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RELATORIO PARQUE VARVITO GEOLOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
GEOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO: PARQUE DO VARVITO
 
Diadema- SP
2017
 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
THAIS SIQUEIRA FERREIRA
GEOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO: PARQUE DO VARVITO
 
Trabalho da unidade curricular de geologia, ministrada pelos professores(as): Claudio Leite e Mirian. No curso de ciências ambientais 
Diadema- SP
2017
Resumo
A Geologia do Estado de São Paulo pode ser dividida em duas áreas distintas: uma região litorânea inclusive uma Serra da Mantiqueira, Vale do Ribeira e cercanias de São Paulo, formada de rochas de idade pré-cambriana de origem metamórfica e magmática;  E a região a oeste desta, que compreende o chamado interior do Estado, formada, predominantemente, de rochas sedimentares e subordinadas, de rochas magmáticas extrusivas, ou seja, derrames de lavas basálticas (origem dos solos de terras roxas). O presente trabalho, como principal objetivo, explicar a geologia do estado de São Paulo, com ênfase no Parque do Varvito, e, Itu (SP). O qual é uma grande importância para entender na Terra.
Palavras-chave: varvito; Itu; Geologia
Abstract
The geology of the State of São Paulo can be divided into two distinct areas: a coastal region including a Mantiqueira mountain range, Ribeira Valley and surroundings of São Paulo, formed by pre-Cambrian rocks of metamorphic and magmatic origin; And the region to the west of this one, which includes the so-called interior of the State, formed predominantly of sedimentary and subordinate rocks, of extrusive magmatic rocks, that is, basaltic lavas spills (origin of soils of purple earths). The present work, as main objective, to explain the geology of the state of São Paulo, with emphasis on the Varvito Park, and, Itu (SP). Which is of great importance to understand on Earth.
Keywords: varvito; Itu; Geology
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................6
2.GEOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO.................................................7
2.1 Tipos de solo.............................................................................................7-8
3. PARQUE VARVITO......................................................................................9
3.1 EVIDENCIAS DA GLACIAÇÃO...............................................................9-10
3.2 FOSSEIS....................................................................................................11
4. CONCLUSÇÃO...........................................................................................12
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................13
INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário Aurélio a geologia é a Ciência que estuda a estrutura da Terra, a sua origem, natureza e transformações. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo o estudo da geologia do Estado de São Paulo, com ênfase no Parque do Varvito. 
Varvito é o nome utilizado pelos geólogos para denominar um tipo de rocha sedimentar única, formada pela sucessão repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o intervalo de um ano.
O varvito de Itu é a mais importante exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul. 
No meio de uma antiga pedreira, em uma área de 44 mil metros quadrados, estão rochas com cerca de 280 milhões de ano. O Parque do Varvito, em Itu (SP), abriga uma das mais importantes exposições desse tipo de rocha na América do Sul. Segundo historiadores, toda essa região já foi coberta de gelo. "Essa é uma rocha que mostra a importância da era glacial. Existiam nessa região aqui grandes geleiras", explica o turismólogo Fábio Grizoto.
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GEOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Com 85% de seu território entre 300 e 900 metros de altitude, a maior parte do território paulista é formada por planícies litorâneas estreitas, que são limitadas pela Serra do Mar, além de planícies no resto do território. O ponto mais alto do estado é a Pedra da Mina, com 2 797 metros de altitude. 
Oficialmente, as formas de relevo existentes no estado de São Paulo podem ser divididas nos seguintes tipos de unidades geomorfológicas: planície costeira, planalto atlântico, depressão periférica, cuestas basálticas e planalto ocidental. 
 A planície costeira é encontrada unicamente em todo o litoral, estendendo-se de norte a sul, abrangendo, além do litoral, os morros, as serras (do Mar, Paranapiacaba e Itatins) e o Vale do Ribeira, no sul do estado. Já o planalto atlântico, estende-se desde o sul paulista, próximo ao litoral, até partes do Vale do Paraíba, no leste do estado e o nordeste paulista, na divisa com o estado de Minas Gerais, abrangendo uma grande faixa de rochas cristalinas. A Depressão Periférica Paulista é predominantemente formada por sedimentos da Bacia do Paraná, existentes desde os períodos paleozoico e mesozoico, estendendo-se desde o planalto atlântico às cuestas basálticas; nessa forma de relevo, as altitudes se concentram em torno de seiscentos e 750 metros. Depois, vem as cuestas basálticas, encontradas desde o sudoeste até o extremo nordeste paulista; nessa forma de relevo, existem sedimentos erosivos compostos por rochas vulcânicas. E, por último, vem o Planalto Ocidental Paulista, que cobre quase metade do território do estado, abrangendo o norte, o Oeste Paulista e o noroeste; seu relevo é composto por ondulações, com colinas de topos aplainados, amplos e baixos.
TIPOS DE SOLO
SOLO ARENITO BOTUCATU : sua área tem cerca de 7.200.000 hectares. Essa área equivale a cerca de 29,1% do total do Estado de São Paulo. Sua topografia — Em quase sua totalidade, completamente plano ; — Estes solos, em geral, se mostram de cor clara, cinzenta, amarelada e mesmo avermelhada. São tipicamente arenosos e pobres em matéria orgânica
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SOLO MASSAPÉ-SALMOURÃO : A área existente, já estudada, deste tipo de solo, no Estado, abrange cerca de 5.900.000 hectares, ou sejam 24,0% da área total. Provém de rochas do complexo cristalino, ou seja de rochas predevonianas. Deve-se dizer logo de início, que os solos tipicamente massapés, são bastante argilosos, enquanto que os salmourões são mais pedregosos. A fração mais grossa é, no geral, constituída por fragmentos de quartzitos e cristais de feldspatos mais ou menos caolinizados. Os granitos são mais responsáveis pelo subtipo salmourão, ao passo que os gnaisses e micaxistos são responsáveis pela origem do subtipo massapé.
 SOLO DEVONIANO: Compreende este tipo de solo cerca de 100.000 hectares, ou, melhor, 0,4% da área total do Estado. Topografia — Em geral é plana ou levemente ondulada. Podem, entretanto, aparecer desníveis repentinos e abruptos, superiores a 200 m. A solos, no geral, são classificados como arenosos e barrentos, segundo a análise mecânica.
SOLO GLACIAL : cerca de 2.000.000 hectares desse grande tipo de solo equivalente a 8,1% da área total do Estado. São solos em geral claros, acinzentados na superfície, e amarelados ou avermelhados na camada mais profunda. Não há horizontes pedológicos bem definidos. 
SOLO CORUMBATAí sua área possui cerca de 700.00 0 hectares, ou sejam, 2,8 % da área total do Estado. Apresentam, no geral, coloração acinzentada, amarelada e até vermelha.
TERRA ROXA LEGÍTIMA : sua área é de 1.700.000 hectares de terra roxa legítima, ou sejam, cerca de 7,3% da área total do Estado de São Paulo. Topografia — Esse grande tipo de solo possui topografia, em geral, amena ; entretanto, em alguns pontos do Estado, encontramos encostas mais ou menos acidentadas. Constitui um perfil autóctone de terra roxa legítima, principalmente dada sua grande porosidade que é da ordem de 65 a 70%, embora de composição mecânica quase a ser consideradaargilosa.
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PARQUE VARVITO
Em termos geológicos, o Parque do varvito faz parte de um pacote de rochas sedimentares que contêm evidências de uma extensa idade glacial, há 280 milhões de anos, quando um enorme manto ou lençol de gelo cobriu a região sudeste da América do Sul.
O sítio corresponde a uma pedreira desativada, em 1974, pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, atendendo à proposta do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo. O parque, inaugurado em 1995.
Com área total do parque é de 44.346 m2 . O varvito aflora ao longo de várias faces planas verticais da pedreira, que correspondem às antigas frentes de extração da rocha. As faces são claramente controladas por um sistema predominantemente ortogonal de fraturas.
3.1 Evidencias de Glaciação
A hidrodinâmica de processos deposicionais ligados à deposição do ritmito de Itu foi discutida por Gama Jr. et al. (1992). Mais recentemente, Setti & Rocha-Campos (1999) realizaram um mapeamento geológico e análise litofaciológica do varvito e rochas associadas de Itu, pela primeira vez caracterizando as facies e suas associações, e as relações estratigráficas entre elas. Esses dados serviram de base para a interpretação dos paleoambientes deposicionais e a proposição de um modelo faciológico da área, no contexto do sistema deposicional glacial.
 A história deposicional da área foi interpretada com base nos novos dados. Ela ter-se-ia iniciado pela instalação de um amplo corpo de água documentado por extensa ocorrência de lamitos escuros. A ampla distribuição desta litologia na área sugere um ambiente marinho de deposição. Evidência de influência glacial, nesta fase, é mostrada pela presença de clastos caídos e a intercalação de turbiditos e outros depósitos clásticos mais grossos nos lamitos. A distribuição das litofacies e alguns dados paleogeográficos sugerem que esses depósitos ocuparam um golfo ou indentação da margem da Bacia do 
Paraná, aberta em direção noroeste. A fase seguinte corresponde ao avanço de uma geleira aterrada em direção à bacia, provavelmente internando-se nela. 
9
A ocorrência entremeada de diamictitos subglaciais e arenitos deltáicos sugere oscilação da margem da geleira. Detritos glaciogênicos acumulados no declive da bacia foram remobilizados e redepositados internamente por correntes de turbidez e fluxos de detritos. O recuo posterior do gelo foi acompanhado pela deposição do varvito, no corpo de água. A natureza do corpo de água, nesta fase, não está inteiramente esclarecida. Características sedimentológicas do varvito, abaixo discutidas, indicam um ambiente análogo a um lago próglacial. Embora fósseis diagnósticos estejam ausentes no varvito, similaridades entre ele e as argilas várvicas pleistocênicas apoiam a interpretação de controle sazonal na sua deposição, em condições de água doce. Espessura constante das lâminas escuras e separação brusca entre elas e as camadas/lâminas claras inferiores mostradas no varvito são feições diagnósticas importantes da natureza várvica dos pares/duplas litológicas (Ashley, 1975; Quigley, 1983; Eyles, 1993).
 A variação da espessura e A variação da espessura e granulometria do ritmito, acima referida, reflete gradual afastamento da margem da geleira. Espessura menor das lâminas escuras superiores em relação a das camadas/lâminas claras inferiores e sua constância indicam que os pares formaram-se relativamente próximos a frentes deltaicas, em ambiente caracterizado por taxa de sedimentação relativamente alta (Ashley, 1975). Embora relativamente rara, a ocorrência de clastos caídos, alguns do tamanho de matacões (1-2 metros de diâmetro) e de pequenas acumulações lenticulares de detritos glaciais despejados de gelo flutuante (icebergs), intercalados no varvito sugere contato parcial ou temporário da água com margem de geleira em desagregação.
O varvito de Itu parece ter-se depositado em ambiente dominado por correntes de fundo densas ou correntes de turbidez, associadas com correntes intermediárias ou superficiais subsidiárias, produzidas por água de degelo movendo-se para baixo sobre deltas marginais, durante o verão. Os estratos areno-siltosos de verão eram encobertos por lâminas silto-argilosas depositadas a partir de suspensão, quando o corpo de água se fechava durante o inverno. Embora as lâminas escuras sejam uniformes, a presença de partições argilosas sugere que correntes de fundo ou de turbidez menos intensas poderiam ter ocorrido durante o inverno. 10
3.2 Fosseis
O varvito de Itu é famoso pela ocorrência abundante de pistas atribuídas a invertebrados aquáticos bentônicos, sobre os planos de estratificação da rocha . Dois icnogêneros foram identificados: Isopodichnos e Diplichnites (Fernandes et al., 1987), possivelmente representando diferentes tipos de impressões do corpo do mesmo animal. Marcas elípticas de repouso foram também encontradas. As pistas ocorrem, de modo mais nítido, sobre lâminas escuras do varvito. Além desses, outros fósseis identificados no ritmito incluem palinomorfos estudados por vários autores (e.g., Daemon & Quadros, 1970; Kemp, 1975; Dino et al., 1987). A interpretação biocronológica das assembléias é, entretanto, contraditória, alguns resultados sendo interpretados como indicativos de idade neocarbonífera e outros neopermiana. Evidências estratigráficas, entretanto, sugerem que o varvito e rochas associadas de Itu correspondem a intervalos mais jovens do Subgrupo Itararé.
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CONCLUSÃO
A Geologia é a ciência que estuda a Terra sob o ponto de vista de sua origem, seus materiais, suas transformações e sua história por meio de registros encontrados nas rochas e minerais que formam a infra-estrutura do planeta. As constantes transformações da Terra produzem materiais e fenômenos naturais que têm influência direta ou indireta em nossas vidas. A geologia, enquanto a ciência que investiga a dinâmica da Terra e sua constituição deve ser amplamente divulgada e conhecida para que a humanidade possa compreender e aproveitar adequadamente as riquezas da natureza.Assim os estudos geológicos são imprescindíveis para a compreensão da complexidade da realidade, auxiliando a sociedade na escolha de políticas adequadas de uso e ocupação de solo, do meio ambiente e da utilização dos recursos minerais, energéticos e hídricos, indispensáveis à vida. (Parizzi) 
Dessa forma, o sitio arqueológico tem grande importância para o entendimento das mudanças na terra. Uma vez que, ele apresemta evidencias de glaciações em clima tropical. Isso ocorreu devido a ações de placas tectônicas, pois a milhões de anos atrás São Paulo próximo a climas mais frios.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
Carneiro, Celso Dal Ré. Glaciação antiga no Brasil: parques geológicos do Varvito e da Rocha Moutonnée nos municípios de Itu e Salto, SP. Revista Terrae Didatica, v. 12, p. 209-219, 2016. 
GLOBO.Parque do Varvito conta a historia de grandes geleiras de itu Disponivel em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/01/parque-do-varvito-conta-historia-de-grandes-geleiras-na-regiao-de-itu.html> acesso 12 jun. 2017.
Itu. Parque geológico Varvito. Disponivel em: <http://www.itu.com.br/hotsite/default.asp?id=65> acesso 13 jun. 2017.
Paiva. N. ; Catani. R. et al. (1951) Observações gerais sobre os grandes tipos de solos do estado de são Paulo. Bragantia, Campinas. Vol.11. pg 277-253
Parizzi. M. Importancia da geologia. DIsponivel em: < http://www.manuelzao.ufmg.br/pesquisa/geologia/import%C3%A2ncia-da-geologia> acesso 12 jun. 2017.
ROCHA C. Parque do Varvito. Disponivel em: <http://sigep.cprm.gov.br/sitio062/sitio062.pdf> acesso 13 jun. 2017.
WIKIPEDIA. Geologia do estado de são Paulo. Disponivel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_de_S%C3%A3o_Paulo acesso 13 jun. 2017.
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