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CONTEÚDO 4HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO (MÓDULO 2)

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2. A Evolução do Pensamento Econômico
 
Antes do advento do Capitalismo Comercial.
 
A economia não é estudada só no mundo moderno-contemporâneo.  Durante muito tempo, ela constituiu um conjunto de preceitos ou de soluções adaptadas a problemas da sociedade.
Na antiguidade grega, por exemplo, aparecem apenas algumas ideias econômicas, fragmentadas em estudos filosóficos e políticos, mas sem o brilho dos trabalhos nos campos da filosofia, ética, política, mecânica ou geometria.
Embora o termo "econômico" (de oikos, casa, e nomos, lei) tenha sido utilizado pela primeira vez por Xenofontes, na obra do mesmo nome (no sentido de princípios de gestão dos bens privados), os autores gregos não apresentaram um pensamento econômico independente. De modo geral, trataram apenas de conhecimentos práticos de administração doméstica (dos lares).
Na antiguidade romana, igualmente, não houve um pensamento econômico geral e independente, embora a economia de troca fosse mais intensa em Roma do que na Grécia.
Na idade média, principalmente do século XI ao XIV, surgiu uma atividade econômica regional e inter-regional (com feiras periódicas que se tornaram célebres, como os de Flandres, Champagne, Beaucaire, e outras) organizaram-se corporações de oficio, generalizaram-se as trocas urbanos-rurais, retomou novo impulso o comercio mediterrâneo (Gênova, Piza, Florença e Veneza tornaram-se os grandes centros comerciais da época) etc. A igreja procurou "moralizar" o interesse pessoal, reconheceu a dignidade do trabalho (manual e intelectual), condenou as taxas de juro, buscou o "justo preço", a moderação dos agentes econômicos, e o equilíbrio dos atos econômicos.
 De 1750 a 1870 começou a ser desenhada a economia como ciência, e este período foi marcado por diversos movimentos, entre eles se destacam os seguintes:
Os Fisiocratas
A Fisiocracia empolgou Paris e Versalhes de 1760 a 1770, mas por volta de 1780 este movimento já estava esquecido, exceto por alguns economistas.
Considerado por muitos autores, mais uma "seita" de filósofos-economistas do que uma escola econômica, este movimento surgiu e desapareceu como um meteoro. Os fisiocratas conseguiram atento auditório entre os fidalgos da corte e os governantes da época: Catarina (Rússia) Estanislau(Polônia) e outros.
A Fisiocracia impôs-se primeiramente como doutrina da Ordem Natural: O universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência divina para a felicidade dos homens. Estes, por meio da razão, poderão descobrir essa ordem.
 
Os Clássicos
 
Embora a grande maioria dos autores tenha feito de Adam Smith o apologista da nascente classe industrial capitalista, a verdade é que sua simpatia se voltava frequentemente para o operário e o trabalhador da terra, opondo-se aos privilégios e à proteção estatal que apoiavam o "sistema mercantil".
 
O modelo teórico de desenvolvimento econômico de Smith constituía parte integrante de sua política econômica: ao contestar o padrão mercantilista de regulamentação estatal e o controle, apoiava a suposição de que a concorrência maximiza o desenvolvimento econômico e de que os benefícios do desenvolvimento seriam partilhados por toda a sociedade.
 
O Marxismo
Karl Max opôs-se aos processos analíticos dos clássicos e às suas conclusões, com base no que Lenin considerou a melhor criação da humanidade no século XIX: a filosofia alemã, a economia política inglesa e o socialismo francês.
 
Criticou a doutrina populacional de Thomas Matheus, outro economista clássico renomado, considerando as diferenças dos diversos estágios da evolução econômica e seus respectivos modos de produção, afirmando que uma mudança no sistema produtivo poderá converter em excedente demográfico uma aparente escassez   populacional.
Marx modificou a análise de valor, apesar de ter utilizado vários componentes da versão clássica da teoria do valor-trabalho, desenvolveu conceitos que se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o de mais valia, capital variável, capital constante, exército de reserva industrial e outros.
Marx entendia que o valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção. 
 Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. Nascia assim o conceito da mais-valia, diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção
Marx acreditava que o Capitalismo seria substituído pela Ditadura do Proletariado (governo comandado por trabalhadores) e, posteriormente, pelo Comunismo.
Porém, entre as correntes de pensamento é importante que estudemos os  teóricos que contribuíram para o desenvolvimento da ciência econômica baseado no que denominamos capitalismo.
 
O começo: mercantilistas e fisiocratas
 
Ambas as correntes se desenvolveram previamente à consolidação da ciência econômica, nos séculos XVI e XVII. Nessa época, o mundo europeu já passava por várias transformações.
No campo político, o Absolutismo monárquico delineava-se em vários cantos do continente, encerrando um longo período de descentralização do poder (feudalismo), o qual passou a concentrar-se nas mãos de um soberano (monarca). No século XVI, iniciou-se a expansão marítimo-colonial, liderada pelos países da península Ibérica: Portugal e Espanha.
Logo em seguida, outras nações fizeram parte do processo, como a Inglaterra e a França. Foi nesse contexto que surgiu a corrente mercantilista, preocupada em explicar a nova realidade que se abria para os europeus.
O mercantilismo propunha-se a determinar precisamente como poderia enriquecer uma nação.
A resposta encontrada foi o comércio, ou seja, o intercâmbio de mercadorias com base em uma unidade de valor (a moeda) seria a prática que conduziria o país que desejasse acumular riquezas ou sucesso.
Para garantir o lucro, os países da época adotaram medidas protecionistas, visando manter sua balança comercial positiva – quando as exportações superam as importações. As relações econômicas entre metrópoles e colônias consagraram-se através do Pacto Colonial, que estabelecia regras de exclusividade.
Por exemplo: no Brasil, somente portugueses poderiam praticar o comércio e, no mesmo sentido, os brasileiros somente poderiam vender sua produção (agrícola, predominantemente) para Portugal. Qualquer atividade comercial que desrespeitasse esses moldes seria considerada contrabando, sujeitando seus praticantes a uma determinada pena. Ao mesmo tempo, estimulava-se que as colônias vendessem o máximo possível para suas respectivas metrópoles, a fim de que estas pudessem revender com lucro para outras nações.
Outra característica importante do mercantilismo foi o metalismo: em tese, o país que detivesse mais ouro, prata e outros metais preciosos seria, na mesma proporção, o mais rico. Portugal e Espanha dedicaram suas economias intensamente à mineração, o que, no entanto, lhes trouxe uma série de prejuízos.
Já a corrente fisiocrata (palavra que se origina do termo grego physis) desenvolveu-se a partir do século XVII na França e estabeleceu, diferentemente da mercantilista, que a riqueza advém da natureza.
Segundo esse raciocínio, a agricultura seria a principal atividade econômica, subordinando a indústria. Por exemplo: ao plantarmos e irrigarmos uma semente, após certo tempo, ela se desenvolve e, quando a nova planta alcança um estágio de amadurecimento, pode-se colher seus frutos para subsistência ou aproveitar sua madeira em alguma técnica.
Essa noção, por mais natural que possa parecer, revela-se um pouco “ingênua”, por uma série de motivos. Principalmente porque ignora quase que por completo a questão da produtividade agrícola. É fácil perceber que, utilizando recursos tecnológicos como insumos e fertilizantes obtidos da atividade industrial, tal produtividade aumenta consideravelmente. Assim, o papel da indústria é bastante relevante, principalmente nos dias atuais.
 
Adam Smith e a Escola Clássica
 
O escocês Adam Smith foi amplamente influenciado pelosfisiocratas, tendo convivido com expoentes desta corrente como os franceses François Quesnay e Turgot (que também exerceu, em períodos distintos, o cargo de ministro das finanças do Estado absolutista francês).
Entretanto, ele já julgava que não só a agricultura teria um importante papel a desempenhar na economia, mas também a indústria e o comércio.
A primeira Revolução Industrial foi acompanhada de perto por Adam Smith, que, devido ao fato de perceber as várias mudanças no sistema econômico capitalista graças a essa nova situação histórica, conseguiu elaborar de forma original uma teoria que abriu os precedentes para a consolidação do estudo econômico como verdadeira ciência, calcada na observação e interpretação da realidade.
Em sua obra mais importante, A Riqueza das Nações, Smith preocupa-se em responder estas três perguntas:
a. Que fatores são responsáveis pelo crescimento humano?
b. Se o homem é egoísta por natureza, por que a sociedade não acaba, isto é, não se desagrega?
c. Para onde caminha a sociedade?
Adam Smith, quanto à primeira indagação, entende que o crescimento econômico e a prosperidade dos países advêm do trabalho humano, cujo desempenho estaria condicionado por duas variáveis: a divisão de tarefas e a proporção de trabalhadores produtivos em relação aos improdutivos. O papel da divisão de tarefas é elucidado a partir do clássico exemplo da fabricação de alfinetes, cujo método já possuía certa sistematização no século XVIII.
Tal divisão tem como fundamento o princípio de que, quando etapas separadas de um processo são delegadas a várias pessoas, que as executam com rapidez e destreza, a produtividade final será bem maior, comparando-se ao desempenho de apenas uma pessoa realizando todas as etapas do mesmo processo.
Leia o texto abaixo, extraído de A Riqueza das Nações, para compreender melhor esse conceito:
“Tomemos, pois, um exemplo, tirado de uma manufatura muito pequena, mas na qual a divisão do trabalho multas vezes tem sido notada: a fabricação de alfinetes. Um operário não treinado para essa atividade (que a divisão do trabalho transformou em uma indústria específica) nem familiarizado com a utilização das máquinas ali empregadas (cuja invenção provavelmente também se deveu à mesma divisão do trabalho), dificilmente poderia talvez fabricar um único alfinete em um dia, empenhando o máximo de trabalho; de qualquer forma, certamente não conseguirá fabricar vinte. Entretanto, da forma como essa atividade é hoje executada, não somente o trabalho todo constitui uma indústria específica, mas ele está dividido em uma série de setores, dos quais, por sua vez, a maior parte também constitui provavelmente um ofício especial.
Um operário desenrola o arame, um outro o endireita, um terceiro o corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer uma cabeça de alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; montar a cabeça já é uma atividade diferente, e alvejar os alfinetes é outra; a própria embalagem dos alfinetes também constitui uma atividade independente. Assim, a importante atividade de fabricar um alfinete está dividida em aproximadamente 18 operações distintas, as quais, em algumas manufaturas são executadas por pessoas diferentes, ao passo que, em outras, o mesmo operário às vezes executa 2 ou 3 delas.
Vi uma pequena manufatura desse tipo, com apenas 10 empregados, e na qual alguns desses executavam 2 ou 3 operações diferentes. Mas, embora não fossem muito hábeis, e, portanto, não estivessem particularmente treinados para o uso das máquinas, conseguiam, quando se esforçavam, fabricar em torno de 12 libras de alfinetes por dia. Ora, 1 libra contém mais do que 4 mil alfinetes de tamanho médio. Por conseguinte, essas 10 pessoas conseguiam produzir entre elas mais do que 48 mil alfinetes por dia. Assim, já que cada pessoa conseguia fazer 1/10 de 48 mil alfinetes por dia, pode-se considerar que cada uma produzia 4 800 alfinetes diariamente.
Se, porém, tivessem trabalhado independentemente um do outro, e sem que nenhum deles tivesse sido treinado para esse ramo de atividade, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar 20 alfinetes por dia, e talvez nem mesmo 1, ou seja: com certeza não conseguiria produzir a 240ª parte, e talvez nem mesmo a 4 800ª parte daquilo que hoje são capazes de produzir, em virtude de uma adequada divisão do trabalho e combinação de suas diferentes operações”.
 Adam Smith possui uma visão otimista quanto ao futuro da sociedade, que se justificaria porque, nesse tempo, o sucesso de negócios empresariais acabaria se revertendo em benefícios para os trabalhadores, na forma de salários mais vantajosos. Exemplo atual disso seria a conquista de regulamentação profissional das empregadas domésticas, que veio acompanhada de melhores condições de serviço e remuneração.
Nesta corrente também se destaca David Ricardo (1722-1823).
Pensamento de David Ricardo
David Ricardo busca fornecer à teoria econômica uma explicação para a distribuição do excedente entre as diversas classes sociais. Além disso, ele formalizará muitos conceitos econômicos, conquistando o papel de maior influente entre os clássicos. Dentre sua vasta produção, é importante estudar as seguintes construções: a teoria do valor e a teoria das vantagens comparativas.
A primeira teoria estabelece que o produto ou a mercadoria valem exatamente a quantidade de trabalho nestes incorporada, ou seja, a soma de trabalho, que classifica como mediato e imediato.
Sua significação na realidade se estabelece da seguinte maneira: se uma mercadoria for produzida pelo emprego de uma máquina e um trabalhador, entram no cálculo do valor da mercadoria tanto o custo em trabalho do trabalhador (gasto imediato) como o custo do trabalho incorporado à máquina (gasto mediato).
Isto, entretanto, não explica os preços de determinado produto no mercado, uma vez que eles também oscilam de acordo com sua oferta e procura.
Por sua vez, a teoria das vantagens comparativas estabelece que o comércio entre nações que se especializam na produção dos itens para os quais estão mais aparelhadas é benéfico para todas as partes.
Como exemplo pode-se citar o câmbio entre Portugal (vinhos) e Inglaterra (tecidos): a troca de excedentes entre esses países manteria suas economias funcionando e gerando recursos para que se melhorasse a sua especialização.
Esse argumento foi uma poderosa arma nas mãos dos adeptos do livre comércio. Contudo, já no século XX, foi alvo de críticas da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina da ONU) e de Raul Prebisch, uma vez que possibilitaria a deterioração dos termos de troca, favorecendo a parte cujo sistema de produção seria comparativamente mais eficiente.
O pensamento de Tomas Malthus
Outro estudioso clássico de destaque foi Thomas Malthus (1766-1824).
Thomas Malthus foi contemporâneo de David Ricardo e sua literatura foi largamente influenciada pelos acontecimentos de seu tempo: a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e as guerras napoleônicas.
Seu Ensaio sobre o princípio da população enuncia que a causa de todos os males sociais está na fertilidade humana, sendo a guerra e as epidemias ferramentas de controle do aumento populacional – que tenderia à derrocada da civilização. É necessário dizer que essa concepção, embora supostamente encontrasse amparo na época em que foi elaborada, foi desmentida, dentre outros fatores, pelos recentes avanços tecnológicos na agricultura, cuja produção, a partir da Revolução Verde, nunca foi tão alta e capaz de sustentar as populações humanas.
Malthus também se preocupou com o problema da superprodução, por não acreditar na concepção liberal dominante na época de que “para cada oferta haveria uma demanda” (lei de Say).
Uma solução sugerida para esse dilema foi o aumento da demanda por bens de consumo, isto é, do papel das camadas consumidoras de produtos úteis e empregados nas mais diversas áreas do dia-a-dia. Essa sugestão foi posteriormente aproveitada por John Keynes, já no século XX.
A EscolaNeoclássica
Destaque também merece a denominada “Era Neoclássica” (1870-1930).
Quando surgiu, esperavam-se por respostas aos vários problemas econômicos e sociais, que permaneceram sem solução até um século após o início da Revolução Industrial.
•      A pobreza se espalhava, embora a produtividade crescesse.
•  O Padrão geral de vida crescia, mas a distribuição era extremamente injusta
Os neoclássicos lamentavam a intervenção do governo, denunciavam o socialismo, procuravam desencorajar o sindicalismo trabalhista como ineficaz ou nocivo. Entendiam que a questão mais importante a discutir era o funcionamento do sistema de mercado e seu papel como alocador de recursos.
Suas investigações se concentravam nos processos de mercado e de suas propriedades alocativas.
O ponto de partida passa a ser o comportamento humano, sob o ponto de vista de suas tendências econômicas. Com atenção para decisõestomadas por produtores e consumidores.
 
 
A ênfase foi deslocada para os aspectos microeconômicos, como o estudo de firmas individuais, unidades familiares e o relacionamento entre elas.
A Lei de Say (outro grande pensador da época) concluía que a oferta cria sua própria demanda, e, assim, ao produzirmos alguma coisa, o próprio processo produtivo está criando poder de compra para este e outros produtos. Assim, não há superprodução nem desemprego generalizados
Desaparece a preocupação com o crescimento econômico que tanto agitou os clássicos.
Enquanto os clássicos (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus e Karl Marx) estudaram as relações de produção que surgiam entre indivíduos, o enfoque da escola neoclássica ou marginalista foi bem outro: as relações que se estabelecem entre a produção material e seres humanos.
A preocupação principal dos teóricos que a desenvolveram (William Jevons, Carl Menger e Léon Walras) foi a alocação ótima de recursos entre fins alternativos (oferta = demanda), que culminou na formulação das ideias de escassez e acréscimos marginais. Além disso, elaboraram-se os conceitos de utilidade total e utilidade marginal, relacionados ao valor possuído por determinado produto. A utilidade total representa uma tendência progressiva, mas tendente a um estado de equilíbrio; por sua vez, a utilidade marginal é concebida como supérflua e, neste sentido, é propensa a decair. Em termos mais concretos: a utilidade total corresponderia à frase “sempre é útil um carro a mais”, enquanto a utilidade marginal satisfaria a seguinte proposição: “o segundo carro é menos útil que o primeiro”.
Com base nas informações sobre utilidade, os agentes de mercado tomam suas decisões sobre a alocação de recursos. Num mercado livre, as flutuações permitiriam que as quantidades e os preços se adaptassem até atingir o equilíbrio.
Dentre os estudos conduzidos, encontra-se o de Vilfredo Paretto (1848-1923), para quem um sistema desfruta satisfação econômica máxima quando ninguém pode ter sua situação melhorada sem piorar a de outrem. Num mercado isolado, isso significa que a venda abaixo do preço de equilíbrio geraria escassez, deixando parcela da demanda não atendida. Do mesmo modo, a venda acima do preço de equilíbrio geraria excesso de oferta, o que significa desperdício.
Veja-se que tais condições somente podem funcionar sob a égide da concorrência perfeita.
Como o próprio nome diz, ela é perfeita e corresponde à situação em que, teoricamente, a geração de riqueza para a sociedade é máxima. Porém, não existe nada perfeito e os cenários a serem estudados se aproximam dele. Logo, a concorrência perfeita é um modelo totalmente livre. As premissas deste modelo dificilmente se encontram na realidade.
Veja-se apenas algumas destas hipóteses:
a)      Muitos vendedores e muitos compradores (atomização do mercado ou ausência de poder econômico);
b)      Homogeneidade do produto (produto deve ser igual ou muito semelhante);
c)      Mobilidade das empresas (empresas podem entrar e sair do mercado a qualquer tempo sem custos irrecuperáveis);
d)      Racionalidade: todos os agentes agem com racionalidade, fazendo uma análise custo benefício antes da tomada das decisões;
e)      Transparência do mercado: todos os consumidores possuem acesso a todas as informações para tomada de suas decisões;
f)       Inexistência de externalidades; e
g)      Plena mobilidade de bens, ou seja, não há custo de transporte.
Ocorre uma “transformação” da economia numa ciência social mais exata. Análise estática, fenômenos complexos da sociedade foram traduzidos e simplificados de maneira metódica e sistemática
Ideias de John Stuart Mill
Mill é considerado um dos principais expoentes da Economia por alguns autores e historiadores em razão de sua criatividade e de suas contribuiçõesinovadoras e, ao mesmo tempo, é ignorado por outros, por não ter conseguido “amarrar” bem suas ideias, que tiveram que ser aperfeiçoadas por diversos economistas e pensadores de gerações posteriores.
Seus estudos também estão concentrados em Filosofia e Direito.
Na Enciclopedia Britannica (https://www.britannica.com/biography/John-Stuart-Mill -acesso em 25/03/2020) , J.S.Mill é retratado como:
Filósofo inglês, economista e fortemente atuante no Utilitarismo, atuou com destaque na década reformista do século XIX. Suas ideias foram fortemente influenciadas pelos estudos do filósofo, economista e expoente do Utilitarismo, Jeremy Bentham;
Foi influenciado ta,mbém pelo pensamento do filosofo positivista francês, Auguste Comte, mas sua maior inspiração parece ter surgido do cientista e matemático inglês, Sir Isaac Newton, cujos estudos de Física eram muito bem aceitos como um modelo de exposição científica de outros filósofos ingleses, como  John Locke, David Hume, Jeremy Bentham, e o próprio James Mill (pai de John Stuart Mill.
O Keynesianismo
Surge no Século XX um grupo de estudiosos baseados no denominado “Keynesianismo”.
Em 1929, a “quebra” da Bolsa de Valores de Nova Iorque gerou uma crise econômica sem precedentes. Houve uma elevação dramática do desemprego e a maioria das tentativas de remediar os efeitos nefastos se mostraram infrutíferos a princípio. Tais medidas partiam da Lei de Say, a qual afirmava que o processo de produção capitalista é um processo de geração de rendas, de modo que toda a oferta gerava a sua demanda.
Contudo, os fatos não correspondiam à realidade. As medidas do New Deal implementadas nos Estados Unidos a partir de 1932 pelo Presidente Roosevelt começavam a ter resultado, mas ainda assim, careciam de base ou explicação teórica. Os sindicatos começam a romper a lei da oferta e da demanda no mercado de trabalho, na medida em que não permitem mais a queda dos salários em termos nominais. Constatou-se que a concorrência perfeita era, de fato, um modelo distante da realidade.
Neste contexto, em 1936, John Maynard Keynes (1883-1946) publicou a sua Teoria Geral da Moeda e dos Juros.
Keynes parte do pressuposto de que os problemas do desemprego e da distribuição desigual de renda pode ser eliminado a partir da atuação do Estado. Para tanto, rebate a lei de Say, argumentando que a demanda efetiva era composta de bens de consumo (função renda), mas também de bens de investimento (função de juros e expectativa quanto aos lucros).
A função renda é determinada pelos gastos de consumo e investimento. O consumo tende a ser estável e o aumento de renda eleva o consumo, mas em proporção menor. Assim, haveria uma relação entre a renda e o investimento: a renda seria determinada em grande parte pelo investimento. Como este se sujeita às expectativas, logo a instabilidade do investimento explica a instabilidade do capitalismo.
A formulação do seu “Princípio da Demanda Efetiva” corresponde à negação da lei de Say. Gastos em consumo e investimento fomentariam a demanda, a qual, em seu turno, determinaria a produção. A demanda efetiva corresponderia, também, ao que se espera seja gasto em consumo e investimento.
As propostas do Keynesianismo tiveram um enorme impacto no século XX.
Welfare State
As políticas keynesianas tiveram um papel fundamental na consolidação do Estadodo Bem-Estar Social e amenizaram significativamente as crises até os anos 1970. A intervenção do Estado na economia, antes relegada a um papel meramente secundário e circunstancial, assume destaque na vida econômica dos países e a política econômica sobre ao centro das atenções, explicitando os fins corretivos a serem perseguidos mediante “distorções” impostas ao livre funcionamento do mercado.
Neoliberalismo
A economia desde lá, passou a ser compreendida a partir do conflito básico entre os que são contrários e os que apoiam a participação mais direta do Estado nas atividades econômicas.
Várias correntes de pensamento, como, por exemplo, a dos Monetaristas, liderada por Milton Friedman (denominada Monetarismo) surgiram principalmente durante a segunda metade do século XX.
Ftiedman fundou da Escola Monetarista de Chicago e um dos principais defensores do liberalismo econômico e um dos idealizadores do Neoliberalismo.
Mas, inegavelmente, foi o Neoliberalismo, a partir dos anos 1980 e 1990, que impulsionou a ideia de retorno ao liberalismo econômico e  também, político e social) e que segue nos dias atuais.
O Neoliberalismo é uma doutrina econômica e política que surgiu a partir das ideias de Ludwig von Mises e do economista austríaco Friedrich Hayek.
Os autores neoliberalistas afirmam que o estado é o principal responsável por anomalias no funcionamento do mercado livre, porque o seu grande tamanho e atividade constrangem os agentes econômicos privados.
Essa teoria surgiu em oposição à keynesiana, sugerindo nova interpretação do liberalismo clássico, a partir de uma visão econômica conservadora que pretende diminuir ao máximo a participação do Estado na economia.
Os neoliberais propõem significativa diminuição da participação estatal na economia, defendendo, por exemplo, a mínima cobrança de impostos e a privatização dos serviços públicos.
O nascimento da corrente liberal é atribuído à divulgação do Consenso de Washington, focado na contribuição ao desenvolvimento da economia no mundo emergente, menos desenvolvido, que quisessem aderir à ajuda oferecida pelo FMI e pelo Banco Mundial).
 
As regras do Consenso de Washington que traduzem as características do neoliberalismo são:
· Disciplina fiscal: o estabelecimento de um teto de gastos públicos, o que muitos entendem que acaba limitando os gastos com serviços básicos.
· Redução dos gastos públicos: prevendo, por exemplo, a privatização dos serviços públicos.
· Reforma tributária: defensa de menor taxação de impostos, que seja possível.
· Juros de mercado: controle dos juros para combater o crescimento da inflação.
· Prática do câmbio de mercado: liberdade do preço da moeda internacional (taxa de câmbio).
· Abertura comercial: aumentar o comércio com outros países não colocando entraves ideológicos ou políticos que dificultem as relações comerciais exteriores.
· Investimento estrangeiro direto: abrir filiais de empresas estrangeiras no país em desenvolvimento.
· Privatização de empresas estatais: privatizar todos os serviços que forem possíveis entregando-os à iniciativa privada. No Brasil, isso foi bastante aplicando-nos a partir dos governos Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso.
A estratégia de privatização encorajada por ideais neoliberais não foi seguida por todos os países. Ao contrário do Brasil, a China e Índia (países que têm mostrado um crescimento enorme nas últimas décadas) adotaram tais medidas de forma restrita e gradativa.
Neles, os investimentos de grupos econômicos foram feitos em parceria com empresas nacionais.
· Desregulamentação flexibilização de leis econômicas e trabalhistas, tendo em vista significa diminuição da participação do Estado na economia.
· Direito à propriedade intelectual: garantir aos autores de uma obra intelectual, científica, filosófica ou artística o direito de receber pela sua reprodução..
Neoliberalismo e Globalização
Depois da Segunda Guerra Mundial, o aumento do consumo e o avanço da tecnologia da produção lideraram a sociedade para o consumismo.
Essa sociedade consumista fomentou a globalização da economia, para que os capitais, serviços e produtos pudessem fluir para todo o mundo: um claro pensamento neoliberal.
A Globalização foi intensificada a partir do século XX, auxiliada pelo desenvolvimento da TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), nada obstante tenha ocorrido em vários outros momentos, como na época das Grandes Navegações e no surto migratório da Europa Ocidental, no final do século XIX e início do XX.
É caracterizada pela integração financeira e cultural dos países por meio de organismos internacionais, como o FMI, a ONU e o Banco.
 
O Neoliberalismo abriu a liberdade econômica ordenada pelo mercado, sendo que em algumas ocasiões o Estado tem que intervir em algumas negociações para evitar desequilíbrios financeiros, Apesar disso, a doutrina neoliberal visa que a economia e política atuem de forma independente uma da outra, e por isso não aprecia quando há uma intervenção política na economia.
 
 
Muitos a criticam, acusando-a de gerar menor desenvolvimento e má distribuição da renda nos países em desenvolvimento, comparativamente aos desenvolvido. Esses opositores, admitem, também, que não se leva em conta  a cultura nos países em desenvolvimento, que perde seu espaço para a hegemônica de países como os Estados Unidos..
 
É certo que as ideias, chamadas por muitos de keynesianas, voltaram a “sacudir” o pensamento econômico, notadamente quando foi ficando mais claro que o sistema econômico conduzia a uma má distribuição social, aumentando o “fosso” entre os mais ricos e os mais pobres, na sociedade.
No momento em que escrevemos este texto, no início de 2020, percebe-se um recrudescimento dessas ideias, tendo em vista a pandemia gerada pela contaminação da corona vírus, em todo o mundo.
Advoga-se a necessidade de coordenação e, na verdade, de grande participação do Estado na economia, não somente para que se atinja a eficiência, mas, também, que acabe sendo mais justa a distribuição dos benefícios na sociedade.
Exercício 1:
1. Partindo-se da obra do filósofo inglês Adam Smith “A Riqueza das Nações” que sintetiza perfeitamente as concepções liberais e progressistas do Século XVIII e foi publicada em 1776 é possível compreender a necessidade de sua leitura porque o renomado autor nesta obra:
A)
marca o nascimento do pensamento econômico, quando ele finalmente se propõe como ciência social.
B)
marca o nascimento do pensamento jurídico , quando ele finalmente se propõe como ciência dogmática jurídica.
C)
marca o nascimento do pensamento contábil, quando ele finalmente se propõe como ciência econômica.
D)
marca o nascimento do pensamento econômico, quando ele finalmente se propõe como ciência exata.
E)
marca o nascimento do pensamento econômico socialista enfatizando um Estado soberano e do proletariado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 2:
No século XIX, conforme a ciência econômica se consolidava e ganhava cada vez mais destaque na sociedade, acompanhou-se o surgimento da corrente “utilitarista”, cujo princípio básico é o de que os atos não devem ser avaliados como moralmente certos ou errados pelas intenções que carregam, mas
A)
pelas análises sociais dos ganhos reduzidos.
B)
pelos ganhos possíveis para as empresas.
C)
pelas consequências que não trazem à sociedade.
D)
pelas consequências almejadas mas irreais.
 
E)
pelas consequências que trazem à sociedade (ganhos possíveis).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 3:
A “fisiocracia” denominada como “uma seite de filósofos economistas” surgiu na França entre 1760 a 1770 e impôs-se primeiramente como doutrina que se posicionou no sentido de que:
A)
o universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providencia divina para a felicidade dos homens.
B)
 o universo é regido por leis naturais e liberais, modificadas pelos homens constantemente a seu bel prazer.
C)
o universo é regido por leis sobrenaturais emutáveis, desejadas pela Providencia divina para a felicidade dos homens.
D)
o universo é regido somente por leis naturais, para a felicidade dos homens trabalhadores.
E)
   o universo não é regido por leis naturais, mas sim absolutas, mutáveis, desejadas pela Providencia divina para a felicidade das Nações.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 4:
Aponte a resposta correta, considerando o denominado “marxismo” lastreado nos ensinamentos de Karl Max e que em suas conclusões desenvolveu um sistema onde:
 
A)
desenvolveu conceitos que se tornaram muito conhecidos, como por exemplo que buscava o operário e o trabalhador da terra como fieis escudeiros dos lordes.
B)
certos conceitos se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o de mais valia, capital variável, capital constante, exército de reserva industrial e outros.
C)
certos conceitos se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o capital especulativo, o lucro, exército filantrópico e outros.
D)
desenvolveu conceitos que se tornaram muito conhecidos, como por exemplo, o da livre iniciativa e do capital privado e outros.
E)
   o capital era muito importante e o Estado, por meio do sistema jurídico era essencial.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 5:
Com uma visão pessimista um dos precursores da economia publicou em 1798 o conhecido “Essay on the principle of population”. Nesta obra, são lançadas as bases da “Teoria da População”: o crescimento demográfico seguiria uma progressão geométrica, enquanto os recursos para o seu sustento aumentariam apenas em progressão aritmética. Logo, no futuro, a humanidade entraria em colapso pela simples impossibilidade de se abastecer. É considerada uma das primeiras obras com preocupações ambientais. A quem se refere o texto?
A)
Adam Smith.
B)
Guido Mantega.
C)
John Maynard Keynes.
D)
Thomas Malthus.
E)
Joelmir Betting.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 6:
A doutrina econômica no Século XX aponta que o governo teve um papel fundamental, pois o problema do desemprego poderia ser resolvido através da intervenção estatal. Medidas de incentivo ao investimento privado, aumento dos investimentos públicos e redução das taxas de juros estimulariam a atividade produtiva, diminuindo o desemprego. A ideologia capitalista é resgatada, mas de forma substancialmente diferente da visão liberal de Adam Smith. A que corrente do pensamento econômico o trecho se refere?
A)
marxismo.
B)
dadaísmo.
 
C)
classicismo.
 
D)
neopentecostalismo.
 
E)
keynesianismo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 7:
O “mercantilismo” propunha-se a determinar precisamente como poderia enriquecer uma nação cuja resposta encontrada foi o comércio, ou seja, o intercâmbio de mercadorias com base em uma unidade de valor, então para garantir o lucro, os países da época adotaram:
 
A)
medidas protecionistas, visando manter sua balança comercial positiva.
B)
inviabilizavam as relações econômicas entre metrópoles e colônias consagraram-se através do Pacto Colonial
C)
estabeleciam regras de exclusividade entre as nações ricas, de maneira positivistas.
D)
adotavam medidas sociais em que a escravidão não existia.
E)
 estabeleciam o lucro moderado de forma que todas as nações cresceram. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 8:
Sobre os economistas neoclássicos, é correto afirmar que:
 
A)
defendiam o mesmo que os fisiocratas.
 
B)
Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo eram seu expoentes máximos.
 
C)
acreditam que o equilíbrio dos mercados era a situação que maximizava a riqueza e que isso só poderia acontecer na economia marxista.
 
D)
acreditam que o equilíbrio dos mercados era a situação que maximizava a riqueza e que isso só poderia acontecer na concorrência perfeita. 
E)
acreditam que o equilíbrio dos mercados era a situação que maximizava a riqueza e que isso só poderia acontecer no monopólio não competitivo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) 
C) 
E) 
A) 
D) 
Exercício 9:
Sobre a divisão do trabalho, explicada por Adam Smith, é correto afirmar:
 
A)
não é adequada aos preguiçosos.
 
B)
obriga os bons a fazerem o trabalho dos desleixados.
 
C)
é ruim porque é injusta e aumenta o trabalho.
 
D)
aumenta a eficiência, que significa otimizar os recursos escassos, ou seja, utilizá-los da melhor forma possível.
E)
não existe no sistema socialista determinado por Adam Smith.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 10:
O mercantilismo propunha-se a determinar precisamente como poderia enriquecer uma nação. A resposta encontrada foi o comércio, ou seja, o intercâmbio de mercadorias com base em uma unidade de valor (a moeda) seria a prática que conduziria o país que desejasse acumular riquezas ao sucesso. Para garantir o lucro, os países da época adotaram medidas protecionistas. Dessa forma, assinale a alternativa incorreta que trata do mercantilismo:
A)
sustentava que o comércio era a fonte da riqueza, defendendo o intercâmbio de mercadorias seria a prática que conduziria o país que desejasse acumular riquezas ao sucesso.
 
B)
defendia a obtenção de saldos desfavoráveis na balança comercial.
C)
uma das variações do mercantilismo foi o metalismo, o qual argumentava que a acumulação de metais preciosos era a fonte de riqueza do país.
 
D)
o “Pacto Colonial” estabelecia regras de exclusividade no comércio entre uma metrópole e suas colônias.
 
E)
as nações pioneiras na expansão marítima europeia foram Portugal e Espanha.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
E) 
C) 
B) 
Exercício 11:
Nos anos 1960, Raul Prebisch, economista da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe), criticou a Teoria das Vantagens comparativas, por entender que:
A)
essa teoria levaria à degeneração dos termos de troca do comércio internacional em prejuízo dos países industrializados.
B)
o marxismo era inadequado.
 
C)
o neoclassicismo não combinava com o gongorismo.
 
D)
os países pobres tenderiam a ver sua situação econômica piorada em virtude da queda dos preços de seus produtos, eminentemente matérias-primas, ao passo que os produtos industrializados, não fabricados nos países pobres, tenderiam a aumentar de preço.
 
E)
os preços são desnecessários, pois todos tem os insumos básicos na economia latino-americana.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 12:
Algumas das imagens mais marcantes da Grande Depressão [EUA] vieram de Estados ressequidos das pradarias americanas, onde a terra árida forçou famílias de agricultores a fugir em busca de empregos e sustento. A situação desesperadora inspirou as baladas de Woody Guthrie sobre o “Dust Bowl” e o livro “As Vinhas da Ira” de John Steinbeck.(...) Algo semelhante acontece em todo o mundo hoje.Secas persistentes da Austrália ao Afeganistão e da Espanha à Argentina se somam à recessão global para dificultar a vida de agricultores e pecuaristas (The New York Times /Folha de S. Paulo, 30.03.2009)
O texto refere-se a situações como
I. a crise econômica desencadeada pela queda da bolsa de valores de 1929, que causou a “Grande Depressão” na economia dos EUA.
II. um paralelo entre a conjuntura no início dos anos 30e a atual recessão desencadeada pela crise financeira de 2008.
III. as secas que ocorreram na década de 1930 e que hoje se repetem por todo o globo, atingindo todos os países do mundo.
IV. a crise atual que envolve, em grau semelhante, todos os países do mundo.
Sobre o texto em estudo, estão corretas apenas as afirmativas:
A)
I e II
B)
II e III
C)
III e IV
D)
I e IV
E)
II e IV
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
E) 
B) 
A) 
Exercício 13:
O conceito de Mais-Valia para Marx, representava:
 
 
 
A)
Marx entendia que o valor de um bem é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para sua produção
B)
O regime socialista que propunha era superior aocapitalismo
C)
Os trabalhadores não recebem o valor correspondente a seu trabalho, mas só o necessário para sua sobrevivência. 
D)
No regime comunista seria é  sempre maior a diferença entre o valor incorporado a um bem e a remuneração do trabalho que foi necessário para sua produção
E)
Marx acreditava que o Capitalismo seria substituído pela Ditadura do Proletariado (governo comandado por trabalhadores) e, posteriormente, pelo Socialismo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
D) 
C) 
Exercício 14:
15. Adam Smith argumentava que a verdadeira riqueza de uma nação ese deve, fundamentamentelmente,  à:
 
 
 
A)
O estoque de metais preciosos respondia pelo sucesso e o desenvolvimento da nação.
 
B)
Deveria haver forte intervenção do governo nas atividades econômicas.
C)
Os agentes econômicos, na maioria das vezes, atuavam de forma irracional, levando à fraqueza da economia do país.
D)
A verdadeira riqueza de uma nação advém do trabalho humano.
 
E)
O país que possuisse mais terras seria o mais desenvolvido.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 15:
Entre as escolas econômicas que mais advogaram a necessidade de liberdade para os mercados de bens e serviços e de fatores de produção, podem ser citadas C)
 
D)
 
E)
 
A)
Fisiocrata e Keynesiana
B)
Mercantilista e Clássica
C)
 Clássica e Neoclássica
D)
Keynesiana e Marxista
E)
Marxista e Neoliberal
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C)

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