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A INOVAÇAO EM AMBIENTES CRIATIVOS

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN ESTRATÉGICO: INOVAÇÃO 
 
 
 
MIRELA PAETZOLD CENTENO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INOVAÇÃO EM AMBIENTES CRIATIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2011 
 
 
MIRELA PAETZOLD CENTENO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INOVAÇÃO EM AMBIENTES CRIATIVOS 
 
 
Monografia apresentada à Diretoria de Pós-
graduação da Pontifícia Universidade Católica 
do Paraná - PUCPR, para a obtenção do título 
de especialista em Design Estratégico: 
Inovação. 
 
Orientador: Prof. Luis Fernando Kasprzak. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2011 
 
 
MIRELA PAETZOLD CENTENO 
 
 
 
A INOVAÇAO EM AMBIENTES CRIATIVOS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentação ao Programa de Pós-Graduação da 
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à obtenção do 
titulo de especialista em Design Estratégico: Inovação. 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
 
 
____________________________________ 
Luis Fernando F. Kasprzak 
Pontifícia Universidade Católica do Paraná 
 
 
 
____________________________________ 
Nome 
Pontifícia Universidade Católica do Paraná 
 
 
 
____________________________________ 
Nome 
Pontifícia Universidade Católica do Paraná 
 
 
 
 
Curitiba, _____de __________ de 2011.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
Ao meu orientador, que apesar da falta de 
tempo conseguiu tronar esta trabalho possível. 
A amiga Caroline Schmitz que me incentivou 
nas horas em que mais precisei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“a arquitetura depende ainda, 
necessariamente, da época da sua 
ocorrência, do meio físico e social a que 
pertence, da técnica decorrente dos 
materiais empregados e, finalmente, dos 
objetivos e dos recursos financeiros 
disponíveis pra a realização da obra, ou 
seja, do programa proposto.” 
Lúcio Costa 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Consiste na apresentação dos pontos relevantes de um texto. O resumo deve dar 
uma visão rápida e clara do trabalho; constitui-se em uma seqüência de frases 
concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos. Apresenta os 
objetivos do estudo, o problema, a metodologia, resultados alcançados e conclusão. 
Deve ser digitado em espaço simples e sem parágrafos, não ultrapassando a 500 
palavras. 
 
. 
Palavras-chave: São palavras representativas do conteúdo do trabalho, separadas 
entre si por ponto e vírgula. 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 – Foto da Escola X.......................................................................................26 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela1 – Arquivo X.......................................................................................44 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
PMC – Prefeitura Municipal de Curitiba 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11 
2 TÍTULO ............................................................................................................................... 12 
2.1 Seção secundária ......................................................................................................................................... 12 
2.2 Seção secundária ......................................................................................................................................... 12 
2.2.1 Seção terciária .......................................................................................................................................... 12 
3 TÍTULO ................................................................................................................................ 13 
3.1 Seção secundária ......................................................................................................................................... 13 
3.2 Seção secundária ......................................................................................................................................... 13 
4 TÍTULO ................................................................................................................................ 14 
4.1 Seção secundária ......................................................................................................................................... 14 
4.2 Seção secundária ......................................................................................................................................... 14 
4.2.1 Seção terciária ...................................................................................................................................... 14 
5 METODOLOGIA ................................................................................................................ 15 
6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ............................................................... 16 
7 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 17 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 18 
APÊNDICE ............................................................................................................................. 19 
ANEXO .................................................................................................................................... 20
 
 
 
 1 
1 INTRODUÇÃO 
 
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se 
abrigar das intempéries, construindo abrigos, casas e edifícios para diferentes 
funções em nossas vidas, da necessidade de sobrevivência ao prazer de aliar 
tecnologia, utilidade e beleza em uma construção. O espaço foi mudando conforme 
as necessidades de proteção e apropriação. A construção de uma casa, por 
exemplo, pode ser pensada como a segunda pele de uma pessoa, em relação de 
aspectos de proteção como as de vestuário. Conforme o período da historia a arte 
de construir foi se moldando aos hábitos e costumes próprio daqueles tempos e 
espaços, inclusive usando a matéria prima disponível e de acordo com o clima e 
relevo do local. 
Segundo o arquiteto Lucio Costa, arquitetura é antes de mais nada 
construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e 
organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E 
nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente 
arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto 
desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para 
cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e 
mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo 
meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao 
sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na 
escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada 
a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. 
O arquiteto é responsável pela realização do sonho de seus clientes, ele é 
capaz de interpretar as necessidades quanto a um ambiente agradável e funcional. 
Este pode auxiliar desde a escolha de um terreno até o mobiliário, pois tem visão de 
todo o conjunto. 
A importância do arquiteto para o planejamento de projetos está na habilidade 
que ele desenvolveu no sentido de criar espaços adequados às várias atividades 
que os seres humanos realizam ao longo de suas vidas. 
Um espaço adequado é aquele que possui dimensões aptas à função que o 
ambiente serve;é aquele onde a luz e a cor dos vários materiais que o compõem 
colaboram para sua eficiência; onde as próprias superfícies dos elementos, em suas 
 2 
texturas, despertam uma sensação agradável tanto visual quanto ao tato; a 
temperatura do espaço, a qual pode ser controlada não só pela escolha dos 
materiais construtivos como pelo uso de plantas, que amenizam o calor e 
embelezam o lugar, também é fator contributivo. Até mesmo os odores e o som 
devem ser levados em consideração e podem ser de antemão planejados pelo 
arquiteto. 
Desta forma, o papel deste profissional é seguramente de fundamental 
importância para a sociedade, pois em suas mãos está missão de criar os “cenários” 
onde transcorrerão as várias ações humanas, desde o nascimento, sendo ele o 
projetista de maternidades, até a morte, como o idealizador de mausoléus. Entre 
estes dois momentos, o arquiteto produzirá as escolas para a educação, as praças e 
shoppings para o lazer e recreação, os ginásios para a prática esportiva e até 
mesmo os restaurantes e motéis para os momentos românticos. 
Não há como negar o valor do arquiteto, o qual vem sendo confirmado desde 
os tempos mais remotos, primeiramente apenas como funcionário dos reis e nobres, 
como Inhotep o foi do faraó Zosér e Ledoux do rei Luis XVI. Há cerca de um século, 
estes profissionais têm se dedicado mais a outros grupos da população, embora 
ainda se perceba que muito falta para que os arquitetos alcancem um maior contato 
com os cidadãos financeiramente mais carentes. 
 
1.1 Objetivos Gerais 
 
O interesse pela criatividade nas organizações tem grande relevância no 
sentido de preparar e selecionar profissionais para atuar de maneira mais eficiente 
no cenário atual. Alencar (1996), explica que criatividade é um fenômeno 
multifacetado que envolve uma interação dinâmica entre elementos relativos à 
pessoa, como característica de personalidade e habilidade de pensamento, e ao 
ambiente, como o clima psicológico, os valores e normas da cultura e as 
oportunidades para expressão de novas ideias. É um tema que vem atraindo a 
atenção de profissionais dos mais diversos setores, interessados no processo 
criativo e nos recursos que possibilitam uma maior expressão das fontes interiores 
de criação. Um ambiente que sugere a criação terá mentes inovadoras. 
 
1.2 Objetivos específicos 
 3 
 
Descrever a relação de criatividade e ambiente de trabalho. Compreender 
o processo criativo nas fases do projeto de arquitetura e relacionar fatores que 
podem contribuir para a inclusão da criatividade do desenvolvimento de projetos 
para escritórios. 
Conforme veremos no decorrer deste trabalho a criatividade nos 
ambientes de trabalhos são importantes, pois elas ajudam a desenvolver a própria 
criatividade das pessoas e com isso proporcionando a inovação, existem alguns 
aspectos que podem inibir ou desinibir a criatividade, e eles serão descritos. 
O projeto de arquitetura em si envolvem diversas fases. Essas fases 
serão identificadas, descritas e compreendidas para se chegar a um processo final 
onde os assuntos específicos possam ter a sua devida atenção na hora de se 
projetar. 
 
 
 4 
2 CONTRIBUIÇOES DO ARQUITETO NO PLANEJAMENTO DE PROJETOS 
 
 
Além de criar espaços internos adequados, o arquiteto também tem como 
meta a elaboração de edifícios cujo volume desperte a atenção das pessoas por 
causa de seu formato e das relações de proporção entre os elementos que o 
constituem. Janelas, portas, vigas, pilares, etc. devem se unir formando um todo 
harmônico que leva a edificação a assumir o papel não de simples construção, mas 
de obra de arte, ou como diria Goethe, música congelada. 
O arquiteto também pode auxiliar a evitar o desperdício durante a obra, e 
também a auxiliar um projeto econômico. Alem dos inúmeros benefícios como 
economia de energia e água. 
O papel do arquiteto, pelo que foi descrito acima, é muito importante, afinal de 
contas, apesar do meio onde as pessoas vivem não ser o único fator que as mude 
qualitativamente, posto que isto também é fruto de seus próprios esforços, não se 
pode negar a influência que os espaços bem projetados exercem sobre tal melhoria 
do ser humano e sua vida. 
 
 
 5 
3 A EVOLUÇAO DO TRABALHO DO ARQUITETO 
 
 
Com a chegada da “Era digital”, após a década de 1980, a chegada do 
computador também auxiliou a entrada das arquiteturas desconstrutivista e high-
tech. 
Também conhecida como arquitetura de alta tecnologia, a arquitetura high-
tech emergiu nos anos 70 e foi caracterizada pelo emprego de materiais de 
tecnologia avançada nas construções. Os edifícios da época se transformam em 
uma demonstração cada vez mais ostensiva de estruturas com formas mais 
complexas e tecnológicas. 
Ilustração 1: Renzo Piano – Centro George Pompidou 
 
Fonte: a autora, 2007 
 
A arquitetura desconstrutivista começou no fim dos anos 80 e se caracterizou 
pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear e formas não-retilineas que 
servem para distorces e deslocar alguns princípios elementares da arquitetura. Essa 
 6 
arquitetura distingue-se por um caos controlado e por uma estimulante 
imprevisibilidade. 
 
Ilustração 2: FRANK GEHRY - STATA CENTER MASS. INSTITUTE OF TECH RAY 
AND MARIA STATA CENTER 
 
 
FONTE: http://2.bp.blogspot.com/-isKpB5xMiSQ/TaZEVy4hWaI/AAAAAAAABmg/e 
GK8YkPBEs/s1600/1_large.jpg; Acessada_em 15/05/2011; 14h13 
 
Os usos de novas tecnologias tiveram um grande avanço nestes períodos. 
Tanto quanto no uso de novos materiais como na maneira de projetar. A chegada 
dos softwares de CAD auxiliarem na construção da arquitetura high-tech e 
desconstrutivista. A arquitetura apresentou novas formas e os projetos antes 
impossíveis de projetar se tornaram possíveis. 
A chegada dos softwares de CAD não auxiliou somente a construção de 
edifícios com as mais diversas formas, como a compatibilização de projetos de 
diversas áreas como elétrica, hidráulica e estrutural. 
A entrada da internet ajudou a arquitetos construíres fora das cidades onde 
estão seus escritórios sem precisar viajar com freqüência para visitas à obra. 
Quando falamos de ambientes internos referimos a arquitetura de interiores, 
que de um modo geral se resume ao aproveitamento Maximo dos espaços internos 
tendo como objetivo a beleza e a harmonia entre os elementos, conforto e 
funcionalidade para os usuários. Os ambientes são dimensionados de acordo com 
os usos e necessidades de casa cliente e o que irá acontecer dentro de cada 
http://2.bp.blogspot.com/-isKpB5xMiSQ/TaZEVy4hWaI/AAAAAAAABmg/e%20GK8YkPBEs/s1600/1_large.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-isKpB5xMiSQ/TaZEVy4hWaI/AAAAAAAABmg/e%20GK8YkPBEs/s1600/1_large.jpg
 7 
espaço. 
Os projetos de interiores podem ser elaborados juntamente com o projeto 
arquitetônico, e engloba a escolha do mobiliário adequado, estudo de cores para 
cada tipo de ambiente, ampliar pequenos espaços, escolha de revestimentos, 
insolação, iluminação, ventilação e o conforto ambiental (físico, ergonomia, visual, 
acústico e psicológico). 
Mas o mais importante a se considerar, é o perfil do usuário, das pessoas que 
irão utilizar aquele espaço. Os gostos, preferências, culturas e hábitos devem 
aparecer no projeto para que as pessoas sintam-se bem no local que escolheram 
para morar ou trabalhar. 
Holanda (2010), “o ambiente criativo atual tem sido regido pela transformação 
tecnológica, globalização, competição acirrada e extrema ênfase custo-benefício, 
qualidade e satisfação do cliente, exigindo um foco muito maior na criatividade e na 
inovação como competência estratégica das organizações.” 
As empresas tem que estar atenta as mudanças e da implementação de 
novos produtos e serviços, que são fatores importantes para estar há frente dos 
concorrentes. Com a facilidade de acesso as informações sejam por qualquer meio, 
televisão, jornal, internet, revistas, telefones ou mídia, não estamosmais reduzidos 
aos aspectos geográficos, não há fronteiras entres as empresas e as concorrências 
do mercado, e a diferença entre eles está na capacidade criativa e conhecedora de 
aprendizagem constante dos seres humanos, o que pode trazer o diferencial entre 
as empresas e pode significar lucros para as organizações. 
Considerando os aspectos já citados, a arquitetura de escritórios, ainda passa 
a ser um assunto muito novo, se passaram apenas 4 décadas desde o inicio do uso 
dos computadores, e a evolução deste processo é extremamente rápida, nos dias de 
hoje o escritório passa a se móvel com o uso dos notebooks e laptops, podemos 
levar o escritório para casa, ou para a cozinha ou ate a cama. 
A arquitetura dos escritórios deve estar atenta a estas evoluções e adaptar o 
seu projeto, criar projetos versáteis e que possam suportar as inovações que ainda 
virão. 
O intuito deste trabalho é relacionar os pontos importantes, propor um método 
orientativo facilitador ao entendimento dos arquitetos durante a criação dos projetos 
de escritórios, com o intuito de criar e inovar os ambientes corporativos. 
 8 
4 HISTORIA DOS ESCRITORIOS 
 
A origem etimológica do termo escritório vem de um tipo de móvel – a 
escrivaninha – mobiliário típico encontrado em gabinetes. A escrivaninha era um 
compartimento de uma casa destinado à leitura e à escrita, ao trabalho intelectual. 
Que por um grande período as atividades feitas nela era denominadas “atividades 
de gabinete”. 
A primeira representação significativa de um escritório aconteceu no 
século XV, elaborado por um arquiteto italiano Francesco di Giorgio. Chamado por 
Palácio de Uffizi era descrito como um lugar onde se faz o expediente relativo a 
administração, onde se tratam de negócios e se recebem clientes. 
Com a revolução industrial e o aparecimento das industrias, surgiu a 
necessidade por espaços onde pudessem ser realizadas as atividades 
administrativas, ou seja, espaços destinados exclusivamente para os escritórios. 
Nesta época só trabalhavam homens, patrão e empregado sentavam juntos e a 
única tecnologia disponível era a caneta e o tinteiro. 
A partir do século 20 surgem novos equipamentos, maquinas de 
datilografia, telefones, calculadora e, para operá-los são contratadas mulheres. 
Neste período o mobiliário e o layout sofre alterações e condições ambientais são 
adotadas no decorrer do tempo. 
 
Ilustração 3: MODELO DE ESCRITÓRIO DO SÉCULO XX. 
 
FONTE: http://www.zwelangola.com/ler.php?id=2901. Acessada_em: 17/05/2011; 
13H51. 
 
http://www.zwelangola.com/ler.php?id=2901
 9 
 Os escritórios crescem e o engenheiro Frederick W. Taylor cria um método de 
trabalho a fim de priorizar as diferenças hierárquicas, visando o incentivo da 
competição interna e estimulo das performances individuais. Tudo era padronizado, 
e o layout era rígido a fim de assegurar a disciplina e a linearidade do processo de 
trabalho, um grande salão abrigava centenas de funcionários e seus chefes 
utilizavam os andares superiores com salas luxuosas e ainda podiam vigiar os 
funcionários. 
 Na década de 30, os arquitetos e outros especialistas começam a se 
preocupar com as inadequadas condições projetuais e ambientais dos locais de 
trabalho e ao longo das décadas de 40 e 50 dedicam-se a analise de questões 
relacionadas às formas de trabalho. 
 A grande influencia no desenvolvimento dos escritórios aconteceu quando a 
Escola de Chicago (EUA) contribuiu com o desenvolvimento e execução de projetos 
inovadores de edifícios altos com estruturas de concreto armado e de aço, 
permitindo assim a libertação das fachadas e aberturas maiores. 
 A partir de 1940 surgem as fachadas de vidro, que permitir melhor iluminação 
mas dificultou o conforto térmico dos pavimentos. Os pilares foram racionalizados e 
os layouts ficaram mais flexíveis. 
 
Ilustração 4: Larkin Building (1904) – Frank Lloyd Wright. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://nafsikag.wordpress.com/category/uncategorized/. Acessada_em: 
17/05/2011; 14h30. 
http://nafsikag.wordpress.com/category/uncategorized/
 10 
 
 Nas décadas de 50 e 60 surgiram vários tipos de escritórios, onde a 
distribuição dos funcionários variava entre os funcionários para o centro do edifício e 
as chefias ao redor e o outro modelo era o inverso deste. 
 Mas o avanço na concepção de espaços de trabalho se deu quando a 
proposta de Open Plan chegou, os escritórios em planta livre. Facilitava e agilizava a 
comunicação individual e em grupo e reduziu as diferenças hierárquicas. 
 Paralelamente na Alemanha, surgiu o escritório panorâmico, onde não havia 
paredes fixas de separação. Este novo tipo de escritório condenava a segregação 
hierárquica proposta por Taylor. Foram criados layout mais orgânicos em 
substituição as mesas rígidas, as diferenças hierárquicas diminuíram, pois os chefes 
não possuíam mais as salas fechadas e as separações físicas dos demais 
funcionários, propondo uma convivência de diversos escalões em um mesmo 
espaço de trabalho. 
 
Ilustração 5: MODELO DE ESCRITÓRIO NOS ANOS 60. 
 
Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/escritorio_sem_divisorias_foi_criado 
_para__libertar__funcionarios.html . Acessada_em: 18/05/2011; 11h05. 
 
 Com a crise do petróleo em 1970 os espaços de trabalhos tiveram influências 
diretas. Foi exigido das empresas uma grande economia de energia e os sistemas 
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/escritorio_sem_divisorias_foi_criado%20_para__libertar__funcionarios.html
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/escritorio_sem_divisorias_foi_criado%20_para__libertar__funcionarios.html
 11 
ambientais, como o ar condicionado, passaram a ser controlados por um sistema 
central, o trabalhador não possui autonomia para regulá-lo. 
 Por conta disso, os anos 80 chegaram com os principais objetivos apontados 
para redução de custos, aumento de produção, e com a chegada do computador a 
agilidade nos processos de trabalho. Com a introdução das tecnologias e as redes 
de computador, as necessidades sofreram mudanças e os edifícios tiveram que se 
adaptar as novas demandas. Os conceitos sobre escritório sofreram alterações, e 
sua organização foi mudando cada vez mais. O trabalho ficou mais flexível, podendo 
ser realizado em qualquer lugar, propiciando mais liberdade, aumento da 
comunicação e da troca de informação, mais motivação e conhecimento pessoal. 
 Com a evolução dos locais de trabalho as configurações dos locais de 
trabalho ficam mais integrados, os chefes participam mais, as estações de trabalho 
ficam abertas e as divisórias são baixas e permitem visualizar os demais 
funcionários. Desta maneira são criadas algumas áreas para que se obtenha um 
pouco de privacidade, como salas de reunião, mas que mantém uma certa 
permeabilidade visual. Áreas com arquivos e áreas de café para intervalos também 
se fizeram necessárias. 
 
Ilustração 6: MODELO DE ESCRITÓRIO NOS ANOS 80. 
 
 Fonte: https://www.arcoweb.com.br/office/farias-denton-arquitetura-e-design-
escritorio-tim-26-08-2003.html. Acessada_em: 18/05/2011; 11h26. 
 
https://www.arcoweb.com.br/office/farias-denton-arquitetura-e-design-escritorio-tim-26-08-2003.html
https://www.arcoweb.com.br/office/farias-denton-arquitetura-e-design-escritorio-tim-26-08-2003.html
 12 
 
5 INCENTIVO À CRIAÇAO E INOVAÇAO DENTRO DAS EMPRESAS 
 
A criatividade e a inovação são sem duvida, importantes, afinal estamos 
vivenciando a própria evolução. Elas começam desde ouvir um funcionário e dar 
liberdade para ele opinar até relações com o seu ambiente de trabalho. 
Segundo Fatima Holanda, mudar o ambiente de trabalho, mudar alguma 
coisa no seu lar, ver novos filmes, ia a novos lugares, falar com novas pessoas e ler 
livros variados ajudam a estimular a criatividade das pessoas. Na medida em que a 
mente fica exposta a novidades, há estímulos, a observação fica mais aguçada e é 
mais fácil fazer novas conexõesentre as idéias. 
Existem também aspectos que inibem o desenvolvimento da criatividade, 
como não gostar do seu trabalho, falta de reconhecimento das chefias, pressão, 
stress, falta de flexibilidade em um sentido geral e conflito entre equipes. 
Alguns fatores ambientais e cognitivos também podem auxiliar no 
desenvolvimento destes. Freqüentemente as estações de trabalho e o espaço final 
não proporcionam condições de conforto visual, térmico, acústico, psicológico e 
principalmente físico, este último relacionado diretamente com a ergonomia dos 
postos de trabalho. As estações costumam ser pequenas, sem o espaço adequado 
para proporcionar a individualidade de cada um. As divisórias normalmente são 
baixas, não bloqueiam os sons de pessoas falando e dos ruídos dos equipamentos 
de informática e ar-condicionado, problemas de ofuscamentos em determinadas 
horas do dia, que podem causar desconforto visual ocasionados pela incidência 
direta do sol, e aquecimento do ambiente. 
Já esta provada que as conseqüências dos meios inconfortáveis 
termicamente produzem fadiga, extenuação física e nervosa, diminuição do 
rendimento, aumento dos erros e riscos de acidentes de trabalho, além de expor o 
organismo a adquirir diversas doenças. (RIVERO, 1986) 
A cor na arquitetura e no projeto de interiores é um elemento 
comunicacional de grande importância porque trabalha no contexto tridimensional 
sendo superado apenas pela aparência as superfície. No espaço, a cor define e 
articula novas percepções (HOLLAND, 1994). 
 13 
Ao escolher e combinar cores para os nossos ambientes pode-se 
escolher uma cor quente ou fria, e poderá complementar as cores já existentes com 
acessórios e mobiliários. (LACY, 1999) 
A utilização das cores no ambiente corporativo pode funcionar como um 
fator estratégico quando aplicada de maneira planejada, sendo capaz de expressar 
a partir daí tanto a identidade da empresa, como também funcionar como um 
elemento de estímulo para um trabalho mais produtivo. 
Além disso, as cores servem para diferenciar os diferentes 
departamentos, não apenas com relação a localização como também com relação 
às tarefas que são desenvolvidas em cada um deles. 
Em ambientes onde as atividades são menos movimentadas o ideal é 
buscar contrapor esta característica com uma composição de cores mais enérgicas, 
como o laranja e o vermelho, enquanto em lugares onde as tarefas exigem maior 
concentração, tons mais tranquilos, como os verdes amarelados, são os mais 
indicados. 
Nas salas de espera é interessante trabalhar com cores alternadas nas 
paredes. Isto criará um sentido de movimento que irá tornar aquele momento menos 
monótono. 
É importante ressaltar, no entanto, que as cores influenciam os estados 
de humor, podendo desencadear emoções, modificar comportamentos e, algumas 
vezes, até alterar o funcionamento do organismo. 
Desta forma, é fundamental balancear as cores e suas tonalidades: 
• - Cores frias: pela sugestão de tranqüilidade e de temperatura 
agradável são ideais para ambientes onde se deseja transmitir sobriedade ou 
relaxamento. Porém, quando utilizadas em excesso, as cores frias podem tornar o 
espaço depressivo e monótono; 
• - Cores quentes: favorecem a vitalidade, energia e a criatividade. Por 
outro lado, se forem aplicadas sem equilíbrio podem causar stress, predispondo 
estados de espírito elevados e discussões entre os indivíduos. 
• Outra propriedade do uso estratégico das cores é a possibilidade de, a 
partir delas, amenizar problemas de estrutura física, modificando a percepção do 
ambiente, de acordo com a necessidade, para transmitir a impressão de ele ser mais 
amplo, mais alto, mais claro ou outras características. Aqui vale lembrar que os tons 
 14 
frios tendem ampliar as dimensões de um espaço, enquanto os quentes tendem a 
diminuí-las. 
• Um elemento que influencia diretamente na percepção das qualidades 
de uma cor é a iluminação. Por isso, no projeto de Arquitetura Corporativa as duas 
soluções devem ser decididas uma em favor da outra, a fim de que sejam 
produzidos os efeitos adequados para um maior conforto e melhor aproveitamento 
dos ambientes da empresa. 
• Desta forma, vemos o uso da cor sendo trabalhado não apenas no 
âmbito estético, mas também com relação às várias funções de um espaço, tanto ao 
que se refere a sua funcionalidade, como ao que diz respeito à satisfação e saúde 
psicológica dos colaboradores. 
 
 
5.1 Seção secundária 
 
Inicie o texto aqui 
 
5.2 Seção secundária 
 
Inicie o texto aqui 
 
 
 15 
6 ARQUITETURA DE INTERIORES 
 
 
GURGEL (2005), a arquitetura estuda o homem e suas particularidades 
socioculturais, sendo a expressão cientifica de seu modo de viver, podendo também 
levar em conta fatores objetivos – regidos por normas técnicas, medidas 
ergonométricas, topografia, clima, etc. – e subjetivos – relacionados ao uso do 
espaço, do ambiente e as detalhes e preferencias pessoais dos ocupantes. 
O espaço ideal a ser projetado para uma região do país não será o ideal 
para outra, já que diferentes colonizações estabeleceram-se em diferentes regiões 
do Brasil. E obviamente as necessidades culturais, climáticas e topográficas de cada 
região evidenciam ainda mais a necessidade de diferentes soluções de projeto. 
As diferenças existentes dentro de cada um de nos, as necessidades de 
cada individuo como ser único no universo, fazem com que as soluções de projetos 
sejam distintas. O planejamento adequado dos diferentes ambientes deve propiciar 
o acontecimento de todas as atividades as quais se destina. Os ambientes não 
devem ser estáticos, pois nossa vida não é, somos seres em movimento e em 
constante evolução (GURGEL, 2005). 
Os espaços, bem como o mobiliário, a serem projetados também devem 
se facilmente adaptáveis as mudanças e a evolução tecnológica. 
A arquitetura de interiores deve criar ambientes onde a forma e a função, 
ou seja, a estética e a funcionalidade, convivam em perfeita harmonia e cujo projeto 
final seja oo reflexo das aspirações de cada individuo. 
 
 
 16 
7 MOBILIARIO COGNITIVO 
 
 
(Revista Projeto 225) Nem sempre o melhor caminho para a criatividade 
são mesas limpas, sem papeis entulhados. A ergonomia cognitiva ajuda as 
empresas a maximizar seus bens intelectuais - as mentes de seus funcionários - 
criando ambientes que ajudam as pessoas a pensar. 
SILVA FILHO (2006), pessoas criativas tem pouca ou nenhuma 
preocupação com organização, que decorre do fato delas não disporem de tempo de 
arrumarem ou mesmo não terem qualquer preocupação em arrumar seu ambiente 
de uso, mantendo-o desorganizado e confuso. 
(Revista Projeto 225) A neutralidade e a mudança frequente de ambientes 
prejudicam o desempenho e afetam a produtividade dos funcionários. Nem mesmo 
somente a ergonomia basta para aumentar a produtividade e a criatividade dos 
funcionários. Uma das maiores empresas de moveis para escritório – Haworth – 
desenvolveu pesquisas e protótipos de moveis que são inspirados no conceito de 
que os moveis também podem ajudar a criar mentes criativas. O espaço de trabalho 
deve funcionar como uma base conceitual rica, que estimule o desenvolvimento de 
qualquer tarefa. 
Para aumentar a eficiência no desempenho de uma atividade intelectual, 
deve-se, facilitar a interação entre o conhecimento intuitivo (ou inconsciente), a 
analise racional e a capacidade de síntese. A eficácia sera tanto ou maior quanto 
maiores forem o equilíbrio e a ressonância entre três elementos: projeto, 
conhecimento e contexto conceitual. 
Para isso o mobiliário deve ajudar as essas pessoas pouco organizadas a 
organizarem melhor seu dia-a-dia, mantendo a vista as referencias mais 
importantes, não guardando nada em gavetas onde possam ser esquecidas, pois 
quando estão à amostra podem atuar como extensões da mente. 
 
 
 17 
8 METODOLOGIA 
 
 
No aspecto epistemológico da fundamentação,esta pesquisa assume 
uma metodologia processual de investigação. A questão a ser investigada busca um 
entendimento dos processos de criar e desenvolver um facilitador do entendimento 
sobre como criar ambientes de trabalhos criativos. 
Os escritórios foram analisados desde sua criação até os dias de hoje, 
para que se houvesse um entendimento sobre como foi a evolução. Com isso 
precisou-se saber como foi a entrada do uso do computador, e alguns arquitetos 
com formação entre as décadas de 70 e 80 foram entrevistados. 
Após essa analise histórica analisaram-se os processos de criação dos 
arquitetos, o projeto como um todo. O projeto no todo desde sua criação até a 
entrega final da obra foi analisado e separado em duas partes principais: Criação e 
desenvolvimento. 
Os processos de criação envolvem: Cliente, conhecer o objeto de trabalho 
e conhecer o cliente (briefing), estilos e gostos do cliente e imagens como 
referencias, pesquisa para conhecer o objeto de trabalho mais a fundo como 
conceitos e outros exemplos, criar um acervo próprio ou repertorio, verificar com o 
cliente os recursos disponíveis para execução do projeto e a ultima etapa que 
constituem todas essas informações aplicadas é o Estudo Preliminar. 
Já os processos de desenvolvimento são considerados após a aprovação 
do estudo preliminar, que constituem Anteprojeto, Projeto Legal, Projeto Executivo e 
em alguns casos acompanhamento de obra. 
 
FIGURA 7: FLUXOGRAMA 
 
FAZER O FLUXOGRAMA 
 
FONTE: PRÓPRIA 
 
 18 
9 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 
 
 
Inicie o texto aqui 
 
 
 
 19 
10 CONCLUSÃO 
 
 
Inicie o texto aqui 
 20 
REFERÊNCIAS 
 
 
Inicie as referências aqui 
 
ALENCAR, 
 
ANDRADE, Claudia 
 
GURGEL, Miriam 
 
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas 
comerciais. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, c2005. 224 p., il. (algumas col.). Inclui 
bibliografia e índice. ISBN 8573594500 (broch.). 
 
 
HOLANDA, Fátima 
 
HOLLAND, Maria Cristina Gonçalves. A cor na arquitetura, dissertação de 
mestrado pela FAUUSP, São Paulo, 1994, 285p. 
 
LACY, Marie Louise. O poder das cores no equilíbrio dos ambientes. São Paulo: 
Pensamento, 1999. 141 p. ISBN 85-315-1084-8 
 
RIVERO, Roberto. Arquitetura e clima: acondicionamento térmico natural. 2. ed. 
rev. e ampl. Porto Alegre: D. C. Luzzatto, 1986. 
 
SILVA FILHO, A. M. . Conectividade, educação e tempo livre: combustíveis para a 
criatividade no ambiente corporativo. Revista Espaço Acadêmico, p. 10 - 13, 10 fev. 
2011. 
 
SILVA FILHO, A. M. . Criatividade no ambiente corporativo (2). Revista Espaço 
Acadêmico, 05 set. 2006. 
 
 
 21 
 
 22 
APÊNDICE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
ANEXO

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