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PPR- Prótese Parcial Removível

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Universidade de Uberaba
Graduação em Odontologia
Fundamentos de Prótese Removível II
Prof.: Luis Henrique Borges
Aluno: João Victor Lira
Prótese Parcial Removível-PPR
São aparelho intra-orais que possibilitam a reposição artificial de dentes perdidos utilizando de dentes remanescentes como pilares de apoio quando não é indicado o uso de próteses fixas. As PPR’s podem ser dentossuportadas quando sua estrutura se apoia sobre dentes em espaços intercalados e dentomucossuportadas quando necessitam de apoio dentário e da mucosa.
Próteses dentossuportadas: 
Para o paciente parcialmente desdentado que apresentam dentes em cada extremidade do espaço protético, as opções protéticas incluem próteses fixas dentossuportadas, PPR’s e próteses fixas implantossuportadas. Todas essas opções são indicadas para espaço protético limitado por dentes (regiões intercaladas), sendo indicado para regiões mais distais as PPR’s e próteses fixas implantossuportadas como escolha. 
Em outros termos as PPR’s são como próteses fixas, uma vez que o dente natural por si só proporciona resistência direta às forças funcionais. 
Próteses dentomucossuportadas: 
Para pacientes que não apresentam o benefício de dentes nas duas extremidades do espaço protético, é necessário que se faça uso do reborbo residual para que se obtenha melhor estabilidade funcional da prótese. 
Classificação das arcadas parcialmente desdentadas
Para tal, antes de confeccionar a prótese, o profissional deve se atentar ao tipo de estrutura ser confeccionada e instalada. Para isso foi criado um sistema de para as combinar e universalizar as perdas dentais que segue critérios para o diagnostico que incluem: local e extensão da área desdentada, condição dos pilares, características e requisitos oclusais e do rebordo residual. 
Classificação de Kennedy (1925):
Dr. Edward Kennedy dividiu as arcadas parcialmente desdentadas em 4 classes básicas:
Classe I: área desdentada bilateral posterior aos dentes naturais (espaço protético de extremidade livre);
Classe II: área desdentada unilateral posterior aos dentes naturais espaço protético de extremidade livre);
Classe III: área desdentada unilateral em dentes naturais em suas extremidades (espaço protético intercalado);
Classe IV: área endentada única que cruza a linha media (se torna bilateral), localizada anteriormente aos dentes remanescentes (espaço protético intercalado).
Entretanto, a classificação de Kennedy seria difícil de se aplicar em todas as situações sem certas regras. Desta forma Applegate impôs 8 regras para a aplicação da classificação de Kennedy, são elas: 
A classificação deve ser realizada após todas as extrações dentarias que possam modificar a classificação original;
Se um terceiro molar está ausente e não será substituído, não será considerado na classificação;
Se um terceiro molar está presente e será utilizado como suporte, ele será considerado na classificação;
Se um segundo molar está ausente e não será substituído, não será considerado na classificação;
As áreas desdentadas mais posteriores determinam a classificação;
As áreas desdentadas (exceto as determinantes) são denominadas modificações e são designadas por seu número (de áreas desdentadas);
A extensão da modificação não é considerada, apenas o número de áreas desdentadas adicionais;
Áreas de modificações não podem ser incluídas nas arcadas classe IV.
Estrutura da PPR
Os componentes da prótese parcial removível típica são:
Conector maior;
Conector menor;
Apoios;
Retentores diretos;
Componentes de reciprocidade e estabilidade;
Retentores indiretos; 
Sela metálica;
Base.
Princípios Biomecânicos da PPR
Importância da biomecânica: é auxiliar ao estudo e planejamento do desenho da estrutura da ppr para tentar neutralizar os movimentos de rotação e translação ocasionados pela prótese no momento de sua dinâmica de uso
Movimento de rotação e translação: Antero-posterior, látero-lateral e sagital. O movimento de translação é a soma de mais de um movimento de rotação, quando visto em mais de um eixo. 
Sistema de Alavanca: 
Ocorre principalmente em mucodentossuportada, sempre vai ter um eixo de rotação neste caso,pois só conseguimos minimimizar essa tendência a rotação e não neutralizá-la. Já a PPR dentosssuportada funciona como a PPF, ou seja, conseguimos eliminar por completo o eixo de rotação. 
Na alavanca sempre teremos o ponto de fulcro e uma resistência quanto a rotação.
Tipos de alavanca:
1º classe: são exemplos do dia-a-dia. Gangorra (fulcro entre força e resistência.
2º classe: sempre é a melhor opção para os tipos de suporte. Quem está no meio é a resistência: carrinho de mão.
3º classe: o que está no meio é a força. Exemplo, vara de pescar.
Obs.: Na ppr só existem a 1º e 2º classe;
O fulcro da ppr é o nosso apoio, logo a sua localização vai tender a ser o ponto de fulcro da ppr;
A alavanca de segunda classe é menos danosa biomecânicamente, ou seja, causa menos dano aos tecidos de suporte. 
ROTAÇÃO NO PLANO SAGITAL
Rotação distal: ocorre por mastigação de alimentos consistentes, ou seja, duros. Portanto, tende a entrar. Solução: 
Apoios corretamente localizados (vai minimizar a diferença da resiliência e faz com que a força seja axial;
Maior recobrimento possível da fibromucosa: quando há mais superfície, maior é a distribuição das forças;
Moldagem funcional (área chapeável extensa); 
Escolha adequada do conector maior;
Diminuição do número e largura dos dentes (quanto mais dentes maior será a força aplicada no local.
Apoios na região mesial (vantagens mecânicas e biológicas):
Inclina o dente pilar para anterior;
Neutralização pelos pontos de contato;
Transmissão axial das forças;
Não compressão da fibromucosa adjacente ao pilar. 
		
Rotação mesial: por mastigação de alimentos pegajosos, tende a sair. Solução: 
Posicionamento correto do retentor direto (impede o deslocamento no sentido gengivo-oclusal);
Recobrimento adequado da fibromucosa;
Moldagem funcional;
Montagem de dentes na zona neutra: nem em vestibular, nem lingual. Ou seja, não invade área da bochecha e ou da língua. 
Número de dentes: quanto maior o número de dentes artificiais presentes na sela, maior será a carga recebida e, conseqüentemente maior será a incidência de forças sobre os dentes de suporte e a fibromucosa. Pode-se tirar dentes, mas não a superfície basal da sela.
 				
Até o segundo pré-molar já é suficiente para o efeito mastigatório;
Até o primeiro molar ocorre a distribuição adequada das forças;
Até o segundo molar ocorre a sobre-carga no rebordo e nos dentes pilares;
Outra forma: diminuir a mesa oclusal dos dentes formadas pelas arestas longitudinais + cristas marginais. A mesa oclusal é onde se dá a trituração dos alimentos. Lembras que pode fazer a substituição de dentes, desde que haja o tripoidismo. 
SUPERFÍCIES OCLUSAIS REDUZIDAS: a redução do tamanho da mesa oclusal reduz as forças verticais e horizontais que atuam sobre a ppr e, portanto, diminuem as forças que atuam sobre os dentes pilares e a fibromucosa.
ROTAÇÃO NO PLANO FRONTAL:
Proporciona um movimento látero-lateral da ppr. Ocorre principalmente na mastigação unilateral e na presença de interferências oclusais em lateralidade. Evita-se esse tipo de rotsação por meio de:
Rigidez do conector maior;
Posicionamento dos dentes artificiais na zona neutra;
Recobrimento máximo da base;
Desenho correto dos grampos;
Oclusão correta;
ROTAÇÃO NO PLANO HORIZONTAL:
Ocorre como resultado dos planos inclinados das cúspides que proporcionam componentes horizontais de força. Como resolver:
Com oclusão harmoniosa e ajuste dos pontos de contato;
Eliminação dos contatos prematuros.
MOVIMENTOS DE TRANSLAÇÃO:
É a somatória de dois ou mais planos em funcionamento. 
Apoios e Nichos
Como se sabe, a resistência efetiva do dente pode ser promovida quando o mesmo é pressionado contra seu longo eixo, desta forma, a estrutura da prótese também empregar o dente de modoque estimule sua carga axial utilizando-se dos apoios quais tem por objetivo principal desenvolver essa estimulação de carga.
Qualquer componente da prótese que forneça apoio vertical é chamado de apoio e devem sempre estar na superfície do dente apropriadamente preparada, esta superfície recebe o nome de nicho. 
O objetivo principal do nicho é promover suporte vertical a PPR, mas também proporciona: 
Estabilidade dos componentes em suas posições planejadas;
Mantem as relações oclusais estabelecidas pela prevenção de deslocamento da prótese;
Previne a compressão de tecidos moles;
Direciona e distribui as cargas oclusais para os dentes pilares.
Forma do apoio oclusal e do nicho
A forma do contorno de um nicho oclusal deve ser de um triangulo arredondado com ápice voltado para o centro da superfície oclusal;
Este deve ser longo que largo (pelo menos 2,5mm);
A crista marginal do dente pilar deve ser desgastada com o intuito de aprofundar o nicho (1,5mm);
O solhado do nicho deve ter formado côncavo.
O ângulo formado entre o apoio e o conector menor vertical deve ser menor que 90°.
Em próteses dentossuportadas, o apoio deve estar presente sempre na face proximal do dente pilar mais próximo:
Em próteses dentomucossuportadas, o apoio deve estar presente sempre na face proximal mesial do dente que antecede o espaço protético:
Apoios linguais de caninos e incisivos:
Um V levemente arredondado é preparado na junção entre o terço médio e cervical lingual com o ápice do V voltado para incisal.
Apoios e nichos incisais:
É preparado em forma de chanfro arredondado no ângulo incisal de um canino ou borda incisal de incisivo e deve ter aproximadamente 2.5mm de largura por 1,5mm de profundidade. 
Implantes como apoios:
Os implantes também podem ser considerados para servir como um apoio quando se aproveita a sua resistência vertical característica. Nesta aplicação, podem servir para resistir ao movimento de compressão dos tecidos e podem ser considerados uteis para as necessidades de retenção. Quando um papel duplo e considerado, a seleção do elemento de retenção necessita avaliar quanto de tensão haverá no movimento vertical (a função do apoio) para afetar a função retentiva do mecanismo do encaixe.
Quando utilizado como apoio, o implante pode servir para resistir eficientemente aos movimentos verticais e promover suporte positivo. Esta utilização torna possível uma conexão com perfil baixo (p. ex., próximo do rebordo), implicando em menos torque ao implante. A localização pode ser prescrita para a vantagem máxima, e os implantes podem alterar de maneira eficaz a rotação em torno da linha de fulcro — eliminando-a se aplicado no final de um rebordo com extremidade livre, ou reduzindo os efeitos pela diminuição do braço de alavanca
Retentores diretos
Um retentor direto e qualquer unidade de uma prótese dentaria removível que faz com que um dente pilar ou um implante resista ao movimento de deslocamento das próteses para fora do tecido da área basal. Uma retenção suficiente e fornecida por dois meios. Uma retenção primaria para próteses parciais removíveis e realizada mecanicamente colocando-se elementos de retenção (retentores diretos) nos dentes pilares. Uma retenção secundaria e fornecida pelo intimo relacionamento do contato dos conectores menores com os planos-guia e as bases de prótese e do conector maior (superior) com o tecido subjacente. A última e semelhante a retenção nas próteses totais. Ela e proporcional proporcionado a exatidão da moldagem, a exatidão do ajuste da base da prótese e a área de contato total envolvida. A retenção também pode ser fornecida por meio do
Envolvimento de um mecanismo de fixação em um implante dentário.
 
Princípios básicos do desenho dos grampos:
 
A priori, 180° da circunferência total do dente deve ser abraçada pelo grampo, isto se denomina princípio do abraçamento. O abraçamento pode ser dado pelo contato continuo como em um grampo circunferencial, ou descontinuo, como um grampo em barra. Ambos oferecem pelo menos 3 áreas de contato: área de apoio oclusal, área da ponta retentiva do grampo e a área de termino do grampo de oposição.
Além do abraçamento, outros princípios do desenho são:
Apoio oclusal desenhado para evitar o deslocamento I-C;
Cada ponta de retenção deve ser oposta por um braço de oposição capaz de resistir a qualquer tensão transitória;
Grampos de retenção nos pilares adjacentes as extremidades livres distais da base devem ser desenhadas de modo a evitarem transmissão direta das forças de inclinação e rotação aos pilares.
A não ser que uma retenção vestibular em um lado do arco se oponha a uma retenção vestibular do outro lado do arco ou retenção lingual em um lado do arco se oponha a uma retenção lingual do outro lado do arco;
A quantidade de retenção deve ser o mínimo capaz de resistir as forças razoáveis de deslocamento;
A via de remoção da ponta retentora deve ser outra que não paralela a via de remoção da prótese para requerer engajamento do grampo com resistência a deformação que é retenção;
Elementos de oposição devem ser localizados na junção dos 2/3 gengivais e médio das coroas pilares. A ponta retentora é colocada no terço gengival da cora pilar.
Função dos braços de oposição: 
São planejados para resistir a movimentos dos dentes em resposta à deformação do braço de retenção se este envolver um dente na linha equatorial. O braço de oposição retribui o efeito desta deformidade prevenindo o movimento dentário.
Tipos de retentores
A retenção das PPR’s se dá por atrito, pelo envolvimento de uma depressão no dente pilar ou pelo envolvimento de uma área retentiva à cervical do equador protético do dente pilar. 
Retentor intracoronário: pode ser fundido ou ser totalmente encaixado dentro de contorno natural de um dente pilar restaurado composto por sistema de encaixe macho/fêmea;
 Retentor extracoronário: usa a resistência mecânica para posicionar os componentes através do deslocamento sobre as superfícies externas do dente ou encaixando nelas. 
Retentor extracoronário tipo grampo: retém através de um braço flexível;

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