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REVISÃO PROVA 1 - CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Capítulo 1 – Introdução Ciência dos Materiais: relação entre estrutura e propriedades. Engenharia de Materiais: projeto ou desenvolvimento da estrutura de um material para produzir um conjunto predeterminado de propriedades (baseado nas correlações estrutura- propriedades). Cientista de Materiais: desenvolver ou sintetizar novos materiais. Engenheiro de Materiais: criar novos produtos ou sistemas utilizando materiais existentes e/ou desenvolver técnicas de processamento de materiais. Amostra de Óxido de Alumínio: material monocristalino (transparente), material policristalino (completamente denso, não poroso, translúcido), material policristalino (contém aproximadamente 5% de porosidade, opaco). Capítulo 2 – Estrutura Atômica e Ligação Interatômica Número Atômico (Z): número de prótons do núcleo = número de elétrons (átomo neutro). Massa Atômica (A): soma das massas dos prótons e nêutrons do núcleo. Isótopo: átomos do mesmo elemento que possuem massas atômicas diferentes. O peso atômico de um elemento corresponde à média ponderada das massas atômicas dos isótopos do átomo que ocorrem naturalmente. 1 mol – 6,023x1023 átomos ou moléculas A teoria da Mecânica Quântica postula que o elétron não pode ser considerado como uma partícula que possui uma órbita com um raio definido. Existe a probabilidade de que o elétron seja encontrado em algumas posições. A localização do elétron é, então, melhor descrita como uma distribuição de densidade de probabilidade, que é também chamada de nuvem eletrônica. Elétrons de Valência: são aqueles que ocupam a camada preenchida mais externa. Forças e Energias de Ligação: a força resultante ou total FT entre os dois átomos é exatamente a soma das componentes de atração e de repulsão, ou seja, FT = FA + FR que também é uma função da separação interatômica. Quando FA e FR se equilibram, ou se tornam iguais, não existe qualquer força resultante, isto é, FA + FR = 0. Nessa situação existe um estado de equilíbrio. Os centros dos dois átomos irão permanecer separados pela distância de equilíbrio ro. Dependência das forças atrativas, repulsivas e líquida sobre a separação interatômica para dois átomos isolados. Quanto mais próximo um átomo do outro, maior a força de atração. A tendência é que os átomos se encontrem em uma posição de equilíbrio uns em relação aos outros. A energia para separar dois átomos, é dita energia de ligação. Ligações Primárias: ligações fortes, são criadas quando há interação direta entre dois ou mais átomos. Quanto maior o número de elétrons por átomos que participam do processo, mais forte a conexão entre os átomos. a) Ligação Iônica: ela é encontrada sempre nos compostos cuja composição envolve tanto elementos metálicos como elementos não-metálicos. A ligação iônica é denominada não- direcional, isto é, a magnitude da ligação é igual em todas as direções ao redor de um íon. b) Ligação Covalente: a ligação covalente é direcional. Muitas moléculas elementares de ametais (H2, Cl2, F2, etc), assim como moléculas que contêm átomos diferentes, tais como CH4, H2O, HNO3 e HF, são ligadas covalentemente. Esse tipo de ligação é encontrado em sólidos elementares, tais como o diamante (carbono), o silício e o germânio. c) Ligação Metálica: a ligação metálica, o último tipo de ligação primária, é encontrada nos metais e nas suas ligas. A ligação metálica exibe uma natureza não-direcional. Ligações Secundárias: as ligações secundárias, de Van Der Waals, ou físicas são ligações fracas em comparação às ligações primárias, ocorrem devido a interação indireta de elétrons em átomos adjacentes ou moléculas. As forças de ligação secundárias surgem a partir de dipolos atômicos ou moleculares. Essencialmente, um dipolo elétrico existe sempre que há alguma separação entre as partes positiva e negativa de um átomo ou molécula. A ligação de hidrogênio, um tipo especial de ligação secundária, existe entre algumas moléculas que possuem hidrogênio como um dos seus constituintes. a) Dipolo: existe quando há uma separação das porções negativas e positivas de um átomo ou molécula. Ligação ocorre pela atração Coulombiana. b) Ligação de Hidrogênio: ligação secundária, encontrada em moléculas que possuem o H como um de seus constituintes. c) Dipolo Induzido Flutuante: distribuição espacial dos elétrons simétrica em relação ao núcleo. Tipo mais fraco de ligação secundária. Movimentos vibracionais → Distorções instantâneas → Formação de dipolos Induz átomos ou moléculas adjacentes a se tornarem dipolos → Atraídas pelo primeiro d) Moléculas Polares e Dipolos Induzidos: podem induzir dipolos em moléculas apolares adjacentes. Moléculas polares → Dipolos permanentes Energia de ligação → Dipolos induzido flutuante e) Dipolos Permanentes: moléculas polares adjacentes, energia de ligação significativamente maiores que dipolos induzido flutuante, ligação de H (HF, H2O, HN3). Tipo mais forte de ligação secundária. Capítulo 3 – Estrutura dos Sólidos Cristalinos Material Cristalino: é aquele em que os átomos estão posicionados em um arranjo repetitivo ou periódico ao longo de grandes distâncias atômicas; isto é, existe uma ordem de longo alcance. Material Não-cristalino ou Amorfo: naqueles materiais que não se cristalizam, essa ordem atômica de longo alcance está ausente. Estrutura Cristalina: algumas das propriedades dos sólidos cristalinos dependem da estrutura cristalina do material, ou seja, da maneira segundo a qual os átomos, íons ou moléculas estão espacialmente arranjados. Rede Cristalina: significa um arranjo tridimensional de pontos que coincidem com as posições dos átomos (ou os centros das esferas). Células Unitárias: a ordenação dos átomos nos sólidos cristalinos indica que pequenos grupos de átomos formam um padrão repetitivo. Ao descrever as estruturas cristalinas, com frequência torna-se conveniente subdividir a estrutura em pequenas entidades que se repetem, chamadas de células unitárias. Cúbica de Faces Centradas (CFC): na estrutura cristalina CFC, cada átomo em um vértice é compartilhado por oito células unitárias, enquanto um átomo localizado no centro de uma face pertence a apenas duas células unitárias. 𝑎 = 2𝑅√2 Número de Coordenação: 12 Fator de Empacotamento Atômico (FEA): 0,74 Cúbica de Corpo Centrado (CCC): dois átomos estão associados a cada célula unitária CCC: o equivalente a um átomo devido aos oito vértices do cubo, onde cada átomo é compartilhado por oito células unitárias, e ao átomo no centro do cubo, que se encontra totalmente contido no interior de sua célula unitária. 𝑎 = 4𝑅 √3 Número de Coordenação: 8 Fator de Empacotamento Atômico (FEA): 0,68 Hexagonal Compacta (HC): os átomos nesse plano intermediário possuem como vizinhos mais próximos átomos nos dois planos adjacentes. O equivalente a seis átomos está contido em cada célula unitária: um sexto de cada um dos 12 átomos localizados nos vértices das faces superior e inferior, metade de cada um dos dois átomos no centro das faces superior e inferior e todos os três átomos interiores do plano intermediário. Se a e c representam as dimensões menor e maior da célula unitária, a razão c/a deve ser de 1,633. Número de Coordenação: 12 Fator de Empacotamento Atômico (FEA): 0,74 Massa Específica Teórica: 𝜌 = 𝑛𝐴 𝑉𝐶𝑁𝐴 Polimorfismo e Alotropia: alguns metais, assim como alguns ametais, podem ter mais do que uma estrutura cristalina, um fenômeno conhecido como polimorfismo. Um exemplo familiar é encontrado no carbono: a grafita é o polimorfo estável sob condições ambientes, enquanto o diamanteé formado sob pressões extremamente elevadas. Polimorfismo: mesmo metal pode ter mais de uma estrutura cristalina; Alotropia: condição em sólidos elementares. Direções Cristalinas: Cúbico: 1. Usando um sistema de coordenadas, determine as coordenadas de dois pontos que estejam sobre uma linha na direção de interesse. 2. Subtraia as coordenadas do primeiro ponto, das coordenadas do segundo ponto para determinar o número de parâmetros da rede percorridos na direção de cada eixo. 3. Elimine as frações e reduza os resultados para o inteiro mais próximo. 4. Coloque os números entre colchetes com uma linha acima de números negativos [uvw]. Hexagonal: isso é resolvido com a utilização de um sistema de coordenadas com quatro eixos, ou de Miller-Bravais. Os três eixos a1, a2 e a3 estão todos contidos em um único plano (chamado de plano basal) e formam ângulos de 120° entre si. O eixo z é perpendicular a esse plano basal. [𝑢′𝑣′𝑤′] → [𝑢𝑣𝑡𝑤] 𝑢 = 1 3 (2𝑢′ − 𝑣′) 𝑣 = 1 3 (2𝑣′ − 𝑢′) 𝑢 = −(𝑢 + 𝑣) 𝑤 = 𝑤′ Família de Direções < >: conjunto de direções, direções equivalentes (espaçamento entre os átomos ao longo de cada direção é o mesmo). Planos Cristalinas: Cúbico: 1. Se o plano passa pela origem selecionada, um outro plano paralelo deve ser construído no interior da célula unitária mediante uma translação apropriada ou uma nova origem deve ser estabelecida no vértice de uma outra célula unitária. 2. O plano cristalográfico ou interceptará cada um dos três eixos ou será paralelo a algum dos eixos; o comprimento da interseção do plano com cada eixo é determinado em termos dos parâmetros da rede cristalina a, b e c. 3. Os valores inversos desses números são calculados. Um plano que é paralelo a um eixo pode ser considerado como tendo uma interseção no infinito e, portanto, um índice igual a zero. 4. Esses três números são modificados para o conjunto de menores números inteiros pela multiplicação ou divisão por um fator comum. 5. Os índices inteiros, são colocados entre parênteses , obtendo-se (hkl). Hexagonal: equivalente ao que ocorre com as direções, esquema com quatro índices (hkil). 𝑖 = −(ℎ + 𝑘) Família de Planos { }: contém todos aqueles planos que são cristalograficamente equivalentes; possuem mesmo empacotamento atômico. Densidade Linear e Planar: a equivalência direcional está relacionada à densidade linear no sentido de que, para um material específico, direções equivalentes possuem densidades lineares idênticas. O parâmetro correspondente para planos cristalográficos é a densidade planar e planos com mesmos valores para a densidade planar também são equivalentes. A densidade linear (DL) é definida como o número de átomos por unidade de comprimento cujos centros estão sobre o vetor direção para uma direção cristalográfica específica, unidade é o inverso do comprimento (ex.: nm-1, m1). 𝐷𝐿 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 A densidade planar (DP) é definida como o número de átomos por unidade de área que estão contidos em um plano cristalográfico específico, unidade é o inverso da área (ex.: nm- 2, m-2). 𝐷𝑃 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 Monocristal: para um sólido cristalino, quando o arranjo periódico e repetido dos átomos é perfeito ou se estende ao longo da totalidade da amostra, sem interrupções, o resultado é um monocristal. Policristalino: a maioria dos sólidos cristalinos é composta por um conjunto de muitos cristais pequenos ou grãos; tais materiais são chamados de policristalinos. Contorno de Grão: existe algum desalinhamento dos átomos na região onde dois grãos se encontram; essa área, é chamada de contorno de grão. Anisotropia: as propriedades físicas dos monocristais de algumas substâncias dependem da direção cristalográfica na qual as medições são feitas. Essa direcionalidade das propriedades é denominada anisotropia e está associada à variação do espaçamento atômico ou iônico em função da direção cristalográfica. Sólidos Não-cristalinos: foi mencionado que os sólidos não-cristalinos são carentes de um arranjo atômico regular e sistemático ao longo de distâncias atômicas relativamente grandes. Algumas vezes, esses materiais também são chamados de amorfos (significando, literalmente, sem forma) ou de líquidos super-resfriados. Capítulo 4 – Imperfeições nos Sólidos Defeito Cristalino: designamos uma irregularidade na rede tendo uma ou mais de suas dimensões da ordem de um diâmetro atômico. Motivos para Formação dos Defeitos: Devido à agitação térmica, os átomos de um cristal estão sempre vibrando; Quanto maior a energia térmica (temperatura), maior será a chance de átomos saírem de suas posições, deixando um vazio em seu lugar; Na rede cristalina existem inúmeros interstícios, nos quais é possível alojar outros átomos; Praticamente impossível de se obter um metal puro. Sempre haverá impurezas na rede cristalina. Lacuna: o mais simples dos defeitos é a lacuna, ou um sítio vago na rede cristalina, o qual normalmente deveria estar ocupado e que apresenta a falta de um átomo. Todos os sólidos cristalinos contêm lacunas e, na realidade, não é possível criar um material que seja isento desse tipo de defeito. Auto-Intersticial: consiste em um átomo do cristal que se encontra comprimido em um sítio intersticial, que é um pequeno espaço vazio que, sob circunstâncias normais, não é ocupado. Impurezas nos Sólidos: um metal puro que consiste em apenas um tipo de átomo é simplesmente impossível; impurezas ou átomos diferentes estarão sempre presentes e alguns irão existir como defeitos pontuais no cristal. Ligas – onde átomos de impureza foram adicionados intencionalmente para conferir características específicas ao material. A formação de ligas é utilizada nos metais para melhorar a resistência mecânica e a resistência à corrosão. Solução Sólida – a adição de átomos de impurezas a um metal irá resultar na formação de uma solução sólida e/ou de uma nova segunda fase. Soluto, Solvente – os termos soluto e solvente são termos comumente empregados. “Solvente” representa o elemento ou composto que está presente em maior quantidade. Os átomos de solvente também são chamados de átomos hospedeiros. “Soluto” é usado para indicar um elemento ou composto que está presente em menor concentração. Solução Sólida: uma solução sólida se forma quando, à medida que os átomos de soluto são adicionados ao material hospedeiro, a estrutura cristalina é mantida e nenhuma nova estrutura é formada. Uma solução sólida também é homogênea em termos de composição; os átomos de impurezas estão distribuídos aleatória e uniformemente no interior do sólido. Nas soluções sólidas são encontrados defeitos pontuais devido à presença de impurezas. Esses defeitos podem ser de dois tipos: substitucional e intersticial. No caso dos defeitos substitucionais, os átomos de soluto ou átomos de impureza repõem ou substituem átomos hospedeiros. Solução Sólida Substitucional – esses dois elementos são completamente solúveis um no outro, em todas as proporções. Solução Sólida Intersticial – os átomos de impureza preenchem os espaços vazios ou interstícios que existem entre os átomos hospedeiros. Especificação da Composição: com frequência, torna-se necessário expressar a composição (ou concentração) de uma liga em termos dos seus elementos constituintes. A base para a porcentagem em peso (%p) é o peso de um elemento específico em relação ao peso total da liga. 𝐶1 = 𝑚1 𝑚1 + 𝑚2 . 100 A base para os cálculos da porcentagem atômica (%a) é o número de moles de um elemento em relação ao número total de moles dos elementosna liga. 𝑛𝑚1 = 𝑚1 ′ 𝐴1 𝐶1 ′ = 𝑛𝑚1 𝑛𝑚1 + 𝑛𝑚2 . 100 Discordâncias: uma discordância é um defeito linear ou unidimensional entorno do qual alguns dos átomos estão desalinhados. a) Discordância Aresta: é um tipo de defeito linear centralizado ao redor da linha que é definida ao longo da extremidade do semiplano extra de átomos. Uma discordância aresta também pode ser formada por um semiplano extra de átomos que esteja posicionado na parte debaixo do cristal. b) Discordância Espiral: existe um outro tipo de discordância, conhecida como discordância espiral, que pode ser entendida como aquela gerada por uma tensão cisalhante que é aplicada para produzir a distorção. A região anterior superior do cristal é deslocada uma distância atômica para a direita em relação à porção inferior. c) Discordância Mista: a maioria das discordâncias encontradas nos materiais cristalinos não é provavelmente nem uma discordância puramente aresta nem uma discordância puramente espiral, mas exibe componentes de ambos os tipos; essas são denominadas discordâncias mistas. Defeitos Interfaciais: os defeitos interfaciais são contornos que possuem duas dimensões e que normalmente separam regiões dos materiais que possuem diferentes estruturas cristalinas e/ou orientações cristalográficas. Essas imperfeições incluem as superfícies externas, os contornos de grãos, os contornos de maclas, as falhas de empilhamento e os contornos de fase. a) Superfícies Externas: um dos contornos mais óbvios é a superfície externa, ao longo da qual termina a estrutura do cristal. Os átomos da superfície não estão ligados ao número máximo de vizinhos mais próximos, e estão, portanto, em um estado de energia maior do que os átomos nas posições inferiores. As ligações desses átomos na superfície que não estão completas dão origem a uma energia de superfície. b) Contornos de Grão: um outro defeito interfacial, o contorno de grão, como o contorno que separa dois pequenos grãos ou cristais que possuem diferentes orientações cristalográficas em materiais policristalinos. Na região do contorno, que possui provavelmente uma largura de apenas alguns poucos átomos, existe algum desalinhamento dos átomos na transição da orientação cristalina de um grão para a orientação de um grão adjacente. Os átomos estão ligados de uma maneira menos regular ao longo de um contorno de grão, existe uma energia interfacial, ou de contorno de grão, semelhante à energia de superfície. Apesar desse arranjo desordenado dos átomos e da falta de uma ligação regular ao longo dos contornos de grãos, um material policristalino ainda é muito resistente, pois estão presentes forças de coesão no interior e através dos contornos. c) Contornos de Macla: um contorno de macla é um tipo especial de contorno de grão através do qual existe uma simetria espelhada específica da rede cristalina, os átomos em um dos lados do contorno estão localizados em posições de imagem em espelho em relação aos átomos no outro lado do contorno. A região de material entre esses contornos é chamada apropriadamente de macla. As maclas resultam de deslocamentos atômicos que são produzidos a partir de forças mecânicas de cisalhamento e, também, durante tratamentos térmicos de recozimento realizados após deformações (maclas de recozimento). d) Defeitos Interfaciais Diversos: outros defeitos interfaciais possíveis incluem as falhas de empilhamento, os contornos de fase e as paredes de domínio ferromagnético. Falhas de Empilhamento – quando existe uma interrupção na sequência de empilhamento. Contornos de Fase – há uma mudança repentina nas características físicas e/ou químicas. Materiais Ferromagnéticos – o contorno que separa regiões que possuem diferentes direções de magnetização é denominado parede de domínio. Defeitos Volumétricos ou de Massa: existem outros tipos de defeitos em todos os materiais sólidos, que são muito maiores do que aqueles que foram discutidos. Esses incluem trinca, inclusões exógenas e outras fases. Eles são introduzidos normalmente durante as etapas de processamento e de fabricação. Determinação do Tamanho do Grão: o tamanho do grão é frequentemente determinado quando as propriedades de um material policristalino estão sendo consideradas.
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