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Resumo de Fisiologia Geral

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Resumo de Fisiologia Geral
Princípios básicos em Fisiologia:
Função: estudar a regulação de todas as funções, e como elas estão correlacionadas e interligadas em um organismo de funcionamento harmonioso.
Relação estrutura-função: a função é baseada na estrutura, podendo ser demonstrada em todos os níveis de organização fisiológica. 
Adaptação: fenômeno de evolução (seleção natural) e ocorre de forma muito lenta e normalmente irreversível.
Aclimatização: mudanças fisiológicas, bioquímicas ou anatômicas que ocorrem quando os animais são submetidos à mudanças no meio externo em que vivem. 
Aclimatação: mesmos processos anteriores, porém as mudanças são induzidas experimentalmente. 
Homeostasia: manutenção do equilíbrio interno do organismo. Ex: pH, temperatura, glicose, etc (manutenção da estabilidade interna)
Feedback ou retroalimentação: principal sistema de controle da homeostasia, sendo que todos os processos regulatórios que mantém a homeostasia em células e organismos multicelulares, dependem de feedback.
Feedback negativo: A resposta inverte o estímulo inicial, ou seja, ou aumento ou diminuição de uma substância, por exemplo, vai estimular uma ação para que esta substância inverta seu estado inicial. Ex: alta de glicose → ação do pâncreas liberando insulina → abaixa os níveis de glicose.
Feedback positivo: quando a resposta aumenta ou intensifica o estímulo original. Ex: parto normal → estiramento da cérvix → produção de ocitocina → contração uterina.
Equilíbrio eletrolítico
Distribuição de água no corpo: quanto mais novo o indivíduo, mais água há no corpo, ocupando cerca de 60 a 70%, o que faz com que a relação soluto/solvente se torne ideal para que ocorra as reações químicas no organismo animal. Dessa porcentagem, cerca de 40% é de líquido intracelular, 20% de líquido extracelular (15% líquido intersticial e 5% volume plasmático), e variável para líquido transcelular. A água é um híbrido misto (60% covalente e 40% iônico), uma molécula assimétrica de caráter polar com ligação de hidrogênio. 
Funções da água: 
Transporte de nutrientes/nutrição: proveniente da digestão (absorção e transporte para as células).
Excreção de resíduos do metabolismo: nitrogênio, minerais, etc.
Funções especiais: fluidos sinovial para lubrificação, amniótico para choques mecânicos, cerebroespinhal para amortecimento, intra-ocular para manter pressão, e produção de líquidos especiais como o plasma seminal.
Propriedades da água:
Calor específico: é a quantidade de energia térmica que deve ser fornecido a uma substância para ela elevar sua temperatura. A água possui alto calor específico.
Calor de vaporização: calor necessário para que uma substância passe do estado líquido para o estado gasoso.
Tensão superficial: atrações intramoleculares que tendem a manter cesas as moléculas de um líquido.
Viscosidade: facilita o fluxo sanguíneo através de pontes de hidrogênio com flutuação contínua.
Solvente universal: capaz de realizar a solução de substâncias iônicas, covalentes e anfipáticas. 
Substâncias iônicas: se dissociam completamente da água
Substâncias covalentes: se dissociam da água através da formação de pontes de hidrogênio.
Covalente solúvel: quando as pontes de H não perturbam a estrutura da água.
Covalente insolúvel: quando perturbam a estrutura da água.
Substâncias anfipáticas: as moléculas destas substâncias se orientam com a parte apolar para dentro e a parte polar para fora, ficando envolvidas por moléculas de água, ou seja, são substâncias que possuem parte polar e parte apolar.
Concentração osmolar: uma solução osmolar é aquela que possui um osmol/litro de solução, sendo que osmol é a medida do número total de partículas. Ex: glicose 1M = glicose 1osmolar; NaCl 1M = NaCl 2osmolar.
Osmolaridade=M.i em que M é molaridade e i é número de partículas. 
Obs: o soro é fisiológico quando tem a mesma osmolaridade do organismo (0,300 osmol/L).
Pressão osmótica e tonicidade: 
Osmose: passagem de solvente do meio hipotônico para o hipertônico.
Pressão osmótica: é a pressão aplicada ao lado mais concentrado para impedir a livre passagem de solvente; é a força contrária à osmose. 
Tonicidade: é uma fração da pressão osmótica atribuída pelos solutos que não atravessam a membrana.
Pressão osmótica do plasma sanguíneo: apesar dos poros nos capilares sanguíneos, a presença da quantidade adequada de grandes proteínas plasmáticas, em especial a albumina (maior que os poros), ”segura” a maior parte do plasma dentro do vaso sanguíneo, isso é chamado de pressão coloidosmótica.
Regulação do volume e composição:
Regulação central SNC: centro da sede, centro da ingestão central controlados pelo hipotálamo.
Regulação hormonal: ADH e aldosterona.
Regulação renal: ação do SNC + endócrino sobre o rim (renina)
Obs: as 3 regulações são acionadas ao mesmo tempo.
Diminuição NaCl, pressão arterial, Rim: aparelho justaglomerular
volume do fluido extracelular. secreta.
 
 Fígado produz angiotensinogênio
 
 Renina
 Agiotensina I
 (inativa)
Pulmão produz 
 ECA
 Angiotensina II
 Vasoconstrição pressão sanguínea Cortex da adrenal 
secreta aldosterona Hipotálamo 
 ADH Centro da sede consumo de água 
Canais de
Na nos tú- permeabilidade para água 
bulos distais nos túbulos distais e canais 
 coletores
Mais Na re-
absorvido Retenção de água deixando 
para o espa- a urina concentrada
ço extavas-
cular. 
Aumento de água no espaço extravascular; homeostase.
Membranas celulares
Membrana biológica: estruturas dinâmicas que desempenham funções fisiológicas vitais que permitem que as células interajam umas com as outras e com as moléculas do ambiente.
Modelo mosaico fluido: membrana fosfolipídica com proteínas as quais podem ser integrais, periféricas e ancoradas em lipídeos; carboidratos e colesterol (fornecem resistência, estabilidade e rigidez)
Funções: delimitar conteúdo celular sem impedir comunicação entre os meios externo e interno; divide o espaço interno em compartimentos; regulam o trânsito de moléculas dos meios interno e externo; organizam as sequências de reações complexas.
Fosfolipídeo: possui regiões hidrofílicas (cabeça) e hidrofóbicas (cauda → ácido graxo).
Micelas: gotas de fosfolipídeos onde a parte hidrofílica fica para fora e rodeada de água, e a parte de dentro, hidrofóbica (apolar). São formadas no processo de digestão de nutrientes, favorecendo a entrada de ácido graxo, colesterol,para o processo de digestão.
Lipossomo: tem uma camada de fosfolipídeos externamente e outra internamente, havendo uma camada hidrofóbica entre elas. No centro da camada interna de fosfolipídeos tem uma camada aquosa.
Tipos de transporte:
Difusão: é o movimento passivo de moléculas não carregadas eletricamente a favor do seu gradiente de concentração, utilizando energia cinética. 
Simples: é o transporte no qual moléculas lipofílicas transitam livremente pela membrana plasmática, sem gasto de energia por estas moléculas terem a mesma constituição hidrofóbica da membrana, tendo como exemplo o colesterol e hormônios esteroides. Suaetapa limitante para o transporte é a concentração do produto do meio, sendo que quanto mais concentrado, mais haverá transporte, portanto, a difusão é mais rápida com gradiente de concentração maior, em distâncias mais curtas, temperaturas mais altas e para moléculas menores. A taxa de difusão é diretamente proporcional à área de superfície, gradiente de concentração e permeabilidade de membrana, e inversamente proporcional à espessura da membrana.
Transporte mediado por proteínas → Difusão facilitada: transporte passivo de moléculas, a favor do gradiente de concentração, cessando quando as concentrações se igualam. É o transporte no qual moléculas hidrofílicas, transitam através da membrana plasmática por intermédio de uma proteína carregadora, sem gasto de energia. A passagem pela membrana, de açúcares e aminoácidos, ocorre por este transporte. 
Transporte mediado por carregador: transporta moléculas neutras. Ex: a glicose entra na célula através de um transportador de glicose (GLUT), desta forma, ela não precisa vencer a barreira lipofílica, conseguindo ser transportada com facilidade.
Transporte mediado por canal: transporta moléculas carregadas, ocorrendo sempre a favor do gradiente de concentração (moléculas carregadas e não carregadas) e gradiente eletroquímico (moléculas carregadas). Ex: caso o sódio (Na+) tentar ultrapassar a membrana, ele será barrado, pois moléculas carregadas apresentam uma hidrofilicidade grande que impede que qualquer molécula passe por difusão simples. Sendo assim, o Na+ tem seu transportador, o canal de Na, o qual irá facilitar a passagem do Na+ do meio extracelular, para o meio intracelular, sem gasto de energia.
Observações: as proteínas carregadoras podem transportar solutos tanto para dentro quanto para fora da célula, de diferentes maneiras → uniporte é o transporte de apenas uma molécula; simporte quando há duas moléculas sendo transportadas simultaneamente e antiporte quando uma molécula é transportada para fora, e outra para fora, como se fosse uma troca. 
Etapas limitantes para o transporte → concentração de produto no meio; ativação do transportador: se o transportador estiver com seu poro transportador de moléculas fechado, não importa o quanto de aumenta a concentração daquela molécula, ela não irá transitar, da mesma forma que se esse transportador não estiver disponível na membrana, também será uma etapa limitante.
Transporte ativo: transporte de substância contra o gradiente de concentração, e requer gasto de energia (ATP). É o transporte de íons ou moléculas não carregadas através da membrana plasmática por intermédio de proteínas carregadoras com gasto de energia. Ex: Bomba de sódio-potássio (Na+/K+) → a tendência do Na é entrar na célula, pois no meio extracelular sua concentração é maior, obedecendo o gradiente de concentração; e do K+ é sair da célula, pois no meio intracelular sua concentração é maior. No entanto, na bomba ocorre o mecanismo contrário por causa de uma proteína carregadora, fomentada pela atuação do ATP, acontecerá a quebra da barreira de gradiente de concentração e eletroquímico, fazendo com que saia 3 moléculas de Na+ e entre 2 de K+ (por transporte).
Transporte ativo primário: a energia vem diretamente das ligações fosfato de alta energia de ATP. Ocorre na bomba Na+/K+, tendo a ATPase como enzima primordial (proteína de membrana), a qual quebra o ATP para o transporte iônico contra o gradiente de concentração. 
A bomba Na+/K+ é considerada uma bomba eletrogênica pois o meio intracelular tende a ficar mais eletronegativo por estar retirando 3 moléculas de Na+ e colocando apenas 2 de K+, gerando um potencial elétrico no interior da célula. 
Transporte ativo secundário: usa a energia potencial armazenada no gradiente de concentração de uma molécula para “empurrar” outras moléculas contra o gradiente de concentração. Utiliza a energia cinética da molécula que vai a favor do gradiente para transportar a que vai contra ele, além de usar o gradiente químico criado pelo transporte ativo primário. Ex: a glicose vai passar do meio menos concentrado para o mais concentrado. A concentração de Na+ vai ser diferenciada e é o vai promover o gasto energético na manutenção do equilíbrio do transporte da glicose, sendo assim, o Na+ se liga ao carregador, criando um sítio de ligação para a glicose e, posteriormente, o Na+ e a glicose são liberados para o citoplasma.
Tem os mesmos tipos de transporte que o passivo (uni, sim e antiporte), e as etapas limitantes são concentração de soluto, ativação do transportador e energia disponível do transporte.
O transporte mediado por carregadores apresenta propriedades, independente de ser passivo ou ativo:
Especificidade: refere-se à capacidade de um carregador de transportar apenas uma molécula ou apenas um grupo de moléculas estreitamente relacionadas, sendo assim, específico. 
Competição: uma molécula compete com a outra pelo receptor/transportador, o que é intimamente ligado à especificidade. 
Inibidor competitivo: competição pelo transportador, de forma que uma molécula impede o trânsito da outra. Um exemplo é a maltose a qual é um inibidor competitivo da glicose pois compete pelo GLUT (transportador) e, consequentemente, impede o trânsito da glicose para o interior da célula.
Saturação: a taxa de transporte do substrato depende tanto da sua concentração quanto do número de moléculas carregadoras. A taxa de transporte é proporcional à concentração do substrato até que os carregadores estejam saturados. 
Transporte vesicular: utilizado para o transporte de macromoléculas, através do uso de ATP.
Fagocitose: feita por leucócitos, e utiliza ATP. Precisa de estímulo, ou seja, algo para ser “ingerido” para que haja a fagocitose.
Endocitose: é chamada de constitutiva pois não precisa de estímulo para ocorrer, portanto, está sempre acontecendo.
Endocitose mediada por receptor: na presença de uma molécula grande, é preciso de um receptor para começar o processo. O complexo receptor-ligante migra para uma região específica composta por grande quantidade de clatrina, a qual é responsável pelo aparecimento da depressão, pela mudança na conformação da membrana, levando à formação da abertura para ocorrer a endocitose.
Exocitose: processo em que há a exportação de grandes moléculas lipofóbicas como proteínas sintetizadas nas células e resíduos da digestão intracelular, para o meio extracelular.
Proteínas de membrana: 
De acordo com a estrutura: proteínas ancorada à lipídeos, integrais e periféricas.
De acordo com a função:
Proteínas carregadoras: mudam de conformação quando ocorre o transporte. Glicose, aminoácido, Na+ e K+ são exemplos de moléculas que usam este mecanismo. 
Proteínas de canal: podem ser de canais abertos ou canais com portão (controlados mecanicamente → respondem à forças físicas com aumento da temperatura ou pressão da membrana; por voltagem → diferença de voltagem entre os meios interno e externo, ou seja, quando o estado elétrico da célula muda -potencial de ação; ou por ligantes → quando tem uma substância que se liga a um receptor de membrana -proteína- que favorece a ligação com a substância que abre/fecha o canal, são controlados por moléculas mensageiras intra ou extracelulares).
Estruturais: encontradas em junções celulares e citoesqueleto.
Enzimas de membrana, as quais são ativadas no metabolismo e na transferência de sinais. 
Receptores de membrana: ativam enzimas de membrana, são ativos na transferência de sinais e na endocitose mediada por receptor, abrem e fecham os canais controlados por ligantes. 
Canais iônicos: podem ser seletivos para sódio, potássio, cálcio ou cloreto, para cátions ou ânions. Eles podem estar sempre abertos, ou abrirem em resposta a algum estímulo.
Neurofisiologia
Emaranhado de células altamente mutáveis:
Neuroplastia: mudança morfológica nas comunicações neuronais.
Neurogênese: origem de novas células nervosas após o nascimento,que diminui após a puberdade.
Uma célula se comunica com a outra através de potencial de ação ou neurotransmissores, controlando as atividades rápidas do organismo, tendo divisão sensorial e motora.
Sensorial: receptores sensoriais, que avisam o SNC sobre alguma variação (está fora do SNC). Pode ser chamada de aferente → da periferia para o SNC.
Motora: faz a resposta do estímulo levado pela divisão sensorial, sendo assim, está dentro do SNC. Responsável por operações mecânicas dentro do organismo, nos órgãos efetores. Pode ser chamada de eferente → do SNC para a periferia.
Chips neurais: processamento de informação e transmissão de mensagens através das sinapses.
Sinapse:
Elétrica: ocorre quando a superfície de contato entra as células estão tão próximas que a passagem dos impulsos elétricos é direta.
Química: uma substância química é sintetizada em um neurônio pré-sináptico, além dele também sintetizar vesículas transportadoras dos neurotransmissores (substância química) → liberação na fenda sináptica → receptor na membrana pós sináptica.
Excitatória: facilita o potencial de ação, e é eletropositiva.
Inibitória: dificultam o potencial de ação, e é eletronegativa. 
Neurotransmissores: substâncias químicas produzidas pelos neurônios, com função de biossinalização. Por meio delas, podem enviar informações para outras células, além de poderemestimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final do órgão ou músculo alvo. 
Inibitório: impede a propagação do impulso/potencial de ação. Ex: GABA e glicina.
Excitatório: estimula a propagação do impulso/potencial de ação. Ex: acetilcolina, adrenalina, serotonina.
Destino dos neurotransmissores: liga no receptor, é rapidamente degradado pois não pode ficar muito tempo na fenda sináptica, receptação para ser reutilizado, ou vai para outras partes do organismo.
Receptores pós-sinápticos:
Ionotrópicos: ligado a um canal iônico, sendo que o receptor é o próprio canal. Possui permeabilidade a íons.
Metabotrópicos: o receptor ativa ou inativa indiretamente o canal, alterando o metabolismo da célula receptora do estímulo.
Sistema nervoso autônomo (SNA): depende do hipotálamo. Possui controle sobre ações autonômicas do organismo.
Simpático: luta ou fuga. Liberação de adrenalina ou noroadrenalina no neurônio pós ganglionar, com ligação deles nos receptores agrenérgicos. Acetilcolina → receptor nicotínico → noradrenalina/adrenalina → receptor adrenérgico.
 Midríase, dilatação de traqueia e brônquios, retenção urinária, ejaculação, relaxamento uterino, aumento da contração estriada cardíaca, diminui motilidade do TGI, entre outros.
 Midríase
Parassimpático: contrário ao simpático, com funções normais do organismo. Fibra pós ganglionar liberando acetilcolina, com ligação em receptores muscarínicos. Acetilcolina → receptor nicotínico → acetilcolina → receptor muscarínico.
Miose, contração de traqueia e brônquios, normalidade na função urinária, ereção, normalidade da contração estriada cardíaca (diminui em relação ao simpático), maior motilidade do TGI, entre outros.
 Miose
Toda fibra pré-ganglionar libera acetilcolina para um receptor nicotínico. 
Regula diâmetro de pupila, dilatação de vasos sanguíneos, frequência e força de batimento cardíaco, movimento do TGI, secreção de algumas glândulas, entre outros. 
Sistema nervoso entérico: estruturas nervosas contendo corpos celulares e axônios em órgãos importantes no processo digestório; porção do sistema nervoso que se encontra nos plexos submucosos e mioentéricos no TGI.
Metabolismo basal: estágio basal do metabolismo em repouso, onde simpático e parassimpático se cruzam. 
Degradação de catecolaminas efetuadas pelas enzimas COMT (catecoloximetiltransferase),a qual degrada, preferencialmente, adrenalina, e se encontra no fígado e nos rins; a enzima MAO (monoaminooxidase), a qual degrada, preferencialmente, a noroadrenalina, e se encontra no cérebro, fígado, rins e terminações nervosas.
Sistema nervoso somático: controla os movimentos (principalmente voluntário) do músculo estriado esquelético, ou seja, comanda os movimentos conscientes do músculo esquelético, tendo como neurotransmissor, a acetilcolina que se liga aum receptor nicotínico.
Fisiologia do músculo esquelético
Gera seus próprios impulsos elétricos, sendo que todas as fibras precisam ter inervação própria, pois não há passagem de impulso de uma para a outra, o que difere do músculo cardíaco, que possuem junções comunicantes que permitem comunicação entre as fibras então, o impulso que chega em uma, pode passar para outra.
Junção neuromuscular: constituído de placa motora, em que há a terminação nervosa com liberação de acetilcolina + músculo esquelético com receptor colinérgico nicotínico, além de possuir grande quantidade de mitocôndrias. 
Substâncias que afetam a junção:
 Substância de ação acetilcolinomimética: metacolina
 Substância que compete pelo receptor nicotínico: curare
 Substância que inibe a acetilcolinesterase: neostigmina e fosforados → aumentam a concentração de neurotransmissores. 
 Acetilcolinesterase: degrada acetilcolina em acetato+colina. Sua baixa concentração ou deficiência causa o aumento de acetilcolina e, consequentemente, aumenta o número de contrações.
 
Unidade motora: um motoneurônio inervando certo número de fibras.
Para aumentar a força muscular:
Somatório espacial: aumento no número de unidades motoras.
Somatório temporal: aumento da frequência de impulsos.
Miastenia grave: doença autoimune em que o organismo produz um anticorpo que degrada receptores da acetilcolina (receptor nicotínico) promovendo paralisia das musculaturas pois não há captação do neurotransmissor na membrana pós-sináptica.
Botulismo: bloqueio da ação de neurotransmissores responsáveis pelos movimentos musculares (acetilcolina) levando à paralisia e flacidez dos músculos.
Tetania: máxima contratura muscular por não haver neurotransmissores inibitórios como GABA e glicina. Quando a tetania permanece por muito tempo, o músculo entra em fadiga, não respondendo ao impulso do sistema nervoso.
Cãibra: maior quantidade de acetilcolina → maior quantidade de contrações musculares.
Hipertrofia: aumento no diâmetro da fibra.
Hiperplasia: aumento no número de fibras.
Quando a acetilcolina se liga ao receptor nicotínico estimula a abertura dos canais de sódio, com a entrada deste, gerando um potencial de ação que desencadeará a contração do músculo esquelético. 
Sequência de eventos na estimulação, contração e relaxamento:
O potencial de ação irá promover a despolarização do sarcolema (membrana que reveste a fibra muscular), levando à despolarização de túbulos T.
Liberação de cálcio (Ca++) do retículo sarcoplasmático (local de armazenamento de Ca++ no músculo esquelético).
Difusão de Ca++ até chegar no filamento fino, e ligar-se à troponina formando o complexo troponina-Ca, o qual irá fazer com que a tropomiosina desbloqueie o sítio de ligação entre actina (filamento fino) e miosina (filamento grosso).
Hidrólise de ATP induzindo a alteração conformacional da cabeça de miosina, causando rotação das pontes cruzadas (formada pela ligação da actina e miosina), ou seja, contração.
A calsequestrina sequestra o Ca++ do filamento fino para este voltar para o retículo sarcoplasmático, com liberação do Ca++ do complexo troponina-Ca++ e, consequentemente, a troponina descompelxada, permite que a tropomiosina retome sua posição de bloqueio.
Quebra das pontes cruzadas de miosina-actina permitindo a reedição do complexo ATP-miosina nas cabeças de filamento grosso.
Rigor mortis: contração depois de morto pois não tem energia para reabsorver Ca++.
Tipos de fibras musculares: 
Fibras oxidativas de contração lenta (tipoI): seu metabolismo utiliza maior quantidade de lipídeos (metabolismo anaeróbico) . São mais vermelhas por possuírem maior quantidade de mioglobina (hemoglobina do músculo), suprimento sanguíneo e mitocondrial. Com ação ATPase mais lenta, ou seja, a quebra de ATP ocorre lentamente, portanto, não cansam facilmente (maior resistência à fadiga). 
Fibras gllicolíticas de contração rápida(tipo IIB): obtenção de energia pelo metabolismo anaeróbico, com menor quantidade de mioglobina e mitocôndria, sendo consideradas fibras brancas. Há maior quantidade da enzima glicogênio fosforilase pois precisa da quebra do glicogênio, sendo assim, tem menor quantidade de lipídeos. Alta atividade ATPásica da miosina, troponina se liga rapidamente ao Ca++, fazendo com que essas fibras tenham menor resistência à fadiga. São bem adaptadas para corridas, saltos e outros movimentos vigorosos e breves.
Fibras oxidativo-glicolíticas de contração rápida (tipo IIA): possui atividade ATPásica rápida, maior quantidade de mioglobina (vermelha de contração rápida). Pode ser manipulada, e depende da alimentação.
Fisiologia do músculo liso
A diferença fundamental entre o esquelético e o liso, é que o primeiro se contrai por causa do sistema nervoso por possuir placa motora, já o segundo, hormônios, mecanoceptores, variações químicas (quimioceptores → concentração de CO2 e O2, por exemplo) e SNA são responsáveis por estimular a contração, e não possuem placa motora. Além disso, o músculo liso não possui uma organização morfológica de filamentos, tendo-os espalhados de forma desorganizada, podendo ser:
Multiunitário: há separação entre as fibras promovida por tecido conjuntivo que não deixa o potencial de ação passar de uma fibra para outra, portanto, não se conectam eletricamente, fazendo com que cada fibra tenha que receber um estímulo.
Unitário: há aproximação intensa entra as fibras, com conexões por junção comunicantes, o que faz com que elas se conectem eletricamente → um estímulo é suficiente para atingir todas as fibras.
Corpos densos: estruturas proteicas que estão nos filamentos finos que encurtam o filamento quando contrai, e não são aparentes.
Ausência de troponina e presença de tropomiosina, e o retículo sarcoplasmático é muito menor.
Cavéolas: são envaginações na membrana, semelhantes aos túbulos T, que armazenam Ca++.
	Músculo liso
	Músculo estriado
	Mediado por fosfatases
	Mediado por troponina
	Contração longa
	Contração curta
	Contração lenta
	Contração rápida
	Menor energia
	Maior energia
Contração: 
É gerado um potencial de ação, o qual estimula a abertura de canais de Ca++ na membrana.
Com o Ca++ no meio intracelular, ele se liga à calmodulina formando o complexo cálcio-calmodulina (principal fator para contração), os quais são responsáveis pela ativação da enzima miosino quinase que vai fosforilar a miosina, ativando o complexo actina-miosina, promovendo contração.
Regulação: pode ser por sinais químicos (excitatório ou inibitório) e neurais pelo SNA (simpático → noradrenalina e adrenalina → diminui permeabilidade ao Ca++; parassimpático → acetilcolina → receptor muscarínico → aumenta permeabilidade ao Ca++), principalmente.
Relaxamento:
É ativado a enzima miosina fosfatase, a qual desfosforila a miosina, desfazendo o complexo cálcio-calmodulina e, consequentemente, o actina-miosina.
Ca++ volta para as calvéolas, e para o meio extacelular.
Relaxamento.
Células de Cajal: células nervosas na camada serosa do músculo liso no intestino.
Fisiologia Cardiovascular
Funções: Transporte de gases, de nutrientes, de resíduos metabólicos, de hormônios; intercâmbio de materiais; manutenção de temperatura corporal; distribuição de mecanismo de defesa e coagulação sanguínea.
Vasos sanguíneos:
Vasos de resistência: sistema arterial. Possui grande quantidade de músculo liso, colágeno e elastina.
Vasos de capacitância: sistema venoso. Podem se alargar para receber grande quantidade de sangue.
Propriedades fundamentais do miocárdio: 
Eletrofisiológico:
Automatismo/cronotropismo: capacidade de o coração gerar seus próprios estímulos elétricos, independentemente de influências extrínsecas ao órgão. 
Cronotropismo +: aumenta geração de impulsos elétricos, aumentando a frequência cardíaca.
Cronotropismo -: aumento do tempo entre as gerações de potenciais elétricos, diminuindo a frequência cardíaca.
Condutibilidade/dromotropismo: condução do processo de ativação elétrica por todo miocárdio, numa sequência sistematicamente estabelecida.
Excitabilidade/batmotropismo: capacidade que o miocárdio tem de reagir quando estimulado, reação esta que se estende por todo órgão.
Mecânica:
Contratilidade/ionotropismo: o coração tem capacidade de se contrair ativamente como um todo único, ema vez estimulada toda sua musculatura, resultando no fenômeno de contração sistólica.
Ionotropismo+: contração ventricular com maior força.
Ionotropismo -: contração ventricular com menor força.
Distensibilidade/lusitropismo: capacidade de relaxamento total do coração, uma vez cessada sua estimulação elétrica e, em decorrência, terminado o processo de contração, o que determina o fenômeno de relaxamento diastólico.
Contração cardíaca: potencial de ação no nó sinoatrial (marcapasso natural) gerando o potencial elétrico e, quando ocupa toda massa atrial, o nó atrioventricular (freio cardíaco) controla/diminui o potencial elétrico, fazendo com que os átrios contraiam antes dos ventrículos. O feixe de Hiss conduz o potencial para as regiões mais internas do ventrículos para haver contração destes. Tecidos especializados na geração de potencias elétricos geram seus próprios potenciais, pois as células têm inconstância de estabilidade no potencial de repouso, caracterizado pela diminuição progressiva da permeabilidade de potássio (K+).
Eletrocardiograma:
1ª onda = onda P: representa a despolarização atrial.
2ª onda = complexo QRS: representa a despolarização dos ventrículos.
3ªonda = onda T: representa a repolarização dos ventrículos.
Obs: a repolarização dos átrios está “mascarada” no complexo QRS.
Regulação cardíaca: 
Intrínseca: feita pelo próprio coração → Lei de Frank-Starling.
Extrinseca: SNA e hormônios aumentam a força de contração.
Frequência cardíaca: 
Controle pelo SNA:
Simpático: aumento da taxa de despolarização do nó sinoatrial, aumento da força de contração.
ATP AMP cíclico PKA, além de abrir canal de Na+ gerando eletropositividade. Fechamento de canal de K+
 Favorece abertura de canais de Ca+ �
Parassimpático: diminui a taxa de despolarizaçãodo nó sinoatrial, via abertura de canais de K+, dominante no repouso (tônus vagal).
Liberação de acetilcolina → receptor muscarínico tipo 2 → inibição da adenilato ciclase pela junção de acetilcolina e receptor muscarínico → abertura de canais de K+ pois não aconteceu a fosforilação da PKA por haver baixos níveis de AMPc → fechamento dos canais de Na+ e Ca+ pois não teve fosforilação.
Fatores que afetam a frequência cardíaca: aumento do simpático, diminuição do parassimpático e aumento da quantidade de epinefrina (adrenalina)
Característica mecânica:
Qualquer fator que aumenta débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelo coração por unidade de tempo) ou que aumenta o débito sistólico (volume ejetado pelo coração a cada contração ventricular).
Fatores que influenciam o débito sistólico: o aumento do volume diastólico final, aumenta o débito sistólico; aumento da força de contração, aumento da adrenalina e aumento da atividade simpática.
Volume diastólico final: é a quantidade de sangue que permanece no ventrículo logo antes da sístole. Aumento do volume diastólico final → aumento da contração → aumento do débito cardíaco. 
Fisiologiada Digestão
Componentes:
Boca: dentes, língua, glândulas salivares (mucina+saliva = emulsifica)
Orofaringe
Esôfago
Estômago: secreção gástrica, funções motoras, formação do quimo. Células parietais secretam HCl e células principais secretam pepsina.
Intestino: delgado → duodeno, jejuno e íleo (suco entérico e pancreático; bile), grosso → ceco, cólon e reto.
Tecido conjuntivo (camada serosa), musculatura lisa (longitudinal externa e circular interna), mucosa, muscular da mucosa, lâmina própria, plexo mioentérico (controle de movimentação → musculatura lisa), plexo submucoso (controla mucosa conferindo sensibilidade, e muscular da mucosa).
Funções metabólicas, endócrinas, imunológicas, etc.
Gastrina: aumenta força de contração inibindo o piloro.
Grânulos de zigmogênio liberado por estímulo nervoso ou hormonal.
Saliva: componentes orgânicos → ptialina (α-amilase serosa) e mucina (lubrificante mucoso).
Funções: pequena digestão de alimento, lubrificante, proteção removendo bactérias através de enzimas proteolíticas, entre outras.
Suco digestivo: ptialina + mucina + água + íons.
Estômago:
Glândulas pilóricas: muco, pepsinogênio e gastrina (estimula mobilidade e secreção).
Glândulas gástricas: células mucosas cervicais (muco e pepsinogênio), principais (pepsina), parietais (HCl). A pepsina é gerada através da ativação do pepsinogênio, a qual é feita a partir do HCl.
Fases da secreção gástrica: 
Cefálica: SNC, núcleos motores dorsais do vago (estômago produz pequena quantidade de suco gástrico)
Gástrica: conteúdo chegando no estômago. Reflexo local, vagal, gastrina, maior produção do muco.
Intestinal: gastrina entérica, outros hormônios e reflexo enterogástrico.
Anidrase carbônica: presente em várias células, inclusive nas parietais. A anidrase muda o equilíbrio da reação de hidratação carbônica para a direita.
CO2 + H2O H2CO3 anidrase carb. CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-
Duodeno:
Sais biliares/suco pancreático: regulam o pH ácido do quimo que vai se transformar em quilo.
Enzimas: tripsina, quimotripsina e carboxipolipeptidases são proteolíticas; ribonucleases e desoxirribonucleases; 
 
Contração
Relaxamento
Fosforilação do 
Adenilato ciclase
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