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DESMATAMENTO 
O desmatamento marca a história do Brasil desde o início, com a exploração excessiva da árvore que dá nome ao nosso País (e que quase foi extinta). Mesmo com compromissos internacionais assumidos, o desmatamento no Brasil continua aumentando e devastando os principais biomas brasileiros. A agricultura, a pecuária, a maleabilidade de nossa legislação ambiental, são alguns dos fatores que vêm causando uma perda irreparável na nossa biodiversidade. 
Em 2017, dois estudos afirmaram que dois importantes biomas estavam novamente crescendo no Brasil, e isso não quer dizer que o desmatamento tenha freado ou diminuído. Desde o ano 2000, o Brasil diminuiu cerca de 20% das áreas de manguezais (berço e refúgio de diversas espécies marinhas), reduziu 13% das planícies alagadas do Pantanal, e cerca de 66 mil km² de Cerrado desapareceram. Em contrapartida, na Amazônia, apesar do desmatamento continuar avançando (170 mil km² desmatados desde 2000), dados do último ano informaram que ele diminuiu cerca de 21% entre julho do presente ano, e agosto de 2016. Na Mata Atlântica, ocorreu uma regeneração de aproximadamente 2.200 km² nos últimos 20 anos, e o bioma saiu na frente na “corrida” como o único que não diminuiu de tamanho nos últimos anos. 
O desmatamento é uma questão que preocupa o Brasil, principalmente quando é tratado em áreas da Amazônia. Incentivos à preservação e ao desenvolvimento sustentável são fundamentais na região, e ainda assim, muitas vezes, nossos políticos caminham na direção contrária à ela. O País inteiro acompanhou quando em julho deste ano, o Senado aprovou uma Medida Provisória que diminuiu áreas de preservação ambiental, e em agosto deste ano (2017), um decreto publicado pelo Governo Federal, quase abriu para a exploração mineral uma área de 46.523 km², que contém em seu interior 9 áreas protegidas. Para que a biodiversidade dos nossos biomas seja mantida, faz-se necessário a implantação e implementação urgente de políticas públicas ambientais para a conservação de nossos ecossistemas. É importante destacar que também precisamos fazer a nossa parte! Sabemos que as “sementes” não devem ser plantadas somente na terra. Atitudes sustentáveis também podem ser plantadas, para que frutos da preservação se desenvolvam e floresçam no futuro. 
AQUECIMENTO GLOBAL 
Fenômeno causado principalmente pelo aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera. Embora uma minoria acredite que o aquecimento do planeta seja um processo natural, a quase totalidade dos cientistas defende que a ação do homem tem um papel fundamental neste processo, principalmente por conta do uso desenfreado de combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo e o gás natural. Os fatores que intensificam o aquecimento global, como industrialização, urbanização, desmatamento e queimadas, bem como dos impactos que este fenômeno pode causar à biodiversidade, como extinção de espécies, mudanças na disponibilidade de alimentos, desequilíbrios nos ecossistemas e relações ecológicas, branqueamento de corais e incidência aumentada de doenças e espécies invasiva
O branqueamento de corais, inclusive, é um tema que pode ser enfatizado na sua prova. Este fenômeno ocorre porque condições incomuns do ambiente – como o aumento de temperatura dos oceanos – fazem com que os corais expulsem as pequenas algas unicelulares, chamadas de zooxantelas, que vivem em mutualismo com eles. 
 Durante a COP 21, foi definido o Acordo de Paris, que foi assinado por 195 países e tem como meta diminuir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, a fim de evitar que o planeta se aqueça a um nível crítico. No acordo, foi definido que os países devem trabalhar para impedir que o aquecimento global ultrapasse 2°C até o final do século. 
EDIÇÃO DNA A CRISPR, técnica molecular moderna de modificação de genomas, tem sido bastante comentada nos últimos tempos. A técnica, derivada de um sistema de defesa naturalmente utilizado por bactérias, tem sido utilizada em uma ampla gama de tipos celulares, além de ser funcional em organismos difíceis de serem manipulados. Para alguns pesquisadores, a CRISPR é promissora em diversas áreas da biologia, podendo talvez viabilizar transplantes de órgãos animais em humanos, além de auxiliar na correção de mutações genéticas deletérias. Por outro lado, alguns pesquisadores alegam que seu uso pode esbarrar em diversas questões éticas, tais como a manipulação de genes antes do nascimento de bebês, a fim de selecionar determinadas características. Por isso, este tema pode aparecer na sua prova como base para questões de biologia molecular, biotecnologia, metodologia científica ou bioética. 
NOVAS DESCOBERTAS SOBRE A FISIOLOGIA HUMANA 
Cientistas descobrem uma nova função dos pulmões: produzir sangue Ao pensarmos na função dos pulmões, rapidamente nos lembramos da sua importância no sistema respiratório, assim como quando pensamos na medula óssea a relacionamos com a produção de sangue. Segundo um estudo publicado na renomada Revista Nature, os pulmões além de fundamentais no sistema respiratório, desempenham funções na produção sanguínea também! Cientistas da Universidade da Califórnia (São Francisco - Estados Unidos) realizaram o estudo através de microscopia de vídeo no pulmão de um camundongo vivo e demonstraram que os pulmões são também responsáveis pela produção de plaquetas. As plaquetas são responsáveis pelo processo de coagulação sanguínea, o que em um processo de hemorragia, por exemplo, auxilia na interrupção do sangramento. O objetivo inicial do estudo era examinar as interações do sistema imunológico com as plaquetas presentes nos pulmões de camundongos, utilizando marcadores que emitem fluorescência. Curiosamente os cientistas observaram nos pulmões uma quantidade enorme de megacariócitos – células de grande dimensão responsáveis pela produção de plaquetas. Através do acompanhamento dos megacariócitos, foi constatado que os pulmões são responsáveis por 50% da produção total de plaquetas no corpo dos camundongos, o que corresponde a cerca de 10 milhões de plaquetas por hora. Este é o primeiro estudo que descreve células progenitoras de sangue nos pulmões. Eles, que antes eram lembrados somente por conta do sistema respiratório, além de possuírem células progenitoras de sangue, são capazes de reabastecer uma medula óssea danificada e restaurar a produção de muitos componentes sanguíneos relacionados ao sistema imunológico. Tratar doenças sanguíneas a partir de plaquetas produzidas nos pulmões e descobrir como os pulmões e a medula óssea podem, em conjunto, produzir um sistema sanguíneo saudável, devem ser os próximos questionamentos respondidos a respeito do assunto, o que representa um grande avanço na medicina e uma grande esperança para pacientes com doenças relacionadas ao sistema sanguíneo. 
Mesentério: o mais novo órgão humano Engana-se quem pensa que os cientistas já sabem tudo a respeito do corpo humano. Pesquisadores acabam de classificar um novo órgão do sistema digestivo, o mesentério, que permaneceu por séculos praticamente despercebido. O novo órgão não foi descoberto agora. Sua primeira menção conhecida foi feita por Leonardo da Vinci no século XVI. Mas até então o mesentério era considerado um ligamento do sistema digestivo constituído de seções separadas. Porém, neste estudo recente, liderado por Calvin Coffey do Hospital Universitário Limerick (Irlanda), foi observado que na verdade ele é uma estrutura contínua e delimitada, além de possuir características anatômicas e funcionais que justificam sua reclassificação anatômica. 
O mesentério é uma dobra do peritônio – a membrana que recobre a cavidade abdominal – mas a sua função ainda é pouco conhecida. Agora, o próximo passo dos pesquisadores é justamente investigar a importância do mesentério. Seu estudo aprofundado pode abrir portas para novos avanços nas pesquisas sobre doenças abdominais, pois apenas conhecendo bem a sua função, os especialistas poderão determinar quando o órgão não funcionar de forma adequada. Daí a importânciadessa reclassificação, que o coloca sob o mesmo foco investigatório que é dado aos outros órgãos e sistemas. 
Uma das melhores formas de combater alguns patógenos é a produção de vacinas, que consiste em preparar o organismo antecipadamente para um eventual ataque de microrganismo ou substâncias estranhas. Mesmo sendo fundamentais para a nossa saúde, cada vez que surge uma nova vacina ou campanha de vacinação, diversos mitos circulam por aí. A OMS (Organização Mundial da Saúde), buscou algumas dúvidas que causam confusão na cabeça das pessoas, e as esclareceu à população. 
Vacinas causam efeitos colaterais a longo prazo, podendo inclusive serem fatais. Isto NÃO É VERDADE! Por mais que possam provocar reações – pequenas e temporárias –, vacinas são muito seguras. É mais fácil adoecer por uma doença por não ter tomado a vacina dela, do que pela vacina! Isto quer dizer que as reações que elas podem causar são mínimas, e os benefícios da imunização superam muito o pequeno risco. Não tomar vacinas por pensar que muitas doenças já foram erradicadas, também É ERRADO! Várias doenças acabaram se tornando raras por conta das vacinas. Não quer dizer que elas foram erradicadas! Vale lembrar que os seus agentes infecciosos continuam circulando em algumas partes do mundo, e conseguem facilmente atravessar fronteiras geográficas. Programas de vacinação bem-sucedidos dependem da cooperação e todos! As vacinas não protegem somente que a recebeu, elas ajudam a população como um todo. Quanto mais pessoas estiverem protegidas, menor será a incidência de pessoas doentes. Além disso, graças a elas algumas doenças podem ser erradicadas por completo, como aconteceu com a varíola. Ela é a única doença erradicada a nível mundial, sendo que o último caso foi registrado em 1977. 
BIOTECNOLOGIA 
Impressão 3D de órgãos funcionais Os transplantes de órgãos salvam milhares de vidas em todo o mundo. Apenas no Brasil, mais de 20 mil cirurgias deste tipo são realizadas a cada ano, e a doação de órgãos como rins, pulmões e corações trazem esperança a pessoas com problemas de saúde. Porém, as taxas de doadores e receptores ainda não batem, e o número de pessoas que morrem à espera de um novo órgão ainda é, infelizmente, bastante alta. 
Pensando nisso, pesquisadores do Instituto de Medicina Regenerativa de Wake Forest, nos Estados Unidos, desenvolveram uma impressora 3D capaz de produzir partes do corpo humano e, futuramente, órgãos internos, feitos sob medida para cada um dos pacientes receptores. A impressora foi apresentada em uma publicação na revista científica Nature Biotechnology. Até o momento, o grande desafio enfrentado por pesquisadores e médicos era a produção de tecidos e órgãos vascularizados resistentes a uma cirurgia de transplante. Para isso, além de tamanho e formato exatos, os órgãos também necessitam manter sua integridade estrutural e física durante todo o processo cirúrgico, mantendo-se funcionais após o transplante. 
Chamados de bioimpressoras, estes aparelhos funcionam de forma semelhante a impressoras 3D convencionais, sendo a principal diferença o produto utilizado durante a impressão. O formato e tamanho dos órgãos é simulado por programas que baseiam-se nas imagens dos órgãos para criar modelos anatômicos, controlando os movimentos realizados pela impressora. Bioimpressoras 3D estão sendo desenvolvidas para a produção de tecidos e órgãos funcionais, e prometem revolucionar o futuro das cirurgias de transplante em humanos!
 Em vez de imprimir produtos plásticos, as bioimpressoras utilizam um gel a base de água para imprimir as células, que são alocadas em uma estrutura biodegradável que mantém o formato dos órgãos. Além disso, estas impressoras também produzem microcanais entre o gel, o que simula os vasos encontrados em tecidos e órgãos e garante o transporte de oxigênio e nutrientes no produto final. Caso não seja possível criar o órgão inteiro, os pesquisadores estudam a possibilidade de regenerar apenas o tecido danificado a partir de células-tronco, de acordo com estudos promissores realizados com uma anêmona-do-mar recentemente. Outras pesquisas também obtiveram bons resultados e devem ser aperfeiçoadas. Entre elas, a que desenvolveu um tecido cardíaco funcional a partir de folhas de espinafre, no início deste ano. 
Pesquisadores desenvolvem tecido cardíaco a partir de folhas de espinafre 
De acordo com um estudo realizado por pesquisadores dos Estados Unidos e publicado na Revista Biomaterials, cerca de 22 pessoas morrem diariamente esperando por um transplante. Estes mesmos pesquisadores, em busca de soluções para estes pacientes, conseguiram desenvolver um tecido cardíaco a partir de uma folha de espinafre. 
Construir estruturas vasculares, como os nossos vasos sanguíneos, não é uma tarefa fácil. Os capilares sanguíneos, por exemplo, possuem de 5 a 10 micrômetros – 1 micrômetro equivale a 0,001 milímetro – de largura. Por isso, em vez de criar uma estrutura desde o início, os cientistas resolveram utilizar uma técnica denominada descelularização para a produção do tecido cardíaco em questão. A descelularização consiste, neste caso, na remoção das células que recobrem a estrutura da planta (o espinafre), deixando apenas a celulose, seguido da reposição de células com características genéticas do receptor – tecido cardíaco humano – a fim de produzir órgãos e tecidos. Apesar de plantas e animais transportarem seus fluídos de formas distintas, ambos possuem semelhanças em suas estruturas vasculares, que neste caso puderam ser aproveitadas. Evolução em 7 dias: pesquisadores utilizaram uma solução de detergentes para descelularizar as folhas do espinafre e incluir células com características genéticas do tecido cardíaco.
 O novo desafio para a equipe de pesquisadores – que se mostra otimista – é integrar o tecido criado ao tecido danificado do coração humano, verificando se o sistema imunológico reagiria ou não com uma resposta imune. Cientistas desenvolvem útero artificial para bebês prematuros Pesquisadores da Filadélfia – Estados Unidos, desenvolveram um útero artificial para bebês que nascem prematuros e precisam completar o desenvolvimento dos seus órgãos antes de “dar as caras no mundo”. O útero artificial é uma bolsa cheia de fluidos que ajudam o bebê prematuro no seu desenvolvimento: no crescimento do pulmão e do intestino, na proteção contra infecções, etc. Esses fluidos imitam o líquido amniótico. Através de um acesso vascular umbilical, o sangue do bebê prematuro pode ser oxigenado, para que ele possa continuar “respirando”. Esse acesso imita as trocas que uma placenta normal proporcionaria. A pesquisa foi realizada com cordeiros prematuros, animais com um desenvolvimento parecido com o dos seres humanos. Os cordeiros submetidos à pesquisa tinham entre 105 a 115 dias de idade, e isso é equivalente a um feto de um humano com 23 semanas. Durante as 4 semanas que os cordeiros permaneceram no útero artificial, foi possível acompanhar o seu crescimento e até a abertura dos seus olhos. Sim, eles conseguiram se desenvolver e a pesquisa teve sucesso! Cordeiros prematuros foram utilizados no estudo por apresentarem um desenvolvimento parecido com o do ser humano. Na foto da esquerda (GA-111), o cordeiro após 4 dias no útero artificial. No foto da direita (GA-135), o cordeiro com 28 dias de permanência na bolsa. 
O objetivo dos pesquisadores é auxiliar nos casos de prematuridade extrema, possibilitando que os bebês possam um dia caminhar, falar, enxergar e escutar com naturalidade, e levem uma vida normal e saudável. Estes assuntos podem aparecer em questões sobre biotecnologia, envolvendo as técnicas que permitem a utilização de células-tronco. E também em fisiologia humana na compreensão dos sistemas biológicos e na associação deles com novas tecnologias. 
DST
 Estamos em pleno 2017, com abundância de informações, mas ainda ouvimos falar – e muito – sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Este ano vimos um aumento nos casos de sífilis no Brasil, além do surgimento de formasmais resistentes de algumas DSTs, como a sífilis, gonorreia e clamídia, devido ao uso indiscriminado de antibióticos, reduzindo as opções de tratamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um aviso na última semana, informando sobre o aumento dos casos de gonorreia resistentes aos antibióticos existentes no mercado. Anualmente, aproximadamente 80 milhões de pessoas são infectadas pela gonorreia, que quando não tratada pode acarretar em inflamações na pelve e no reto, gravidez ectópica (quando o embrião se forma fora do útero), infertilidade ou mesmo um aumento no risco de se contrair HIV. Infelizmente, o desenvolvimento de novos antibióticos é pouco atraente para a indústria farmacêutica, já que a partir do momento que as bactérias se tornam mais resistentes, os medicamentos ficam menos eficazes, e precisam ser substituídos novamente. Por conta disso, a OMS em parceria com outra instituição, está desenvolvendo uma pesquisa sem fins lucrativos para a criação de novos tratamentos e promoção do uso correto destes medicamentos. Vale lembrar que muitas pessoas infectadas não apresentam quaisquer tipos de sintomas, e que gonorreia pode ser prevenida de uma maneira muito simples: sexo seguro com a utilização de preservativos (camisinhas). A comunicação e a educação têm papel fundamental nesta parte, já que a informação ajuda as pessoas a se prevenirem, e em casos extremos, ajudam-na a reconhecer os sintomas que possam vir a aparecer. Novos antibióticos, testes rápido

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