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Regras Primárias (Regras de Obrigação): São aquelas que estabelecem obrigações, deveres e proíbem as formas de transgressões que chamamos de crimes, contravenções, atos infracionais e delitos uma vez que impõe condutas ou a abstenção de certos atos, independentemente da vontade do sujeito a quem se destinam Ineficácia das Regras Primárias: Numa sociedade desenvolvida e complexa não cabe apenas a existência de regras primárias devidos as suas falhas a sociedade criam regras secundárias que segundo Hart são corretivos dos defeitos intrínsecos das regras primárias. Incerteza Caráter estático Ineficácia da pressão social Regras Secundárias: Visando sanar estas deficiências do sistema, são introduzidas as normas secundárias. Estas regras “asseguram que os seres humanos possam criar, ao fazer ou dizer certas coisas, novas regras do tipo primário, extinguir ou modificar as antigas, determinar de diferentes modos a sua incidência ou fiscalizar a sua aplicação. Estas regras impõem poderes, públicos ou privados, tornam possíveis atos que conduzem não só a movimentos ou mudanças físicas, mas à criação ou alteração de deveres ou obrigações” Elas especificam os modos pelos quais as regras primárias podem ser determinadas de forma concludente. As regras secundarias são de três espécies: Regras de reconhecimento (rule of recognition): impõe deveres sobre aqueles que exercem o poder público e oficial, especialmente o poder de julgar Regras de alteração (rules of change): conferem poder as pessoas ou órgãos para que as modifiquem. Regras de julgamento (rules of adjudication): dão o poder ao indivíduo de proferir determinações dotadas de autoridade, ou seja, além de identificar os indivíduos que devem julgar, tais regras definem o processo a seguir.