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Tradução e Código Genético – Genética I @bomdialaura Tradução e Código Genético Tradução • Processos de transferência de informação: o dogma central da biologia molecular; • Genes codificam: proteínas, rRNAs, tRNAs e outros mini- RNAs; • Expressão genica em procariotos e eucariotos: ֍ Transcrição: quantos genes são copiados por processo; ֍ Policistrônica: através de uma estrutura conhecida como operon → bloco com uma região promotora inicial e vários genes organizados na sequência; o A partir de um único transcrito, outros genes são copiados; o Otimização da transcrição; o Genes transcritos em série; ֍ Monocistrônica: cada gene tem seu promotor; Características gerais da tradução 1- De acordo com o código genético: sequência de nucleotídeos (mRNA) → sequência de aminoácidos (proteína); 2- Ocorre no citoplasma, em polirribossomos (mais de um ribossomo traduzido em um mRNA); 3- Direção da tradução: 5’ → 3’ no mRNA; NH2 → COOH na proteína; • Fatores envolvidos: ֍ tRNAs; ֍ ribossomo; ֍ mRNA; ֍ fatores proteicos; ֍ aminoácidos; • Etapas da tradução: ֍ Ativação dos aminoácidos; ֍ Iniciação; ֍ Elongação; ֍ Terminação; • Modificações pós-traducionais; • Endereçamento das proteínas; Código genético • Sequencias de bases (4) → sequência de aminoácidos (20); • Três bases codificam um aa → trinca → códons; Tradução e Código Genético – Genética I @bomdialaura • Características: ֍ Universal (o mesmo para todos os seres vivos) → quase universal, porque tem algumas diferenças nas preferencias de cada trinca carregar algum aminoácido, pequena diferença em alguns níveis taxonômicos. Derivados de um código ancestral; ֍ Contínuo (sem espaços); ֍ Degenerado (mais de um códon para cada aminoácido, exceto Met e Trp); tRNAs • Agente responsável por interpretar a mensagem do mRNA e carregar consigo o aminoácido correspondente ao que o códon pede; • Todas as moléculas conhecidas de RNA transportador compartilham as seguintes características: ֍ São cadeias unitárias contendo entre 73 e 93 ribonucleotídeos; ֍ Contêm muitas bases incomuns, entre 7 e 15 por molécula; o Bases modificadas → papel no dobramento e função; ֍ A ponta 5’ dos tRNA é fosforilada; ֍ A sequência de bases na ponta 3’ de tRNAs maduros é CCA. O aminoácido ativado é ligado à hidroxila 3’ da adenosina terminal; ֍ Cerca de metade dos nucleotídeos dos tRNAs forma pareamento de bases, originando uma dupla hélice. Cinco grupos de bases não estão pareados: o A região CCA do terminal 3’; o A alça TYC, que tem seu nome pela sequência ribotimina-pseudo-uridina-citosina; o O “braço extra”, que possui um número variável de nucleotídeos; o A alça DHU, que contém várias diidrouracilas; o Alça do anticódon; ֍ A alça do anticódon consiste em sete bases com a seguinte sequência: 5’-pirimidina – pirimidina -X-Y-Z- purina modificada – base variável – 3’; • Alguns aa têm vários tipos de tRNA com códons diferentes; Tradução e Código Genético – Genética I @bomdialaura ֍ tRNAs isoaceptores → aceitam o mesmo aa, mas são transcritos de diferentes genes; • Alguns tem apenas um tRNA (Met e Trp); • Alguns tRNAs se alinham a vários códons → pareamento frouxo ou oscilante (wobble); • Oscilação: é causada pelo 3º nucleotídeo de um anticódon (5’) que não fica bem alinhado; ֍ Forma pontes de hidrogênio com nucleotídeos que não são o seu complementar; ֍ Ex: Inosina; Ribossomos • S: densidade no gradiente de sucrose; ֍ O valor de S é baseado na posição no gradiente; • Componentes dos ribossomos: • As subunidades são livres, só se juntam na iniciação da tradução; • Possuem sítios de ligação aos: ֍ mRNAs; ֍ Fatores protéicos; ֍ tRNAs: o Sítio A: aminoacil-tRNA; o Sítio P: peptidil-tRNA levando a cadeia em crescimento; o Sítio E: contém um tRNA sem aa (de saída); Ativação dos aminoácidos • Aminoacil-tRNA sintases: ligação dos aminoácidos à extremidade 3’ do tRNA de acordo com o anti-códon; • Uma única aminoacil-tRNA sintase liga um aminoácido a todos os seus tRNAs; • Cada tRNA tem uma forma tridimensional única que permite o reconhecimento pela sintetase correta; • A sintetase catalisa a união tRNA + aa → aminoacil-tRNA; • A especificidade do carregamento dos tRNAs é crucial para a integridade da proteína; • Os aa são ativados e ligados a determinados tRNAs por sintetases específicas; 1- Formação de um aminoacil-adenilato a partir de um aminoácido (AA) e ATP; ֍ Também conhecido como aminoacil-AMP (AA-AMP); 2- Transferência do radical aminoacil do aminoacil AMP para uma molécula de tRNA para formar o aminoacil-tRNA (AA- tRNA); Tradução e Código Genético – Genética I @bomdialaura Síntese de proteínas • Peptidil transferase (no ribossomo): ligação peptídica entre os grupos carboxil e amino; Iniciação • Em procariotos: ֍ Shine-delgarno: o Os verdadeiros códons de iniciação são precedidos de uma sequencia que se pareia com a ponta 3’ do rRNA 16S; ֍ Fatores de iniciação: IF1, IF2 e IF3; o IF3: manter a subunidade 30S dissociada da subunidade 50S; o IF1 e IF2: garantem que apenas o tRNA iniciador entre o sítio P; ֍ Não há um compartimento nuclear que separa a transcrição e a tradução → à medida que o DNA vai sendo transcrito, já vai sendo reconhecido pelos ribossomos; • Em eucariotos: ֍ A transcrição e a tradução ocorrem em compartimentos separados; o mRNA são transcritos e processados no núcleo antes de serem exportados para o citoplasma para a tradução; Alongamento • Fatores proteicos: EF-Tu, EF- ֍ EF-Tu recruta a entrada do aminoacil-tRNA no sitio A; ֍ A cadeia polipeptídica é transferida para o aminoacil- tRNA no sítio A, catalisada pela peptidiltransferase; ֍ Liberação do tRNA descarregado no sítio P; ֍ O ribossomo move um códon no sentido 5’ → 3’; Tradução e Código Genético – Genética I @bomdialaura Término • A tradução finaliza quando o códon finalizador (UGA, UAA, UAG) atinge o sítio A; • As proteínas chamadas fatores de liberação (RF) reconhecem códons finalizadores; • Fatores de liberação: RF1, RF2 e RF3; ֍ UAG e UAA → RF1; ֍ UAA e UGA → RF2; ֍ RF3: ajuda a catalisar o término da cadeia; • Uma molécula de H2O entra no centro da peptidiltransferase e leva à liberação do tRNA e da proteína no sítio P; • Os ribossomos se dissociam; • Em procariotos: mRNA policistônico, ORFs, cada uma com RBS (sítios de entrada do ribossomo; • Em eucariotos: mRNA monocistrônico, interação entre proteínas que se ligam a cauda poliA e proteínas do complexo de iniciação; Supressores de mutações sem sentido • Altera a alça de anticódon do tRNA; ֍ Permite o reconhecimento de um códon sem sentido; • Competição com fatores de liberação;
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