assumir a atual denominação. Quem sistematizou a doutrina do Racionalismo Cristão foi o português Luiz de Mattos, que, ao lado do compatriota Luiz Alves Thomas, tornou-se o grande responsável pelos passos iniciais da doutrina racionalista. Diferenças doutrinárias O Racionalismo Cristão ensina que os que hoje são espíritos (seres humanos encarnados) iniciaram sua trajetória evolutiva como partículas de força que animaram, primeiramente, átomos, ascendendo, pouco a pouco, até atingir o reino vegetal, animal e, posteriormente, adquirir condições de animar um corpo humano. A exemplo do Samsara segundo as tradições orientais. Nas Casas Racionalistas Cristãs todos são submetidos à doutrinação, sendo levados a compreender que após a desencarnação devem ascender aos seus mundos correspondentes de evolução. A fim de que se preparem para uma nova encarnação. O Racionalismo Cristão ensina que não existem "espíritos protetores". Por considerar que "espíritos protetores" são espíritos desencarnados presos à atmosfera ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 33 do planeta Terra (Astral Inferior), e se assim estão não podem ajudar a quem quer que seja. O Racionalismo Cristão explica que o ser humano possui três "dimensões": Dimensões do ser humano Corpo físico: Feito da matéria do planeta terra, que é apenas um dos "mundos escola", onde se misturam espíritos das 17 primeiras classes de uma série de 33; Corpo astral: Também chamado "fluídico" ou "perispírito", feito também de matéria, mas uma matéria mais diáfana, vinda do mundo próprio de cada classe, também chamados "mundos de estágio", onde se não misturam espíritos de classes diferentes e onde não há, portanto, evolução. Daí a necessidade de se encarnar; Espírito: O espírito propriamente dito, é a energia, ou partícula em evolução, parte da Força Universal, ou do Todo. Para o Racionalismo Cristão, os espíritos, após a desencarnação só podem retornar à Terra como "encarnados", depois de se prepararem em mundos que lhe são próprios, ou mundos de estágios, em número de 17 para quem encarna neste planeta. Doutrina Reencarnação - Ninguém reencarna a partir de outro lugar que não do seu próprio mundo de estágio espiritual. Somente os espíritos desconhecedores da realidade da vida espiritual, desgarrados, vaidosos, místicos, perturbados, rebeldes ficam presos por afinidade à atmosfera do planeta Terra. E até por mais inteligentes, bondosos e evoluídos que pareçam se não possuírem caráter exemplar e desprendimento em relação a vida material podem, também, ficar presos a este planeta. Por isso precisam retornar aos seus mundos, a fim de se prepararem para a próxima encarnação. Astral Inferior - Na atmosfera terrestre permanecem espíritos desencarnados que ficam retidos pela Lei de Atração. A vibração de seus pensamentos não permite que percebam seu estado espiritual. Estão tão materializados que não conseguem alçar de volta aos seus mundos de estágio espiritual. Ficam retidos na atmosfera terrestre, sendo atraidos por pensamentos semelhantes emitidos pelos espíritos dos encarnados. A grande maioria dos fenômenos espiríticos e místicos não passam de manifestações destes espíritos. Sua presença na atmosfera é perniciosa para o espírito encarnado que permite a sua influência por alimentar pensamentos semelhantes. É a Lei de atração em ação. A grande maioria dos problemas, que a humanidade em geral e as pessoasem particular enfrentam, estão associados à influência perniciosa destes espíritos. Astral Superior - O chamado "Astral Superior" ou espíritos mais evoluídos (da 18ª classe em diante), são espíritos que já processaram sua evolução no mundo terra e continuam sua evolução trabalhando astralmente. Estão em estágio de evolução elevado, mas ainda ligados ao mundo terra, trabalhando no sentido de garantir que os espíritos encarnados tenham as melhores condições para aproveitar ao máximo a sua encarnação. Neste sentido, limpam o ambiente, arrebatando da atmosfera terrestre espíritos do Astral Inferior, encaminhando-os aos seus respectivos mundos de estágio espiritual. Neste trabalho, precisam de pontos de apoio, pessoas com pensamentos elevados, cuja a vibração sintoniza-se com a destes espíritos. Esta corrente de pensamento é que permite sua aproximação e limpeza dos ambientes. Espíritos de mundos opacos ajudam estes espíritos neste trabalho astral invisível ao olho humano, mas de imenso valor aos encarnados. Espíritos Superiores - Os espíritos verdadeiramente evoluídos, denominados "Superiores" em evolução, vivem em outros mundos, mais diáfanos, e só podem ser atraídos à Terra através de polos de atração muito fortes e com muita dificuldade, devido à diferença vibratória (ou de sintonia). Sem o estabelecimento de pólos de atração suficientemente fortes seria impossível aos espíritos superiores alcançarem a Terra. Para isso, além dos seres esclarecidos (vivos, encarnados) que neste planeta lhe servem de instrumento, contam com o concurso dos espíritos de mundos "opacos" (aqueles que estão entre a 6ª e a 11ª classe). Os espíritos do Astral Superior, ou aqueles de evolução superior à 17ª classe, só encarnam na Terra para missões especiais. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 34 UUNNIIDDAADDEE IIVV OORRIIEENNTTAAIISS EE UUNNIICCIISSTTAASS ............................................................... “O homem sentiu, desde sempre, necessidade de explicar o mundo que o rodeia”. .............................................................. O MOVIMENTO HARE KRISHNA O Movimento Hare Krishna, nome pelo qual é conhecida a Sociedade Internacio-nal para a Consciencia de Krishna ( ISKCON - International Society for Krishna Consciounes ) é um tipo ortodoxo de hinduísmo vedantista. Dez anos de Brasil, vinte anos de Ocidente, quinhentos anos de fundação do movimento na Índia. A Seita foi fundada por “Sua Divina Graça” Abhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhupada, que viveu como farmacêutico até 1959, tendo nascido em Calcutá em 1896. Em 1959, deixou sua mulher e os cinco filhos para devotar-se de tempo integral e estudar com Siddharha Goswani. Este encarregou Prabhupada de levar a mensagem de devoção de Krishna ao Ocidente. Veio pela primeira vez aos Estados Unidos em 1965, e em 1966 havia estabelecido o culto hindu de Krishna num pequeno aposento na cidade de N.Yorque. Antes de morrer, em 4 de novembro de 1977, indicou um corpo dirigente de onze discípulos que continuaram sua missão. O Presidente da ISKCON de N.Yorque, Bali Mardan Maharaj, disse por ocasião da morte dele: “Prabhupada foi um gênio mundial, maior que Jesus Cristo”. Por isso ele é chamado “Sua Divina Graça”. Características - Estilo de vida dos devotos. Os homens rapam a cabeça, deixando apenas um topete no alto e carregam um rosário de 108 contas, geralmente numa bolsa a tiracolo. O Mantra é cantado dezesseis vezes para cada conta, diáriamente. A cor dos vestidos é geralmente alaranjada para as mulheres. Pintam o corpo e o rosto para santificação e proteção com tilaka, uma pasta com água e um barro especial obtido na Índia e aplicado cada manhã depois de um banho frio, em treze diferentes partes do corpo, enquanto repetem os treze diferentes nomes de Krshna. Regras de Conduta básica - Há quatro regras que todos os novos membros devem obedecer: Não comer peixe, carne e ovos. Não se intoxicar com drogas, bebidas, fumo, etc. Não praticar jogos de azar. Não praticar sexo, exceto no casamento ( com finalidade de procriar). Horário diário 3 horas - Levantar, chuveiro e pintura (Tilaka) 4 horas - Adorar ídolos 5 horas - Cânticos 7.30 horas - Tarefas, refeições 12.30 horas - Almoço vegetariano 13 - 16 horas - Trabalho e adoração no Templo 17 horas - Banho 21 horas - Cama ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 35 A Sociedade - A sociedade divide-se em : Trabalhadores : fazem o esforco braçal (limpeza do templo, confecção de grinaldas de flores para os ídolos ou divindades). Comerciantes: vão à rua pregar e difundir o movimento ( na realidade, obter dinheiro com a colocação de incenso e livros em ônibus, ruas, escritórios, gabinetes, etc). Administradores : exercem a função de direção no templo, na editora ou na fazenda; traduzem do inglês, escrevem e estudam as escrituras védicas. Os ídolos - Os ídolos das divindades nos templos não são considerados como ídolos pelos devetos, mais sim como encarnações de Krishna (aparecendo em formas materiais). Os ídolos são espanados, vestidos, alimentados e banhados em água de rosas. Na realidade o líquido usado para banhar um ídolo de Krishna consiste de água de rosa, mel , leite e um pouco de urina de vaca. Depois de terminada a cerimônia os devotos consideram uma honra beber tal líquido misturado! Mulheres - Há segregação de sexos. As mulheres e crianças adoram de um lado do santuário; os homens de outro. As mulheres e os homens comem separadamente. Às mulheres se aconselha que não façam nada por sua conta, de modo que não podem nem sair do templo sem permissão. Se tem de sair para um recado, devem sair acompanhadas por um membro da ISKCON. A situação da mulher é a de uma verdadeira escrava do marido. O Mantra - Dá-se muito valor ao cântico dos mantras como meio de se alcançar a iluminação (consciência Krishna): “Hare Krishna, Hare Krishna, Hare Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Rama, Rama , Hare, Hare” . Hare significa “a energia do Senhor; “Hrishna e Rama são titulos dado a Deus. No ínicio não manifestam todos os oito estados de êxtase trans-cendental: 1) ficar imóvel; 2) transpirar; 3) arrepiar os pelos de todo o corpo; 4) mudar de voz, 5) estremecer, 6) chorar em êxtase, 8) entrar em transe. O primeiro sintoma do êxtase é o ímpeto de dançar à medida que se canta o mantra. Condições para ser membro completo - Depois de se observar estritamente as quatro regras, os novos adeptos devem aprender a cantar, a participar das cerimônias do templo, prostar-se diante das divindades de madeira e mármore, e adaptar-se à rotina do templo. O Serviço do Templo - O serviço do templo tem importancia considerável para os Hare Krishna. Deve-se entrar para o serviço do templo a fim de demonstrar sua devoção. Os devotos mais antigos insistem na entrega total da personalidade à filosofia do movimento Hare Krishna. Iniciação - Depois de participar por seis meses do serviço do templo, o novato é indicado para a iniciação. A cerimônia é chamada “Hare-nama”, ou “iniciação do sagrado nome”. É dado um novo nome espiritual. Logo depois segue-se um período de espera de seis meses adicionais. Agora o devoto é eleito para o segundo rito: a iniciação brâmica. Se realizar tudo o que lhe mandaram,, sem fazer perguntas, e se é fiel em todo o serviço, alcança um estado de adiantamento espiritual. Os homens recebem um manto sagrado que levam sobre o ombro esquerdo e sobre o peito. As mulheres não recebem tal manto. Os devotos recebem também um mantra secreto, o mantra Gayatri, que deve ser cantado tres vezes por dia. A “Sanniasa” - O passo seguinte na escla espiritual se conhece como “Sanniasa”. É um estado de renúncia reservado para os homens especialmentes devotos. Implica em voto de pobreza e castidade, e numa entrega à pregação e obras,que dura toda a vida. Quando o devoto vem à “Sanniasa” , considera que tem obrigação de prostar-se, porque estes monges são considerados realmentes santos. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 36 Modo de viver dos casados - Ao casal que deseja ter um filho se ensina que tenham relação sexual uma vez por mes, no dia em que a mulher se mostra fértil. Antes de entrar no ato sexual deve o casal cantar 50 vezes sua corrente de contas (rosário) para purificar-se. Uma mulher casada deve pedir permissão ao seu marido para qualquer coisa fora dos deveres prescritos no templo. A mulher está colocada como inferior ao marido. Ensinamentos da Seita Ensinos básicos da ISKCON: a) Krisna é a maior de todas as divindades. Krishna tem o corpo azul, costuma tocar flauta, cuida das vacas e tem muitas esposas vaqueiras. ( Krishna é panteísta. É imoral, vulgar, sensual. Tem um caráter marcado por ladroíces e luxúria. Teve segundo sua história várias esposas, que foram atraídas por sua flauta no meio da floresta quando tomavam banho. b) O corpo é ilusório; a alma é individual e ao mesmo tempo faz parte da alma divina. c) Pelo cântico do nome divino, uma pessoa pode ser livre dos seus sofrimentos e experimentar o êxtase— amor transcendental sem contato sexual. d) Os devotos devem render-se completamente aos seus gurus (mestres). e) A Salvação se alcança pela devoção. Praticam a ioga Bahkti. É uma forma de ioga com devoção a uma divindade pessoal. f) Mundo de ilusão. Os seguidores de Krishna crêm que o corpo humano e o mundo físico não são reais, mais simples ilusão.(maia, na linguagem hindu). g) Das muitas ilusões existentes, tres são proeminentes: bondade, paixão e ignorância. A forma como o homem encara esses três aspectos da vida, determinará seu destino (ou reencarnação). Se é governado pela ignorância, na próxima reencarnação irá para o inferno; Se a paixão governa sua vida, sua futura reencarnação será na terra; Mas , se sua vida é governada pela bondade (total repúdio ao mundo material e total devoção a Krishna), o devoto será recompensado na vida futura em outros planetas, na mais sublime das realidades espirituais. h) É interessante notar que Krishna não oferece assistencia aos seus adeptos nas 24 horas do dia quando lutam por uma total purificação. Vocabulário 1) Bhagavad-gita A Bíblia deles (usualmente falam Gita). 2) Hrishna O competamente atrativo. 3) Castas Quatro classes sociais: Os brâmanes - casta sacerdotal e intelectual; Os xátrias - os governantes e guerreiros; Os vaisias - agricultores e artesãos; Os sudras - classe inferior. 4) Hare energia. 5) Mantra energia. 6) Maha-mantra O grande Cântico. 7) Bahkti serviço devocional. 8) Harer-nama Nome sagrado da iniciação. 9) Sanniasa Renúncia. 10) Hrishna, Rama título dado a “deus”. 11) ) Sankirtana Divulgação dos ensinamentos por meio de cantos. 12) Sikha Topete no alto da cabeça. OO MMOOVVIIMMEENNTTOO NNOOVVAA EERRAA ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 37 O Movimento Nova Era (MNE) não se define por si próprio. Sua definição é um tanto obscura e seus objetivos nunca são o que parecem ser. Na verdade, esse movimento é moderno na aparência, com tradição e uma visão muito incomum do mundo, do ho-mem, da vida, de Cristo. É uma forma de vida perigosa, à luz da Bíblia, porque contraria tudo o que ela ensina. Conceitos Pertinentes ao MNE “O Movimento Nova Era é uma rede extremamente ampla, estruturada, de organizações e indivíduos ligados por valores comuns (baseado em misticismo e monismo - a cosmo visão de que ‘tudo é um’) e uma visão comum: uma nova era vindoura, de paz e iluminação em nossa Era de aquário” ( Elliot Miller, A Crash Course on The New Age Moviment - “Uma breve introdução ao Movimento Nova Era” ). “ O nome (Nova Era) mais comum usado para retratar a crescente penetração do misticismo oriental e ocultista na cultura ocidental. As palavras Nova Era referem-se à Era Aquariana, que os ocultistas crêem estar reinando, trazendo consigo uma iluminação e paz”. ( Walter Martin, The New Age Cult - “O culto da Nova Era”). “O Movimento Nova Era é um título que se refere a uma cosmovisão ou filosofia aceitada por muitas pessoas. O MNE também pode ser apropriadamente chamado de religião porque se baseia em pontos de vistas religiosos. Por exemplo , os adeptos da Nova Era são partidários do panteísmo, a crença de que tudo é parte de Deus; Deus é tudo e tudo é Deus. Crêem que todo homem é parte de Deus, mesmo os que estão fora do Movimento Nova Era não os compreendam”.( John Ankerberg e John Weldon, The facts on the New Age Movement - “Os fatos sobre o Movimento Nova Era”). Idéias centrais do Movimento O MNE ensina que Deus é cada um de nós, e que nada no Universo pode ser mais poderoso do que o “eu”. Crêem que: a) Deus é uma energia cósmica; b) A humanidade é divina. c) O propósito da vida do home é transformar-se a si mesmo mediante um despertamento espiritual. Títulos Os títulos pelos quais se indentifica o MNE são: a) New Age ( Em Inglês); b) Nova Era; c) Era Aquariana. Origem Alguns escritores situam a origem do MNE na década de 1960, e apontam como prova o surgimento do conjunto musical Hair e sua canção favorita - Aquarius, que divulgou amplamente seus conceitos que fazem parte da mensagem do MNE. Acresce notar que essa data é ainda lembrada pelo surgimento dos “Hippies” - jovens, na maioria, que adotaram um estilo nada convencional de vida, como forma de protesto contra o sistema de vida vigente. ( Andavam em grupos , eram maltrapilhos, pregavam a chamada liberdade total, como: sexo livre e o uso das drogas). Entretanto podemos afirmar que as origens desse movimento vão mais longe do que a popularização das seitas orientais neste final de século e do surgimento do espiritis-mo kardecista, no século XIX; vão ainda mais longe que as origens do hinduísmo e até mesmo da necromancia condenada por Deus no A.Testamento ( Dt. 18.9-12). As raízes do MNE podem ser encontradas no Jardim do Éden, onde algumas de suas idéias centrais foram apresentadas pela primeira vez, vejamos Gn.3.1-5: “Ora a serpente era mais atuta de todas a alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse a mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim ? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis dele , nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher : Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comereis se abrirão os vossos olhos e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Observemos o seguinte: ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 38 a) O diabo torce a Palavra de Deus, desdizendo-o quando afirma : “ Certamente não morrereis”. Sua intenção é fazer com que Deus venha a passar por mentiroso. Promete o que não pode dar : a imortalidade sem Deus. O MNE oferece a imortalidade mediante a reencarnação, encarada com otimismo como caminho da evolução espiritual - o homem (segundo eles) não precisa da misericórdia de Deus para atingir a perfeição do espírito, basta desenvolver suas virtudes latentes por meio de sucessivas encarnações. b) O inimigo apresenta o mal como o bem : “Se abrirão os vossos olhos”. (Veja também em Is. 5.20). É a promessa de iluminação e sabedoria, apregoada pelo rosacrucianismo e pela maçonaria, via ocultismo. c) A promessa mentirosa “sereis como Deus” representa a tentação do poder a que nossos pais cederam, movidos pelo orgulho. A mentira apregoada pelo MNE é que o homem pode e deve ser divino ou seja Deus. Práticas peculiares ao MNE Movimentos ecológicos, feministas e pacifistas; Psicologia transpessoal ; Reencontro com as antigas tradições sagradas; Frorescimentos decomunidades independentes; Educação e medicina alternativa; Arte planetária; Ufologia e seres extra terrestres; Carma e reencarnação; Canalização com mestres cósmicos; Musicoterapia; Meditação transcendental; Ioga; Movimento bioenergéticos; Aeróbica cerebral, que envolve visualização e repetição. Por exemplo, repita 300 ou 400 vezes por dia a frase: “Eu gosto de mim”. Visualizar é criar na mente as situações que você gostaria que acontecessem. A Origem dos títulos “Era Aquariana” ou “Era de Aquarius” - Lauro Trevisan, no seu livro Aquarius, a Nova Era chegou, afirma que a humanidade passou pelas seguintes fases : a) fase infantil-quando o homem estava inteiramente voltado para seu mundo exterior; b) fase da adolescência - quando surgiram os grandes sonhos, as aspirações de uma vida melhor, o desejo de conquistar toda a Terra. Os sonhos eram maiores que as realizações. c) fase da mocidade - quando o mundo atingiu uma evolução incrível. Invenções sobre invenções tornaram a vida muito melhor. d) fase da maturidade - é a atual, na qual estamos entrando - a Era de Aquarius. As “Eras” e suas durações - Para explicar essas fases ou eras, emprega-se uma terminologia astrológica, onde cada Era tem a duração aproximada de dois mil e quinhentos anos, como segue: a) 4304-2154 a.C. - Era do Touro, com o surgimento dos povos assírios e babilônicos, cuja característica era a força bruta; b) 2154-4 a.C - Era do Carneiro, com o surgimento do povo hebreu, que legou a Bíblis a humanidade; c) 4 a.C. a 2146 d.C - Era de Peixes, com o surgimento do cristianismo; d) 2146 - 4296 d.C - Era de Aquarius. É a descoberta de um Poder e de uma Sabedoria infinita no amâgo da criatura humana. O homem é um ser divinizado. Os adeptos desse movimento estão reconhecidamente envolvidos com a astro-logia, que é a “ arte de ler a sorte pela posição dos astros dos céus”. Estudam os astros e sua influência na vida de pessoas, numa forma de advinhação proibida pela Bíblia, já bastante comentada nesta apostila no assunto Astrologia. Líderes Iinternacionais - Os lideres do MNE, podem ser considerados “evangelistas da mentira”.Vejamos alguns: Helena Petrovna Blavatski (1831-1891) - Nasceu na Rússia em 1831. Aos 17 anos, casou-se com o General Czarista Blavatsky e o abandonou 3 meses após o casamento. Fundou a Sociedade Teosófica em 1875, na cidade de N.Iorque. Morreu em 1891, aos 60 anos de idade.Escreveu os livros The Secret Doctrine ( A Doutrina Secreta) e Isis Unveleid (Isis Revelada). Integram os ensinos da Teosofia, entre outros: a) formar uma sociedade universal, onde todas as religiões tem “verdades comuns”, as quais transcedem todas as diferenças; b) gnose e espiritismo, baseados em doutrinas esotéricas (secretas), ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 39 comunicadas pelos “mestres cósmicos” (demônios); c) variações do ocultismo, como clarividência, astrologia, hipnose, ioga, seres extraterrestres, etc. Alice A.Bailey (1849-1880) - Estabeleceu o verdadeiro alicewrce do MNE, e é reconhecida por muitos como sua sacerdotiza. Deu continuidade aos trabalhos da Teosofia, tendo sido sua terceira presidente. Escreveu vários livros, entre os quais: The Extranaliusation of the Hierarchy (A Externalização da Hierarquia), The Rays and The Initiations (Os Raios e as Iniciações), Initiations Human and Solar (Iniciação Humana e Solar), e The Reappea-rence of The Crist ( O Reaparecimento do Cristo). Marilyn Ferguson - Socióloga, autora do best-seller A Conspiração Aquariana, lancado em 1980. O livro investiga uma nova mentalidade, inevitável, irreversível, que toma conta do mundo. Publicou ainda The Brain Revolution ( A Revolução do Cérebro), e mais tarde, um bole-tim intitulado Brain Mind Bulletin, editado quinzenalmente. Realiza conferências sobre dimensionamento da mente e funcionamento do cérebro, e tem viajado por todo o mundo. Fritjof Capra - Físico austríaco, Ph D, pela Universidade de Viena. Autor dos Livros O Tao da Física e Ponto de Meditação. Benjamim Creme - Nascido na Escócia em 1922, aos 14 anos apaixonou-se pelos relatos de Alexandra D.Neel sobre os místicos e feiticeiros do Tibete. Mais tarde descobriu as obras de Helena P. Blavatsky, Gurdjefeff, Alice Bailey, Swami Vivekananda, Raama Maharshi, etc. Posteriormente, entusiasmado por discos voadores, aderiu ao grupo que procurava entrar em contato com “ nossos irmãos do espaço”. Afirma ter recebido mensagens telepáticas desde 1959. É conhecido como o “João Batista”do novo cristo. (Lord Maitreva). David Spangler - Considerado um profeta. Ganhou notoriedade quando assumiu um programa educacional na Comunidade Findhorn, na Escócia. Seus dois livros mais importantes são Revelation: The Birth of a New Age ( “Revelação: O Nascimento de Uma Nova Era”) e Reflections on The Crist (“Reflexões sobre Cristo”) . Shirley MacLaine - Respeitada atriz de cinema e dançarina. É considerada um fenômeno, e ninguém mais do quela tem contribuído para o MNE. Sua influência pode ser medida pela afluência de pessoas a seus seminários e pela venda de seus livros, que chegam a mais de dois milhões de exemplares. Seu nome de nascimento é Shirley Maclaine Beatti, nasceu em 24 de abril de1934, em Richmond, Virgínia - E.U.A. Pertencia a uma família Cristã, sendo seus pais membros da Igreja Batista. Descreve ela sua formaçãao religiosa: “Minha dita formação batista nunca me influenciou na verdade. Depois do primeiro piquenique da Igreja a que compareci, preferi passeios em carroças cheias de feno no qual a gente podia namorar agarradinho”. Na busca de um substituto espiritual para a religião organizada, voltou-se para o misticismo oriental. Ela crê em reencarnação, carma, comunicação com entidades de niveis astrais através de canalizadores (mediuns) , ufologia, ETs, talismãs, amuletos pirâmides, runas, cristais, etc. Escreveu seis Best-Sellers: Dançando na Luz, Minhas Vidas, A vida é Um Palco; Em busca do Eu, Você Também Pode Chegar Lá, Não Caia da Montanha. No Livro Minhas Vidas, ela relata suas aventuras espirituais e jura que já teve seis outras vidas, inclusive uma existência na Atlântida. Está construindo na Califórnia a Vila Uriel, uma espécie de retiro onde poderá escolher entre meditar, regredir a séculos passados ou tentar a cura de doenças por meios de sons e cores. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 40 Líderes Brasileiros Carmen Lúcia Balhestero - Fundadora da Fraternidade Pax Universal. Seu guia é Saint Germain, a misteriosa figura do alquimista frances que apareceu em diversas épocas. Tem se manifestado como uma entidade espiritual, cercado de uma legião de seres cósmicos. Mirna Grizich - Reconhecida como “guru dos cristais” desde 1980. estudou no famoso centro de terapias alternativas, oEsalen Institute, na Califórnia (USA). Produtora e apresentadora na Rádio Eldorado (S.Paulo), na Rádio Guarani(B.Horizonte), Rádio Jornal do Brasil e Globo (Rio de Janeiro). Apresenta programas e músicas da Nova Era. Luiz Antonio Gasparetto - Médiun, psicólogo e apresentador de rádio e televisão, incorpora pintores famosos. Chega a incorporar, em ocasiões de possessões, até tres pintores diferente, quando pinta simultaneamente com as duas mãos e os pés. Paulo Coelho - Nasceu no Rio de Janeiro , em 1947. Aos 25 anos, após certo período vivido nas funções de ator e diretor de teatro, resolveu dedicar-se inteiramente á música e ao jornalismo, passando a trabalhar em conjunto com o roqueiro Raul Seuxas. Editou em 1972 a revista 2001, que retratava o estilo de vida e pensamento da década de 1970. A partir desta data, iniciou os estudos de magia e ocultismo que o levaram a ingressar em diversas “ordens místicas” e participar de seminários no mundo inteiro. Em 1986 depois de percorrer a rota medieval de Santiago de Compostella, escrevu o livro “O Diáriode um Mago”; no ano seguinte lançou o livro “O Alquimista”, e em 1990, “Brida”. Lauro Trevisan - Padre e autor de vários livros, tais como: O Poder Infinito de Sua Mente, O Poder Interior, O Poder Jovem, O Poder da Inspiração, Pensamento de Vida e Felicidade, Os Outros Puderam Você Também Pode, Você Tem Poder de Alcançar Riquezas, O Poder Infinito da Oração, Só o Amor é Infinito, Aquarius, a Nova Era Chegou. Ospoderes de Jesus Cristo, A Vida é Uma Festa. Organizações Influenciadas pela Nova Era Esalen Institute ( Instituto Esalen) - Constitído de um grupo organizado cuja atividades giram em função da pesquisa sobre religião, filosofia, ciência, educação e que se dá também à promoção de seminários. Green Party (Partido Verde) - Partido Político que desafia os políticos tradicionais a se envolverem em questões como ecologia, feminismo, desarmamento, pacifismo, etc. Greenpaace ( Paz Verde) - Organização mundial que congrega cerca de dois milhões de ativistas. O objetivo é criar uma consciência denominada “Consciência Planetária no Mundo”. Promove ecologia, desarmamento e alerta para a poluição tóxica. Lucis Trust - Originalmente incorporava a Lucifer Publishing Company, que promove os livros da profetiza AliceBailey. Planetary Citizens ( Cidadãos Planetários) - Um grupo de ativistas encarregados de engendrar uma consciência planetária. Procura influenciar os líders políticos dentro dessa consciência universal. Clube de Roma - Fundado em 1968, tendo como objetivo principal estudar o futuro da raça humana, considerando o seu passado e presente, para planejar o futuro. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 41 Os Integrantes do MNE Ouvintes - Aqueles que se reunem em torno de algum ponto comum de interesse como, por exemplo, a revista Ano Zero, livros de autoras como Shirleu Maclaine, Marilym Ferguson, programas de cinema e televisão, como E.T. ou objetos de fonte misteriosa (discos voadores), tem pouco comprometimento com o MNE. Estudiosos - São pessoas que estudam com mais profunidade o ocultismo e as artes mágicas, tais como: astrologia, numerologia, hermetismo, cabalismo, terapêutica espiritual, cristaloterapia, musicoterapia, piramidoligia, holismo. Querem criar uma nova mentalidade para a humanidade, de acordo com o slogam : “Pense globalmente, haja globalmente”, pretendendo a fusão de conceitos e comportamento de todo tipo. SSEEIICCHHOO--NNOO--IIEE Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infinito, numa tradução livre) é uma filosofia/religião de origem japonesa. Monoteísta, enfatiza o não sectarismo religioso, as práticas de gratidão à família e a Deus, e o poder da palavra positiva que influencia na formação de um destino feliz. O que é? É um ensinamento que prega que o ser humano é filho de Deus, que o mundo da matéria é projeção da mente e, também, nos revela qual é a nossa verdadeira natureza. É uma filosofia que transcende o sectarismo religioso, pois acredita que todas as religiões são luzes de salvação que emanam de um único Deus. A Seicho-No-Ie, por acreditar que todas as criações são derivadas de Deus, não acredita que o mal exista. Para os seguidores da doutrina, o mal é apenas a ausência do bem, assim como a escuridão é a ausência da luz e o frio a ausência do calor - como sugere a física. Quem foi Masaharu Taniguchi - Dentre os líderes espirituais do Japão, Masaharu Taniguchi é um dos mais conhecidos e influentes. Através de suas preleções, livros, artigos, etc., atinge milhões de pessoas com mensagens simples, objetivas e capazes de modificar vidas. Religião ou Filosofia? A Seicho-No-Ie pode ser considerada uma filosofia de vida e também uma religião. Não há rigidez de conceito neste sentido. Ela tem como objetivo despertar no coração das pessoas a verdade de que todos são filhos de Deus e fazer com que, através de atos, palavras e pensamentos, tornemos este mundo um mundo melhor. A felicidade de quem pratica - Aqueles que praticam os ensinamentos da Seicho-No-Ie aprendem a reconhecer sua verdadeira natureza de filho de Deus e, em consequência disso, começam então a ocorrer fatos milagrosos como a cura de doenças, reconciliação de lares em desarmonia, exteriorização de grandes talentos, êxito profissional, solução de problemas econômicos, amorosos, etc. Para quem já tem uma religião - Existem pessoas que, mesmo já sendo adeptas de uma religião e frequentando assiduamente suas atividades, sentem-se muito bem e felizes ao entrar em contato com os ensinamentos da Seicho-No-Ie, que por sua vez recebe, com muito amor e carinho, todas as pessoas, sem nenhuma restrição. História - Surgiu em 1º de março de1930 e cresceu no pós-guerra no Japão, quando a sociedade japonesa viu desmoronar a religião oficial do Estado, baseada na crença na divindade do imperador e uma das bases da ideologia militarista. Nesse vácuo ideológico e espiritual surgiram ou cresceram inúmeras seitas e religiões, entre elas a Perfect Liberty, a Igreja Messiânica Mundial (Johrei), Seicho- No-Ie, etc. A Seicho-No-Ie foi fundada por Masaharu Taniguchi (1893–1985) e se mundializa a partir da II Guerra Mundial. Seu conjunto doutrinário incorpora elementos da ciência, do cristianismo, do budismo e do xintoísmo. É importante mencionar que a Seicho-no-Ie, na contramão de suas consortes, estava em sintonia com a ideologia do nacionalismo oficial japonês. A professora Leila Marach Albuquerque afirma que a Seicho-no-Ie foi elaborada à luz da ideologia familista do ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 42 Império japonês. Pela grande população de imigrantes japoneses, as novas religiões chegaram quase que simultaneamente ao Brasil. Em pouco tempo conseguiram grande número de adeptos, não só entre os descendentes de japoneses mas entre toda a população em geral. A Seicho-No-Ie em particular conseguiu grande número de adeptos. Entre os instrumentos de disseminação de sua crença, a revista Acendedor e o Preceitos Diários (calendário com mensagens) se tornaram bastante populares nas grandes cidades brasileiras, principalmente nas décadas de 60 e 70 do século XX. Atualmente (2006), a Seicho-No-Ie conta com divulgação por meio de de publicações como as revistas Fonte de Luz, Pomba Branca, Mundo Ideal e Querubim, além do jornal Círculo de Harmonia, programas de TV, rádio e website. Sua origem cerimonial está ligada, principalmente, ao Xintoísmo, sendo também seus rituais o batismo e casamento, do qual é talvez o melhor representante fora do Japão. Vale ressaltar que na Seicho-No-Ie há muita liberdade de adaptação de cerimonias ligadas à cultura local. A partir da década de 90 a Seicho-No-Ie lança oficialmente uma nova bandeira, o "Movimento Internacional de Paz pela Fé" (Internacional Peace by Faith) que tem como objetivo, através da fé em Deus único e universal, despertar a paz em cada pessoa e, assim, concretizá-la no mundo. O conjunto doutrinário da Seicho-no-Ie amalgama tradições xintoístas, cristãs, budistas entre outras. Predomina, a exemplo da outras Novas Religiões Japonesas, elementos da religiosidade nipônica, que valoriza todas as formas de vida, preza pelo respeito aos mais velhos e cultua os ancestrais. Domingo da Seicho-No-Ie - O “Domingo da Seicho-No-Ie” é uma grande porta, principalmente para os novos participantes da Seicho-No-Ie. É uma oportunidade para a família se reunir, compartilhando momentos especiais como palestras com temas que tratam de prosperidade, harmonia familiar, saúde etc. Principais Ensinamentos da Seicho-No-Ie - A Verdade essencial da Seicho-No-Ie é: "O Homem é Filho de Deus" e, sendo assim, é herdeiro de todas as dádivas dele. Basta apenas que se conscientize disso para manifestar no mundo fenomênico (mundo material) a sua perfeição. Para isso, há várias práticas adotadas pelos praticantes da Seicho-No-Ie, sendo as mais importantes:Prática de atos de amor e caridade; Leitura de Sutras Sagradas e palavras da Verdade; Prática da Meditação Shinsokan (que, numa tradução livre, significa "ver e contemplar Deus"). A Seicho-No-Ie também estuda as "leis mentais", das quais se destaca a lei "Os semelhantes se atraem" (Lei da Atração). Normas Fundamentais dos Praticantes da Seicho-No-Ie: Agradecer a todas as coisas do Universo; Conservar sempre o sentimento natural; Manifestar o amor em todos os atos; Ser atencioso para com todas as pessoas, coisas e fatos; Ver sempre a parte positiva das pessoas, coisas e fatos, e nunca as suas partes negativas; Anular totalmente o ego; Fazer da vida humana uma vida divina e avançar crendo sempre na vitória infalível; Iluminar a mente, praticando a Meditação Shinsokan todos os dias sem falta. Verdade Vertical e Verdade Horizontal • Verdade Vertical: Só Deus e o que Ele cria existem verdadeiramente, ou seja, não tem início nem fim, é eterno, infinito (Ele é o Bem, o Criador, a Verdade, Jissô (Imagem Verdadeira). Como o homem também é criação de Deus, ele possui a mesma natureza infinita de Deus. Daí vem a principal convicção do adepto da Seicho-No-Ie: "O Homem é Filho de Deus". Todas as demais coisas não "existem" porque não têm essa mesma natureza infinita de Deus. Elas são, portanto, apenas manifestações temporárias da mente humana. JISSÔ: A realidade absoluta, transcendental, o ser verdadeiro, absoluto, eterno e perfeito, constituído de Idéia de Deus; a Essência do ser. • Verdade Horizontal: O mundo fenomênico é projeção da mente humana; o mal não existe, ou seja, tem início e fim, é efêmero, não é eterno, é finito (ele é apenas criação da mente humana). Da mesma forma, a doença, a morte, o envelhecimento e os pecados também não existem porque são derivações desse mesmo mal (ilusões da mente humana); ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 43 Número de membros no Brasil - Segundo o departamento de comunicação da Seicho-No-Ie, em São Paulo, a doutrina conta com cerca de 2,5 milhões de membros no Brasil - número semelhante ao de adeptos da Igreja Messiânica Mundial. A doutrina encontra-se ramificada por todos os estados da Federação, além do Distrito Federal, onde possui um templo em estilo japonês. No site oficial da organização estão cadastrados 1.400 (mil e quatrocentos) locais de culto. Mas como algumas regionais estaduais não cadastram todos os locais de culto, esse número pode ultrapassar os 6.000 (seis mil). Museu da Seicho-No-Ie - Em 11 de Novembro de 2006, na Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual em Ibiúna, SP, foi inaugurado o Museu Histórico Da Seicho-No-Ie Do Brasil, com a presença de Representantes Regionais e Supervisores Administrativo-Doutrinários de todas as Regionais do Brasil, além de Diretores da Seicho-No-Ie do Brasil e membros das Organizações Fraternidade, Pomba Branca, Jovens e Prosperidade. Concretização de um antigo sonho dos dirigentes da SEICHO-NO-IE DO BRASIL, foi graças ao Presidente Doutrinário para América Latina, Prof. Yoshio Mukai o Ex-Diretor Presidente Yoshishico Iuassaca, que perceberam a necessidade de criação de um espaço onde pudesse ser preservada a memória do Movimento de Iluminação da Humanidade aqui no Brasil, e ao empenho da Comissão constituída para essa finalidade, presidida pela Diretora-Presidente da SEICHO-NO-IE DO BRASIL Marie Murakami. No Museu estão expostos objetos e fotos relativos aos primórdios do Movimento, quando o livro A Verdade da Vida chegou ao Brasil em 1932, e através dos irmãos Daijiro e Miyoshi Matsuda, os ensinamentos se propagaram para os quatro cantos do país. Há também diversos objetos utilizados pelo Mestre Masaharu Taniguchi quando de sua estada no Brasil, em 1963 e 1973. Na casa construída para hospedar o Mestre, foi recriado todo o ambiente da época, e todo o jardim também foi revitalizado nesse sentido. É uma visita que encanta e emociona a todos os que acompanham a trajetória do Movimento da Seicho-No-Ie, e traz aos que estão conhecendo a Seicho-No-Ie agora, uma idéia de como foi o início do Movimento, dando a dimensão do amor dos pioneiros que ofereceram suas vidas para que hoje pudéssemos ter acesso aos ensinamentos. IIGGRREEJJAA MMEESSSSIIÂÂNNIICCAA MMUUNNDDIIAALL Igreja Messiânica Mundial (世界救世教 Sekai kyūsei kyō em japones) é um movimento religioso fundado em 1 de janeiro de 1935, no Japão, por Mokiti Okada (1882-1955) - conhecido entre os fiéis também como Meishu-Sama (Senhor da Luz). Seu conceito central é o Johrei, um método que pode canalizar a luz divina no corpo de outra pessoa, com intuito de curá-la de seus males espirituais e físicos. Devido às revelações divinas que Mokiti Okada recebeu sobre sua grandiosa missão de construir o Paraíso na Terra, Ele fundou a Igreja Messiânica Mundial, através da qual difundiu para as pessoas os ensinamentos e práticas necessárias para a concretização desde ideal. A religião tem hoje no Brasil, em torno de 500 mil membros e 2 milhões de simpatizantes. O que é a Igreja Messiânica Mundial - A Igreja Messiânica Mundial tem por finalidade construir o Paraíso Terrestre, criando e difundindo uma civilização religiosa que se desenvolva lado a lado com o progresso material. Não há dúvida de que “Paraíso Terrestre” é uma expressão que se refere ao mundo ideal, onde não existe doença, pobreza nem conflito. O “Mundo de Miroku”, anunciado por Buda, a chegada do “Reino dos Céus”, profetizada por Cristo, a “Agricultura Justa”, proclamada por Nitiren, e o “Pavilhão da Doçura”, idealizado pela Igreja Tenrikyo, têm o mesmo significado. A diferença é que não se fez indicação de tempo. Mas eu cheguei à conclusão de que o momento se aproxima. E o que significa isto? É a hora da “Destruição da Lei”, prevista por Buda, e do “Fim do Mundo” ou “Juízo Final”, profetizado por Cristo. Seria uma felicidade se o Paraíso Terrestre pudesse ser estabelecido sem que isso afetasse o homem. Antes, porém, é indispensável destruir o velho mundo a que pertencemos. Para a construção do novo edifício, faz-se necessária a demolição do prédio velho e a limpeza do terreno. Deus poupará o que for aproveitável – e a seleção será feita por Ele. Eis a razão pela qual é importante que o homem se torne útil para o mundo vindouro. Ultrapassar a grande fase de transição significa ser aprovado no exame divino, e a Fé é o único ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 44 caminho para obtermos aprovação. As qualificações para ultrapassar essa fase são as seguintes: a) tornar-se um homem verdadeiramente sadio, e não apenas na aparência; b) um homem que se libertou do sofrimento da pobreza; c) um homem que ama a paz e detesta o conflito. Deus resguardará aqueles que tiverem essas três grandes qualificações e deles se utilizará, como entes preciosos, no mundo que vai surgir. Certamente não há discordância entre os desígnios de Deus e os ideais do ser humano. Portanto, haverá um caminho que permita estabelecer as condições requeridas. Mas como poderemos obtê-las? Nossa Igreja tem por objetivo orientar as pessoas e transmitir-lhes a Graça Divina, possibilitando- lhes criar tais condições. Doutrina da Igreja Messiânica Mundial - Nós, messiânicos, cremos em Deus, Criador do Universo. Cremos que, desde o início da Criação, Deus objetivou estabelecer o Céu na Terra e tem atuado continuamente para a concretização desse objetivo. Com tal propósito, fez do ser humano o Seu instrumento para servir ao bem-estar da humanidade, condicionando a ele todas as demais criaturas e coisas. Cremos, portanto, que a história humana do passado constitui estágios preparatórios, degraus para se alcançar o Céu na Terra. Para cada época, Deus envia o Seu mensageiro e as religiões necessárias, cada qual com sua missão. Cremos que, no presente, quando o mundo vagueia em tão caótica situação, Deus enviou o Mestre Meishu-Sama,fundador da Igreja Messiânica Mundial, com a suprema missão de realizar o Seu sagrado objetivo de salvar toda a humanidade. Por conseguinte, visando à concretização do Mundo Ideal, de eterna paz, perfeitamente consubstanciado na Verdade-Bem-Belo, empenhamo-nos em fazer sempre o melhor, erradicando a doença, a pobreza e o conflito, as três grandes desgraças que assolam este mundo. Meishu-Sama e o movimento - Com espírito científico-religioso, Mokiti Okada mais tarde conhecido como Meishu-Sama (Senhor da Luz), deixou uma vasta obra literária, tratando sobre os mais variados assuntos da vida humana, sob a ótica espiritual, explicando a causa das doenças, da pobreza e dos conflitos; a situação em que se encontra o mundo atual; bem como as mudanças que ocorrerão, e o que o homem deve fazer para enfrentar essa fase, tornando-se um ser paradisíaco. Explicou a principal prática altruísta da Igreja que é o Johrei; explicou também qual é a missão do Homem; a constituição do mundo espiritual e sua relação com o mundo material; a verdadeira alimentação - que é aquela na qual se consome alimentos produzidos através de técnicas agrícolas que não utilizam adubos químicos e agrotóxicos (Agricultura Natural); tratou sobre educação, economia, política, arte (Belo), entre outros assuntos relacionados com a Humanidade. Como legado artístico, deixou, além de suas obras pessoais (caligrafias, desenhos, etc.), que incluiam jardins e projetos arquitetônicos, dois museus de arte (Museu MOA), com uma coleção que está incluso no tesouro nacional do Japão. O Johrei O que é o Johrei? Johrei é palavra criada por Meishu-Sama com a junção de dois ideogramas da língua japonesa que significam JOH – “purificar” e REI – “espírito”. Assim ele denominou o método de canalizar com as mãos, a intangível, infinita e poderosa energia que, pela sua origem e benefícios, é considerada Luz Divina. A felicidade ou a infelicidade depende do nível espiritual de cada um. Quanto mais impurezas espirituais e físicas o homem acumula, mais "pesado" fica o espírito, decaindo nas camadas do mundo espiritual , onde a luz é escassa. O Johrei purifica as impurezas do homem e possibilita que ele se eleve espiritualmente para camadas onde a Luz é intensa. A Luz é a fonte da saúde, da sabedoria e da felicidade. Assim explica Meishu-Sama: “A pregação das doutrinas religiosas agem do exterior para a alma. Mas o ato purificador do Johrei projeta a Luz Espiritual diretamente na alma, despertando-a instantaneamente. Os que ingressam, alcançam rapidamente uma percepção superficial e, em seguida uma percepção mais profunda. Além de superarem suas próprias tragédias, tornam-se aptos, também, a eliminar as tragédias alheias.” Como ele atua? As invisíveis, mas poderosas ondas de luz que irradiam durante o Johrei, eliminam as impurezas impregnadas no ser humano, revitalizando sua força natural de recuperação, também chamada força curativa natural. Por que o Johrei é diferente? Todas as práticas energéticas que ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 45 objetivam restaurar a força curativa natural do ser humano, usam energia que emanam do próprio praticante, o que restringe a sua ação devido ao limite da condição humana. Porém, como o Johrei não utiliza a força humana, e sim a energia vital do universo, potencializada por Meishu-Sama, pode ser praticado indefinidamente e, o que é melhor, quanto mais se pratica, mais energia se recebe. Como o Johrei é ministrado? Uma sessão de Johrei dura, geralmente,quinze minutos. Dependendo da necessidade, o tempo de duração pode ser prolongado. A pessoa que direciona a energia, é chamada de ministrante, e a distância entre este e a pessoa que recebe é de trinta centímetros a um metro. Inicialmente, o Johrei é ministrado na parte frontal do recebedor e, depois, nas costas. Quem pode ministrar Johrei? Todos que tenham experimentado o Johrei até sentir seu resultado e após a conclusão de um curso para receber o Sagrado Ponto Focal–Ohikari, poderão ministrar Johrei para qualquer pessoa, a qualquer hora em qualquer lugar. Destacamos abaixo alguns benefícios do Johrei: - Desperta o homem para a existência do Criador; - Fortalece-o para que ele possa ultrapassar os desafios da vida; - Torna-o saudável física e espiritualmente; - Torna-o mais sereno e pacífico; - Eleva a sua inteligência e a sua personalidade; - Expande a sua aura, protegendo-o dos infortúnios; - Possibilita-lhe perceber melhor a abundância e as oportunidades,propiciando a sua prosperidade; - Fortalece o sentimento de gratidão e altruísmo. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 46 Expansão - Existem várias instituições religiosas que seguem a linha de pensamento de Meishu- Sama. No Brasil, a principal é a Igreja Messiânica Mundial do Brasil. Hoje em dia as atividades de expansão, da filosofia de Meishu-Sama e da prática do Johrei, acontecem em unidades chamadas de Johrei Center. No Brasil existem mais de 600 Johrei Centers. Neste local as pessoas podem receber, gratuitamente, o Johrei e também recebem cursos sobre o Pragmatismo da Filosofia de Mokiti Okada. Todas as atividades são desenvolvidas por voluntários. A expansão da Igreja Messianica também acontece através da Fundação Mokiti Okada que desenvolve pesquisas na agricultura, recuperação do meio ambiente, saúde e educação. A Fundação também engloba a escola de Ikebana Sanguetsu que ensina os principios pragmáticos da filosofia de Mokiti Okada através da arte milenar do arranjo floral. Significado do Daijo, Shojo e Izunome - O Fundador da Igreja Messiânica Mundial Meishu Sama diz: “Daijo” ilustra o aspecto horizontal da vida; “Shojo”, o vertical. A atividade de “Daijo” é semelhante à da água, que se estende perpetuamente em nível horizontal. “Shojo” é a atividade do fogo. Restrito, queima em profundidade e dirige suas chamas para o alto; une o homem a Deus. “Daijo” une irmão com irmão. O princípio de “Shojo” é estrito e intransigente. A vida das pessoas com temperamento “Shojo” é regida por padrões freqüentemente rígidos e restritos. O indivíduo “Shojo” tende a ser mais crítico do que os outros e a classificar as coisas como “boas” ou “más”. Os indivíduos de temperamento “Daijo” são geralmente liberais e estão sempre dispostos a mudar. Por outro lado, podem tender a um liberalismo excessivo, faltando-lhes uma orientação espiritualmente profunda. Izunome simboliza a cruz equilibrada, indicando a perfeita harmonia entre os princípios horizontal e vertical. Até agora, o Leste se manteve no nível vertical e o Oeste no nível horizontal. Durante a Era da Noite, foi assim que a Providência Divina estabeleceu o plano espiritual. Os povos orientais mostram-se mais inclinados a reverenciar o culto aos ancestrais, a virtude da lealdade e a piedade filial. Por isso, mantêm um estrito sistema hierárquico. No Oeste, enfatiza-se a afeição entre marido e mulher, expandindo o amor ao próximo e a toda a humanidade. O Cristianismo é “Daijo” e, assim, difundiu-se pelo mundo inteiro. Nele se acentua a importância do amor fraterno, atividade em nível horizontal. O Budismo é “Shojo”; sua essência fica restrita a grupos específicos. Acentua-se a importância da meditação, com o fim de alcançar a sabedoria e a auto-realização. Essa atividade é vertical — profunda e dirigida para o alto — e induz seus discípulos a viverem retirados do mundo. Como o Leste representa o nível vertical e o Oeste o nível horizontal, há muito pouca compreensão entre ambos, o que freqüentemente tem dado margem a conflitos. É chegado, contudo, o momento de os princípios vertical e horizontal se harmonizarem para formar a cruz equilibrada — Izunome. O resultado será uma feliz união das civilizações oriental e ocidental. Só então a humanidade poderá viver o Paraíso na Terra. A Igreja Messiânica Mundial nos dá a consciência de que esse Paraíso podetornar-se uma realidade através da Luz de Deus. Devemos ser flexíveis e agir de acordo com as situações, ora aderindo ao princípio de “Shojo”, ora aplicando o método “Daijo”, mas sempre voltando ao ponto central, Izunome. “Daijo” é abrangente incluindo tudo, inclui também “Shojo”. De modo geral, é bom agir conforme as circunstâncias, mas nunca esquecendo o princípio sobre o qual baseamos a nossa ação. Mesmo tendo “Shojo” como princípio orientador, convém agir à maneira “Daijo”. Não obstante, seria perigoso empregarmos somente “Daijo”. Os jovens, especialmente, poderiam tender a uma demasiada auto-indulgência. “Shojo” estabelece o princípio vertical, no qual tudo deve ser baseado, antes de adotar o princípio “Daijo”, de expansão horizontal. Assim, pode-se atingir o perfeito equilíbrio entre ambos, ou seja a cruz equilibrada Izunome." ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 47 Donativo de Gratidão - Como toda a organização atua sem fins lucrativos, não há na Igreja Messiânica nenhuma taxa ou pagamento a se fazer para participar. Existe porém uma forma de contribuição, não compulsória, em forma de donativos, onde o frequentador ou membro, caso deseje e se sinta propenso a, pode demonstrar sua satisfação e gratidão às graças recebidas, sob forma de unidade monetária. IIGGRREEJJAA LLOOCCAALL Nosso Senhor Jesus disse: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. Esse versículo ainda me vem a cabeça quando me lembro de uma experiência que tive há mais de 10 anos. Tudo começou quando um amigo pregou o evangelho para mim. Eu tinha sido criado numa família que freqüentava a igreja, mas rejeitei o cristianismo aos 18 anos. Quando Jeff me falou sobre o perdão dos pecados, eu disse, “cai fora!” Mas algumas semanas mais tarde eu fui num estudo bíblico e o Espírito Santo colocou a fé no meu coração. Eu me arrependi e cri no evangelho; aos 21 anos de vida, minha vida começou. O movimento “Jesus People” (Povo de Jesus) estava no seu auge, e eu adorava a atmosfera informal, quando sentávamos no chão, cantávamos e estudávamos a Bíblia. Eu visitei algumas igrejas, mas achei que elas estavam “mortas” e haviam abandonado Jesus. Como muitos outros da minha idade, eu era rebelde e desconfiava de qualquer organização liderada por adultos de classe média. Zeloso por Jesus, eu não podia entender por que outros não eram tão entusiasmados quanto eu. Essa mentalidade, junto com uma falta de fundamento bíblico, me deixaram totalmente vulnerável a doutrinas falsas. Uma noite eu visitei um amigo cristão que tinha alguns convidados incomuns. Eles eram evangelistas jovens e entusiasmados, pertencentes a um grupo chamado “Meninos de Deus”. Eles acreditavam que cristãos não deviam ter empregos comuns, mas que tinham de deixar seus empregos, casa, família, e bens para pregar nas ruas. Quando me dei conta, eu já tinha deixado meu emprego e estava pronto para viajar com esses pregadores de rua para cidade de Dallas, no Texas, onde havia uma de suas filiais. Felizmente, outros queridos amigos cristãos que eu tinha visitado não permitiram que eu fosse, e assim impediram que eu me juntasse a uma seita (pelo menos por um tempo). Eu ainda tinha um desejo ardente de servir Jesus com todo o meu coração – mas agora eu já não tinha mais emprego. Randy, um outro amigo, me convidou para ir com ele à cidade de Akron, Ohio, para me apresentar a uma outra organização. Mais uma vez, eu arrumei minha mochila e fui. Desta vez ninguém me impediu. Nunca esquecerei minha primeira visita à organização. Na reunião, eles cantavam em altas vozes, clamavam versículos de Bíblia, dançavam, e, um por um, davam testemunho do que Jesus significava para eles. Eu vi jovens e velhos, negros, brancos, e orientais. Imediatamente me juntei ao cântico e ao clamor. Mentalmente, eu tinha algumas duvidas, mas emocionalmente eu já estava totalmente envolvido. O amor, união, e o volume do culto me impressionaram. Pensei comigo mesmo: eis pessoas que realmente amam Jesus e não têm medo de mostrar isso. Naquela noite, depois de reunião, Randy me apresentou a muitos deles. Eles logo me deram boas vidas e demonstraram grande interesse em mim. Eu perguntei se poderia ficar uma ou duas semanas, como experiência, e eles me puseram num duplex com outros 10 membros, e disseram que eu poderia ficar até que decidisse se queria me juntar ao grupo. Ninguém me forçou a me juntar ao grupo. Ninguém precisou me forçar. Eu estava maduro para a colheita. A organização é conhecida como a “Igreja Local”. Se, por exemplo eles se estabelecem na cidade de St. Louis, então se chamam lá de “A Igreja em St. Louis”. Eles adotam o nome da localidade. A organização é liderada por um chinês idoso, chamado Witness Lee. Ele trouxe o movimento para a América no começo dos anos sessenta. Seu colega, Watchman Nee, tinha começado o grupo na China. Quando o governo comunista se instalou, Lee fugiu para Taiwan. Nee ficou na China, e, após vinte anos na prisão, morreu. Nas primeiras décadas, o movimento se enquadrava no “fundamentalismo.” Eles criam que a Bíblia era a Palavra de Deus. Criam que o sangue de Jesus expiava pelos pecados do mundo; criam na ressurreição, na volta de Jesus, na necessidade de fé em Cristo para a salvação. Entretanto, pouco antes de vir para a América, Lee mudou alguns ensinamentos. Ele diz que quando veio de barco para a América, ele jogou suas doutrinas no Oceano Pacifico e achou um novo caminho. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 48 O Fundamento Da Doutrina De Lee É Seu Entendimento Da Trindade. Ele ensina o “modalismo”, ou seja, a idéia de que há apenas um Deus que se revela em três modos ou estágios. Uma de suas analogias é que antes de ser Cristo, Deus era puro trigo. Na encarnação, ele se tornou “farinha”. Finalmente, quando Cristo retornou aos céus, Deus se tornou o “pedaço de pão”, ou o Espírito Santo. Isso vai de encontro aos pronunciamentos ortodoxos da fé, como o Credo Atanasiano, que ensina que Deus é uma só substância, mas três Pessoas. O ensinamento de Lee acaba com a distinção de Pessoas na Deidade. O Ensinamento De Lee Sobre A Pessoa De Cristo Também É Contrário Ao Cristianismo Histórico. Lee ensina que a encarnação “misturou” a humanidade e a divindade de Jesus. A Definição de Calcedônia ensina que as duas naturezas de Cristo formam uma só Pessoa, mas são distintas e não se misturam. Lee faz da natureza divina algo menos do que Deus, e mais doe que homem, e da natureza humana algo mais de que homem e menos do que Deus. Lee assim apresenta uma nova criatura, meio homem e meio Deus. Deste Modo, Lee Ensina Que “Sermos Salvo” Significa Que Nos Misturemos A Deus, Da Mesma Maneira Que Jesus Está Misturado Com Deus. Para conseguir isso, temos que “clamar” no nome de Jesus, literalmente. Se alguém disser o nome de Jesus em voz alta, essa pessoa se torna um crente, e pode então começar o processo de mistura com Deus. Lee Ensina Uma “Técnica” Simples Para Que Nos Misturemos Com Deus – Clamando O Nome Jesus E “Orar-Lendo” A Palavra. Clamar o nome de Jesus significa cantar o seu nome repetidamente em sessões privadas e reuniões grupais. O uso da mente não é encorajado; a pessoa deve bloquear seus pensamentos. Eu fiz isso por períodos de 15 minutos ou mais. “Orar-Ler” significa ler as Escrituras em voz alta, e repetir os mesmos versículos, mas com ênfases diferentes cada vez, tanto individualmente como em grupo. Assim como no cântico, a pessoa é encorajada a não pensar, somente agir. Lee Chama Isso De “Exercício Do Espírito”, Ou “Comendo E Bebendo O Senhor”. Ele ensina que a pessoa se torna o que ela come, e portanto come-se Cristo e então se é misturado com ele. O objetivo é eliminar a vida própria, e se transformar nessa criatura meio homem e meioDeus. Lee Ensina Que Todo Esse Processo Não É Necessário Para Que Se Entre No Céu. Entretanto, ele crê que ir para o céu não significa a salvação completa. Ele diz que um grupo seleto, ou “remanescente”, receberá algo mais. Os que se misturaram completamente com Deus serão “vencedores” e desfrutarão de 1.000 anos com Jesus, enquanto que os crentes que não se misturaram terão que ficar nos seus túmulos até o final do milênio. Lee alega que, ainda que alguém fora de sua organização possa em princípio se tornar um “vencedor”, isso é altamente improvável. Sendo assim, para a pessoa que quiser experimentar a salvação completa de Deus, a organização de Lee é o único caminho. Outro Ensinamento Central Do Sistema De Lee É A Submissão À Autoridade. Membros têm de obedecer aos ensinamentos e ordens de Lee sem nenhum questionamento. Disseram-me que mesmo se me mandassem fazer algo que fosse contrário à Palavra de Deus, eu tinha que obedecer. Deus honraria minha submissão aos líderes, e portanto não seria errado, disseram. Lee Rotula Todas As Igrejas Que Não Estão Sob Sua Autoridade De “Cristianismo Satânico”. Ele assegura aos seus membros que todos fora do seu movimento estão enganados. Se uma pessoa deixa o movimento, é pouco provável que ela possa levar uma vida cristã, dizem. Contaram-me histórias de pessoas que tinham saído do grupo, e agora suas vidas estavam despedaçadas como conseqüência. Isso criava uma dependência psicológica no grupo ainda maior. Havia medo de pessoas de fora, pois elas poderiam tentar remover um membro do grupo. Meu zelo pelos ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 49 ensinamentos de Lee me promoveu a posições de responsabilidade no grupo. Em apenas seis meses, eu era o líder da casa de solteiros. Eu recrutava novos adeptos fervorosamente, e nunca perdi nenhuma das 4 a 6 reuniões semanais mandatórias. Os fins de semana eram para o recrutamento de novos adeptos, e feriados eram para conferências em vários lugares. Tais obrigações, e mais um emprego em tempo integral, me deixaram exaustos. O estilo de vida é semi-comunal. Os membros não possuem propriedade privada; entretanto, um forte sentimento de comunidade e de divisão de bens materiais é encorajado. Uma vez que a pessoa se junta à organização, há provisão para suas necessidades básicas. Sem preocupações sobre essas necessidades, o membro então obedece à hierarquia mais completamente. Eu me lembro que umas 100 pessoas foram transferidas da Califórnia para o estado de Virginia para que formassem um novo grupo lá. A organização cuidou desses membros até que eles pudessem se estabelecer em seus novos lares. Esse tipo de transferência era comum. A cada ano, os líderes pediam a um número de membros que se mudassem para uma cidade diferente. Alguns eram ordenados a mudarem, enquanto que outros iam voluntariamente. Era esperado que cada pessoa fosse sempre relocada depois de alguns anos. No natal de 1972 eu enfrentei um dilema: ou ia para casa, para ver meus pais, ou ia a uma conferência em Detroit. Eu queria ir para casa, mas fui pressionado a ir para Detroit. Uma lei da organização, ainda que implícita, era que a pessoa devia esquecer de sua família e se comprometer com a causa. Eu me lembro da minha mãe chorando ao telefone quando eu disse a ela que não poderia estar com eles no natal, pelo segundo ano seguido. Eu fui a Detroit para mis um fim de semana de cantaria, gritaria, e doutrina. Pela providência divina, porém, essa escolha aparentemente errada deu uma reviravolta na minha vida e no meu comprometimento. Um homem pregou sobre o rei Davi que teve o coração arrependido perante Deus. Ele nos encorajou a termos o coração arrependido, como Davi. Obviamente, o que o pregador queria dizer era que devíamos ter corações dispostos a serem ensinados pelo movimento e prontos a obedecerem aos líderes. Mas o que ele disse, o Senhor usou para o bem. Eu voltei daquele fim de semana com uma atitude diferente. Eu ainda tinha um compromisso forte com o movimento, e ainda não pensava em sair. Mas eu estava determinado a permitir que as Escrituras falassem comigo, e estava disposto a me arrepender a qualquer coisa na minha vida que não se alinhasse com as Escrituras. Essa mudança no coração, operada pelo Espírito Santo, foi o que me deu o ímpeto para deixar o grupo. Nos próximos seis meses, eu continuei a ser ativo no movimento. Eu me tornei um dos líderes do grupo de jovens, ouvindo os ensinamentos de Witness Lee em fitas cassete (que vinham da central em Los Angeles) e repetindo o conteúdo nas reuniões. Eu ouvia as fitas, mas ao mesmo tempo eu passava mais tempo estudando individualmente a Palavra. Eu acordava cedo para orar, ler e buscar ao Senhor. Comecei então a ter duvidas sobre o que tinha sido ensinado. Percebi que deveria obedecer a Deus a não ao homem, e que, ao contrário do que Lee dizia, minha mente era uma coisa boa que Deus queria renovar e usar. Os cânticos e a prática de “Orar-Ler” a Palavra se tornaram estranhos para mim à luz das Escrituras que ensinam um Deus de ordem e de razão. O processo havia começado. Numa manhã de abril, quando morava em Cleveland, eu saí do grupo. Nas duas semanas seguintes, quase tive um pane mental. Eu estava paranóico e exausto, não sabendo exatamente o que fazer, mas tinha a promessa de que o Senhor era o meu Pastor, e que ele nunca me abandonaria. Fui a um centro comunitário para pensar. As pessoas lá me levaram para uma igreja grande e antiga onde cristãos davam assistência a jovens universitários. Eu freqüentei alguns dos encontros, que eram informais como outros que havia freqüentado antes. Numa noite um jovem leu Romanos 5.1, enfatizando que a paz com Deus era possível somente pela graça . Nossos esforços para agradar a Deus não serviam. Aquelas palavras me disseram tudo. Todo o meu zelo e dedicação tinham sido tentativas de agradar a Deus e ganhar sua aprovação. Minhas lágrimas escorreram. Finalmente eu estava em paz com a Sua graça. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 50 AAPPÊÊNNDDIICCEE OO EEVVOOLLUUCCIIOONNIISSMMOO A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, ou seja, que Deus criou cada criatura "conforme a sua espécie" (Gn 1.24). Isto quer dizer que cada criatura, seja homem ou animal, foi criada como a conhecemos hoje. A Teoria Evolucionista - No decorrer dos séculos, mais precisamente no século passado e no atual, muitas vãs filosofias, falsos ensinos e teorias insustentáveis têm procurado lançar dúvida sobre o relato bíblico da Criação. Charles Darwin - Entre as teorias que se têm insurgido contra a doutrina criacionista, destaca-se a da evolução, concebida e largamente difundida pelo naturalista inglês Charles Darwin, que viveu entre 1809e 1889. De dezembro de 1831 a outubro de 1836, Darwin viajou como naturalista a bordo do "Beagle", um navio de pesquisas, em expedição científica. Ao longo dessa expedição visitou as ilhas do Cabo Verde e outras ilhas do Atlântico, e bem assim as costas da América do Sul, as ilhas Galapagos, perto do Equador, a Ilha Tarti, Nova Zelândia, Austrália, Tasmânia, a Ilha Keeling, as ilhas Falkland (Malvinas), as ilhas Mauricias, as ilhas de Santa Helena e Ascensão, e o Brasil. Foi o estudo dos bancos de corais que de modo especial o interessou e o levou a formular a sua teoria da transmutação de espécies e a "seleção natural" pela qual ficou famoso. Em novembro de 1859, Darwin publicou seu livro A Origem das Espécies, ou A preservação das raças favorecidas na luta pela vida. Desde então este livro veio a se tornar a Bíblia da causa evolucionista. Não obstante Darwin, antes de morrer, tenha abandonado essa teoria por ele pregada ao longo de sua vida, ainda hoje ela é aceita e disseminada, principalmente nos círculos acadêmicos e universitários. Conceito da origem do homem - A teoria evolucionistatem como ponto de partida a afirmação de que o homem e os animais em geral procedem de um mesmo tronco, e que hoje, homem e animal são um somatório de mutações sofridas no decorrer de milênios. Em suma: o homem de hoje não é o homem do princípio. Desse conceito surgiu o ensino estúpido de que o homem de hoje é um macaco em estágio mais desenvolvido. E, para produzir maior confusão, a teoria da evolução coloca o início da vida humana na Terra a milhões de anos antes do tempo indicado pala Bíblia. Apenas uma teoria - É bom lembrar que, quando tratamos da evolução, estamos lidando com uma teoria, com suposições, e não com uma ciência. Se você ler um compêndio sobre evolução, há de encontrar com muita freqüência chavões, tais como: "crê-se que...", "admite-se que...", "talvez...", "possivelmente...", "mais ou menos...", etc. Assim tão vulnerável e falha, conseqüentemente o sistema que ela advoga não há de subsistir diante do argumento das Escrituras (Gn 2.7). De acordo com a Bíblia, o homem já foi feito homem. O chamado "Homem de Neanderthal" ou o "Homem de Heidelberg" não têm em si nenhum elemento, por menor que seja, capaz de provar que o homem, no princípio, tivesse as características de um macaco encurvado. O africano de elevada estatura, o pigmeu, o asiático de nariz achatado, o negro com suas características distintivas todos são o resultado de variações comuns dentro da família humana. Assim, também o homem da antigüidade variava de um para o outro, e também se diferenciava de nós, hoje em dia. Argumentos Contra O Evolucionismo - O argumento bíblico, a partir do primeiro capítulo de Gênesis, é que a raça humana descende de um só casal, Adão e Eva (Gn 1.28), criado por Deus no princípio. A narrativa subseqüente ao capítulo 1 de Gênesis mostra claramente que as gerações que surgiram até o Dilúvio permaneceram em contínua relação genética com o primeiro casal, de maneira que a raça humana constitui não somente uma unidade específica, uma unidade no sentido de que todos os homens participam da mesma natureza, mas também uma unidade genética e genealógica. Este fato é cristalino em Atos 17.26. Muitos argumentos se somam em apoio à idéia bíblica da unidade da raça humana, dentre os quais se destacam os seguintes: ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 51 Argumento Teológico - Romanos 5.12,19 e I Coríntios 15.21,22 indicam a unidade orgânica da raça humana, tanto na primeira transgressão como na provisão de Deus para a salvação da raça humana na Pessoa de Jesus Cristo. Argumento Ciêntífico - A ciência tem confirmado, de diferentes maneiras, o testemunho da Escritura com respeito à unidade da raça humana. Evidentemente, nem todos os homens de ciência crêem nisso. Por exemplo, os antigos gregos tinham teoria autoctonista, segundo a qual os homens surgiram da Terra por meio de uma classe de gerações espontâneas. Como essa teoria não possuía fundamentos sólidos, logo foi desacreditada. Agassis, por sua vez, propôs a teoria dos coadamitas, segundo a qual existiram diferentes centros de criação. No ano de 1655, Peirerius desenvolveu e defendeu a teoria preadamita, que tem como origem a suposição de que havia homens na Terra antes que Adão fosse criado. Esta teoria foi aceita e difundida por Winchell, que, ainda que não negasse a unidade da raça humana, contudo considerava Adão como o primeiro homem só da raça hebraica, em vez de cabeça de toda a raça humana. Em anos mais recentes, Fleming, sem ser dogmático sobre o assunto, disse haver razões para se aceitar que houve raças inferiores ao homem antes da aparição de Adão no cenário mundial, pelos idos do ano 5500 a.C. Segundo Fleming, essas raças, não obstante inferiores aos adamitas, já tinham faculdades distintas dos animais, enquanto o homem adamita foi dotado de faculdades maiores e mais nobres, e provavelmente destinado a conduzir todo o restante da raça à lealdade ao Criador. Falhando Adão em conservar sua lealdade a Deus, Deus o proveu de um descendente, que, sendo homem, era muito mais do que homem, para cumprir aquilo que Adão não foi capaz de cumprir. Na verdade, Fleming nunca pôde oferecer provas da veracidade dessa sua teoria. Argumento Histórico - As tradições mais antigas da raça humana apontam decididamente para o fato de que os homens tiveram uma origem comum. A história das migrações do homem, por exemplo, tendem a demonstrar que tem havido uma distribuição de populações primitivas partindo de um só centro, isto é, de um mesmo lugar. Argumento Filológico - Os estudos feitos acerca das línguas da humanidade indicam que elas tiveram origem comum. Por exemplo, as línguas indo-germânicas encontram sua origem em uma língua primitivamente comum, na qual existem resquícios do sânscrito. Também há evidências que demonstram que o antigo Egito é o elo entre as línguas indo-européias e as semíticas. Argumento Psicológico - A alma é a parte mais importante da natureza constitutiva do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e nação a que pertençam, têm essencialmente as mesmas características. Possuem em comum os mesmos apetites, instintos e paixões, as mesmas tendências, e, sobretudo, as mesmas qualidades, as características que só existem no homem. Argumento da Ciência Natural - Os mestres de filosofia comparativa formulam juízo comum quanto ao fato de que a raça humana constitui-se numa só espécie, e que as diferenças entre as diversas famílias da humanidade são consideradas como variedades de uma espécie original. A ciência não afirma categoricamente que a raça humana procedeu de um só casal, mas a Palavra de Deus afirma isso com toda clareza em Atos 17.26. A Formação das Nações - Das gerações anteriores ao Dilúvio, somente Noé, sua esposa, seus filhos Sem, Cão e Jafé e respectivas esposas escaparam e encabeçaram as gerações pós-diluvianas. Os Descendentes De Sem - Dos cinco filhos de Sem procederam os caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico, parte sul e sudeste da Península Arábica, uma província ao oriente do rio Tigre e ao norte do Golfo Pérsico, a Assíria, às margens do rio Tigre, sudeste da Ásia Menor, a Síria e o território ao lado do lago de Merom, ao norte da Galiléia. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 52 Os Descendentes De Cão - Os descendentes de Cão povoaram as terras da África, da Arábia Oriental, da costa oriental do mar Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. Existe uma opinião de que alguns dos descendentes de Cão emigraram para a China e que de lá passaram para as Américas, através do estreito de Bering e do Alasca. Os Descendentes De Jafé - De Jafé descenderam as raças arianas, ou indo-européias; os italianos, franceses, espanhóis, formando o povo latino. Seus descendentes povoaram também a índia, Pérsia, Iugoslávia e a Áustria. Dele descendem ainda os celtas, os alemães e os eslavos que emigraram para as ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia, Dinamarca, Alemanha Ocidental, Bélgica e Suíça. O Homem Foi Criado Por Deus - A Bíblia nos apresenta um duplo relato da origem do homem, harmônicos entre si. Ambos estão em Gênesis 1.26,27 e 2.7. Partindo desses textos e de todo o contexto que trata da obra da criação, conclui-se que: A criação do Homem foi precedida por um solene conselho Divino - Antes de Moisés tratar da criação do homem com maiores detalhes, ele nos leva a conhecer o decreto divino quanto a essa criação, nas seguintes palavras: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26). A Igreja geralmente tem aceitado o verbo façamos, no plural, para provar a autenticidade da doutrina da Trindade. Alguns eruditos, porém, são de opinião que esta palavra expressa o plural majestático; outros a tomam como pluralde comunicação, no qual Deus inclui os anjos em diálogo com Ele; e outros a consideram como o plural de auto-exortação. Tem-se verificado, porém, que estas três últimas opiniões são contrárias àquilo que pensam e expressam os pensadores e teólogos mais conservadores. Esses, como a Igreja, crêem que o plural façamos é uma alusão direta à Trindade Divina em conselho para a formação do homem. A criação é um ato imediato de Deus - Algumas das expressões usadas no relato da criação do ho- mem mostram que isso aconteceu de uma forma imediata, ao contrário do que aconteceu na criação dos demais seres e coisas da criação em geral. Por exemplo, Gênesis 1.11,20 e compare com Gênesis 1.27. Qualquer indício de mediação na obra da criação que se acha contida nas primeiras declarações, referentes à criação das aves dos céus e dos seres marinhos, inexiste na declaração da criação do homem. Isto é, Deus planejou a criação do homem, levando-a a efeito imediatamente. Note que isto é contrário ao que ensina o evolucionismo, que o homem é o resultado de uma série de transformações de outros elementos. O homem foi criado segundo um tipo Divino - Com respeito aos demais seres vivos, lemos que Deus os criou 'segundo a sua espécie". Isto quer dizer que eles possuem formas tipicamente próprias de suas espécies. O homem não foi criado assim. Pelo contrário, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26). Assim, em todo o relato bíblico, o homem surge como um ser que recebeu de Deus cuidados especiais na sua criação. Os elementos da natureza humana se destinguem - Em Gênesis 2.7, vemos a distinção clara entre a origem do corpo e da alma, elemento espiritual do homem. O corpo foi formado do pó da terra, material preexistente. Na criação da alma, no entanto, não foi necessário o uso de material preexistente, mas sim a formação de uma nova substância. Isto quer dizer que a alma do homem foi uma nova criação de Deus. A Bíblia diz que Deus soprou nas narinas do homem, e "o homem foi feito alma vivente" (Gn 2.7). O Espírito Do Homem - O espírito é o âmago e a fonte da vida humana, enquanto a alma possui essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo. Assim, a alma é o espírito encarnado. A alma sobrevive à morte porque o espírito a dota de capacidade; por isso alma e espírito são inseparáveis. A Alma Do Homem - A alma é a entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro de um corpo ou fora dele (Ap 6.9). O Corpo Do Homem - Dos três elementos que formam o ser humano, o corpo é aquele sobre o qual a Bíblia menos fala. Sabe-se, no entanto, que o corpo humano é o instrumento, o tabernáculo, a oficina do espírito (II Co 5.1-4; I Co 6.9). Ele é o meio pelo qual o espírito se manifesta e age no mundo visível e material. O corpo é o órgão dos sentidos e o laço que une o espírito ao universo material. Os filósofos pagãos falavam do corpo com desprezo, e consideravam-no um empecilho ao aperfeiçoamento da alma, pelo que almejavam o dia quando a alma estaria livre de suas complicadas roupagens. Porém as Escrituras tratam do corpo do homem como uma obra de Deus, o ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 53 qual deve ser apresentado como oferta a Deus (Rm 12.1). O corpo dos salvos alcançará a sua maior glória na ressurreição, na vinda de Jesus (Jo 19.25-27; I Co 15; I Jo 3.2). O Homem, Imagem E Semelhança De Deus - Um dos ensinos cardeais da Bíblia é que o homem foi criado à imagem e à semelhança de Deus, para obedecer-lhe, amá-lo, e segui-lo. Vestígios desta verdade encontram-se nos escritos de grandes vultos, até mesmo da literatura gentílica. Homem, uma definição - "Homem" vem do latim homo, palavra que, segundo opinião de alguns filólogos, vem de húmus (terra). No hebraico, língua original do Antigo Testamento, adam, nome dado ao primeiro homem, Adão, é traduzido por "aquele que tirou sua vida da adamah", da terra. Em abril de 1985, a professora Lélia Coyne, pesquisadora da NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) e docente da Universidade de San José, na Califórnia, surpreendeu o mundo científico com a afirmação da descoberta de que a vida humana na Terra começou em estratos de uma argila muito fina e branca, o caulim, usado na indústria como branqueador de papel e isolante térmico. "Avançamos muito nesse terreno", disse a pesquisadora. "Falta-nos ainda a prova definitiva, mas já conseguimos o bastante para saber que estamos no caminho certo", acrescentou a doutora Coyne. "Se tivesse de apostar uma resposta ficaria com a teoria da argila", escreveu o astrônomo americano Carl Sagan, autor do "best-seller" Cosmos. "A argila pode ser comparada a uma fábrica de vida", acrescentou em Glasgow, na Escócia, o bioquímico Graham Cairns-Smith. Aquilo que para os cientistas e pesquisadores, mesmo os mais moderados, ainda é uma incerteza, para o crente, na Bíblia, é plena certeza. O homem foi formado do pó da terra (Gn 2.7). Homem, imagem de Deus - O termo "imagem de Deus" relacionado ao homem, fala da indelével constituição do homem como um ser racional, e como um ser moralmente responsável. A imagem natural de Deus gravada no homem consiste nos seguintes elementos: o poder de movimento próprio, o entendimento, a vontade e a liberdade. Neste particular está a diferença marcante entre o homem e os animais irracionais. O primeiro ponto de distinção entre o homem, como imagem de Deus, e os animais irracionais é a consciência própria. Das criaturas terrenas só o homem tem o dom de fixar em si mesmo o pensamento, e isto o faz consciente da sua própria personalidade. A faculdade que ele tem de proferir o pronome EU abre um abismo intransponível entre ele e os animais irracionais. Nenhum animal, mesmo o macaco, jamais pronunciou EU, e a razão é que eles não têm consciência própria. Como imagem de Deus que é, o homem se distingue dos irracionais ainda no seguinte: pelo poder de pensar em coisas abstratas; pela lei moral que se evidencia no seu comportamento em busca de uma perfeição maior; pela natureza religiosa que, em potencial, existe em cada ser humano; pela capacidade de fixar um alvo maior a ser alcançado no tempo e na eternidade; pela consciência da intensidade da vida humana; pela multiplicidade das atividades humanas, que, conjuntas, somam o bem comum daquele que as desenvolve. Homem, semelhança de Deus - Intelectualmente, o homem assemelha-se a Deus, porque, se não houvesse essa conformidade mental, seria impossível a comunicação de um com o outro, e o homem não poderia receber a revelação de Deus. Esta semelhança está grandemente prejudicada por causa do pecado. O simples fato de Deus se manifestar ao homem prova que o homem pode receber e compreender esta manifestação. Há ainda a semelhança moral, porque assim foi o homem criado por Deus. Essa semelhança consiste nas qualidades morais inerentes ao caráter de Deus. Eclesiastes 7.29 diz que "Deus fez o homem reto..." Isto quer dizer que o homem foi criado bom e dotado de relativa justiça. Todas as suas tendências eram boas. Todos os sentimentos do seu coração inclinavam-se para Deus, e nisto consistia a sua semelhança moral com o Criador. Devido ao pecado, a semelhança moral entre Deus e o homem enfraqueceu mais e mais. Por isso Cristo morreu, com o propósito de restaurar esta semelhança entre o homem e Deus, o que começa a partir da conversão. Como ficou patente, o evolucionismo é uma teoria inspirada no inferno, com o propósito de desacreditar as Escrituras, principalmente no que diz respeito à criação como um ato soberano de Deus. Porém, o crente arraigado na Bíblia Sagrada, e não em teorias humanas, pela fé entende "que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.2). ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 54 BBIIBBLLIIOOGGRRAAFFIIAA • LEITE, Tácito daGama Filho – As Religiões Antigas – 2ª Edição, Rio de Janeiro, JUERP, 1994. • J. CABRAL – Religiões, Seitas e Heresias - 5ª Edição, São Paulo, Editora Scripturae, 2004. • LEITE, Tácito da Gama Filho – Heresias, Seitas e Denominações – 2ª Edição, Rio de Janeiro, JUERP, 1994. • MACEDO, Edir - Orixás, Caboclos e Guias – 15ª Edição, Rio de Janeiro, Editora Unipro, 2006. • LIMA, Delcyr de Souza - Analisando Crenças Espíritas e Umbandistas – 4ª Edição, Rio de Janeiro, Editora JUERP, 1992. • PEMBER, G. H. - As Eras Mais Primitivas da Terra – 1ª Edição, São Paulo, Editora dos Clássicos, 2002. • OROPEZA, B. J. - Perguntas Sobre Anjos, Demônios e Batalha Espiritual – 2ª Edição, São Paulo, Editora Mundo Cristão, 2001. • LINDSAY, Gordon - Satanás e o Reino das Trevas – 1ª Edição, Belo Horizonte, Editora Atos, 2002. • LEITE, Tácito da Gama Filho - Atitudes Ideológicas e Filosóficas – Seitas do Nosso Tempo – 1ª Edição, Rio de Janeiro, Editora JUERP, 1996. • LEITE, Tácito da Gama Filho - As Religiões Vivas II –- 1ª Edição, Rio de Janeiro, Editora JUERP, 1995. • LEITE, Tácito da Gama Filho - Origem e Desenvolvimento da Religião – 1ª Edição, Rio de Janeiro, Editora JUERP, 1993. Todos os manuais de estudo (apostilas) da ESUTES encontram-se devidamente registrados na Biblioteca Nacional – Escritório de Direitos Autorais, e estão protegidos pela Lei nº. 9.610, lei que regula os direitos Autorais no Brasil. Sendo assim, é proibida sua reprodução por qualquer meio, sem a autorização por escrito da ESUTES. Todas as citações bíblicas feitas nos manuais de estudo foram extraídas da Bíblia Versão Almeida Corrigida e Fiel(ACF), publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana,considerada a tradução em português mais fiel aos Manuscritos hebraicos e gregos. Visite também os sites:Visite também os sites:Visite também os sites:Visite também os sites: www.chamada.com.br - www.estudosgospel.com.br - www.solascriptura-tt.org ESUTES ESUTES ESUTES ESUTES ---- ESCOLAESCOLAESCOLAESCOLA DE TEOLOGIA DO ESPÍRITO SANTODE TEOLOGIA DO ESPÍRITO SANTODE TEOLOGIA DO ESPÍRITO SANTODE TEOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO HOME PAGE: HOME PAGE: HOME PAGE: HOME PAGE: www.esutes.com.br ORIENTAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO ON LINE Agora que terminou o estudo de sua apostila, é necessário que sua AVALIAÇÃO seja respondida. TODAS AS AVALIAÇÕES do seu curso serão respondidas através do CAMPUS ON LINE. Para resolver as questões, proceda da seguinte maneira: a) Acesse o site da escola: www.esutes.com.br , vá até o CAMPUS ON LINE e entre usando seu LOGIN e SENHA. O LOGIN é seu e-mail cadastrado conosco e sua SENHA inicial é seu primeiro nome. Após o primeiro acesso ao campus on line, solicitamos que o(a) irmão(a) modifique sua senha de acesso. b)Após entrar no CAMPUS ON LINE, clique no link AVALIAÇÃO ON LINE e resolva as questões. A AVALIAÇÃO contém 10 (dez) questões objetivas e é feita sem limite de tempo. Resolvida a avaliação, sua nota será informada no mesmo instante e irá direto para sua SITUAÇÃO ACADÊMICA. Caso não atinja a média do curso (7.0), a avaliação poderá ser repetida após Sete (07) dias.