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Resoluções (1) EHF

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RESOLUÇÕES
RESOLUÇÃO N° 446 DE 23 DE SETEMBRO DE 2014
RESOLUÇÃO N ͦ 446/14
Dispõe sobre a fixação de valores para anuidades,
taxas, emolumentos e multas, atribuíveis e devidas pelos
profissionais e pessoas jurídicas circunscricionadas
perante a entidade, a serem arrecadados pelos
Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional no exercício do ano de 2015, e dá outras
providências.
RESOLUÇÃO Nº 443, DE 3 DE SETEMBRO DE 2014
RESOLUÇÃO N ͦ 443/14
Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Aquática
e dá outras providências
Para todos os efeitos, considera-se como Fisioterapia Aquática
a utilização da água nos diversos ambientes e contextos, em
quaisquer dos seus estados físicos, para fins de atuação do
fisioterapeuta no âmbito da hidroterapia, hidrocinesioterapia,
balneoterapia, crenoterapia, cromoterapia, termalismo, duchas,
compressas, vaporização/inalação, crioterapia e talassoterapia.
❑ Termalismo compreende as diferentes maneiras de utilização da água
mineral e sua aplicação em tratamentos de saúde.
❑ Crenoterapia consiste na indicação e uso de águas minerais com finalidade
terapêutica, atuando de maneira complementar aos demais tratamentos de
saúde.
Com❑ o potencial brasileiro desse recurso terapêutico e os benefícios para a promoção e
recuperação da saúde nas diversas racionalidades, demandou-se a implementação, no
âmbito das experiências consolidadas, de observatórios de saúde com o objetivo de
aprofundar os conhecimentos sobre sua prática e seu impacto na saúde.
RESOLUÇÃO Nº 438 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 438/13
Dispõe sobre o Recadastramento Nacional dos
profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais e
da emissão de novas carteiras de identificação
profissional.
RESOLUÇÃO N° 434 DE 27 DE SETEMBRO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 434/13
Reconhece a utilização das técnicas fisioterapêuticas de estimulação transcraniana pelo
fisioterapeuta.
Reconhecer a utilização das técnicas fisioterapêuticas de estimulação transcraniana, seja
para diagnóstico fisioterapêutico e respectivo tratamento, como ato próprio do
fisioterapeuta em todo o território nacional.
O fisioterapeuta que pretender utilizar as técnicas fisioterapêuticas de estimulação
transcraniana,deverá apresentar ao COFFITO certificação de conhecimento específico que
deverá ser emitida por:
a) Instituições de Ensino Superior;
b) Instituições especialmente credenciadas pelo MEC;
c) Entidades Científicas Nacionais da Fisioterapia relacionadas às práticas reconhecidas por esta
Resolução.
RESOLUÇÃO N° 432 DE 27 DE SETEMBRO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 432/13
Dispõe sobre o exercício acadêmico de estágio não
obrigatório em Fisioterapia
Considerando ser o estágio um ato educativo supervisionado, desenvolvido nos
diversos cenários de práticas, no contexto de articulação ensino-serviço, no
ambiente de trabalho e que visa à formação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em Instituições de
Ensino Superior – IES;
Visa o aprendizado, à aquisição de competências e habilidades próprias da
especificidade da atividade profissional, bem como da vivência da prática
multi e interdisciplinar a contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do acadêmico para a vida cidadã e para o trabalho;
RESOLUÇÃO N° 432 DE 27 DE SETEMBRO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 432/13
Dispõe sobre o exercício acadêmico de estágio não
obrigatório em Fisioterapia
Os estágios em Fisioterapia respondem regulamentações específicas, pois
envolvem assistência responsável sob preceitos éticos, legais e procedimentos
técnicos adequados às necessidades de saúde da população;
O estágio curricular não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade
complementar que poderá ser acrescida à carga horária regular e
obrigatória, conforme avaliação e determinação das instâncias colegiadas do
curso ou por outras normativas da IES, em conformidade com o Projeto
Pedagógico do curso
RESOLUÇÃO N° 431 DE 27 DE SETEMBRO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 432/13
Dispõe sobre o exercício acadêmico de estágio
obrigatório em Fisioterapia.
Considerando que o estágio curricular obrigatório é parte
integrante do projeto pedagógico do curso e cujo cumprimento da
carga horária se constitui como requisito obrigatório para a
formação do acadêmico e obtenção do diploma;
RESOLUÇÃO N° 431 DE 27 DE SETEMBRO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 432/13
Art. 1º – O estágio curricular obrigatório deverá ter
supervisão direta por docente fisioterapeuta do curso,
devidamente contratado pela IES com carga horária
específica para esta atividade, estando devidamente
registrado no Sistema COFFITO/ CREFITOS.
Art. 2º – A IES e os serviços de Fisioterapia que oferecerem
estágios curriculares obrigatórios deverão apresentar
previamente no CREFITO de sua circunscrição os seguintes
documentos acerca dos serviços de Fisioterapia:
I – Cópia da Declaração de Regularidade de Funcionamento
(DRF);
II – Relação nominal dos supervisores/docentes da IES
responsável pelo estágio;
III – Relação nominal dos fisioterapeutas da unidade
concedente e suas respectivas escalas de trabalho;
IV – Cópia do Termo de Convênio, incluindo o plano de
atividade dos estágios.
Art. 3º – Para o estágio curricular obrigatório
deverá ser respeitada a relação de 01(um) docente
supervisor fisioterapeuta para até 06(seis)
estagiários para orientar e supervisionar
simultaneamente em todos os cenários de atuação e
de no máximo 03(três) estagiários para
cada docente supervisor fisioterapeuta em
comunidade (domicílio), Unidades de Terapia
Intensiva, Semi-Intensiva e Centro de Tratamento de
Queimados.
Art. 4º – O fisioterapeuta que receber alunos
estagiários estrangeiros para realização de estágio
curricular obrigatório, deverá fazê-lo cumprir as
Leis, Portarias e Resoluções vigentes no Brasil.
Capítulo I 
RESOLUÇÃO N° 431 DE 27 DE SETEMBRO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 432/13
Art. 5º – Os serviços de Fisioterapia que oferecem
estágios deverão ofertar instalações, materiais e
equipamentos que tenham condições de
proporcionar ao acadêmico, atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural,
garantindo a qualidade da assistência
fisioterapêutica.
Art. 6º – Os serviços de Fisioterapia que oferecem
estágios deverão manter a disposição da
fiscalização documentos que comprovem a relação
de estágio.
Art. 7º – Os estágios curriculares obrigatórios
deverão cumprir a Resolução COFFITO n° 424, de
08 de Julho de 2013.
Art. 8º – A presença de estagiários nos
serviços de Fisioterapia em qualquer nível de
atenção à saúde não modifica os parâmetros
assistenciais dos profissionais lotados no
referido serviço.
Art. 9º – O estagiário, nos serviços de
Fisioterapia, independente do nível de
atenção à saúde, deverá estar devidamente
identificado por meio de crachá.
Art. 10 – Os casos omissos serão resolvidos
pelo Plenário do COFFITO.
Art. 11 – Esta Resolução entra em vigor na
data da sua publicação.
Capítulo II - CONSIDERAÇÕES GERAIS 
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13
Fixa e estabelece o Referencial Nacional de Procedimentos
Fisioterapêuticos e dá outras providências.
Art. 1º – Ficam aprovados nos temos dos incisos II e VI do
artigo 5° e do artigo 6º da Lei n° 6.316 de 17 de dezembro
de 1975 o Referencial Nacional de Procedimentos
Fisioterapêuticos nos termos constantes desta Resolução.
LEI❑ N° 6316/75 - Cria o Conselho Federal e os Conselhos
Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras
providências
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º – O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, em seu papel como
Conselho Superior da Ética Profissional, zelando pelo exercício adequado da Fisioterapia, constituiu, a partirde uma revisão, a 3ª Edição do Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF,
adequando-o e atualizando-o à situação atual da Fisioterapia brasileira, inclusive, como decorrência do
resultado da pesquisa científica realizada pela Fundação Getúlio Vargas – FGV – que, de maneira inédita,
investigou, sob a visão econômica o setor Fisioterapia, no Brasil, no que tange à sua sustentabilidade.
Art. 3° – As alterações introduzidas nesta edição foram discutidas pela Comissão Nacional de
Procedimentose Honoráriosde Fisioterapia – CNPHF/COFFITO e aprovadas em reunião plenária do
COFFITO.
Art. 4° – O Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos – RNPF, que deve ser implantado como
parâmetro mínimo econômico e deontológico em atenção a Resolução COFFITO n° 367, de 20 de maio de
2009, têm como base a linguagem da Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e
Saúde(CIF), a fim de compatibilizar as nomenclaturas dos procedimentos com as diretrizes da Organização
Mundial de Saúde (OMS).
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 5° – A terminologia descrita nesta nova edição do RNPF foi contemplada em sua
maior parte na 3a Ed da Terminologia Unificada de Saúde Suplementar – TUSS, de
acordo com a Resolução Normativa n° 305, publicada em 17 de outubro de 2012, da
Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. A adequação da codificação TUSS ao
RNPF, embora ainda não incluso os níveis de complexidade, contemplou os capítulos de
consulta fisioterapêutica e dos atendimentos fisioterapêuticos nas disfunções dos diversos
sistemas, na esfera ambulatorial, hospitalar e domiciliar.
Art. 6° – A atualização e o aperfeiçoamento constante deste trabalho possibilitarão, cada
vez mais, a disponibilização de um atendimento fisioterapêutico eficaz, eficiente e
resolutivo, à população brasileira,respaldada na conjunção da prática profissional,
baseada em evidências científicas, com os princípios da ética profissional.
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO II
ORIENTAÇÕES GERAIS
SEÇÃO I – Do Referencial
Art. 7° – Este REFERENCIAL NACIONAL DE PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS – RNPF constitui-
se em um instrumento básico para a caracterização do trabalho do FISIOTERAPEUTA no Sistema de
Saúde Brasileiro, classificando e hierarquizando os procedimentos fisioterapêuticos, baseados na
saúde funcional e, a índices remuneratórios adequados ao exercício ético-deontológico da
Fisioterapia brasileira.
Paragrafo Único – Este Referencial é o resultado de um trabalho que foi iniciado há mais de 16
anos, com a participação de diversas Entidades Representativas da Classe. Suas ações se baseiam
em inúmeros estudos regionais de custo operacional e sustentabilidade técnica dos serviços de
fisioterapia, os quais atenderam a critérios técnicos sob o ponto de vista econômico e que foi
atualmente respaldado cientificamente, sob a ótica da sustentabilidade do setor, pela pesquisa de
custo operacional para os serviços de fisioterapia realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
em todo território nacional. Foram considerados, a partir dos resultados alcançados pelo estudo
referido, os custos necessários para o atendimento fisioterapêutico nas várias situações, sem
desconsiderar a realidade remuneratória dos serviços de saúde no país.
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO II
ORIENTAÇÕES GERAIS
SEÇÃO I – Do Referencial
I – Este Referencial vem registrara identidade do fisioterapeuta na forma adequada ao contexto
das relações de saúde, invocando uma postura ética e profissional comprometida com a melhoria
da qualidade assistencial, sem perder de vista, o binômio “autonomia e dignidade” que se
completa com justa remuneração e responsabilidade social.
II – Esta 3ª edição do RNPF contém 17 capítulos, compreendendo os níveis de atuação em cada
área da Fisioterapia, nos ambientes ambulatorial, hospitalar e domiciliar, além de incluir novos
procedimentos, técnicas e métodos, como, Hidroterapia, Reeducação Postural Global (RPG) e
Acupuntura, já presentes nessa última edição da TUSS. Foram inclusos também, Pilates,
Quiropraxia, Osteopatia, Reabilitação Vestibular (disfunções labirínticas) e Eletroestimulação
Transcutânea por serem métodos e técnicas de domínio do fisioterapeuta.
III – Os valores do referencial de remuneração dos procedimentos fisioterapêuticos, estão
expressos em reais, através da interpretação dos valores do Coeficiente de Honorários
Fisioterapêuticos – CHF. Os valores hoje propostos pelo nosso referencial, estão compatíveis com o
custo médio unitário por procedimento proposto pela pesquisa FGV.
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO II
ORIENTAÇÕES GERAIS
Seção II – Das Comissões Nacionais e Regionais
Art. 8° – A negociação para aplicação deste referencial junto ao Sistema de Saúde Brasileiro será
realizada pela Comissão Nacional de Procedimentos de Honorários Fisioterapêuticos do COFFITO.
I – Serão constituídas Comissões Regionais de Procedimentos de Honorários Fisioterapêuticos sob a
coordenação de um representante da Comissão Nacional.
II – Poderão ser criadas Comissões Sub-Regionais constituídas por um ou mais municípios, sob
orientação das Comissões Regionais.
III – A Comissão Nacional de Procedimentos e Honorários do COFFITO poderá proceder a
alterações cabíveis neste referencial, sempre que necessário.
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO II
ORIENTAÇÕES GERAIS
Seção II – Das Comissões Nacionais e Regionais
Art. 8° – A negociação para aplicação deste referencial junto ao Sistema de Saúde Brasileiro será
realizada pela Comissão Nacional de Procedimentos de Honorários Fisioterapêuticos do COFFITO.
I – Serão constituídas Comissões Regionais de Procedimentos de Honorários Fisioterapêuticos sob a
coordenação de um representante da Comissão Nacional.
II – Poderão ser criadas Comissões Sub-Regionais constituídas por um ou mais municípios, sob
orientação das Comissões Regionais.
III – A Comissão Nacional de Procedimentos e Honorários do COFFITO poderá proceder a
alterações cabíveis neste referencial, sempre que necessário.
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO II
ORIENTAÇÕES GERAIS
Seção III – Instruções Gerais
Art. 9° – O presente Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos tem como
finalidade viabilizar uma assistência fisioterapêutica adequada ao Sistema de saúde Brasileiro.
Por isso, caracteriza os procedimentos fisioterapêuticos, baseados em recomendações científicas
atuais, e estabelece seus respectivos índices mínimos de remuneração do atendimento.
Art. 10 – Somente o Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional – COFFITO,
poderá alterar este referencial em sua estrutura, nomenclatura e precificação dos procedimentos.
Art. 11 – Este referencial tem como princípio a remuneração profissional de acordo com o
exercício fisioterapêutico, na promoção de saúde, prevenção e recuperação da funcionalidade e
incapacidades apresentadas em cada caso.
RESOLUÇÃO N° 428 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 428/13CAPÍTULO II
ORIENTAÇÕES GERAIS
Seção III – Instruções Gerais
Art. 13 – Os valores do referencial de remuneração dos procedimentosFisioterapêuticos estão expressos 
em CHF (Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos). Cada CHF vale no mínimo R$0,39 (trinta e nove 
centavos de Real), na data da publicação deste.
Art. 14 – Os valores serão cobrados em reais, com reajuste anual, aplicando-se o índice acumulado ao ano 
do IPC/FIP – Setor Saúde, e/ou outros que o substitua, respondendo as perdas inflacionárias no período.
Art. 15- Os valores poderão ser negociados dentro de uma “banda” de até 20% (vinte por cento) para 
menos, considerando as característicasregionais.
Art. 16 – Os honorários fisioterapêuticos terão acréscimo de 50% (cinquenta por cento) nos atendimentos de 
urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h do dia seguinte e 100% (cem por cento) em 
qualquer horário de domingos e feriados, conforme previsto na legislação trabalhista e nos Acordos Coletivos 
de Trabalho.
Art. 17 – Os Casos omissos serão deliberados pela Plenária do COFFITO.
Art. 18 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
RESOLUÇÃO N° 424 DE 08 DE JULHO DE 
2013
RESOLUÇÃO N ͦ 424/13
Estabelece o Código de Ética e Deontologiada Fisioterapia.
Artigo 1º- O Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, trata dos deveres do fisioterapeuta, no que
tange ao controle ético do exercício de sua profissão, sem prejuízo de todos os direitos e prerrogativas
assegurados pelo ordenamento jurídico.
§ 1º: Compete ao Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional zelar pela observância dos
princípios deste código, funcionar como Conselho Superior de Ética e Deontologia Profissional, além de firmar
jurisprudência e atuar nos casos omissos.
§ 2º: Compete aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, em suas respectivas
circunscrições, zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste código e funcionar como órgão
julgador em primeira instância.
§ 3º: A fim de garantir a execução deste Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, cabe aos inscritos e
aos interessados comunicar e observar as normas relativas ao Código de Processo Ético, para que os
Conselhos Regionais e Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional possam atuar com clareza e
embasamento, fatos que caracterizem a não observância deste Código de Ética.
Artigo 2º – O profissional que infringir o presente código, se sujeitará às penas disciplinares previstas na
legislação em vigor.
RESOLUÇÃO N° 423 DE 03 DE MAIO DE 2013
RESOLUÇÃO N ͦ 423/13
Estabelece o Código de Processo Ético-Disciplinar Da Fisioterapia e
da Terapia Ocupacional.
Art.1º- As normas que disciplinam o processo e o procedimento por infrações ético-disciplinares, são
reguladas nos termos desta Resolução que tramitará em sigilo, cabendo, tão somente, às partes e aos seus
procuradores, acesso aos autos para qualquer fim de direito.
Art.2º- São órgãos competentes para processamento e julgamento de processos ético-disciplinares:
I – Em primeira instância:
a) o Plenário do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) da circunscrição a que
o Profissional estiver vinculado por ocasião da prática do suposto ilícito, ressalvado o disposto na alínea “b”
deste inciso; e
b) O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), quando o processado
for um membro efetivo ou suplente do Conselho Regional ou Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional,
que adotará o processo e o procedimento estabelecido na presente Resolução.
II – Em segunda instância, o Plenário do COFFITO.
RESOLUÇÃO N° 414 DE 23 DE MAIO DE 2012
RESOLUÇÃO N ͦ 414/12
Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro em prontuário pelo fisioterapeuta, da
guarda e do seu descarte e dá outras providências.
CONSIDERANDO a necessidade de haver registro das informações decorrentes da
assistência fisioterapêutica que possibilite a orientação e a fiscalização sobre o serviço
prestado e a responsabilidade técnica adotada;
CONSIDERANDO a necessidade de contemplar de forma suscinta a assistência
prestada, a descrição e os procedimentos técnico científicos adotados no exercício
profissional;
CONSIDERANDO que o registro documental é instrumento valioso para o
fisioterapeuta, para quem recebe a assistência e para as instituições envolvidas, como
meio de prova idônea para instruir processos disciplinares e à defesa legal;
CONSIDERANDO que o prontuário do cliente/paciente,/usuario em qualquer meio de
armazenamento, é propriedade física da instituição onde o mesmo é assistido –
independente do local ou instituição -, a quem cabe o dever da guarda do documento;
RESOLUÇÃO N° 401 DE 18 DE AGOSTO DE 2011
RESOLUÇÃO N ͦ 401/11
Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia na Saúde da
Mulher e dá outras providências.
São áreas de atuação do Fisioterapeuta Especialista Profissional em
Fisioterapia na Saúde da Mulher as seguintes, entre outras:
I – Assistência fisioterapêutica em uroginecologia e coloproctologia;
II – Assistência fisioterapêutica em ginecologia;
III – Assistência fisioterapêutica em obstetrícia;
IV – Assistência fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas;
V – Assistência fisioterapêutica em mastologia.
RESOLUÇÃO N° 398 DE 03 DE AGOSTO DE 2011
RESOLUÇÃO N ͦ 398/11
Disciplina a Especialidade Profissional Osteopatia e dá outras
providências
A atuação do Fisioterapeuta Osteopático se caracteriza pelo exercício
profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do
desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção,
educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente, nos
seguintes ambientes, entre outros:
I) Hospitalar;
II) Ambulatorial (clínicas, consultórios, 
centros de saúde);
III) Domiciliar e Home Care;
IV) Públicos;
V) Filantrópicos;
VI) Militares;
VII) Privados;
VIII) Terceiro Setor
RESOLUÇÃO N° 393 DE 03 DE AGOSTO DE 2011
RESOLUÇÃO N ͦ 393/11
Disciplina a Especialidade Profissional doFisioterapeuta no exercício da
Especialidade Profissional em Acupuntura/MTC (Medicina Tradicional
Chinesa) e dá outras providências.
O exercício profissional do fisioterapeuta especialista em Acupuntura é
condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre
outras: O conhecimento, estudo e avaliação dos distúrbios cinéticos e funcionais e
sistemas do corpo humano, amparado pelos mecanismos próprios, sistematizados
pelos estudos da Física, Biologia, Fisiologia, das ciências morfológicas,
bioquímicas, biomecânicas, biofísicas, da cinesiologia funcional, e da patologia
de órgãos e sistemas do corpo humano. Utilizando-se dos conhecimentos
filosóficos milenares da Medicina Tradicional Chinesa como a dualidade do
yin/yang, os cinco elementos (movimentos), etiopatogenia e fisiopatologia dos
órgãos e vísceras (Zang/Fu), com bases filosóficas e científicas da
Acupuntura/MTC.
RESOLUÇÃO N° 391 DE 18 DE AGOSTO DE 2011
RESOLUÇÃO N ͦ 391/11
Dispõe sobre a proibição da oferta de serviços fisioterapêuticos e terapêuticos
ocupacionais por meio de sítios eletrônicos na rede mundial de computadores (internet),
especializados ou não, para fins de realização de negócios jurídicos eletrônicos
coletivos.
Artigo 1º – É vedado ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional a oferta de serviços de
Fisioterapia e de Terapia Ocupacional mediante a utilização de propaganda e ou divulgação dos
seus serviços em sítios eletrônicos, especializados ou não, para fins de realização de negócios
jurídicos coletivos e virtual.
Parágrafo único – Equiparam-se, para fins de aplicação da presente Resolução, as pessoas
jurídicas que tenham como objeto a prestação de serviços de Fisioterapia ou de Terapia
Ocupacional, cabendo aos seus representantes legais o alcance ético desta Resolução.
Artigo 2º – O CREFITO procederá a fiscalização permanente, devendo inclusive, instaurar o
competente processo ético disciplinar com as aplicações das penalidades previstas nos termos da
Lei 6.316/75 e demais Resoluções COFFITO aplicáveis à espécie.
Artigo 3º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
RESOLUÇÃO N° 381 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2010
RESOLUÇÃO N ͦ 381/10
Dispõe sobre a elaboração e emissão pelo Fisioterapeuta de atestados, pareceres 
e laudos periciais.
Artigo 1º – O Fisioterapeuta no âmbito da sua atuação profissional é competente para elaborar e emitir
parecer, atestado ou laudo pericial indicando ograu de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a
apontar competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas
funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral em razão das seguintes
solicitações:
a) demanda judicial;
b) readaptação no ambiente de trabalho;
c) afastamento do ambiente de trabalho para a eficácia do tratamento fisioterapêutico;
d) instrução de pedido administrativo ou judicial de aposentadoria por invalidez (incompetência laboral 
definitiva);
e) instrução de processos administrativos ou sindicâncias no setor público (em conformidade com a Lei 9.784/99) 
ou no setor privado e
f) e onde mais se fizerem necessários os instrumentos referidos neste artigo.
Artigo 2º – Atestado trata-se de documento qualificado, afirmando a veracidade sobre as condições do
paciente, declarando, certificando o grau de capacidade ou incapacidade funcional com vistas a apontar as
competências ou incompetências (transitórias ou definitivas), habilidades ou inabilidades do cliente em
acompanhamento terapêutico.
RESOLUÇÃO N° 381 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2010
RESOLUÇÃO N ͦ 381/10
Dispõe sobre a elaboração e emissão pelo Fisioterapeuta de atestados, 
pareceres e laudos periciais.
Artigo 3º – Parecer trata-se de documento contendo opinião do fisioterapeuta acompanhada de
documento firmado por este sobre determinada situação que exija conhecimentos técnicos/científicos no
âmbito de sua atuação profissional decorrente de controvérsia submetida a alguma espécie de demanda,
que não trata necessariamente de um indivíduo em especial. Portanto, significa emitir opinião,
fundamentada, sobre aspectos gerais ou específicos da respectiva disciplina (Fisioterapia) em face do
grau de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a apontar competências ou incompetências
(transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades (transitórias ou definitivas) e
seus efeitos no desempenho laboral objeto desta Resolução.
Artigo 4º – Laudo Pericial trata-se de documento contendo opinião/parecer técnico em resposta a uma
consulta, decorrente de controvérsia submetida a alguma espécie de demanda. É um documento redigido
de forma clara, objetiva, fundamentado e conclusivo. É o relatório da perícia realizada pelo autor do
documento, ou seja, é a tradução das impressões captadas por este, em torno do fato litigioso, por meio
dos conhecimentos especiais que detém em face do grau de capacidade ou incapacidade funcional, com
vistas a apontar as competências ou incompetências (transitórias ou definitivas) de um indivíduo ou de uma
coletividade e mudanças ou adaptações nas funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no
desempenho laboral.
RESOLUÇÃO N° 377 DE 11 DE JUNHO DE 2010
RESOLUÇÃO N ͦ 377/10
Dispõe sobre as normas e procedimentos para o registro de títulos
de especialidade profissional em Fisioterapia e dá outras
providências.
Art. 1º – Ficam aprovadas as normas e procedimentos para registro
de Título Profissional de Especialista em Fisioterapia, dispostas no
regulamento anexo a esta.
Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário.
RESOLUÇÃO N° 375 DE 14 DE MAIO DE 2010
RESOLUÇÃO N ͦ 375/10
Dispõe sobre o procedimento e fixação de critérios mínimos de concessão de auxílio
financeiro por parte do COFFITO a revistas, boletins, periódicos e outros meios de
divulgação de artigos científicos.
Artigo 1º – O plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional poderá, mediante processo
administrativo específico, conceder auxílio financeiro a todas as realizações de natureza cultural e educacional
que visem exação da profissão e qualificação profissional dos Fisioterapeutas e dos Terapeutas Ocupacionais.
Artigo 2º – O Conselho Federal, visando garantir a concorrência, imparcialidade e impessoalidade, tornará
público no segundo semestre de cada ano, o edital para que as revistas, boletins, periódicos e outros meios de
divulgação de artigos científicos, se habilitem no processo administrativo, visando a concessão de auxílio
financeiro.
Parágrafo único – Para a concessão de auxílio financeiro far-se-á necessária, obrigatoriamente, rubrica na
dotação orçamentária, devendo conter no processo administrativo declaração da assessoria contábil nesse
sentido.
Artigo 3º – A Diretoria do Conselho Federal fixará, previamente, os critérios de seleção das revistas, boletins,
periódicos e outros meios de divulgação de artigos científicos que desejam o auxílio financeiro, levando-se em
consideração, minimamente, o público alvo, o objetivo, a área temática, a regularidade e a freqüência de
publicação, bem como, o alcance nacional e internacional.
RESOLUÇÃO N° 375 DE 14 DE MAIO DE 2010
RESOLUÇÃO N ͦ 375/10
Dispõe sobre o procedimento e fixação de critérios mínimos de concessão de auxílio
financeiro por parte do COFFITO a revistas, boletins, periódicos e outros meios de
divulgação de artigos científicos.
Artigo 4º – As revistas, boletins, periódicos e outros meios de divulgação de artigos
científicos selecionadas por critérios previamente estabelecidos, prestarão contas de todo o
valor transferido, a título de auxílio, até o dia 30 de novembro do ano em que foi concedido
o auxílio financeiro.
Artigo 5º – A não prestação de contas, no prazo acima mencionado, implicará na
impossibilidade de nova concessão de auxilio financeiro, sem prejuízo da adoção das
medidas judiciais cabíveis.
Artigo 6º – Para fins de eventual concessão de auxílio financeiro para o ano de 2010 os
procedimentos regulados nessa resolução poderão ser adotados no primeiro semestre para
publicação no segundo
RESOLUÇÃO N° 348 DE 27 DE MARÇO DE 2008
RESOLUÇÃO N ͦ 348/08
Dispõe sobre o reconhecimento da EQUOTERAPIA como recurso terapêutico da
Fisioterapia e da Terapia Ocupacional e dá outras providências.
Art. 1º – Reconhecer a Equoterapia como recurso terapêutico, de caráter não corporativo,
transdisciplinar aos tratamentos utilizados pelos Fisioterapeutas e pelos Terapeutas
Ocupacionais inseridos no campo das práticas integrativas e complementares.
Art. 2º – No exercício de suas atividades profissionais, o Fisioterapeuta poderá aplicar seus
princípios profissionais na Equoterapia, com base no diagnóstico cinesiológico-funcional em
consonância com a Classificação Internacional de Funcionalidade e de acordo com os
objetivos terapêuticos específicos da sua área de atuação.
Art. 3º – No exercício de suas atividades profissionais, o Terapeuta Ocupacional poderá
aplicar seus princípios profissionais na Equoterapia, com base no diagnóstico cinético-
ocupacional em consonância com a Classificação Internacional de Funcionalidade e de
acordo com os objetivos terapêuticos específicos da sua área de atuação.
Art. 4º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
RESOLUÇÃO N° 260 DE 11 DE FEVEREIRO DE 2004
RESOLUÇÃO N ͦ 260/04
Reconhece a Especialidade de Fisioterapia Traumato-Ortopédica
Funcional e dá outras providências.
RESOLUÇÃO N° 219 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2000
RESOLUÇÃO N ͦ 219/00
Dispõe sobre o reconhecimento da Acupuntura como
Especialidade do Fisioterapeuta.
Art. 1º – Sem caráter de exclusividade corporativa, reconhecer a
Acupuntura como especialidade do profissional Fisioterapeuta, desde
que, tenha cumprido as exigências contidas nas Resoluções COFFITO
de nºs 60/85, 97/88 e 201/99.
Art. 2º – Os profissionais autorizados à prática da Acupuntura,
deverão ter anotado nas suas carteiras de identidade profissional
(tipo livro), a condição de especialista em Acupuntura, instituída por
esta Resolução.
RESOLUÇÃO N° 194 DE 09 DE DEZEMBRO DE 1998
RESOLUÇÃO N ͦ 194/98
Aprova a Instituição na Estrutura dos Conselhos Regionais de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional– CREFITOS, do Departamento de
Fiscalização – DEFIS, e dá outras providências.
Art. 1º : – Fica aprovada a instituição na Estrutura dos Conselhos
Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITOS, do
Departamento de Fiscalização – DEFIS, nos termos do anexo que com esta
é publicado, passando a integrar o Regimento Interno Padrão dos
Conselhos Regionais – CREFITOS, instituído pela Resolução COFFITO-6, de
30.01.1978, e adequado nos termos da Resolução COFFITO-182, de
25.11.1997.
Art. 2º : – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário e, especialmente as Comissões de
Fiscalização – COFIS, criadas pelos Conselhos Regionais – CREFITOS.
RESOLUÇÃO N° 194 DE 09 DE DEZEMBRO DE 1998
RESOLUÇÃO N ͦ 194/98
Aprova a Instituição na Estrutura dos Conselhos Regionais de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITOS, do Departamento de
Fiscalização – DEFIS, e dá outras providências.
Art. 1º : – Fica aprovada a instituição na Estrutura dos Conselhos
Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITOS, do
Departamento de Fiscalização – DEFIS, nos termos do anexo que com esta
é publicado, passando a integrar o Regimento Interno Padrão dos
Conselhos Regionais – CREFITOS, instituído pela Resolução COFFITO-6, de
30.01.1978, e adequado nos termos da Resolução COFFITO-182, de
25.11.1997.
Art. 2º : – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário e, especialmente as Comissões de
Fiscalização – COFIS, criadas pelos Conselhos Regionais – CREFITOS.
LEI N.º 8.856 DE 01 DE MARÇO DE 1994
LEI N ͦ 8856/94
Fixa a jornada de trabalho dos profissionais
Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA (ITAMAR FRANCO)
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art.1º - Os profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional
ficarão sujeitos à prestação máxima de 30 horas semanais de
trabalho.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
RESOLUÇÃO N° 131 DE 26 DE NOVEMBRO DE 1991
RESOLUÇÃO N ͦ 131/91
Dispõe sobre o registro de Diplomas de graduados no estrangeiro, em
cursos de Fisioterapia e/ou Terapia Ocupacional, perante a Autarquia,
e dá outras providências.
Art. 1º. Não será concedida outorga de exercício profissional para
diplomado no exterior, sem que haja comprovação formal de que sua
graduação se estabeleceu em estudo de nível superior, em Instituição de
Ensino Superior, com curso reconhecido pelo Governo do país de origem.
Art. 2º. Uma vez constatada qualquer outorga já concedida, em
desacordo com o previsto no art. 1º., desta Resolução, deverá o CREFITO
da jurisdição fazer sindicância, encaminhando relatório conclusivo para
deliberação do Egrégio Conselho Federal, que tomará as medidas legais
cabíveis, inclusive, formalizando a cassação da outorga concedida
indevidamente.
RESOLUÇÃO N° 052 DE 16 DE MAIO DE 1985
RESOLUÇÃO N ͦ 052/85
Torna obrigatório o registro no CREFITO de sua jurisdição o
Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional que exerçam o
magistério.
Art. 1º. Ficam obrigados a inscrever-se no Conselho Regional de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional de sua jurisdição o Fisioterapeuta
e o Terapeuta Ocupacional que exerçam o magistério em disciplina
de formação básica ou profissional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional que exijam, para a sua ministração, conhecimentos
técnicos, científicos e práticos, obteníveis através do continuado
exercício profissional.
RESOLUÇÃO N° 008 DE 16 DE MAIO DE 1978
RESOLUÇÃO N ͦ 008/78
Aprova as Normas para habilitação ao exercício das profissões de fisioterapeuta e
terapeuta ocupacional e dá outras providências. (Alterada pelas Resoluções
nº 15/1980, 18/1981, 28/1982, 184/1998, 331/2007, 353/2008 e 359/2008)
❑ O exercício da fisioterapia e da terapia ocupacional é privativo, na área específica de
cada uma, respectivamente, do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional.
❑ Constituem atos privativos do fisioterapeuta prescrever, ministrar e supervisionar terapia
física, que objetive preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão,
sistema ou função do corpo humano.
Constituem❑ atos privativos do terapeuta ocupacional prescrever, ministrar e supervisionar
terapia ocupacional, objetivando preservar, manter, desenvolver ou restaurar a capacidade
funcional do cliente a fim de habilitá-lo ao melhor desempenho físico e mental possível, no
lar, na escola, no trabalho e na comunidade.
RESOLUÇÃO N° 008 DE 16 DE MAIO DE 1978
RESOLUÇÃO N ͦ 008/78
Aprova as Normas para habilitação ao exercício das profissões de fisioterapeuta
e terapeuta ocupacional e dá outras providências. (Alterada pelas Resoluções
nº 15/1980, 18/1981, 28/1982, 184/1998, 331/2007, 353/2008 e 359/2008)
❑ A vinculação ao CREFITO antecede a investidura e o exercício em cargo, função ou
emprego na empresa privada e na administração pública que compreenda entre as
respectivas atribuições o desempenho de qualquer dos atos privativos referidos.
❑ Constitui condição essencial para inscrição em curso público a comprovação de ser
o interessado vinculado a CREFITO e estar em pleno gozo de seus direitos
profissionais.
❑O pleno gozo dos direitos profissionais é comprovado pela posse da carteira de identidade
profissional ou do certificado de franquia profissional de que tratam, respectivamente, os inciso I e
III, art. 62, acompanhados do recibo do pagamento da anuidade do exercício ou, na falta destes
documentos, por certidão emitida, na época, pelo CREFITO a que está vinculado o profissional.
DECRETO LEI N. 938 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1969
Os Ministros da Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica Militar, usando das
atribuições que lhes confere o artigo 1º. do Ato Institucional nº. 12, de 31 de agosto de 1969,
combinado com o parágrafo 1º. do artigo 2º. do Ato Institucional nº. 5, de 13 de dezembro
de 1968, decretam:
Art. 1º. É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta
ocupacional, observado o disposto no presente.
Art. 2º. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, diplomados por escolas e cursos
reconhecidos, são profissionais de nível superior.
Art. 3º. É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas
fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do
paciente.
Art. 4º. É atividade privativa do terapeuta ocupacional executar métodos e técnicas
terapêuticas e recreacionais, com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a
capacidade mental do paciente.
DECRETO LEI N. 938 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1969
Art. 5º. Os profissionais de que tratam os artigos 3º. e 4º. poderão, ainda, no campo de
atividades específicas de cada um:
I - dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou particulares, ou assessorá-los
tecnicamente;
II - exercer o magistério nas disciplinas de formação básica ou profissional, de nível superior ou
médio;
III - supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e práticos.
Art. 6º. Os profissionais de que trata o presente Decreto-lei, diplomados por escolas
estrangeiras devidamente reconhecidas no país de origem, poderão revalidar seus diplomas.
Art. 7º. Os diplomas conferidos pelas escolas ou cursos a que se refere o artigo 2º. deverão
ser registrados no órgão competente do Ministério da Educação e Cultura.
Art. 8º. Os portadores de diplomas expedidos até a data da publicação do presente Decreto-
Lei, por escolas ou cursos reconhecidos, terão seus direitos assegurados, desde que requeiram, no prazo
de 120 (cento e vinte) dias, o respectivo registro, observando-se quando for o caso, o disposto no art.
6º.
DECRETO LEI N. 938 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1969
Art. 9º. É assegurado, a qualquer entidade públicaou privada que mantenha cursos
de fisioterapia ou terapia ocupacional, o direito de requerer seu reconhecimento, dentro do
prazo de 120 (cento e vinte) dias, a partir da data da publicação do presente Decreto-lei.
Art. 10. Todos aqueles que, até a data da publicação do presente Decreto-lei,
exerçam sem habilitação profissional, em serviço público, atividades de que cogita o artigo
1º. serão mantidos nos níveis funcionais que ocupam e poderão ter as denominações de
auxiliar-de-fisioterapia e auxiliar de terapia ocupacional, se obtiverem certificado em exame
de suficiência.
§ 1º. O disposto no artigo é extensivo, no que couber, aos que, em idênticas condições
e sob qualquer vínculo empregatício, exerçam suas atividades em hospitais e clínicas
particulares.
§ 2º. A Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura promoverá a
realização, junto às instituições universitárias competentes, dos exames de suficiência a que se
refere este artigo.
DECRETO LEI N. 938 - DE 13 DE OUTUBRO DE 1969
Art. 11. Ao órgão competente do Ministério da Saúde caberá fiscalizar, em
todo o território nacional, diretamente ou através das repartições sanitárias
congêneres dos Estados, Distrito Federal e Territórios, o exercício das profissões de
que trata o presente Decreto-lei.
Art. 12. O Grupo da Confederação Nacional das Profissões Liberais, constante
do Quadro de Atividades e Profissões, anexo à Consolidação das Leis do Trabalho,
aprovada pelo Decreto-lei no. 5.452, de 1 de maio de 1943, é acrescido das
categorias profissionais de fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e auxiliar de terapia
ocupacional.
Art. 13. O presente Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário.
REFERÊNCIA 
COFFITO. Resoluções. Disponível em: http://coffito.gov.br/nsite/?page_id=19&paged=1
CREFITO 8. Leis e Decretos. Disponível em: 
http://www.crefito8.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=218&It
emid=46

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