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TEORIA GERAL DO PROCESSO

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19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
 
Exercício: CCJ0053_EX_A3_201607440903_V2 19/05/2018 17:22:21(Finalizada)
Aluno(a): TAINAH ANGELA REIS RESENDE DO NASCIMENTO 2018.1
Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 201607440903
 
 
Ref.: 201608293183
 1a Questão
No que concerne à evolução histórica da implementação da mediação, assinale a alternativa correta: I. A primeira
iniciativa legislativa em direção aos meios alternativos de solução de conflitos ganhou forma com o Projeto de Lei (PL) nº
4.827/1998, oriundo de proposta da Deputada Zulaiê Cobra. II. O mediador auxilia as pessoas em conflito a identificarem,
por si mesmas, alternativas de benefício mútuo, indicadas para as hipóteses em que se desejem preservar ou restaurar
vínculos, ou seja, aquelas situações em que a pauta subjetiva interfere diretamente na objetiva e, por isso, deve ser
tratada como tal. III- É o processo pelo qual as partes envolvidas no litígio buscam, de forma direta e sem a
interveniência de uma terceira pessoa, chegar a uma solução consensual.
Somente a I e III estão corretas.
Somente a II está correta.
Somente a III está correta.
 Somente as I e II estão corretas.
Somente a I está correta.
 
 
 
Ref.: 201608306244
 2a Questão
Entende-se a conciliação e a mediação como métodos consensuais para encontrar a solução mais adequada ao conflito,
voltados, portanto, para uma solução conciliatória.O Novo Código de Processo Civil e a Lei de Mediação (Lei Federal n°
13.140/15) incluíram no Processo Civil, além do método adversarial, o método consensual. Assinale a alternativa que se
apresenta INCORRETA em referência ao entendimento sobre estes métodos consensuais de solução de conflito, a saber:
mediação e conciliação:
Segundo os doutrinadores, sociólogos e especialistas nesses métodos de resoluções de conflito, as relações de
vários vínculos anteriores ou multicomplexas, como as relações de famílias, entre vizinhos, sociedades familiares,
dentre outras, deverão ser solucionadas de forma mais adequada pela mediação. Por outro lado, se não houver
vínculo anterior ou permanente, a conciliação se mostra mais adequada.
 Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de
conciliação, acreditando que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à
demanda. Contudo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação não chega a ser
considerado como uma situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
 Enquanto o conciliador deve ter participação mais ativa em relação ao mérito do conflito, compartilhando a
discussão e podendo sugerir algumas soluções para a resolução do conflito, o mediador deverá estabelecer uma
comunicação mais ampla entre as pessoas envolvidas, a fim de que elas identifiquem seus reais interesses e
consigam encontrar as soluções por si próprias.
Se uma das partes manifestar seu desejo de comparecer à audiência de conciliação ou mediação, ela será
realizada. Só não será designada se as duas partes não quiseram a audiência de conciliação, ou seja, se ambas as
partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.
Se, após comparecer à audiência, a parte manifestar que não quer mediar ou se conciliar, o processo segue,
segundo o método tradicional. Mas para o sistema consensual ter sucesso, os profissionais do direito terão que
trabalhar a ideia de pacificação como princípio maior implícito e, ao mesmo tempo, acreditar que é possível a
atuação colaborativa para alcançar um resultado comum.
 
 
Explicação: Não se obriga a conciliar ou mediar, mas a comparecer em uma primeira reunião de mediação ou audiência de
conciliação, acreditando-se que o contato irá estimular o diálogo e a resolução efetiva do conflito subjacente à demanda.
Desse modo, o não comparecimento injustificado na audiência de conciliação ou mediação é considerado como uma
situação de deslealdade processual, a ser apenado com multa.
 
 
 
Ref.: 201608178753
19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
 3a Questão
A autotutela ou autodefesa:
É forma de composição de litígio em que um terceiro imparcial é convidado pelas partes para auxiliar na solução
da lide, logo, é forma de heterocomposição.
Existia num tempo em que a justiça era intermediada por um árbitro.
 Somente existiu em tempos passados.
 É forma de composição de litígio que, embora muito antiga, ainda existe atualmente e em alguns casos é prevista
em lei.
 
 
Explicação:
A autotutela é uma das modalidades de se buscar a resolução de conflitos, isto é, é um meio, ou deveria ser, utilizado
como ferramenta de pacificação da lide. Entretanto, recebe inúmeras e merecidas críticas quanto ao seu uso, embora em
alguns casos a doutrina concorde na sua aplicação como justificativa plausível de dirimir casos concretos.
Ensina o doutrinador Renato Montans que " Dá-se a autotutela quando uma pessoa impõe, normalmente de maneira
arbitrária ou pelo exercício da força, o seu interesse sobre o interesse da outra pessoa. Essa solução é admitida somente
em casos excepcionais. Alguns exemplos: § 1º do art. 1.210 do CC: ¿O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-
se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além
do indispensável à manutenção, ou restituição da posse¿ (MONTANS, P. 23)
 
 
 
Ref.: 201607743881
 4a Questão
A respeito da arbitragem marque a opção CORRETA:
 A arbitragem é forma heterônoma de solução de conflitos, sendo caracterizada pela imparcialidade e
substitutitvidade.
É necessária a homologação da sentença arbitral pelo Poder Judiciário para que a mesma venha a ter eficácia.
É cabível recurso ou revisão da sentença arbitral no Poder Judiciário pois nenhuma lesão ou ameaça a direito será
afastada dop controle jurisdicional.
A sentença arbitral será executada diretamente no juízo arbitral.
 A arbitragem é equivalente à mediação como meio de solução dos conflitos sociais.
 
 
Explicação:
A arbitragem é forma de solução dos conflitos , feita por um terceiro estranho a relação e imparcial (árbitro) ou um órgão
previamente escolhido pelas partes para solucionar o conflito de forma definitiva. É uma forma voluntária de terminar o
conflito, isto é, não obrigatória, diante do princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição
Federal).
O novo Código de Processo Civil em seu art. 3º e parágrafos consagra o princípio constitucional da inafastabilidade do
controle jurisdicional e ressalta a importância do sistema arbitral como forma alternativa e preferível para a solução das
controvérsias.
A arbitragem por ser um instituto que se funda na vontade das partes, no qual a solução do conflito se realiza sem a
intervenção das autoridades estatais. Ao submeter um conflito à arbitragem os contendores assumem um compromisso
de acatar a sentença nela proferida. 
São três as características que constituem os traços distintivos da arbitragem:
a) sua natureza ¿heterocompositiva¿, vale dizer, um terceiro impõe sua decisão às partes. A arbitragem, portanto, não
é um método ¿amigável¿, em que o conflito se resolve por acordo entre as partes;
b) ser meio de resolução de conflitos privado, isto é, a princípio sem a interferência de órgãos estatais, o que a
distingue do processo judicial; e
c) a força vinculante de suas decisões, equiparadas legalmente, como regra, àquelas proferidas pelo Poder Judiciário,
embora seja um método privado.
A arbitragem é, portanto, um mecanismo paraestatal de resolução de conflitos, escolhido voluntariamente por pessoas
jurídicas ou físicas maiores e capazes para contratar, que confiam a árbitros a solução de controvérsias de interesse no
presente ou no futuro, desde que relativas a direitospatrimoniais disponíveis.
19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
 
 
 
Ref.: 201608072358
 5a Questão
Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: I. A autotutela é forma compositiva autônoma na qual é
defeso o fenômeno da jurisconstrução. II. A conciliação e a mediação podem ser percebidas como formas
autocompositivas endoprocessuais. III. A forma heterônoma de composição de conflitos tem como característica a
imposição de decisão por terceiro. IV. A renúncia ao direito é percebida como forma heterocompositiva de conflitos.
Estão incorretas as alternativas I,III e IV.
Estão corretas as alternativas I,II,III.
 Estão incorretas as alternativas III e IV.
Estão corretas as alternativas I e IV.
 Estão corretas as alternativas II e III.
 
 
Explicação:
Em relação às formas alternativas, estas podem ser categorizadas em autocompositivas e heterocompositivas. As de
natureza autocompositivas ¿são aquelas em que as próprias partes interessadas, com ou sem a colaboração de um
terceiro, encontram, através de um consenso, uma maneira de resolver o problema.¿ (SANTOS, 2004, p. 14).
As formas de resolução de conflitos mais conhecidas são: mediação, arbitragem, conciliação, negociação e autotutela.
A conciliação classificada como um método autocompositivo não adversarial de resolução de disputas, muito presente nas
audiências judiciais e arbitrais, em que o juiz ou árbitro, tentam nas intervenções iniciais do procedimento, conciliar as
partes com o intuito de solucionar o litígio. Lima (2003, p. 32), define como,
¿Um método alternativo de resolução de disputas, em que um terceiro imparcial, denominado conciliador, auxilia as
partes envolvidas no conflito na busca de um acordo. Nesta modalidade, pode o conciliador propor soluções para o
problema¿. 
 
 
 
Ref.: 201608293185
 6a Questão
No que concerne a Resolução n. 125 do Conselho Nacional de Justiça, que trata sobre a Política Judiciária Nacional de
tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, tem-se por base as seguintes premissas:
I. O direito de acesso à Justiça (artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição) implica, além da vertente formal perante os
órgãos judiciários, acesso à ordem jurídica justa. II - Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento
adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade,
de forma a organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados nos processos judiciais mas também os que
possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, como a mediação e a conciliação. III - A cláusula
compromissória e o compromisso arbitral são espécies de acordos cabíveis na mediação e na conciliação.
Somente a proposição II está correta.
 Somente as proposições I e II estão corretas.
 Somente a proposição I está correta.
Somente as proposições I e III estão corretas.
Somente a proposição III está correta.
 
 
 
Ref.: 201607603811
 7a Questão
Carlos realiza negócio com Gustavo, pagando uma determinada soma em dinheiro por um videogame. Ocorre que o
aparelho eletrônico, uma vez ligado, apresentou uma série de problemas. Como Carlos não estava mais conseguindo
realizar contato com Gustavo, o mesmo se dirigiu diretamente a sua residência e, ato contínuo, levou consigo um
aparelho de televisão de valor compatível com o que pagou para ressarcimento do seu prejuízo. Esta postura adotada por
Carlos configura:
19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
Mediação;
 Autotutela;
 Autocomposição;
Arbitragem.
 
 
 
Ref.: 201608151385
 8a Questão
A submissão como forma de resolução de conflitos enquadra-se:
 Na autotutela ou autodefesa
Na heterocomposição
 Na arbitragem
Na mediação
No poder do Estado
 
 
Explicação:
A AUTOTUTELA (ou autodefesa) é a forma mais primitiva de solução dos conflitos, na qual há o emprego da força por
uma das partes, e a submissão da parte contrária. A força pode ser entendida em diversas modalidades: física, moral,
econômica, social, política, cultural, filosófica, etc.
A autotutela é prevista no ordenamento jurídico brasileiro em um único dispositivo legal: artigo 1.210, § 1º do Código
Civil.
O dispositivo acima é uma exceção à regra prevista no artigo 345 do Código Penal pois a autotutela é vedada pelo
ordenamento jurídico, sendo considerada crime.

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