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AULA 7 TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA

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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Prof. Paula Giolito
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Administração de Medicamentos
É a administração de substâncias químicas que modificam o funcionamento corporal de modo a conseguir um efeito terapêutico. A administração segura e apurada dos medicamentos é uma das responsabilidades mais importantes do enfermeiro. O enfermeiro é responsável por entender da ação do medicamento e seus efeitos colaterais, administrando corretamente, monitorizando as respostas do cliente e orientando-os em relação à terapêutica utilizada.
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LEGISLAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:
Artigo 1°
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção; recuperação da saúde das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais.
Artigo 14°
Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal.
DAS RESPONSABILIDADES
Artigo 16°
Assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência.
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LEGISLAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS
Artigo 17°
Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para a clientela.
Artigo 18°
Manter-se atualizado, ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais , em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão.
DOS DEVERES
Artigo 24°
Prestar à clientela assistência de Enfermagem livre dos riscos recorrentes de imperícia
Artigo 26°
Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito de assistência de enfermagem, possíveis benefícios, riscos e conseqüências possam ocorrer.
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LEGISLAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS
Artigo 33°
Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe da saúde.
DAS PROIBIÇÕES
Artigo 47°
Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que compõe e da existência de risco para o cliente.
Artigo 50°
Executar prescrições terapêuticas quando contrárias à segurança do cliente.
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LEGISLAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS
DOS DEVERES DISCIPLINARES
Artigo 71°
Cumprir as normas do Conselho Federal e Regional de Enfermagem. Um profissional da equipe de enfermagem que administra uma medicação deve conhecer bem a Legislação que regulamenta o exercício de sua profissão e as normas da instituição em que trabalha, realizando assim a medicação conforme a prescrição médica.
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Princípios de Farmacologia
A administração e a avaliação de um medicamento é essencial à prática de enfermagem, sendo necessário ter conhecimento a respeito das ações e dos efeitos do medicamento.
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AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
AÇÃO LOCAL
	A medicação age no local onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea; Ex: pomadas e colírios.
AÇÃO SISTÊMICA
	Significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no local de ação desejada. Ex: Antibióticos.
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Conceitos gerais
Farmacologia: estudo dos fármacos em todas as suas funções.
Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida;propriedade de modificar uma função fisiológica já existente.
Medicamento (medicamentum = remédio) : fármaco com propriedades benéficas, comprovadas por meio científico. Todo medicamento é um fármaco(remédio), mas nem todo fármaco(remédio) é um medicamento.
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Conceitos Gerais
Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica.
Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: utilizados em benefício da saúde.
Placebo (placeo = agradar): O que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/ medicamento/ droga/ remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro).
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Conceitos importantes sobre a dosagem
Posologia: É o estudo das doses de administração dos medicamentos.
Dose: é uma quantidade de uma droga que quando administrada no organismo produz um efeito terapêutico. Classificam-se em:
	1-Dose mínima: é a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir o efeito terapêutico.
	2-Dose máxima: é a maior quantidade de um medicamento capaz de reproduzir o efeito terapêutico. Se esta dose for ultrapassada ocorrerá efeitos tóxicos ao organismo doente.
	3-Dose tóxica: é a quantidade de medicamento que ultrapassa a dose máxima, causando pertubações, intoxicações ao organismo, até a morte.
	4- Dose Letal; é a quantidade de um medicamento que causa a MORTE.
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Efeitos
Ação preventiva - Prevenir o aparecimento de certas doenças;
Ação paliativa – Avaliar estados mórbidos;
Ação curativa – Curar determinadas doenças
Finalidade
Tratamento, cura, alívio e prevenção de doenças. 
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Farmacocinética
Absorção
Distribuição
Metabolismo – biotransformação
Excreção – pelas seguintes vias: renal, biliar, salivar, intestinal, cutânea, lacrimal e mamária.
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Ações dos fármacos
Efeitos terapêuticos
Efeitos colaterais
Efeitos adversos
Efeitos tóxicos
Reações idiossincrásicas – efeito diferente do esperado
Reações alérgicas
	Importante conceituar: interação, tolerância, resistência e vício.
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Reações alérgicas
Associados à segurança química das drogas;
Associados à administração errada das drogas;
Tolerância medicamentosa;
Interações medicamentosas;
Vício.
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Cuidados no preparo de medicamentos
Conhecimento da droga;
Utilizar para consulta e identificação das medicação a prescrição médica;
Limpeza da bandeja e organização dos recipientes com as identificações por sequência de nº de leito e via de administração;
Atenção: estado do cliente, interações medicamentosas, contra indicações e efeitos colaterais da medicação. 
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Em caso de dúvidas não preparar o medicamento até o seu esclarecimento;
Rótulo medicamento: nome do cliente, nº do leito, nome da medicação, via de administração e horário.
Desprezar o medicamento quando houver alteração de odor, consistência e cor.
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Cuidados na administração do medicamento
Não ministrar o medicamento preparado por outra pessoa;
Não se afastar da bandeja de medicamento;
Só checar a medicação após administrá-la;
Caso não seja possível administrar a medicação rodele o horário;
Não ultrapassar dose prescrita
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Fatores que afetam a segurança química durante a administração de medicamentos
Idade
Tamanho corporal
Sexo
Funcionamento dos sistemas orgânicos
Fatores psicológicos
Condições patológicas
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Vias de administração
Para que possamos escolher a via de administração da droga a ser administrada devemos levar em consideração os seguintes aspectos:
Gravidade do estado do cliente;
Da forma como a droga é encontrada;
Da rapidez que se deseja ter em relação a ação da medicação.
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Vias de Administração
Via Gastrointestinal
Via oral
Via sublingual
Via sonda nasogástrica ou gastrostomia
Via retal
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Outras vias de administração
Via ocular;
Via auricular;
Via nasal;
Via vaginal;
Via tópica ou cutânea
Via parenteral – ID, IM, SC, EV
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Via oral
Os medicamentos podem ter sua fórmula líquida (xaropes) ou sólidas (comprimidos, cápsulas e pó); A fórmula líquida é absorvida mais rápida que a fórmula sólida;
 Os medicamentos sublinguais não são engolidos, são colocados sob a língua;
O cliente não pode estar vomitando ou inconsciente ao se utilizar desta via.
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Obs: Nunca retire as drogas das cápsulas acreditando que elas serão mais facilmente absorvidas!!!!!
LEMBRETES
Avaliar quanto as contra indicaçõespara o cliente receber medicação via oral;
Determinar as preferências do cliente e suas tolerâncias para líquido;
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Determinar as preferências e os utensílios necessários, tais como:
 bandeja ou carro de medicação, 
copos descartáveis de medicamento;
Pilão para macerar os comprimidos;
Toalha de papel
Cheque a prescrição;
Prepare o medicamento;
Colocar o paciente em posição de conforto;
Nunca administrar medicação preparada por outra pessoa;
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Vantagens e desvantagens da medicação via oral
Vantagens
É mais cômoda, econômica e segura.
Desvantagens
Algumas medicações têm sabor desagradável
Podem provocar irritação gástrica;
Ação imprecisa, como no caso de deficiência na absorção ou presença de vômitos;
Uso limitado em pacientes em dieta zero, dificuldade de deglutição, pós operatório imediato;
Absorção lenta;
Não se pode administrar em pacientes inconscientes
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Fatores que facilitam a absorção
Estômago vazio;
Diluição do medicamento.
Fatores que influenciam na absorção
Estômago muito cheio;
Concentração do medicamento, tipo de alimentação.
Transtornos que afetam a absorção no tubo digestivo
Transtorno de peristaltismo;
Secreções gastrointestinais.
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Equivalência de Medidas
1 Colher de sopa = 15 ml
1 Colher de sobremesa = 10 ml
1 Colher de chá = 5 ml
1 Colher de café = 3ml
1ml = 20 gotas
1 Gota = 3 micro gotas
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Via sublingual
Os medicamentos são colocados sob a língua, o cliente deve enxaguar a boca;
O cliente não deve salivar por alguns minutos somente beber algum líquido após a medicação totalmente dissolvida.
Essa via é de melhor absorção que a oral.
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Via sonda nasogástrica
É a administração de medicamento por sonda nasogástrica, quando utilizada em cliente inconsciente ou incapacitado de deglutir.
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Cuidados necessários
Dissolver os medicamentos sólidos antes de colocá-los na sonda;
Abrir a cápsula e dissolver o pó medicamentoso;
Administrar os medicamentos sempre com líquidos;
Lavar a sonda com 10 a 20 ml de água após a administração do medicamento;
Manter a sonda fechada por 30 minutos, caso esteja em sifonagem, garantindo a absorção do medicamento.
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Via retal
É a introdução de medicamento através do ânus, sob a forma de supositório e clister medicamentoso
Esta via é prescrita para drogas que seriam irritativas por outras vias, ou para clientes inconsciente, que tenham vômitos frequentes ou estejam impossibilitados de deglutir. Como a absorção desta via é incerta, a equipe de enfermagem deve ficar atenta a resposta do cliente a medicação.
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Lembretes
Garantir a privacidade do cliente;
Colocar o paciente em posição de Sims;
Calçar luvas;
Separar as nádegas do cliente;
Orientar ao cliente a respirar fundo ao introduzir o supositório;
Introduzir o supositório numa profundidade correspondente ao comprimento do dedo indicador
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Comprimir as nádegas evitando o retorno do supositório;
Retirar a luva, virando o lado interno para fora e assim reter os microorganismos;
Orientar que o cliente retenha o supositório por 15 a 20 minutos. Quando o supositório for aplicado para aliviar gases intestinais, o cliente pode expeli-lo a qualquer momento.
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Via ocular
Aplicação de colírios ou pomadas
Finalidade de dilatar ou contrair as pupilas, acelera a cicatrização, combater a infecção, lubrificar os olhos, diminuir a congestão ocular.
Lembretes: Puxar a pele periorbitária com o dedo indicador, expondo o saco conjuntival, pingando a medicação.
Solicitar ao cliente que feche os olhos e faça movimentos giratórios.
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Cuidados necessários
Limpar os olhos com gaze umedecida em soro fisiológico 0,9% do ângulo interno ao ângulo externo do olho;
Inclinar a cabeça do cliente um pouco para trás;
Puxar para baixo a pele Periorbitária com o dedo indicador, expondo o saco conjuntival, pingando a medicação;
Pomadas oftálmicas são aplicadas ao longo da crista inferior do saco conjuntival, do ângulo externo para o ângulo interno do olho utilizando gaze ou espátula;
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Solicitar que o cliente feche os olhos e faça movimentos giratórios do globo ocular após aplicação da medicação;
Não encostar o conta gotas ou o tubo da pomada no cliente;
Retire o excesso do ângulo interno, para o ângulo externo do olho;
Ocluir o olho com monóculo, quando necessário.
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Via auricular
Aplicação de medicamento no ouvido externo
Finalidade de aliviar a dor, a inflamação, a congestão, combater infecções ou amolecer cerume.
Lembretes: Tracionar o pavilhão auricular para cima e para trás nos adultos introduzindo a medicação;
Tracionar o pavilhão auricular para baixo e para trás nas crianças, introduzindo a medicação.
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Cuidados necessários
Posicionar corretamente o cliente sentado ou deitado com o ouvido afetado para cima;
Tracionar o pavilhão auricular para baixo e para trás nas crianças, introduzindo a medicação;
Pingar as gotas, sem encostar o frasco na pele;
Solicitar que o cliente permaneça na posição de 3 a 5 minutos;
Aquecer as medicações, pois as medicações frias causam desconforto e tonturas. Para aquecer coloque em uma cuba o frasco com água morna, controlar a temperatura.
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Via Nasal
Finalidade de aliviar a congestão nasal, protegendo a mucosa nasal, tratar infecções e facilitar a respiração.
Lembrete: Orientar o cliente a respirar pela boca;
Direcionar o conta gotas para a linha média da concha superior do osso etmóide, aplicando a medicação.
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Cuidados necessários
Colocar o cliente em posição sentada, com a cabeça inclinada para trás;
Orientar ao cliente a respirar pela boca;
Evitar encostar o conta gotas na mucosa nasal 
Solicitar ao paciente que permaneça na posição,por alguns minutos;
Oferecer lenço de papel, para retirar qualquer secreção 
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Via Vaginal
Introdução de medicamento na vagina, sob a forma de óvulos, pomadas, geleias ou lavagem vaginal.
Lembretes - Manter a privacidade da cliente
Introduzir a medicação com aplicador individual aproximadamente 4 cm;
A melhor posição de introdução da medicação é sentada apoiada sob as nádegas, com as pernas abertas.
Escolher o horário da noite para aplicar
Óvulos e pomadas
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Via tópica ou cutânea
As formas de medicamentos utilizadas nesta via são: Pomadas, loções, anti-sépticos, tintura, pós e adesivos.
Lembretes: 
Aplicar sobre a pele limpa e seca;
Não encostar a abertura do frasco na pele do cliente;
Observar sinais de alteração de cor, tumefação; ou outros sinais visíveis.
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Cuidados necessários
Aplicar o medicamento sobre a pele limpa e seca, com gaze ou espátula, com camada fina para melhor absorção;
Sacudir bem o frasco antes de administrar, para distribuir bem as substâncias;
Não encostar a abertura do frasco, na pele do cliente;
Observar alteração de cor, tumefação ou prurido;
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Vias parenterais
Neste tipos de vias, a medicação é colocada diretamente em contato com o meio interno. São usadas quando o cliente tem alguma intolerância digestiva e em minutos casos, quando o problema exige uma intervenção mais rápida.
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Os principais locais são:
Intradérmica (ID)
Subcutânea (SC)
Intramuscular (IM)
Endovenosa (EV)
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Características da via parenteral
Absorção mais rápida da droga do que pelas outras vias;
Impossível retirar o medicamento do organismo após administrado;
Pode ocorrer lesões se a droga for administrada por engano;
Há o rompimento da integridade da pele existindo, então, risco de infecção, no que exige preparo asséptico no preparo e administração;
O material é de uso exclusivo e descartável.
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Cuidados gerais na medicação parenteral
É importante diluir a droga, conforme orientação da bula ou rotina estabelecida;Para facilitar a aspiração e diluição dos medicamentos, usa-se agulhas de calibre mais grossa (40x12), que serão trocadas para agulhas de menores calibres para aplicação no paciente;
Após o uso no cliente é risco potencial de contaminação, por isso, não se deve reencapar a agulha após o uso. 
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Intradérmica 
A medicação é injetada entre tumefação local. Esta via é utilizada principalmente para fins diagnósticos ( alergias, tuberculose/PPD, ETC) mas pode ser utilizada para administração de vacinas.
Deve ser usado pouco volume, dosagem mínima 0,1ml dosagem máxima 0,5ml.
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Ângulo de aplicação 15°
Locais de aplicação: 
Inserção do deltóide
Face anterior do antebraço
Região infra-escapular
Não utilizar álcool para realizar a anti-sepsia do local de aplicação.
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Características do local de aplicação
Com pouca pigmentação da pele;
Pouca vascularização superficial
De fácil acesso para leitura dos antígenos aplicados (PPD)
Acidentes específicos
Dor no local;
Necrose - pode ocorrer quando a reação ao antígeno é agressiva.
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Via subcutânea
A medicação é introduzida no tecido subcutâneo. A absorção é lenta devido a pouca vascularização no tecido.
Pode ser administrado aproximadamente de 0,5 a 2,0ml de medicação.
Para evitar a necrose tecidual, não se deve administrar medicações irritantes.
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Não utilizar álcool para realizar anti-sepsia
Utilizar agulha 13x 4,5 num ângulo de 90°
Utilizar as demais agulhas num ângulo de 45°
Locais de aplicação 
Inserção do deltóide
 Reto da coxa e vasto lateral
Abdômen 5 cm ao redor da cicatriz umbilical
Tricipital
Região glútea
Região infra-escapular 
 
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Medicações utilizadas
Vacinas
Insulina
Anticoagulantes
Equipamentos necessários
Prescrição do cliente
Seringa geralmente de 1 a 3ml
Agulha
1 par de Luvas
Chumaço de algodão
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Cuidados específicos
Anticoagulantes - Inibem a coagulação sangüínea, e por isso, ao administrá-los por via sc não se deve tracionar o êmbolo (aspirar) antes de injetar a droga, e nem massagear o local de aplicação pois pode ocorrer lesão tecidual.
Insulina - Hormônio administrado em indivíduos com diabete. Não se deve massagear o local da aplicação pois a absorção deve ser lenta. É necessário realizar rodízio do local de aplicação para evitar abscesso, lipodistrofia e endurecimento dos tecidos na área de aplicação.
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Locais de aplicação
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Via Intramuscular
A medicação é administrada nas camadas musculares, em regiões como o glúteo(quadrante superior externo); face Antero lateral da coxa; terço médio do músculo vasto lateral e o músculo deltóide.
Na via intramuscular a agulha é inserida na pele, formando um ângulo de 90º graus, alcançando o tecido muscular.
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Normalmente a escolha dessa via se dá pelos seguintes critérios:
Ser substância muito irritante
Ser muito volumosa aproximadamente 5ml
3. Ser de rápida absorção
Lembretes
Prepara psicologicamente o cliente, orientando sobre a técnica e a medicação que vai ser administrada;
Lavar as mãos;
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4. Trazer a bandeja e colocá-la sobre a mesinha do cliente;
5. Introduzir a agulha em um único procedimento;
6. Aspirar para certificar que não atingiu nenhum, vaso sangüíneo;
7. Injetar lentamente a medicação e quando terminar, retirar rapidamente a agulha;
8. Colocar o paciente em posição confortável;
9. Retirar o material desprezando em local adequado e registrar.
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Característica da via IM
Absorção da droga mais rápida do que as vias subcutânea e intradérmica, porém mais lenta que a via endovenosa;
Volume máximo permitido é de até 10ml, porém recomenda-se que seja administrado até 5ml;
Rodízio entre os locais de aplicação, o acúmulo de de medicamentos no mesmo músculo dificulta e retarda a absorção;
Desvantagem – A possível lesão de nervos, tecido ou vasos sangüíneos.
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Critérios para escolha do local de aplicação
São basicamente quatro locais para injeções intramusculares, sendo que sua escolha deve obedecer a seguinte ordem de preferência:
Região ventro glútea;
Região da face Antero lateral da coxa;
Região dorso glútea
Região deltóide
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Deve-se observar:
Condições da musculatura;
Volume do medicamento;
Tipo de medicação – (ferro dorso glúteo);
Irritabilidade da droga;
Condições da pele;
Idade do cliente; crianças maiores de 2 anos
Proximidade de vasos sangüíneos e nervos.
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Via Endovenosa
É a introdução da droga direto na corrente sangüínea.
Vantagens 
Produz efeito rápido. Absorção imediata é útil em situações de emergência;
Permite administração de grandes volumes, repondo perdas por hemorragias, diarréias, entre outros, sendo fundamental no tratamento na desidratação provocada pela desnutrição e para proteger os rins de lesões provocadas de quimioterápicos ;
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Protege a mucosa do trato gastrointestinal de irritações;
Evita traumatismo por injeções repetidas nas demais vias parenterais;
Permite a conexão de equipo, com recipiente graduado, próprio para diluição de medicamentos;
Desvantagens
Não permite erros, não é possível retirar a dose administrada,
Seu efeito imediato pode ser fatal;
Constitui risco de infecção, pelo rompimento da pele.
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Característica da droga
Para serem administradas no sangue devem apresentar:
Límpidas;
Perfeitamente diluídas;
pH próximo do sangue.
Por causar embolia, é contra indicado por essa via drogas :
Suspensão;
Solução oleosa;
Contendo bolhas de ar.
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Locais de aplicação
Em princípio qualquer veia sensível das extremidades pode ser utilizada para a aplicação endovenosa, porém, algumas se apresentam mais a esse tipo de administração, em função de sua localização. A escolha é feita observando os seguintes aspectos:
Acessibilidade;
Mobilidade reduzida;
Ausência de nervos importantes;
Evitar veias de membros seqüelados; queimaduras, cicatriz extensa, veias do pescoço, pernas e pés.
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Manobras para Favorecer a evidência da veia
Quando as veias são pouco visíveis, ou de grande mobilidade, promove-se o aumento da volemia local, favorecendo a evidenciação da veia por meio dos seguintes procedimentos:
Massagem no local da punção;
Compressas quente;
Por gravidade
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Punção da veia
Expor a área escolhida;
Passar o garrote, para interromper a circulação;
Solicitar para abrir e fechar a mão;
Colocar o braço em hiperextensão;
Posicionar o bisel da seringa para cima;
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Esticar a pele e fixar a veia com o polegar;
A confirmação que a agulha, ganhou a luz do vaso se faz pelo retorno de sangue para o interior do jelco, escalp, ou aspiração para dentro da seringa;
Administrar a medicação lentamente, com avaliação constante do cliente;
Retirar a agulha ou fixar o dispositivo.
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