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RESUMO GENÉTICA: TRADUÇÃO. TRANSCRIÇÃO E CÓDIGO GENÉTICO

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Estrutura e Replicação do DNA
Estrutura do DNA
Descobrimento da estrutura do DNA - 1953
James Watson (geneticista) e Francis Crick (físico inglês), investigaram a estrutura do DNA, não pela reunião de novos dados, mas pelo uso de todas as informações disponíveis sobre a química do DNA para construir modelos moleculares.
Pressupostos da teoria de Watson e Crick
Os genes são fatores hereditários conhecidos como associados a características específicas, mas sua natureza física era desconhecida.
As mutações eram ditas como alterações no funcionamento dos genes, mas não se compreendia exatamente o que eram. 
Já existia a teoria de um gene e uma proteína, e os genes eram conhecidos por serem levados em cromossomos. 
Identificação do princípio transformante
Qual componente químico das células doadoras mortas haviam causada a transformação? Este componente era um excelente candidato ao material genético.
Os resultados dos experimentos de Avery, forneceram indicações convincentes de que o princípio transformante e, portanto, as informações genéticas residem no DNA. Essa foi a primeira evidência de que os genes (material hereditário são compostos por DNA).
Experimento de Hershey-Chase
Usando isótopos radioativos, Hershey e Chase acompanharam o movimento do DNA e das proteínas durante infecção por fago. Eles mostraram que o DNA, e não a proteína, entra na célula bacteriana durante a reprodução do fago e que só o DNA é transferido para os fagos da prole. Por isso, o DNA implica como material genético. 
Propriedades da molécula de DNA 
Como todas as células do corpo de um organismo tem a mesma constituição genética, é crucial que o material genético seja replicado fielmente em cada divisão celular. Assim, as características estruturais do DNA devem permitir uma fiel replicação.
O material genético deve ter um conteúdo informacional, sendo essa informação decifrado para produzir as proteínas. 
O material genético deve ser capaz de mudar, mutações, em raras ocasiões, sendo assim matéria prima para evolução;
DNA - A molécula da Hereditariedade
A estrutura primária do DNA
Apesar de seu grande tamanho, o DNA tem uma estrutura muito simples: é um polímero - isto é, uma cadeia formada por muitas unidade repetidas unidas. As unidades repetidas de DNA são nucleotídios, cada um formado por três partes: (1) açúcar, (2) um fosfato e (3) uma base nitrogenada.
Os açúcares do DNA e do RNA têm estruturas um pouco diferentes. O açúcar do RNA, chamado ribose, têm um grupo hidroxila (-OH) fixado ao átomo de carbono 2’, ao passo que o açúcar do DNA, ou desoxirribose, têm um átomo de hidrogênio (-H) nessa posição e, portanto, contém um átomo de oxigênio a menos. Essa diferença dá origem aos nomes ácido ribonucleico (RNA) e ácido desoxirribonucleico (DNA). Além disso, o ácido extra de oxigênio no nucleotídio do RNA o torno mais reativo e menos estável quimicamente que o DNA. Por esse motivo, o DNA é mais adequado para atuar como repositório de informações genéticas a longo prazo.
O segundo componente é sua base nitrogenada, que pode ser de dois tipos - uma purina ou uma pirimidina. Cada purina consiste em um anel de seis lados fixado a um anel de cinco lados, enquanto cada pirimidina consiste apenas em um anel de seis lados. O DNA contém duas purinas, adenina e guanina (A e G) e duas pirimidinas: citosina ( C) e timina (T). 
O terceiro componente de um nucleotídio é o grupo fosfato, que consiste em um átomo de fósforo ligado a quatro átomos de oxigênio. Os grupos fosfato são encontrados em todo nucleotídio e costumam ter uma carga negativa, que torna o DNA ácido. 
Regras de Chargaff na composição de bases
Chargaff e seus colegas mediram criteriosamente a quantidade das quatro bases no DNA de vários organismos e constataram grande variação na composição de bases do DNA de diferentes organismos. Esse achado refutou a teoria do tetranucleotídio. Eles descobriram que há alguma regularidade nas proporções das bases em cada espécie: a quantidade de adenina é sempre igual à quantidade de timina (A = T) e a quantidade de guanina é sempre igual a quantidade de citosina ( G = C). A quantidade total de nucleotídio pirimidina (T +C) é sempre igual a quantidade total de purinas ( A + G).
Mas a quantidade de A + T não é sempre igual a quantidade de G + C. 
Análise da difração de Raios X do DNA 
Um grupo de pesquisa liderado por Maurice Wilkins e Rosalind Franklin, também empregou a difração de raios X para estudar o DNA e obteve imagens muito melhores da molécula. Porém, eles foram incapazes de desenvolver uma estrutura completa da molécula, devido a uma discórdia pessoal entre eles.
Dados sugeriam que o DNA é longo e fino, que têm duas partes similares que são paralelas uma à outra. A molécula é helicoidal.
James Watson e Francis Crick construíram modelos com fios e placas metálicas para testar várias estruturas. Com seus modelos, puderam verificar se a estrutura era compatível com princípios químicos e com as imagens de raios X. O modelo mostrou que o DNA consiste em dois filamentos de nucleotídios enrolados em torno um do outro para formar uma hélice dextrógira, com os açúcares e fosfatos na parte externa e as bases no interior. (Duas cadeias laterais de nucleotídios torcidos na forma de uma dupla hélice).
Ligação entre as bases nitrogenadas. O arcabouço do DNA é formado por uma alternância de unidades fosfato e desoxirribose conectados por ligações fosfodiéster.
Watson e Crick perceberam que o raio observado da dupla hélice, no raio X do DNA, só poderia ser explicado se uma base purina sempre fizesse par com uma base pirimidina. 
Os filamentos pareados com polaridade inversa adotam a conformação de dupla hélice.
Replicação e Recombinação do DNA
Replicação semiconservativa
A natureza complementar dos dois filamentos de nucleotídios em uma molécula sugeriu que, durante a replicação, cada filamento serve como modelo para a síntese de novo filamento. A especificidade do pareamento de bases (adenina com timina; guanina com citosina) implicava que cada molde só pode especificar uma sequência de bases, portanto, duas moléculas de DNA construídas com base no par de moldes serão idênticas às originais. Esse processo é chamado replicação semiconservativa, porque os filamentos nucleotídicos originais permanecem intactos (conservados), apesar de não estarem mais combinados na mesma molécula; a molécula original de DNA é conservada pela metade (semiconservada) durante a replicação.
Processo de replicação 
Em 1959, Arthur Kornberg isolou uma enzima que adicionava desoxirribonucleotídeos à ponta 3’ do DNA. Essa enzima ficou conhecida como DNA polimerase.
Pol I
Pol II
Pol III
Mecanismo de replicação do DNA
A dupla fita de DNA se desenrola em um ponto formando a forquilha de replicação. 
A DNA polimerase III se liga na fita simples, acrescentando um nucleotídeo somente na ponta 3’ da fita.
Assim a replicação ocorre no sentido 5’ para 3’ do DNA.
Entretanto, a molécula de DNA é polarizada, assim têm uma fita que apresenta replicação contínua e a outra a replicação é feita em fragmentos de Okazaki (trechos curtos de 1.000 a 2.000 nucleotídeos). Os fragmentos de Okazaki no filamento de replicação descontínua unem-se e criam nova molécula de DNA contínua. 
Como se inicia a síntese de DNA ?
A DNA polimerase acrescenta o nucleotídeo a ponta 3’ da cadeia de DNA, mas ela não consegue iniciar a cópia sem um pequeno fragmento. Esse pequeno fragmento de RNA denominado primer, que é sintetizado por um conjunto de proteínas denominadas cromossomos, do qual o componente central é uma enzima chamada primase. 
Replissomo: Complexo nucleoproteico que coordena as atividades na forquilha de replicação. 
A primase sintetiza um trecho de 8 a 12 nucleotídeos de RNA complementar a uma região específica. 
A DNA polimerase III entra em ação, a DNA polimerase I remove os primers de RNA e preenche os espaços resultantes com DNA.
Fidelidade do DNA 
Há menos de um erro por 10 ¹ nucleotídeosinseridos, isso se deve ao fato que tanto a DNA polimerase I e a DNA polimerase III possuem uma função de revisão no sentido 3’ para 5’.Corrigindo os erros da DNA polimerase. 
Pelo número de ligações possíveis conclui-se que A se liga a T por duas pontes de hidrogênio e G se liga a C por tres pontes de hidrogênio. 
Como o DNA se deselicoidiza?
No replissomo têm 2 enzimas, Helicases e Topoisomerases responsáveis pelo processo de deselicoidização
Isso tudo acontece na fase S da síntese, duplicação do genoma. 
Em resumo o Mecanismo de replicação do DNA acontece da seguinte forma:
A enzima topoisomerase vai na frente desenrolando a fita do DNA, para que a fita se mantém reta. A proteína ORC se liga para atrair a Helicase, que por sua vez, têm a função de quebrar as pontes de hidrogênio para separar as 2 fitas e as mantém separadas. 
A primase adiciona o primer ( uma molécula pequena de RNA, de 8 a 12 pares), que será o ponto de início para a replicação, a enzima DNA polimerase III vai adicionando base onde têm primer. 
Uma fita vai subir e a outra fita vai descer, essa que a tendência é descer forma uma alça para que a primase coloque primer e consiga duplicar, cada fragmento que formou na alça, contém primer (RNA), no entanto o primer não pode passar para a próxima geração, então a enzima DNA polimerase I retira o primer e vai complementando com a base e conferindo se a DNA polimerase III adicionou todas as bases corretas. 
Ao final, a enzima ligase passa dando os últimos ajustes finais e conferindo as ligações, ligando o que não estava ligado. 
Transcrição e Processamento
O dogma central, concebido por Francis Crick, proporciona uma explicação molecular para a determinação do fenótipo pelo genótipo - as informações no DNA (genótipo) são transferidas primeiro para o RNA e, depois, para as proteínas (fenótipo).
DNA 
RNA
PROTEÍNA
Diferenças entre o DNA e RNA
O RNA, geralmente é unifilamentar e consiste em um só filamento polinucleotídico. Uracila = Adenina e Citosina = Guanina.
Já, o DNA normalmente têm dois filamentos polinucleotídicos unidos por pontes de hidrogênio entre bases complementares. 
Principais tipos de RNA
RNA mensageiro (mRNA): Contém a informação genética para a sequência de aminoácidos das proteínas. Envia instruções para as cadeias polipeptídicas do DNA ao ribossomo. 
RNA transportador (tRNA): Identifica e transporta os aminoácidos até o ribossomo. Faz a ligação entre a sequência condicionante de nucleotídios no mRNA e a sequência de aminoácidos de uma cadeia polipeptídica.Cada tRNA fixa-se a um tipo específico de aminoácido e ajuda a incorporar esse aminoácido a uma cadeia polipeptídica. 
Estrutura secundária com grampos e alças formando um trevo. Com alto número de bases modificadas depois da sua transcrição.
RNA ribossômico (rRNA): Juntamente com as subunidades de proteínas ribossômicas, forma o ribossomo, o local de montagem das proteínas. 
 
Transcrição do DNA
Processo pelo qual uma molécula de RNA é sintetizada a partir da informação contida na sequência de nucleotídeos de uma molécula de DNA fita dupla. É um processo bastante variável para atender as necessidades fisiológicas da célula.
Apenas uma das fitas é utilizada como molde para a síntese do RNA (fita molde direção 3’ 
-> 5’) , com a substituição de T por U. 
Fitas moldes e codificadora
O filamento nucleotídico usado para transcrição é chamado de filamento molde.
O RNA é complementar a uma das fitas de DNA.
O DNA consiste em duas fitas pareadas:
5’ ATGCCGTTAGACCGTTAGCGGACCTGAC (fita superior)
3’ TACGGCAATCTGGCAATCGCCTGGACTG(fita inferior)
Síntese de RNA 
5’ AUGCCGUUAGACCGUUAGCGGACCUGAC ‘3
O RNA têm a mesma sequência que a fita superior de DNA, esta é complementar a fita inferior de DNA. 
O RNA é sintetizado utilizando-se uma das fitas de DNA como molde para o pareamento de bases complementares.
A unidade de transcrição
Na unidade de transcrição há três regiões cruciais: um promotor, uma sequência codificante de RNA e um finalizador. O promotor é uma sequência de DNA que o mecanismo de transcrição reconhece e à qual se liga. Indica qual dos dois filamentos de DNA deve ser lido como molde e a direção da transcrição. O promotor também determina o local de início da transcrição, o primeiro nucleotídio que será transcrito em RNA. Na maioria das unidades, o promotor está localizado perto do local de início da transcrição, mas ele próprio não é transcrito. A região codificante de RNA, é uma sequência de nucleotídios de DNA que é copiada em uma molécula de RNA. O terceiro componente é o finalizador, uma sequência de nucleotídios que indica o local onde a transcrição deve terminar. Os finalizadores geralmente fazem parte da sequência codificante; isto é, a transcrição só é interrompida depois que o finalizador foi copiado no RNA.
O substrato para transcrição
O RNA é sintetizado a partir de trifosfatos de ribonucleosídeo (rNTP). A transcrição é feita do sentido 5’ -> 3’: cada novo nucleotídio é unido ao grupo 3’ -OH do último nucleotídio acrescentado à molécula de RNA em formação.
A RNA polimerase não necessita de primer para iniciar a síntese. 
Mecanismo de transcrição
Somente a enzima RNA polimerase é responsável por todas as etapas necessárias para a transcrição.
RNA polimerase eucarióticas
RNA polimerase I: Localizada no núcleo e responsável pela síntese do RNA ribossômico. 
RNA polimerase II: Localizada no nucleoplasma e responsável pela síntese do RNA mensageiro. 
RNA polimerase III: Também localizada no nucleoplasma e responsável pela síntese do RNA transportador. 
Atividades da RNA polimerase:
Reconhecem e ligam-se em sequências específicas do DNA.
Desnaturam o DNA na altura dos nucleotídeos que serão transcritos.
Mantém as fitas de DNA separadas na região de síntese
Estabilizam o híbrido DNA - RNA na síntese
Renatura o DNA imediatamente após a síntese
Termina a síntese sozinha ou com ajuda de outra proteínas.
Transcrição do DNA
Início
Reconhecimento de sequência específica no DNA.
Alongamento
Incorporação dos ribonucleotídeos
Terminação
Sequências no DNA são reconhecidas e sintetizadas, separação da molécula de RNA do molde de DNA. 
Início da transcrição
No promotor, duas sequências são altamente conservadas: a -10 (TATAAT) e a -35 (TTGACA), as quais separam-se por aproximadamente 17 nucleotídeos. O primeiro nucleotídeo a ser transcrito é geralmente uma purina A ou G. A região -10 recebe o nome de TATA box. Elementos “enhancer” ou amplificadores são sequências pequenas de DNA que podem ocorrer na região 5’ do gene, os quais ativam a expressão do mesmo.
A holoenzima RNA polimerase liga-se especificamente nas regiões -10 e -35 em uma das faces da dupla fita (fita molde). Essa ligação ocorre na cavidade maior do DNA, onde as bases estão acessíveis a proteínas. Ocorre a incorporação de dois primeiros ribonucleotídeos e a formação da ligação fosfodiéster. Após a enzima sintetizar alguns oligonucleotídeos de 2 a 9 pb. 
Enquanto o fator º permanece ligado na enzima (fator que reconhece o sítio de início da transcrição) a enzima não se desloca. 
Após o desligamento do fator º, a enzima fica livre para se deslocar e iniciar a fase de alongamento.
O promotor e o fator º ficam livres para iniciar outro ciclo de transcrição.
Alongamento da cadeia
A polimerase desliza ao longo da fita molde estendendo uma cadeia de RNA crescente no sentido 5’ -> 3’ através da adição de ribonucleotídeos. Durante o alongamento, 18 pb estão desnaturados e 12 pb formam um híbrido DNA : RNA.
O deslocamento da RNA polimerase gera superenrolamento positivo à frente da bolha de transcrição e negativo atrás da mesma, sendo necessárias topoisomerase para o bom funcionamento da enzima. 
Este processo ocorre até a RNA polimerase encontrar uma sequência específica no DNA que determina o término do alongamento.
Término da transcrição
Quando a RNA polimerase encontra o sítio de terminação na fita molde, ela se desliga do DNA juntamente com a novacadeia de RNA sintetizada devido a uma desestabilização do complexo de transcrição.
O desligamento do RNA do sistema provoca a ruptura do complexo de transcrição e as fitas do DNA são renaturadas.
Em procariotas a região terminadora apresenta uma longa sequência de A na fita molde. A RNA polimerase, ao longo do pareamento AU (mais fraco) desestabiliza o híbrido DNA-RNA e o DNA é renaturado.
Em eucariotos, os 3 RNA’s polimerases terminam a síntese em regiões de DNA ricas em T. 
Terminação da transcrição através da formação do grampo de terminação.
Terminação da transcrição dependentes da proteína Rho
Rho (46KDa ativa como hexâmera) move-se ao longo do RNA acompanhando a RNA polimerase. 
Com a pausa da RNA polimerase na sequência de terminação, a Rho alcança a enzima. A Rho desenrola o híbrido RNA - DNA. 
Sequência de terminação dependente de Rho: rica em C.
Onde fica o RNA ?
Em eucariotos é feito no núcleo e depois vai para o citoplasma. Em procariotos que não têm nucel, sua transcrição é acoplado com a tradução. 
Atividades pós-transcricionais
Em procariotos, logo após o RNA ser liberado da bolha de transcrição, os ribossomos se ligam e iniciam a tradução.
Em eucariotos, os RNA’s sintetizados no núcleo durante o processo de transcrição são chamados de transcritos primários (hnRNA). Na maioria das vezes, esses transcritos não representam a molécula madura, ou seja, aquela cuja sequência e estrutura correspondem a forma final do RNA funcional (mRNA). 
Esses transcritos necessitam sofrer modificações que fazem parte do processamento do RNA. 
Íntrons 
Muitos genes eucarióticos contêm regiões codificantes chamadas éxons e regiões não codificantes chamadas sequências íntrons. A princípio, todos os íntrons e éxons são transcritos em RNA, mas, depois da transcrição, os íntrons são removidos por corte (splicing) e os éxons são unidos para produzir o RNA maduro.
Processamento do RNA mensageiro
O RNA mensageiro atua como molde para síntese de proteínas; ele leva informações genéticas do DNA para um ribossomo e ajuda a montar aminoácidos na ordem correta. 
Estrutura do mRNA - No mRNA maduro, cada aminoácido de uma proteína é especificado por um conjunto de três nucleotídios chamado de códon. A região 5’ não traduzida, uma sequência de nucleotídios na extremidade 5’ do mRNA, não condiciona nenhum dos aminoácidos de uma proteína. A região codificante de proteína, compreende os códons especificadores da sequência de aminoácidos da proteína. A região codificante de proteínas começa com um códon de iniciação e termina com um códon de fim. A última região é a 3’ não traduzida, uma sequência de nucleotídeos na extremidade 3’ do mRNA e não traduzida em proteína. A região 3’ não traduzida afeta a estabilidade do mRNA e a tradução da sequência codificante de proteína do mRNA.
Região promotora: -10 e -35, situa-se na região 5’ não traduzida. 
O acréscimo do cap 5’ - Um cap, consiste em um nucleotídio modificado e vários grupos metil, é acrescentado à extremidade 5’. O cap facilita a ligação de um ribossomo, aumenta a estabilidade do mRNA e pode afetar a retirada de íntrons. 
O acréscimo da cauda de poliase - Crescimento de 50 a 250 nucleotídios adenina à extremidade 3’, formanda uma cauda poli (A). Esses nucleotídios não são condicionados no DNA, mas são acrescentados após a transcrição em um processo denominado poliadenilação. O processamento na extremidade 31 inclui clivagem downstream de uma sequência de consenso AAUAAA e o acréscimo de uma cauda poli (A).
Processamento do RNA transportador 
O RNA transportador atua como um elo entre o código genético no mRNA e os aminoácidos que constituem uma proteína. Cada tRNA fixa-se a um aminoácido específico e leva-o até o ribossomo, onde o tRNA acrescenta seu aminoácido à cadeia polipeptídica em crescimento na posição especificada pelas instruções genéticas no mRNA. 
Estrutura do RNA transportador - Cada tRNA é capaz de se fixar a apenas um tipo de aminoácido. Todos os tRNA têm a mesma sequência (CCA) na extremidade 3’, onde o aminoácido se fixa ao tRNA. Na outra extremidade do tRNA há um conjunto de três nucleotídios que constituem o anticódon, que se emparelha com o códon correspondente no mRNA durante a síntese proteica para garantir a ligação dos aminoácidos na ordem correta.
Os RNA transportadores contêm bases modificadas e são amplamente processados depois da transcrição tanto em bactérias quanto em células eucarióticas.
Processamento do RNA Ribossômico
Nos ribossomos, as instruções genéticas contidas no mRNA são traduzidas nas sequências de aminoácidos dos polipeptídios. Ribossomos são organelas complexas, e cada uma têm mais de 50 diferentes proteínas e moléculas de RNA. Cada ribossomo funcional consiste em uma subunidade grande e uma pequena. Os RNA ribossômicos em bactérias e células eucarióticas são modificados após transcrição.
Tradução
Estrutura e função das proteínas
Os produtor de muitos genes são proteínas cujas ações produzem os traços codificados por esses genes. As proteínas são polímeros formados por aminoácidos unidos por ligações peptídicas. A sequência de aminoácidos de uma proteína é sua estrutura primária. Essa estrutura dobra-se para criar as estruturas secundária e terciária; duas ou mais cadeias polipeptídicas podem associar-se para criar uma estrutura quaternária.
Decifrando o código genético
O código genético é um código triplo, em que três nucleotídeos (códon) codificam cada aminoácido de uma proteína.
Características do código genético
A redundância do código - Um aminoácido é codificado por três nucleotídeos consecutivos no mRNA, e cada nucleotídeo pode ter uma das quatro bases possíveis (A, G, C e U) em cada posição, o que permite 4³= 64 códons possíveis. Três desses são códons de fim, que especificam o fim da tradução. Assim, 61 códons, chamados códons com sentido, codificam aminoácidos. Como há 61 códons com sentido e somente 20 aminoácidos diferentes encontrados nas proteínas, o código contém mais informações do que o necessário para especificar os aminoácidos, e diz-se que é um código redundante.
Os tRNA isoaceptores são tRNA diferentes com anticódons diferentes que especificam o mesmo aminoácido. A oscilação ocorre quando mais de um códon pode emparelhar-se com o mesmo anticódon. 
A matriz de leitura e os Códons de iniciação - Os achados de estudos iniciais do código genético indicaram que geralmente o código é não superposto. A matriz de leitura é definida pelo códon de iniciação, que é o primeiro códon do mRNA a especificar um aminoácido. Depois do códon de iniciação, os demais códons são lidos como grupos sucessivos de três nucleotídeos. Não há salto de bases entre os códons; portanto, não há marcas de pontuação para separar os códons.
O códon de iniciação geralmente é AUG, embora raras vezes sejam usados GUG e UUG. 
Códons de término - Três códons - UAA, UAG e UGA - não codificam aminoácidos. Esses códons sinalizam o fim da proteína tanto em bactérias quanto células eucarióticas e são chamados códon de fim, códons de término ou códons sem sentido. Nem uma molécula de tRNA têm anticódons que se emparelham com códons de término.
Bases oscilantes (Wooble)
A base 3’ é oscilante, o contato químico não é perfeito em 3D
Processo de síntese de proteínas
mRNA = Contém o código do gene.
tRNA = É o adaptador que liga o mundo do ácido nucleico ao mundo das proteínas. 
rRNA = Faz parte do ribossomo e contém a enzima que catalisa a ligação entre aminoácidos adjacentes. 
Etapas da síntese de proteínas
A tradução ocorre no ribossomo. Um ribossomo fixa-se perto da extremidade 5’ de um filamento de mRNA e move-se em direção à extremidade 3’, traduzindo os códons durante seu deslocamento.
Ligação de aminoácidos aos RNA transportadores
Os aminoácidos são fixados a tRNA específicos por aminoacil-tRNA sintetases em uma reação que requer ATP. A fixação de um tRNA ao aminoácido apropriado, denominada carregamento do tRNA, consome energia, que é fornecida pelo trifosfatode adenosina (ATP). O grupo carboxila (COO-) do aminoácido é fixado ao nucleotídeo adenina na extremidade 3’ do tRNA.
 2. Iniciação da tradução
Na iniciação da tradução em bactérias, a subunidade ribossômica menor fixa-se ao mRNA, e o tRNA iniciador fixa-se ao códon de iniciação. Esse processo requer diversos fatores de iniciação (IF-1, IF-2 e IF-3) e GTP. Na última etapa, a subunidade ribossômica maior une-se ao complexo de iniciação. 
O complexo de iniciação consite em: 1- subunidade ribossômica menor, 2-mRNA 3- tRNA iniciador com seu aminoácido (fMet-tRNA), 4- uma molécula de GTP e 5- diversos fatores de iniciação. Junto, esses componentes são conhecidos como complexo de iniciação 30S. Na etapa final de iniciação, os fatores de iniciação desprendem-se da subunidade menor, permitindo a ligação da subunidade maior ao complexo de iniciação. Quando a subunidade maior se junta ao completo de iniciação, ele passa a ser chamado de complexo de iniciação 70S.
 3. Alongamento
O alongamento é a etapa em que os aminoácidos são unidos para criar uma cadeia polipeptídica. 
O alongamento requer : 1- completo 70S que acabamos de descrever, 2- tRNA carregados com seus aminoácidos, 3- diversos fatores de alongamento e 4- GTP.
O ribossomo possui quatro sítios, um para a mRNA e três onde cabem moléculas de tRNA: (E.P.A) onde o A (Local aminoacil) = é onde o RNA mensageiro entra no ribossomo e acontece o reconhecimento no AUG (códon de iniciação) e anticódon tRNA.
O local P ( local peptidil) = é onde vai ocorrer as ligações peptídicas dos aminoácidos. 
Por fim no local E (local de saída) = é onde a ligação se solta do RNA mensageiro.
Resumindo, o alongamento consiste em três etapas: 1- um tRNA carregado entra no local A, 2- cria-se uma ligação peptídica entre aminoácidos nos locais A e P e 3- o ribossomo é translocado ao códon seguinte. O alongamento requer diversos fatores de alongamento e GTP.
 4. Terminação
A síntese proteica termina quando o ribossomo é translocado para um códon de término. Como não há tRNA com anticódons complementares aos códons de término, nenhum tRNA entra no local A do ribossomo ao ser encontrado um códon de término. Em vez disso, proteínas chamadas fatores de liberação ligam-se ao ribossomo. AE, coli têm três fatores de liberação - RF1, RF2 e RF3. O fator de liberação 1 liga-se aos códons de término UAA e UAG, e RF2 liga-se a UGA e UAA. O fator de liberação 3 forma um complexo com GTP e liga-se ao ribossomo. Os fatores de liberação promovem a clivagem do tRNA no local P da cadeia polipeptídica; no processo, há hidrólise de GTP em GDP. O tRNA é liberado do P, o mRNA é liberado do ribossomo e o ribossomo se desprende.
 5. Modificações pós-traducionais 
Formação de ligações dissulfeto | dobramento
Cilvagem da cadeia
Fosforilação
Glicosilação
Metilação | Acetilação
Adição de âncoras lipídicas

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