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Os modelos tridimensionais fazem com que todos os projetos bidimensionais no papel tome forma real, é a forma de chegarmos mais próximo ao que vai ser construído. No texto vários autores diferentes entre si explicam a importância da tecnologia, principalmente para as habitações de interesse social, que são menosprezadas por simplesmente serem argumentativas, doadas para pessoas de baixa renda; a falta de importância é tão grande que projetos são aprovados sem verificaram os espaços dentro das habitações; se um projeto feito em um lugar sobre questões climáticas, serve em outro; Feita uma simulação com projetos tridimensionais fizeram com que as pessoas vissem as necessidades de um ambiente ser maior que o projetado. As vezes nesses modelos, reparamos erros que seriam inviáveis reparações depois da construção. ~ As maquetes físicas fazem com que possamos ter a compreensão apenas por olhar, ao invés de muitos projetos que custam por falar por si só, além da facilidade do leigo entender efetivamente o que propusermos. Os modelos eletrônicos, tem mais facilidade de mudanças e variações precisas, com mais realismo em questão aos renders. Assim um complementa o outro. Os dois são o conjunto perfeito para a compreensão. O método usado no artigo foi metricamente pensado e funcional. Flexibilidade: ajuste e adaptação do ambiente a uma situação específica. Capacidade de sofrer alterações e variações de dimensão, forma ou localização, com auxílio de operações de construção, ou ser multifuncional, polivalente ou neutro, quando pode se adequar a novas funções ou necessidades sem exigir operações de construção: Segurança: que se classifica em pública, psicológica ou ergonômica Orientação espacial: a qual observa as formas, a identidade, o uso de cores e a estética dos ambientes. Privacidade: controle da aproximação de outros à própria pessoa, podendo ser visual, auditiva e social; ao espaço pessoal, que é a área invisível em torno do indivíduo; e ao comportamento territorial, o qual demarca uma área como propriedade: os quais podem ser influenciados pelas características da edificação, como por exemplo, a vista da janela, a iluminação, o ruído, as cores, os materiais e o espaço para uso de mobiliários e equipamentos. As simulações foram realizadas junto aos moradores de dois conjuntos habitacionais de apartamentos, localizados na cidade de Maringá. Esses usuários foram escolhidos para participar das simulações por terem a experiência de moradia e cotidiano em espaços reduzidos em apartamentos de cerca de 43,00 m2 que não podem sofrer modificações de ampliações em seus espaços interiores da unidade habitacional. O projeto utilizado como referência para elaboração dos modelos apresentados na simulação foi escolhido após análise das habitações entregues com o Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV e no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, por meio da secretaria de Habitação de Maringá. As casas liberadas pelo programa habitacional do governo federal, para famílias de 0 a 3 salários mínimos que foram observadas, possuem de 36,36m² a 41,93m². Esse projeto fez com que os próprios usuários pudessem escolher e identificar no seu conceito os melhores modelos. Muitos dos participantes fizeram diversas alterações e tiveram o entendimento de que necessitavam de mais espaços ou de mais ambientes, mas não o modificaram pois caso aumentassem um ambiente prejudicariam outro tendo que diminui-lo. A pesquisa demonstrou que a simulação de alternativas de leiaute com modelo físico tridimensional possui capacidade de auxiliar na identificação dos desejos e preferências das pessoas. O modelo físico permitiu que pessoas leigas pudessem alcançar um entendimento suficiente para interagir e aplicar soluções de projeto de forma prática. Houve uma proposta de sistema para a distribuição de habitações sociais com uso de dados dos usuários como, coleta de dados iniciais em um sistema geral, como já é realizado; sorteio para a contemplar futuros moradores das habitações; simulação com modelos físicos para coletar informações sobre as preferencias de casa família; identificação desses grupos por afinidades, repasse das informações ao gestores da organização do projeto e por fim a construção das habitações por grupos familiares conforme a escolha na pesquisa com os modelos e a formação dos grupos. Em questão da agilidade na pesquisa ouve algumas preferências em relação aos modelos digitais e o modelo físico como no modelo digital teria mais rapidez na aplicação, capacidade de mobilidade do pesquisador, mais fácil para abordar grande números de pessoas, também teria uma boa compreensão dos modelos de forma didática e capacidade de abordar variedade de temas, como cores e texturas, coberturas, acabamentos e outras inúmeras variedades. Enquanto no modelo físico teria mais flexibilidade para fazer alterações espontâneas, compreensão das partes e do todo, capacidade de visualização e discussão em grupos de pessoas, possibilidade de manipulação e a capacidade de reflexão sobre a decisão, ajuste e nova reflexão. Por fim a pesquisa teve grande positividade, fez com que a interação entre o modelo e os leigos tivessem mais conhecimento do espaço, e demonstrou eficácia na comunicação do projeto para pessoas leigas ao aproximar os envolvidos das decisões sobre o projeto da moradia e auxiliar os futuros moradores a fazerem escolhas mais conscientes.
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