Buscar

BIOMECÂNICA DO ESQUELETO FACIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

BIOMECÂNICA DO ESQUELETO FACIAL
Toda região óssea depende do trabalho funcional para se desenvolver
As forças funcionais que incidem sobre o esqueleto craniofacial determinam sua arquitetura
As forças mastigatórias exercem maior influência sobre esse esqueleto
As forças são transmitidas aos ossos pelas fibras do ligamento periodontal e, portanto, ao esqueleto facial
Essas forças são conduzidas até a base do crânio, onde serão anuladas, percorrendo zonas de maior resistência encontrada no esqueleto facial
Osso esponjoso: exigência mecânica desenvolvimento
Osso cortical: exigência mecânica desenvolvimento
Cavidades pneumatizadas são áreas não solicitadas para a distribuição de forças.
Essas forças atuam apenas nas paredes dessas cavidades.
Exemplo de cavidades penuamtizadas: Seios paranasais
Forças funcionais
Crescimento e desenvolvimento do complexo crânio-dento-facial pela ação das forças musculares (mastigação e expressão facial)
Neurocrânio
Pontos de reforço ou sustentação (Absorção ou dissipação de forças):
Glabela (na região da sutura entre osso frontal e ossos nasais)
Protuberância Occipital Externa
Processo zigomático do osso frontal
Processo mastoide (inexistente ao nascimento) – se forma pela ação muscular
Viscerocrânio 
Pontos de reforço ou sustentação (absorção de forças musculares dentárias durante mastigação/oclusão):
Na maxila: Pilares e arcos
Na mandíbula: Trajetórias
MAXILA
 
PILAR CANINO
-Absorvem forças dos dentes antero-superiores
-Eminência canina
-A dissipação da força começa na raiz do canino
-Contorna a cavidade piriforme
-Vai subir para o processo frontal da maxila
PILAR ZIGOMÁTICO
-Absorvem forças dos pré-molares e molares
-A dissipação da força inicia na região de primeiro molar superior
-Dirige-se ao centro do osso zigomático pela crista zigomático-alveolar
-Espalha-se pelo processo zigomático do frontal e pelo processo zigomático do temporal (ou arco zigomático)
PILAR PTERIGÓIDEO
-Absorve forças dos últimos molares em oclusão
-Segue verticalmente para o processo pterigoideo do osso esfenoide (superfície infratemporal da asa maior do esfenoide)
ARCO SUPRANASAL
-Sobre os ossos nasais
-Une, horizontalmente, os pilares caninos
ARCO INFRANASAL
-Sob a cavidade piriforme
-Une, horizontalmente, os pilares caninos
ARCO SUPRAORBITAL (2)
-Sobre as órbitas
-Une os pilares caninos aos pilares zigomáticos
ARCO INFRAORBITAL (2)
-Sob as órbitas
-Une os pilares caninos aos pilares zigomáticos
ARCO PALATINO
-Toda a região do palato duro
-Região óssea que une todos os pilares entre si
ARCO ZIGOMATICOPTERIGOIDEO (2)
-Eminência articular do osso temporal
-Une os pilares zigomáticos e pterigoideos
MANDÍBULA
TRAJETÓRIA ALVEOLAR/ DENTÁRIA
-Absorve as forças dos dentes nos alvéolos
-Inicia no ápice dos dentes anteriores ou na bifurcação das raízes dos dentes posteriores
- Passa pelo corpo da mandíbula
-Sobe pelo ramo da mandíbula até o côndilo
-Se espalha por todo o crânio
TRAJETÓRIA MARGINAL
-Corre pela margem da mandíbula 
-Pode se espalhar para cima e para o corpo da mandíbula
-Absorve forças do m masseter e do m pterigoideo medial
TRAJETÓRIA TEMPORAL
-Resulta, especificamente, da força do m temporal
-Sai do processo coronóide da mandíbula
-Se espalha pelo ramo até o corpo da mandíbula
REFORÇO MENTONIANO
-No centro do corpo da mandíbula
-Região anterior ao mento
-Absorve forças dos mm pterigoideos laterais
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
É o estudo do alvéolo e das relações deste com os dentes e com as estruturas vizinhas.
Alvéolo
- Tábua vestibular (cortical externa, cortical interna e osso esponjoso)
- Tábua lingual
- Tábua Interalveolar ou septo interalveolar 
- Septo Intra-alveolar (nos superiores é o V-L e nos inferiores é em I)
Arco superior
-Paralelismo entre curvatura óssea e os arcos alveolares
1) INCISIVOS: 	Tábuas muito finas na Vestibular e mais espessas na Lingual 
Tópicos relacionados com a cavidade nasal
Cortical alveolar unida à vestibular na região cervical e média
2) CANINOS: Tábuas semelhantes aos incisivos; tópicos relacionados lateralmente com o seio maxilar e medialmente com a cavidade nasal. Tem também relação superior secundária com o assoalho da órbita.
3) PRÉ-MOLAR:
4) MOLARES:	 Lâmina óssea vestibular é mais espessa principalmente na região do primeiro molat, devido a presença da crista zigomática alveolar
		Lâmina óssea palatina apresenta corticais palatina e alveolar com pouco ou nenhum tecido ósseo esponjoso
Arco inferior
-Não há paralelismo entre curvatura óssea (corpo da mandíbula) e os arcos alveolares
Nos 3º e 2º MI há a fossa submandibular
As tábuas ósseas V são mais espessas e as L são mais delgadas
Relação dos dentes inferiores com as tábuas ósseas
INCISIVOS E CANINOS: tanto a lâmina óssea vestibular como a lingual apresentam suas corticais ósseas fortemente unidas, sendo que a lâmina óssea vestibular, por ser um pouco mais delgada, evidencia as eminências alveolares 
PRÉ-MOLARES: lâminas ósseas vestibular e lingual apresentam pequena quantidade de tecido ósseo esponjoso entre as corticais
MOLARES: devido ao desvio do arco dental para lingual e ao aparecimento da linha obliqua externa, a lâmina óssea vestibular apresenta grande espessamento da cortical vestibular e, em função disso, observa-se considerável quantidade de tecido ósseo esponjoso entre as corticais
Na lâmina óssea lingual, a cortical lingual funde-se a cortical alveolar, determinando ausência de tecido ósseo esponjoso interposto
Relações dos Dentes Superiores com regiões ósseas vizinhas
CAVIDADE NASAL: dentes anteriores mantêm relação com a região anterior do assoalho da cavidade nasal. Essa relação pode ser muito íntima, dependendo de 2 fatores: comprimento das raízes e altura da porção óssea infranasal das maxilas
SEIO MAXILAR: raízes dos posteriores, em especial às dos molares, relacionam-se com a parede inferior (assoalho) do seio maxilar
TÚBER DA MAXILA: relaciona-se com os últimos molares, dá o cuidade que se deve ter durante as exodontias desses dentes
	Está em íntimo contato com o processo pterigoideo do osso esfenoide, no qual encontra-se o hámulo pteriogoideo por onde passa o m. tensor do véu palatino
Relações dos Dentes Inferiores com regiões ósseas vizinhas
CANAL MANDIBULAR – 3 tipos: 
- Tangenciando a raiz distal do 3º MI (90% dos casos), aumentando essa distância progressivamente aos demais ápices radiculares
- Tangenciando todas as raízes (muito raro)
- Não tangenciando nenhuma raiz
FORAME MENTONIANO: canal mandibular se bifurca dando origem a um pequeno canal que termina no forame mentoniano e a outro, o canal incisivo, que relaciona-se com os incisivos e caninos, situados superiormente a ele
	Pode estar localizado inferiormente ao 1PM, 2PM ou entre eles
PONTOS CRANIOMÉTRICOS
ODONTOLOGIA – estudo do crescimento do complexo craniofacial e de anomalias craniofaciais
CRANIOMETRIA – é o procedimento pelo qual se obtém medidas da cabeça do indivíduo
CEFALOMETRIA – é o procedimento pelo qual são obtidas medidas da cabeça do individuo vivo por meio de radiografias = cefalometria radiológica
Para obtenção dessas medidas são usados pontos de referência (pontos craniométricos) que são pontos localizados no esqueleto da cabeça e usados como referência em craniometria e cefalometria
 
PONTOS DO NEUROCRÂNIO 
-  Glabela: ponto mais proeminente na linha média anterior, no osso frontal, entre os dois arcos superciliares 
-  Bregma: ponto de encontro das suturas sagital e coronal 
-  Lambda: ponto de encontro da sutura sagital com a sutura lambdoidea 
-  Opistocrânio: ponto mediano de maior projeção posterior é denominado opistocrânio (localizado geralmente no occipital) 
-  Ínio: ponto situado no plano mediano que corresponde ao local de encontro das duas linhas nucais superiores 
-  Opístio: ponto mediano localizado nas margem posterior do forame magno 
-Básio: ponto mediano localizado nas margem anterior do forame magno 
-  Ponto S: ponto virtual localizado no centro da fossa hipofisária 
-  Pório: ponto mais lateral do teto do meato acústico externo 
PONTOS DO VISCEROCRÂNIO 
- Násio: ponto de encontro das suturas frontonasal e internasal
- Naso-Espinhal: ponto localizado na base da espinha nasal anterior
- Pogônio: Ponto mais anterior no contorno mentoniano, na linha média anterior
- Gnácio: Ponto mais inferior no contorno mentoniano, na linha média anterior
- Mentoniano: Ponto entre o pogônio e o gnácio. É, ao mesmo tempo, mais anterior e inferior do contorno mentoniano
- Gônio: Ponto no ângulo da mandíbula, mais projetado lateral, inferior e posteriormente
- Orbital: Ponto mais inferior no contorno infraorbitário
- Próstio: Ponto mediano, mais anterior e inferior no rebordo alveolar da maxila, entre os dois incisivos centrais
- Êurio: Pontos mais projetados para a lateral, mais afastados da linha média, na parede lateral do crânio, geralmente sobre o osso parietal
- Zígio: Pontos mais projetados para a lateral, mais afastados da linha média, na parede lateral da face, geralmente sobre o arco zigomático
- Ponto A: ponto mais reentrante (deprimido) no contorno da base da maxila 
- Ponto B: ponto mais reentrante (deprimido) no contorno da base da mandíbula - ENA: ponto na espinha nasal anterior
- ENP: ponto na espinha nasal posterior 
MEDIDAS 
- A medida entre os dois Êurios dá a largura do crânio.
- A medida entre os dois Zígios dá a largura da face.
- A medida entre Násio e Gnácio dá a altura da face.
- A medida entre a Glabela e o Opistocrânio dá o comprimento máximo do crânio. 
LINHAS 
- Linha Sela-Násio: une o ponto S ao ponto Násio (base do crânio) 
PLANOS 
- Plano Horizontal de Frankfurt: une os pontos Orbitários e Pórios. Chamado também de Plano Aurículo- Orbital 
- Plano Facial: une o ponto Násio ao Pogônio: permite calcular projeção de dentes e de arcos, bem como localização do perfil facial em relação à base do crânio. 
- Plano Mandibular: une os pontos Gônio ao Gnácio. Forma tangentes a toda a base da mandíbula, permitindo avaliar a localização desta em relação à base do crânio. 
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
O perfeito conhecimento da anatomia permite a identificação de estruturas mineralizadas nas imagens radiográficas bem como das alterações nessas estruturas.
Embora a clínica seja soberana, as radiografias e tomografias são importantes exames complementares que auxiliam no correto diagnóstico e acompanhamento do caso.
Apresentar as principais características e pontos de reparo anatômico do crânio e, principalmente, de estruturas da maxila e da mandíbula.
Radiografia – Intrabucal (dentes, maxila, palato)
	 - Extrabucal (crânio)
 Mineralização Radiação atravessa Cinza claro/branco Imagem radiopaca (clara) 
 Mineralização Radiação atravessa Cinza escuro/preto Imagem radiolúcida (escura) 
Ossos do carpo (8 ossos em 2 fileiras)
Fileira proximal: Escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme
Fileira distal: Trapézio, trapezóide, capitato, hamato
Ossos do metacarpo (5)
I (polegar), II, III, IV, V – Ossos longos
Falanges (14) – ossos longos
3 falanges do 2º ao 5º dedo e 2 falanges no 1º dedo
DISCO DE CARTILAGEM NA METÁFISE INDICA CRESCIMENTO.

Continue navegando