Buscar

Economia [34237].docx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA – ESTÁCIO\ATUAL 
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
ANÁLISE ORGANIZACIONAL 
 
 
CARLOS DANIEL SOUSA GOMES 
EMANOELA CAROLINE MOTA FERNANDES 
HUGO SANTOS 
RAFAEL DA SILVA MATÃO BONFIM 
RAIANE PEREIRA DA SILVA 
HANDER FRANK 
 
 
 
 
 
Fundamentos De Economia 
Escola Clássica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
Boa Vista-RR 
2016.1 
DANIEL 
EMANOELA CAROLINE MOTA FERNANDES 
HUGO 
RAFAEL DA SILVA MATÃO BONFIM 
RAIANE 
 
 
 
 
 
 
Fundamentos De Economia 
Escola Clássica 
 
 
Trabalho apresentada como requisito parcial à disciplina de Fundamentos de Economia do 
curso de Bacharelado em Administração do 
Centro Universitário Estácio Da Amazônia – 
Estácio\Atual. Da turma 3001 da sala 103 no bloco 
A. 
Professor​ ​Jefferson Jose Batista Da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
Boa Vista-RR 
2016.1 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 4 
2. A ESCOLA CLÁSSICA 5 
3. PRINCIPAIS AUTORES DA ESCOLA CLÁSSICA......................................... ​6 
4. CONCLUSÃO 12 
5. ​REFERENCIAS 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Todo o contexto da Escola Clássica está sendo influenciado pela Revolução 
Industrial. Com a Revolução Industrial, o crescimento da produtividade deu-se não 
apenas em função do aperfeiçoamento dos métodos produtivos, mas também pelo 
avanço da técnica, baseado na invenção de máquinas. 
Diante dessa realidade de industrialização, surgiu um conjunto de teorias 
sociais e econômicas, algumas com o objetivo de justificar a organização da sociedade 
industrial, outras com o objetivo de criticar ou reformar a sociedade que estava sendo 
moldada. 
Os principais economistas clássicos incluem Adam Smith, Jean-Baptiste Say, 
Thomas Malthus, David Ricardo, John Stuart Mill, Johann Heinrich von Thünen e Anne 
Robert Jacques Turgot. 
No decorrer deste trabalho será explorado a importância da escola clássica 
para a sociedade e que benefícios ela trouxe até os dias atuais para a economia. A 
ideia central da economia clássica é a de concorrência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
Escola Clássica 
A escola clássica tem esse nome, por que seus integrantes criaram e sistematizaram 
os fundamentos da administração durante a transição para o século XX (mesma época 
da revolução industrial). A eficiência dos processos produtivos, o combate ao 
desperdício, a administração como processos e eficiência do modo burocrático de 
organização são os conceitos que se encontram nas raízes da escola clássica. Foram 
os clássicos que escreveram as primeiras ideias, tiveram as primeiras experiências e 
criaram as primeiras soluções. Eles tinham como principal objetivo entender e fazer 
funcionar os sistemas produtivos que nasceram com a Revolução Industrial. 
A escola clássica surgiu com as obras de Adam Smith e David Ricardo, 
respectivamente em 1776 e 1817. Refutando o unilateralismo fisiocrático 
(produtividade preponderante e exclusiva do fator natureza), embora concordando com 
as críticas dessa corrente contra o mercantilismo, os economistas clássicos, liderados 
por Smith, passam a investigar as leis naturais que dominam a vida econômica. 
Afirmam que o seu princípio regulador se encontra na livre concorrência, que por sua 
vez conduz à divisão do trabalho, sendo este o fator verdadeiramente produtivo, o 
verdadeiro agente da produção, e a natureza seria o fator originário. Desenvolvem, a 
seguir, a sua famosa teoria do câmbio e o seu sistema de relações econômicas. 
Os princípios do liberalismo econômico são praticamente iguais aos princípios 
norteadores do fisiocratismo, sintetizados na predominância das leis naturais e na livre 
concorrência. 
A ciência econômica passa a ser consolidada a partir do surgimento da escola 
clássica, onde teve como grande precursor desta corrente de pensamento econômico 
o escocês Adam Smith. A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo 
econômico que veio a ser defendido por Adam Smith, a fim de que houvesse: o fim 
5 
 
das medidas protecionistas e dos monopólios, o fim da intervenção do estado na 
economia, à livre concorrência, entre outros fatores. 
A economia clássica era regulada pelo individualismo, liberdade pessoal (econômica e 
política) e a crença no comportamento racional dos agentes econômicos. Alguns 
princípios básicos foram criados e defendidos pelos clássicos: como a propriedade 
privada, a iniciativa individual e o controle individual da empresa, a fim de se ter uma 
sociedade mais harmônica (satisfazendo interesses individuais e coletivos) e um 
progresso social. Dessa forma se manteria a sociedade livre de intervenções estatais, 
sendo regida por leis naturais e harmônicas que acabariam refletindo positivamente na 
economia, proporcionando um equilíbrio e consequentemente o bem estar de todos. 
Os clássicos acreditam que é pela quantidade de trabalho que se tem o valor dos bens 
e assim o elemento crucial para a determinação dos preços seria o custo de produção. 
Os clássicos elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual o indivíduo 
deve satisfazer suas necessidades sem se preocupar com o bem-estar coletivo. O que 
Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por 
ajudar na persecução do Interesse Geral e coletivo. 
PRINCIPAIS AUTORES DA ESCOLA CLÁSSICA 
ADAM SMITH 
O pensamento teórico de Adam Smith, um economista e filósofo que viveu no século 
das luzes, que foi um pensador clássico do liberalismo econômico, considerado o pai 
da economia moderna. Adam Smith era escocês, nasceu em Kirkcaldy, Fife, em 5 de 
junho de 1723 e morreu em Edimburgo no ano de 1790. 
As ideias de Adam Smith tiveram uma grande repercussão na burguesia européia, 
atacando a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutista, e 
também contestava o regime de direitos feudais. Adam Smith com seus livros trouxe 
uma nova concepção sobre o sistema econômico, toda essa sua genialidade lhe 
rendeu a famas de “pai da economia” e é considerado o mais importante teórico do 
liberalismo econômico. 
A primeira obra de Adam Smith foi “A Teoria dos Sentimentos Morais”, publicado em 
1759, um livro de cunho mais filosófico. O livro trata-se “de que modo o homem, como 
indivíduo chegou a ser o que é, e a condição atual, como resultado de fatores. 
6 
 
A sua segunda obra foi “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza 
das Nações, mais conhecida como “As Riquezas das Nações”, conhecida também 
como, “Bíblia do Liberalismo econômico”, não perdeu sua atualidade. 
Por quase dez anos Smith pesquisou a natureza e as causas das riquezas das 
nações, pesquisa que deu origem ao livro citado, publicado em 1776. Quando as 
nações atingem um patamar de riqueza, deve-se pensar como elas chegaram lá. Essa 
obra cumpriu o papel ideológico de respaldar o combate aos privilégios e restrições 
que caracterizavam as políticas mercantilistas da monarquia, enquantoos 
mercantilistas diziam que a riqueza de uma nação é o quanto de dinheiro que ela 
possui, Smith retrucava dizendo que a verdadeira riqueza de uma nação vem do 
trabalho e do fluxo de mercadorias e serviços que ele produz. O que nos chamam a 
atenção são as análises teóricas sobre o funcionamento das chamadas sociedades 
comerciais e os problemas associados à divisão do trabalho, ao valor, à distribuição da 
renda, a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para o 
desenvolvimento econômico, críticas a política mercantilista e sua intervenção irrestrita 
na economia. 
Mas o grande marco do livro é sem dúvida a teoria principal de que o desenvolvimento 
e o bem estar de uma nação advêm do crescimento econômico e da divisão do 
trabalho, esse pensamento de Smith acarretaria em uma série de benefícios como a 
redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. 
SMITH: LIBERALISMO ECONÔMICO 
Adam Smith viveu em um período onde o Estado interferia na economia, manipulando 
e dirigindo as atividades de mercados e indivíduos, algumas vezes agindo 
coercivamente gerando ineficiência no setor. Mediante as evidencias e depreciação da 
ação governamental, Smith expôs seu pensamento de que necessitaria haver uma 
total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a 
intervenção do Estado. 
Smith afirmava que a livre concorrência levaria a sociedade à perfeição uma vez que a 
busca do lucro máximo promove o bem-estar da comunidade. Smith defendia a não 
intervenção do Estado na economia, ou seja o liberalismo econômico. 
Que prega a não intervenção do Estado na economia para que haja uma total 
liberdade econômica assim ocasionando a pura concorrência entre os empresários, a 
lei da oferta e da procura. Impulsionando o crescimento e o desenvolvimento 
7 
 
econômico. Para essa teoria o Estado deveria ter a função de garantir educação, 
saúde, segurança. Tendo uma grande contribuição para o sistema capitalista. 
SMITH: DIVISÃO DO TRABALHO E O INDIVIDUALISMO 
O homem como ser social sempre necessita da ajuda de outros para desenvolver 
determinada tarefa. Segundo Smith é improvável que essa ajuda virá somente da 
benevolência alheia, mas somente se for vantajoso ao outro. É o poder de troca que 
gera o trabalho e a divisão do trabalho. 
A divisão do trabalho foi, então, a chave para se entender que a produtividade gerada 
de tal medida, ocorria, por que uma nação que obtivesse maior divisão no processo 
produtivo de suas manufaturas geraria maiores riquezas e, consequentemente, maior 
bem-estar para todos. 
Segundo Smith, o grau de evolução de cada país pode, normalmente, ser medido pela 
diferenciação e divisão do trabalho. 
Na visão de Adam Smith, a divisão do trabalho – em todas as áreas da produção, leva 
a riqueza universal às camadas mais baixas da população. O princípio da mais valia 
seria também aplicado à produção do trabalhador, o que invariavelmente levaria a uma 
dinâmica da economia; 
OS FUNDAMENTOS DE ADAM SMITH 
Adam Smith é adepto de uma atitude liberal, e não concorda com o intervencionismo. 
Ele afirma que o homem é guiado pelos seus próprios interesses, e com isso surge à 
desigualdade que é vista como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento, sendo 
uma atitude fundamental para que as pessoas tentem melhorar de vida. 
Com isso surge um problema, chamado justiça social e equidade, e Adam Smith indica 
um caminho chamado- O progresso econômico. Com isso ele da uma grande 
contribuição para o pensamento econômico, chamada “teoria da mão invisível”. Essa 
teoria pressupõe que todos aplicam seu capital para que o mesmo renda o máximo 
possível, a pessoa ao fazer isso não visa o interesse geral da sociedade, mas sim o 
dela própria, nesse sentido sendo egoísta, mas para Adam Smith ao promover esse 
interesse pessoal, a pessoa acaba por ajudar o interesse coletivo. 
Adam Smith não apóia a intervenção total do estado na economia, para ele o estado 
deve desempenhar três funções: Manutenção da segurança militar, Administração da 
justiça, Erguer e manter certas instituições públicas. Ele acredita que a intervenção do 
8 
 
estado em outras esferas pode ser inútil e prejudicial. O comercio envolve uma 
liberdade de circulação, assim pode-se atingir mais quantidades e menores preços no 
estrangeiro. 
Considerado o pai da economia, Adam Smith estabeleceu vários fundamentos. 
Considerando a origem das riquezas, ele acredita que a riqueza é o produto do 
trabalho humano. Ele discorda do pensamento dos fisiocratas, que diziam que a 
riqueza provinha da terra, gera riqueza para ele qualquer que seja o trabalho humano. 
Para ele um grande valor de uso implica um pequeno valor de troca. A troca de 
mercadorias é a troca de trabalho necessário à produção. 
Muitos foram adeptos, mais também muitos criticaram as obras de Adam Smith. Os 
críticos de Smith afirmam que sua obra não é original, salvo pelas disposições dos 
assuntos e pelas exposições. Reconhecem, porém, que escolheu exemplos tão 
significativos que sua importância é reconhecida ainda hoje, e conseguiu combinar 
materiais históricos e analíticos de modo excepcionalmente eficaz. 
Seus admiradores consideram a riqueza das nações uma notável conquista intelectual, 
que deu uma visão completa do progresso econômico, dentro de um tratamento 
teórico, afastado de interesses particulares (diferentemente de seus antecessores). 
Muitos foram discípulos de Smith, como por exemplo: Thomas Robert Malthus, David 
Ricardo, John Stuart Mill e Jean Baptiste Say. 
A TEORIA DA MÃO INVISÍVEL 
O conceito de ''mão invisível'' que se encontra na obra a riqueza das nações de Adam 
Smith que foi baseado na expressão francesa ''laissez faire'' que significa que o 
governo deveria deixar o mercado e os indivíduos livres para lidar com seus próprios 
assuntos para ficar a vontade em um ambiente de competição, ou seja, a ''mão 
invisível é a reguladora da economia. A livre concorrência que é gerada por essa 
liberdade acaba sendo conduzida pela mão invisível. 
''(...) já que cada indivíduo procura na medida do possível empregar o seu capital em 
fomentar a atividade (...) e dirigir de tal maneira essa atividade que se produto tenha o 
máximo possível, cada indivíduo necessariamente se esforça por aumentar ao máximo 
possível a renda anual da sociedade. Geralmente, na realidade, ele não tenciona 
promover o interesse público nem sabe até que ponto o está promovendo (...) ao 
empregar o seu capital ele tem em vista apenas sua própria segurança; ao orientar 
sua atividade de tal maneira que sua produção possa ser de maior valor, visa apenas 
9 
 
o seu próprio ganho e, neste, como em muitos outros casos, é levado como que por 
uma mão invisível a promover um objetivo que fazia parte de suas intenções. Aliás, 
nem sempre é pior para a sociedade que esse objetivo não faça parte das intenções 
do indivíduo. Ao perseguir seus próprios objetivos, o indivíduomuitas vezes promove o 
interesse da sociedade muito mais eficaz do que quanto tenciona realmente 
promovê-lo''. (Smith, 1983, p. 379). 
A argumentação de Adam Smith fundamentasse na individualidade, ganância, 
egoísmo com que o indivíduo visa o que é de melhor a si. Sem intenção de gerar 
algum ganho para a sociedade. Mais sem o mero interesse do que possa ser bom 
para a sociedade, com o aumento de lucro individual consequentemente haverá um 
aumento na renda anual da sociedade. Ai se encontra o papel da mão invisível sem 
forçar ou prejudicar qualquer indivíduo mais gerar consequências globais benéficas a 
uma nação. 
Thomas Malthus (1766 – 1834) 
Thomas Robert Malthus (Rookery, perto de Guildford, 14 de fevereiro de 1766 — Bath, 
23 de dezembro de 1834) foi um economista britânico. É considerado o pai da 
demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como 
malthusianismo. 
Tentou colocar a economia em sólidas bases empíricas. Para ele, o excesso 
populacional era a causa de todos os males da sociedade (população cresce em 
progressão geométrica e alimentos crescem em progressão aritmética). Malthus 
subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico. 
Tanto o primeiro ensaio (o qual apresenta uma crítica ao utopismo) quanto o segundo 
(em que há uma vasta elaboração de dados materiais) têm como princípio 
fundamental a hipótese de que as populações humanas crescem em progressão 
geométrica. Malthus estudou possibilidades de restringir esse crescimento, pois os 
meios de subsistência poderiam crescer somente em progressão aritmética. Segundo 
ele, esse crescimento populacional é limitado pelo aumento da mortalidade e por todas 
as restrições ao nascimento, decorrentes da miséria e do vício 
Thomas Robert Malthus usou a ideia dos retornos decrescentes para explicar as baixa 
condições de vida na Inglaterra. De acordo com ele, a população tendia a crescer 
geometricamente sobrecarregando a produção de alimentos, que cresceria 
aritmeticamente. A pressão que uma população crescente exerceria sobre um estoque 
10 
 
fixo de terras significa produtividade decrescente do trabalho, uma vez que terras cada 
vez menos produtivas seriam incorporadas à atividade agrícola para suprir a demanda. 
O resultado seria salários cronicamente baixos, que impediriam que o padrão de vida 
da maioria da população se elevasse acima do nível de subsistência. Malthus também 
questionou a automaticidade da economia de mercado para produzir o pleno emprego. 
Ele culpou a tendência da economia de limitar o gasto por causa do excesso de 
poupança pelo desemprego, um tema que ficou esquecido por muitos anos até que 
John Maynard Keynes a reviveu nos anos 1930. 
David Ricardo (1772 – 1823): 
David Ricardo (Londres, 18 de Abril de 1772 — Gatcombe Park, 11 de setembro de 
1823) foi um economista e político britânico. É considerado um dos principais 
economistas do mundo. Considerado como um dos fundadores da escola clássica 
inglesa da economia política 
Obras David Ricardo 
● O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias (The high 
price of bullion, a proof of the depreciation of bank notes), em 1810; 
● Ensaio sobre a influência de um baixo preço do cereal sobre os lucros do 
capital (Essay on the influence of a low price of corn on the profits of stock), em 
1815; 
● Princípios da economia política e tributação (Principles of political economy and 
taxation), em 1817 (reeditado em 1819 e 1821).[1] 
David Ricardo exerceu uma grande influência tanto sobre os economistas 
neoclássicos, como sobre os economistas marxistas, o que revela sua importância 
para o desenvolvimento da ciência econômica. Os temas presentes em suas obras 
incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e 
os salários), o comércio internacional, temas monetários. 
A principal questão levantada por Ricardo nessa obra trata da distribuição do produto 
gerado pelo trabalho na sociedade. Isto é, segundo Ricardo, a aplicação conjunta de 
trabalho, maquinaria e capital no processo produtivo gera um produto, o qual se divide 
entre as três classes da sociedade: proprietários de terra (sob a forma de renda da 
terra), trabalhadores assalariados (sob a forma de salários) e os arrendatários 
capitalistas (sob a forma de lucros do capital). O papel da ciência econômica seria, 
então, o de determinar as leis naturais que orientam essa distribuição, como modo de 
11 
 
análise das perspectivas atuais da situação econômica, sem perder a preocupação 
com o crescimento em longo prazo. 
A sua teoria das vantagens comparativas constitui a base essencial da teoria do 
comércio internacional. Demonstrou que duas nações podem beneficiar mutuamente 
do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de todos 
os tipos de bens do que o seu parceiro comercial. Ricardo defendia que nem a 
quantidade de dinheiro num país, nem o valor monetário desse dinheiro, era o maior 
determinante para a riqueza de uma nação. Segundo o autor, uma nação é rica em 
razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o 
bem-estar de seus habitantes. Ao apresentar esta teoria, usou o comércio entre 
Portugal e Reino Unido como exemplo demonstrativo. 
John Stuart Mill (1806 – 1873): 
Introduziu na economia preocupações de “justiça social” 
 ​Jean Baptist Say (1768 – 1832): 
Deu atenção especial ao empresário e ao lucro; subordinou o problema das trocas 
diretamente à produção, tornando-se conhecida sua concepção de que a oferta cria a 
procura equivalente”, ou seja, o aumento da produção transformar-se em renda dos 
trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e 
serviços. 
CONCLUSÃO 
Em conformidade com as leituras que realizamos, identificamos que no pensamento 
dos economistas Clássicos, a filosofia do livre comércio e produção de bens, deixando 
a procura e o consumo para segundo plano e que a riqueza somente poderia ser 
conseguida mediante a posse do valor de troca, impulsionou a livre concorrência, 
chamado mercado comparativo e equilíbrio automático, onde o dinheiro era visto como 
meio de troca e a oferta da mão de obra. 
Concluímos que Adam Smith representou e representa muito para a sociedade, pois 
com as suas teorias ensinou, abriu caminhos e deixou lições que passaram de 
geração em geração. A Riqueza das Nações sendo uma de suas obras mais 
importante deu o ponta pé inicial para as demais teses sobre a economia, muitos 
foram os que se inspiraram em Adam Smith. Por mais que nos esforçássemos, não 
conseguiríamos trazer em pleno, o "pai da economia". E, a rigor, muita coisa está 
12 
 
ainda faltando para que se tenha uma noção completa, de sua enorme contribuição, 
não só para a ciência econômica, como para o conhecimento geral da humanidade. 
Adam Smith como qualquer ser humano - também cometeu imprecisões ou erros, 
muitos dos quais apontados por aqueles que o sucederam. Oleitor do livro tem a falsa 
impressão que está apreciando um livro moderno, pois os pensamentos de Adam 
Smith mesmo sendo do século passado continuam atuais e agindo na presente 
economia. 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/humanas/relacoes-internacionais/esc
ola-classica-de-economia/ 
http://www.prof2000.pt/users/afp/economia/eco02/04eco02.htm 
http://faceaovento.com/2010/03/10/a-divisao-do-trabalho-em-adam-smith/ 
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/comparacao-entre-o-p
ensamento-dos-economistas-classicos-e-keynesianos/59396/ 
http://debatefucape.blogspot.com.br/2010/05/adam-smith-divisao-do-trabalho-e-teoria.
html 
https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Ricardo 
http://www.afilosofia.com.br/post/adam-smith-e-a-mao-invisivel/335 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_cl%C3%A1ssica 
13

Continue navegando