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2 Parte Apostila Instalações Elétricas

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Fundação Nokia de Ensino Eletrotécnica – Instalações Elétricas
1. Introdução
Instalação elétrica é processo utilizado para levar a eletricidade para vários pontos em 
residências, comércios e indústrias, para que a instalação seja segura deve-se seguir um 
conjunto de normas que foi determinado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas) e a norma que regulamenta todas as instalações elétricas no Brasil é a NBR 5410. 
Mas nem todos os estabelecimentos e técnicos aplicam os conceitos indicados pela norma o 
que resulta num elevado consumo de energia, acidentes e diversos outros fatores. E a 
conservação de energia hoje em dia em épocas de racionamento é bastante importante. Bom 
vamos agora conhecer um pouco desta norma.
2. Características de um projeto
Um projeto de uma instalação elétrica é um conjunto de documentos deve conter no mínimo 
quatro tópicos que são de fundamental importância na execução do mesmo.
• Memória de cálculo – é a parte em que o projetista escreve e justifica a sua solução;
• Esquemas – é o conjunto de plantas, esquemas e detalhes do projeto a ser executado;
• Material – Onde se descreve e especifica os materiais a serem utilizados e as normas 
de aplicação;
• Orçamento – Nesta etapa são levantados as quantidade, o custo do material e a mão-
de-obra utilizada.
3. Simbologia
Imagine se todas as pessoas criam ou projetam esquemas elétricos tivessem cada um uma 
simbologia diferente para identificar os componentes elétricos, seria um grande problema e é 
por isso a ABNT criou uma tabela de símbolos de forma que abrangem a todos os segmentos 
da instalação elétrica padronizando os esquemas elétricos onde qualquer técnico pode analisar 
e realizá-lo. Além da simbologia da ABNT temos também uma simbologia de caráter mais 
USUAL que é também bastante utilizada pelos técnicos.
A seguir apresentaremos uma tabela com todos a símbolos dos componentes elétricos e sua 
utilização.
4. Esquemas Elétricos
Os esquemas ou diagramas elétricos são os meios mais simples de identificar os componentes 
num circuito elétrico. Existem três tipos de diagramas elétricos que são:
• Diagrama Unifilar;
• Diagrama Multifilar;
• Diagrama Funcional.
4.1 Diagrama Unifilar
É a representação gráfica em que os fios da instalação 
são representados por símbolos. É o diagrama utilizado 
para confeccionar os projetos elétricos. O diagrama unifilar 
apresenta as partes da instalação como numa situação 
real mostrando números de condutores e onde eles terão 
de passar, mas esse sistema tem uma desvantagem que 
não permite acompanhar completo o sistema.
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 1
Fundação Nokia de Ensino Eletrotécnica – Instalações Elétricas
4.2 Diagrama Multifilar
O diagrama multifilar é o diagrama que mostra todos os 
detalhes dos componentes da instalação. O seu 
traçado informa um eventual relacionamento entre os 
componentes da instalação, mas com a desvantagem 
de não mostrar a posição entre os componentes do 
circuito.
O Multifilar é empregado em instalações elétricas e 
também na etapa principal dos comandos elétricos. 
Tem a finalidade de interpretar com clareza todos os 
detalhes e conexões de uma representação gráfica.
Ao lado um modelo de um diagrama multifilar:
4.3 Diagrama Funcional
No diagrama funcional através de sua representação consegue indicar 
todos os caminhos percorridos pela corrente, em todos os seus detalhes 
informando a seqüência funcional de cada componente da instalação, não 
se preocupando com a posição física dos componentes.
O diagrama funcional é utilizado com maior freqüência em comandos 
elétricos.
Veja o modelo ao lado:
Observações:
Quando usamos um diagrama as representações devem indicar os 
componentes de circuito na posição desligada, sem tensões ou correntes.
Os símbolos podem ser traçados em qualquer posição, de acordo com as conveniências 
procurando sempre facilitar a visualização e o entendimento.
Terminais e blocos não são necessários serem representados.
Havendo erros na instalação admite-se a reforçar os traços na etapa defeituosa.
Derivações, painéis ou armários de uma instalação podem eventualmente, serem identificados 
por números, os quais caracterizam outros elementos ligados ao mesmo circuito.
5. Componentes da Instalação elétrica
Os componentes utilizados em instalação elétrica são inúmeros vamos citar aqui os principais 
que são:
• Interruptores;
• Lâmpadas;
• Tomadas;
• Disjuntores
• e outros.
5.1 Interruptores
Os interruptores são dispositivos utilizados para interromper o fluxo de corrente elétrica, numa 
determinada parte do circuito. Os mesmos devem ser escolhidos que acordo com sua 
capacidade de suportar a tensão e corrente nele aplicado.
Os interruptores podem ser unipolar, bipolar, paralelo ou intermediário e devem sempre ser 
ligados ao condutor fase da ligação e nunca no condutor neutro, pois evitará possíveis choques 
numa eventual troca de lâmpadas, por exemplo.
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 2
Fundação Nokia de Ensino Eletrotécnica – Instalações Elétricas
As capacidades dos interruptores utilizados em residências são de 5A – 250V, o que permite 
comandar cargas de até 550W, em 110V, ou 1100W, em 220V.
Locação do Interruptor:
O interruptor deverá ser localizado a uma altura de 1.30m preferencialmente no mesmo 
cômodo da lâmpada e + 0,20m afastado do marco da porta, do mesmo lado da fechadura.
Posição para operar um interruptor:
Quando estiver na vertical liga para cima e desliga para baixo;
Quando estiver na horizontal liga para a direita e desliga para a esquerda.
5.2 Lâmpadas
São dispositivos capazes de fornecer luz, existem dois tipos de lâmpadas que são as 
incandescentes e as fluorescentes e podem ser fornecidas com várias potências e tensões.
O estudo das lâmpadas de modo mais detalhado é chamado de em luminotécnica.
5.3 Tomadas
São dispositivos utilizados para fornecer corrente elétrica para algum dispositivo externo como 
TV’s, Rádios, entre outros.
5.4) Disjuntores e fusíveis
São dispositivos conhecidos como dispositivos de proteção dos circuitos e dos elementos que 
compõem esses circuitos..
6. Cargas dos pontos de utilização
Os aparelho de utilização consome uma determinada energia ou carga especifica em watts que 
o projetista deve conhecer.
A tabela a seguir mostra alguns aparelhos com as respectivas potências médias.
Aparelho Potência (W) Aparelho Potência (W)
Aquecedor de ambiente 1000 Geladeira comum 200
Aquecedor tipo boiler 1500 Geladeira duplex ou freezer 500
Aspirador de Pó 200 Grill 1000
Barbeador 50 Liquidificador 200
Batedeira 100 Maquina de costura 100
Chuveiro 2500 Máquina de lavar roupa 500
Circulador de Ar 150 Projetor de slides 100
Enceradeira 300 Rádio 50
Esterilizador 200 Relógio 5
Exaustor 300 Secador de cabelo 1000
Ferro de passar – comum 500 Secador de roupa 600
Ferro de passar – regulável 1000 Televisor 200
Fogão elétrico – 4 chapas 5000 Torneira térmica 2500
Fogão elétrico – 2 chapas 2500 Torradeira 1000
Forno de microondas 1200 Ventilador 150
Para se determinar às cargas de iluminação em unidades residenciais, pode ser adotado o 
seguinte critério:
• Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista carga 
mínima de 100VA;
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 3
Fundação Nokia de Ensino Eletrotécnica – Instalações Elétricas
• Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga 
mínima de 100VA para os primeiros6 m², acrescido de 60VA para cada aumento de 4m² 
inteiros.
7. Tomadas de Corrente
De acordo com a norma NBR 5410 em instalações elétricas residenciais, comerciais, etc. 
Devem ser previstas tomadas de corrente com as seguintes exigências mínimas:
 Uma tomada de 100VA para cada cômodo ou dependência de área igual ou inferior a 
6m²;
 Uma tomada para cada 5m (ou fração) de perímetro de cômodos ou dependências de 
área superior a 6m², espaçadas igualmente quantas for possível, exceto em banheiros, 
onde apenas uma tomada perto da pia deve ser prevista obrigatoriamente;
 Uma tomada para cada 3,5m (ou fração) de perímetro, em cozinhas, copas, ou copas-
cozinhas, sendo que, acima de cada bancada com largura igual ou superior a 30 cm, 
deve ser pelo menor prevista uma tomada;
 Uma tomada, em subsolos, sótãos, garagens e varandas.
As tomadas para utilização especifica devem ser instaladas, no máximo, a 1,5m do local 
previsto para o aparelho.
Devem ser atribuídas, no mínimo, as cargas para as tomadas de corrente:
⇒ Para utilização especifica: carga nominal de utilização
⇒ Para copas, cozinhas, copas-cozinhas e áreas de serviço: 600VA, até 3 tomadas, e 
100VA por tomada, para as excedentes;
⇒ Para utilização geral 100VA
8. Divisão dos circuitos das instalações
Circuito é conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao 
mesmo dispositivo de proteção (chave ou disjuntor).
Cada circuito deve ter no máximo em carga o valor de 1500VA. Quando o valor for acima do 
indicado cada circuito deverá ser independente.
Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a:
o Limitar as conseqüências de uma falta de energia, qual provocará apenas o 
seccionamento do circuito defeituoso;
o Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção;
o Evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como, por exemplo, 
a iluminação.
Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas. Em unidades 
residenciais, hotéis, motéis e similares são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um 
mesmo circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem construir um ou 
mais circuitos independentes.
Os circuitos de segurança são aqueles que garantirão o abastecimento, mesmo quando houver 
falha na concessionária. Como exemplo de circuitos de segurança, podemos citar os circuitos 
de alarme, de proteção contra incêndio etc.
Nos sistemas polifásicos é importante que os circuitos sejam distribuídos entre as fases para 
que haja o equilíbrio de cargas.
Em instalações residenciais, hotéis, motéis e similares às existem algumas restrições que 
devem ser observadas.
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 4
Fundação Nokia de Ensino Eletrotécnica – Instalações Elétricas
a. Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual ou 
superior a 1500VA (como aquecedores de água, fogões e fornos elétricos, máquinas de 
lavar, aparelhos de aquecimento etc.) ou para aparelhos de ar condicionado, sendo 
permitida alimentação de mais de um aparelho do mesmo tipo através de um só circuito;
b. As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residência 
podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou num 
quadro separado;
c. Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar 
condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a 
cada aparelho caso ente não possua proteção interna própria.
Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro. Em lojas, residências e escritórios os 
circuitos de distribuição devem obedecer às seguintes prescrições mínimas:
- Residências: um circuito para cada 60m² ou fração;
- Lojas e escritórios: um circuito para cada 50m² ou fração.
9. Condutores Utilizados
Os condutores são responsáveis pelo transporte da corrente elétrica e podem ser construídos 
de cobre, alumínio ou ouro, pois são excelentes condutores de eletricidade, onde o melhor 
condutor é o cobre devido a sua resistência. Além disso, os condutores são isolados por uma 
capa de isolamento de PVC (cloreto polivinil), ou por outros materiais previstos na norma.
Antes de decidir como abastecer os pontos de utilização de energia. Devemos escolher a 
maneira de instalar os condutores elétricos conforme a tabela a seguir:
Ref. Descrição
A
1 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar embutido em parede termicamente isolante.
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s) diretamente em parede isolante.
3 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto contido em canaleta fechada.
B
1 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente.
2 Condutores isolados em cabos unipolares em calha.
3 Condutores isolados ou cabos unipolares em moldura.
4 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto contido em canaleta aberta ou 
ventilada.
5 Condutores isolados, cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto embutido em alvenaria.
6 Cabos unipolares ou cabo multipolar contido(s) em blocos alveolados.
C
1 Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamente fixados em parede ou teto.
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s) (diretamente) em alvenaria.
3 Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaleta aberta ou ventilada.
4 Cabo multipolar em eletroduto aparente.
5 Cabo multipolar em calha
D
1 Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo.
2 Cabos unipolares ou cabo multipolar enterrado(s) (diretamente) no solo.
3 Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaleta fechada.
E - Cabo multipolar ao ar livre.
F - Condutores isolados e cabos unipolares agrupados ao ar livre.
G - Condutores isolados e cabos unipolares espaçados ao ar livre.
H - Cabos multipolares em bandeja não perfuradas ou em prateleiras.
J - Cabos multipolares em bandejas perfuradas.
K - Cabos multipolares em bandejas verticais perfuradas.
L - Cabos multipolares em escadas para cabos em suportes
M - Cabos unipolares em bandejas não perfuradas ou em prateleiras
N - Cabos unipolares em bandejas perfuradas.
P - Cabos unipolares em bandejas verticais perfuradas.
Q - Cabos unipolares em escadas para cabos em suportes
Fonte: tab.27 da NBR 5410 1990Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 5
Fundação Nokia de Ensino Eletrotécnica – Instalações Elétricas
9.1 Dimensionamento dos condutores por Critério da Capacidade de Corrente 
(Ampacidade)
Uma vez escolhida a maneira de instalar e conhecida a potência dos pontos de utilização 
devemos calcular a corrente em ampères. As formulas que fornecem a corrente (ampères) em 
função de tensão, potência e fator de potência:
I = PK x U x fator de potência
Onde:
I – Corrente em ampères na linha (exceto neutro)
P – Potência em watts.
U – Tensão em volts entre fase e neutro, e se não há neutro, entre fases.
K = 1 – Para circuitos de corrente contínua ou monofásicos a dois fios.
K = 1,73 – Para circuitos trifásicos a três fios.
K = 2 – Para 2 fases + neutro de um circuito trifásico
K = 3 – Para circuitos trifásicos a quatro fios.
I = NK x U
N – Potência aparente em volt-ampères
Simplificando podemos calcular usando a fórmula da potência também veja:
I = PU
Observação:
Nos circuitos de iluminação, o fator de potencia pode ser considerado como igual a 1.
Assim estamos em condições de escolher a bitola do condutor pela capacidade de corrente 
usando tabelas de padrões de correntes suportadas pelos fios.
Seção 
nominal
(mm²)
Capacidade de condução de 
corrente (A).
Queda de tensão para cósφ = 0,8(V/A.km)
Conduto não-magnético CondutoMagnético
2 Condutores 
Carregados
3 Condutores 
Carregados
Circuito 
Monofásico
Circuito 
Trifásico
1,0 13,5 12 34,00 29,00 34,00
1,5 17,5 15,5 23,00 20,00 23,00
2,5 24 21 14,00 12,00 14,00
4,0 32 28 8,70 7,50 8,70
6,0 41 36 5,80 5,10 5,80
10 57 50 3,50 3,00 3,50
16 76 68 2,30 1,95 2,30
25 101 89 1,50 1,27 1,50
35 125 111 1,10 0,95 1,10
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 6
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50 151 134 0,83 0,72 0,83
70 192 171 0,61 0,53 0,61
95 232 207 0,47 0,41 0,47
120 269 239 0,39 0,34 0,40
150 309 272 0,34 0,30 0,35
185 353 310 0,30 0,26 0,31
240 415 364 0,26 0,22 0,26
300 473 419 0,22 0,20 0,24
400 566 502 0,18 0,18 0,22
500 651 578 0,16 0,16 0,21
A norma NBR 5410 prevê a seção mínima dos condutores conforme o tipo de instalação, a 
seção do condutor neutro e a seção mínima do condutor de proteção. Veja as tabelas a seguir
Seções mínimas dos condutores
Tipos de instalação Utilização do circuito Seção mínima do condutor 
material (mm²)
Instal
ações
Fixas 
em
Geral
Cabos 
Isolados
Circuitos de iluminação Cobre – 1,5
Alumínio – 10
Circuitos de força Cobre – 2,5
Alumínio – 10
Circuitos de sinalização e circuitos de 
controle Cobre – 0,5
Condut
ores 
nus
Circuitos de força Cobre – 10Alumínio – 10
Circuitos de sinalização e circuitos de 
controle Cobre – 4
Ligações flexíveis 
feitas com cabos 
isolados
Para um equipamento especifico Como especificado na norma 
do equipamento
Para qualquer outra aplicação Cobre – 0,75
Circuitos a extrabaixa tensão para 
aplicações especiais Cobre – 0,75
Fonte: tab.40 da NBR 5410 1990
Usualmente adotamos os seguintes padrões com relação a seções mínimas do condutor veja a 
tabela:
Utilização Condutor
Iluminação 1,5 mm²
Tomadas de corrente em quartos, salas e similares. 1,5 mm²
Tomadas de corrente em cozinha, áreas de serviço, garagens e similares. 2,5 mm²
Aquecedores de água em geral 2,5 mm²
Máquina de lavar roupa 4 mm²
Aparelhos de ar condicionado 4 mm²
Fogões elétricos 6 mm²
Seção do Condutor Neutro
Seção dos condutores-fase (mm²) Seção mínima do condutor neutro (mm²)
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 7
Fundação Nokia de Ensino Eletrotécnica – Instalações Elétricas
S < 25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
Seção Mínima do Condutor de Proteção
Seção dos condutores-fase da instalação 
(mm²)
Seção mínima do condutor de proteção 
corresponde SPE (mm²)
S < =16 S
16 S < = 35 16
S > 35 S/2
Depois de escolhido os condutores pelos critérios anteriores, devem verificar se ele satisfaz 
quanto à queda de tensão admissível em função da distância que está entre 0,5% e 5%, sendo 
adotado no caso de instalações residenciais e prediais 2% e para instalações de motores o 
máximo de 5%.
Para calcular esta queda de tensão precisamos usar as duas leis de ohm e conhecer a 
resistência do material (cobre, alumínio).
ρcu = 0,0172
ρal = 0,0280
R = ρ x LS
Onde:
L – é à distância ou comprimento do fio
S – Seção do condutor
E = R x I
O condutor a ser escolhido é o de maior seção
Os condutores de baixa tensão são normalmente comercializados em rolos de 100m em 
diversas cores que na instalação devem ser as seguintes:
- Condutor fase: preto, branco, vermelho ou cinza;
- Condutor neutro: azul-claro;
- Condutor de proteção: verde ou verde-amarelo.
- Retorno: amarelo
10. Dispositivos de proteção e controle
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 8
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Os circuitos devem ser protegidos contra sobre cargas e sobretensões, essa proteção é feita 
através dos limitadores de corrente os quais mais comuns são:
- Fusíveis
• Rolha
• Cartucho
• Diazed
• Silized
• NH
- Disjuntores
• Seco
• Óleo
- Relês
• Térmico
• Termo-magnético
• Magnético
Os fusíveis e disjuntores devem satisfazer duas condições simultaneamente:
a) IB. < IND < IZ
b) I2 < 1,45 IZ
Onde:
IB = corrente de projeto do circuito
IND = Corrente nominal do dispositivo de proteção
IZ = capacidade de condução de corrente dos condutores
I2 = 1,35 x IND
11.0 Simbologia Utilizada em Projetos
Serve para identificar os componentes, equipamentos e outros elementos de uma instalação 
elétrica. A simbologia abaixo é usualmente utilizada pela maioria dos projetistas. Como ainda 
não há um acordo internacional entre eles o projetista pode utilizar uma simbologia própria e 
identificá-la no projeto através de uma legenda.
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 9
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Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 10
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TABELA COMPLETA:
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 11
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Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 12
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11.1 Ligação de Lâmpada Incandescente e Acionada por um Interruptor de uma seção 
(simples).
11.2 Ligação de Lâmpada, Tomada e um Interruptor simples.
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 13
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11.3 Ligação de Lâmpada e um Interruptor de duas seções.
Obs.: Quando se desejar representar, num esquema unifilar, um grupo de lâmpadas em um 
mesmo ponto, devemos indicar ao lado dos símbolos de lâmpadas o número de lâmpadas 
do grupo na ordem de acendimento.
Exemplo: Um lustre de três lâmpadas em que um disjuntor comande as duas primeiras e o 
segundo disjuntor comande a terceira lâmpada.
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 14
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11.4 Ligação de Lâmpada e dois Interruptores paralelos (Trhee Way).
Tipo de interruptor com a finalidade de comandar circuito de lâmpadas de dois locais 
diferentes. É necessário que se tenha dois interruptores que possuam a função ligar-
desligar, independente da posição de um ou de outro. Possuem três bornes de ligação.
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11.5 Ligação de Lâmpada, dois Interruptores paralelos (Trhee Way) e um 
intermediário (Four Way).
O interruptor intermediário é utilizado em circuitos contendo interruptores paralelos, com 
a finalidade de aumentar o número de pontos de comandos para um circuito de 
iluminação. Possuem quatro bornes e uma tecla de comando de instalação simples 
bipolar.
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11. 6 Ligação de Aparelhos de sinalização.
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11. 7 Ligação de Lâmpadas Fluorescentes.
Sistema de iluminação largamente utilizada principalmente por possuir vantagens, tais 
como:
Baixo consumo de energia elétrica. Consome aproximadamente 1/5 se comparada com a 
incandescente para produzir praticamente o mesmo efeito luminoso.
Ótima eficiência luminosa. Uma fluorescente de 32W produz basicamente o mesmp efeito 
luminoso que uma lâmpada incandescente de 100W.
Pouquíssimo aquecimento do ambiente. 
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Exercícios: 1) Desenvolver o projeto apresentado abaixo representando por meio de 
diagrama unifilar:
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 22
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2) Desenvolver o projeto elétrico apresentado destacando os seguintes itens:
a) A simbologia unifilar;
b) Divisão dos circuitos.
Melquizedec Arcos – Prof. Espec. Página 23
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3) 
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