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Formação da terra

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1
Fundamentos de Geologia
Formação da terra
Tempo geológico
Profa. Cecilia Lins
UFRPE
UACSA
GEOLOGIA – AULA 2 – Profª Cecilia Lins
A formação da Terra
 Quando se formou, a terra era constituída por um
material pastoso devido às altas temperaturas
VÍDEO
2
 Pouco a pouco a terra começou a esfriar e sua
superfície endurecia lentamente, formando
blocos de rochas muito finos.
 Isso durou alguns bilhões de anos.
 Durante esse processo, muitas vezes essa
camada endurecida - a Crosta terrestre - rompia-
se pela pressão do material quente, derretido e
em constante movimento, existente nas regiões
mais interiores do planeta. Então gases e vapor,
inclusive vapor de água, eram liberados para o
exterior.
 A água estava presente desde o princípio. Os
gases e os vapores elevavam-se a grandes
alturas, formando imensas nuvens que envolviam
e escureciam o planeta - Atmosfera primitiva.
 Por muito tempo a superfície do planeta era tão
quente que, quando uma gota de água caía, se
transformava imediatamente em vapor. Porém
essa "chuva" ajudou a baixar o calor das rochas
e apressou o seu resfriamento.
3
 Chegou um momento em que as gotas de água
que caíam das nuvens não mais retornavam sob
a forma de vapor, mas permaneciam na forma de
água no estado líquido. Assim começou o
acúmulo de água nas depressões da crosta, que
iriam formar os mares e o oceanos.
 Essa hidrosfera primitiva possivelmente tinha
uma constituição diferente da atual, o que deve
ter possibilitado o aparecimento da vida em
nosso planeta.
 A partir do momento em que surgiram os
organismos vivos - há mais ou menos 3 milhões
de anos , as condições da Terra começaram a
sofrer modificações contínuas até adquirir o
aspecto e a composição atual.
 O Planeta Terra é corpo dinâmico composto por
diversos sistemas que estão sempre interagindo
entre si.
4
 Erupções vulcânicas e terremotos
 Rochas fraturadas e dobradas
Forma, tamanho, peso e densidade da terra.
. Esferóide achatado nos Pólos e dilatado no Equador.
. DiâmetroPolar: 12.712 Km.
. DiâmetroEquatorial: 12.756 Km.
. Maior elevação: Everest 8.840m (HIMALAIA).
. Maior depressão: Fossa das Marianas (Filipinas):
11.516m.
. Massa (lei da gravitação de Newton): 6 sextilhões ton.
. Densidade: 5,52 (5,52 vezes o peso da água).
. Rochas de ocorrência na superfície: d = 2,7-3,0 ;
. Interior da terra: > Densidade.
. RaioMédio: 6300 Km.
. Perfuração Atingida: 7Km (0,1%).
5
A maior parte dos conhecimentos que se tem atualmente sobre a
estrutura interna da Terra foi obtida através da análise das
variações na velocidade de propagação das ondas sísmicas.
A ESTRUTURA DA TERRA
O ramo da geologia que trata dos princípios físicos que ajudam a desvendar o
interior da Terra é a geofísica
• Crosta: constituída de materiais mais leves
• Manto: camada intermediária
• Núcleo: formado pôr materiais mais densos.
A ESTRUTURA DO INTERIOR DA TERRA
6
A ESTRUTURA DA INTERIOR DA TERRA
Crosta terrestre ou litosfera
• A crosta é a camada rochosa mais externa do planeta e pode
ser analisada a partir de amostras coletadas nos continentes
ou no fundo dos oceanos.
• A parte da crosta que compõe os continentes é chamada de
crosta continental, enquanto que a parte da crosta que forma
o substrato oceânico é chamada de crosta oceânica.
• É dividida em crosta :
Continental (superior) – Sial
Oceânica (inferior) - Sima
7
Crosta terrestre - continental
 Crosta continental:
Apresenta composição tipicamente granítica e tem
densidade relativamente baixa (aproximadamente
2,7g/cm3).
Porém, na sua porção inferior ou basal, mais próximo ao
manto, a crosta continental apresenta composição
basáltica (com densidade de cerca de 3,0 g/ cm3), ao
contrário do que ocorre mais próximo à superfície.
Nos locais onde se encontra mais estreita, tem geralmente
espessura inferior a 20km, já nas regiões montanhosas
pode apresentar até 70km de espessura.
Crosta terrestre - continental
 Crosta oceânica:
A crosta oceânica é mais difícil de ser estudada devido ao
fato de estar abaixo de uma lâmina d’água de cerca de
4km e de uma pilha de sedimentos marinhos que chega a
200m de espessura.
Apresenta composição basáltica e sua espessura média é
de 6km, muito inferior à espessura da crosta continental.
8
• Baseado na velocidade de propagação das ondas P, a crosta
terrestra pode ser dividida em duas camadas, SIAL, ou
camada “granítica” e SIMA, ou camada “basaltica”.
Crosta terrestre
SIAL (sílica + alumínio)
-Nas regiões continentais: zonas superiores (placas), com
espessura da ordem de 15 km
-Nas regiões oceânicas: praticamente ausente
-Predomínio de rochas graníticas, ricas em sílica e alumínio
-Propaga ondas elásticas com velocidade de 6,0 a 6,5 km/s
-Em geral está coberto pelas formações sedimentares.
SIMA (sílica+ magnésio):
-Nas regiões continentais: zonas inferiores, com espessura da 
ordem de 30 km
-Nas regiões oceânicas: presentes, espessura de 5 a 10 km 
-Predomínio de rochas basáltica, ricas em silicatos de magnésio e 
ferro.
-Propaga ondas elásticas com velocidade de 6,5 a 7,0 km/s
9
Manto
 É a camada imediatamente abaixo da crosta e ocupa
mais de 80% do volume do planeta, se estendendo até
uma profundidade de 2900 km.
 Devido ao aumento da profundidade, ocorre um
aumento da pressão e consequentemente da
densidade do manto.
 Próximo a Moho (contato crosta/manto) a densidade é
de 3,3 g/cm3 e, próximo ao contato manto/núcleo, fica
em torno de 5,5 g/cm3.
 É formado principalmente por silício e magnésio. Sua
consistência é pastosa e está em constante
movimentação.
10
Manto
 A cerca de 100km abaixo da superfície, o grande
aumento da temperatura predomina sobre o aumento
da pressão e as rochas apresentam um estado
parcialmente pastoso.
 Esta região, de ,aproximadamente, 250 km de
extensão, é conhecida como Zona de Baixa
Velocidade ( ZBV ) e representa mais uma
descontinuidade sísmica.
Núcleo
 O núcleo, com cerca de 3.400
Km de raio é formado por
rochas e por uma liga metálica
constituída principalmente de
ferro e níquel a uma
temperatura por volta de 3500º
C.
 Sua consistência é líquida,
mas supõe-se que mais no
interior exista um núcleo
sólido.
11
•Abaixo da Litosfera
está a Astenosfera, e
abaixo encontramos a
Mesosfera.
•Logo em seguida
encontramos a
Endosfera (núcleo)
formada pôr ferro e
níquel.
A ESTRUTURA DA INTERIOR DA TERRA
*ZBV – Zona de baixa velocidade (Manto inferior)
PLACAS TECTÓNICAS
 A Terra é um planeta muito dinâmico.
 Os cientistas têm mostrado que as massas continentais
não são fixas, elas migram ao redor do globo.
 E essa mobilidade gera terremotos, vulcões e cadeia de
montanhas.
12
PLACAS TECTÓNICAS
 Em 1915, o cientista alemão Alfred Wegener publicou o livro
“A Origem dos Continentes e dos Oceanos” apresentando a
revolucionária teoria da deriva continental.
 Wegener sugere que, há cerca de 200 milhões de anos, existia
um supercontinente que ele chamou de PANGEA. Segundo a
sua hipótese, este supercontinente teria se fragmentado em
pequenos continentes que teriam migrado até as suas
posições atuais.
A DERIVA DOS CONTINENTES
1880 - 1930
Alfred Lothar Wegener tinha 32 
anos e era professor de 
Meteorologia na Universidade de 
Marburgo (Alemanha).
Em 1912 defendeu a idéia da
Deriva dos Continentes , que só
seria publicada em 1915 com o 
título “Die Entstehung der
Kontinente und Ozeane ” “A
origem dos continentes e dos
oceanos”.
13
Modelo da Teoria da Tectônica de Placas
 A parte superior do manto
junto com a crosta formam
uma camada rígida
chamada de litosfera.
 Esta camada encontra-se
sobre uma outra camada
menos rígida chamada de
astenosfera.
 A litosfera é quebrada em
diversos segmentos
chamadosde placas, que
estão constantemente se
movimentando e mudando
de forma e de tamanho.
 As sete maiores placas
que compõem a nossa
litosfera são:
A Terra atualmente tem 12 placas
tectônicas principais e muitas mais
sub-placas de menores dimensões.
PLACAS TECTÔNICAS
VIDEO
14
PLACAS TECTÓNICAS
 Diversas evidências contribuíram para esta hipótese:
 A coincidência do contorno entre a América do Sul e a África;
 Evidências fósseis;
 Atual distribuição de alguns organismos;
 Associação entre tipos e estruturas de rochas;
 Climas passados.
Mais de 50 anos depois das postulações de Wegener, o avanço
tecnológico permitiu o conhecimento de dados sísmicos e do campo
magnético da Terra e, com isso, surgiu a partir da teoria da deriva
continental de Wegener, a TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS.
Modelo da Teoria da Tectônica de Placas
15
A TECTÔNICA DE PLACAS
EVIDÊNCIAS DA DERIVA DOS 
CONTINENTES
GEOGRÁFICA:
um quebra-cabeça
gigante
Grande similaridade entre as
linhas de costa em lados 
opostos do Atlântico Sul
16
GEOLÓGICAS-
GEOGRÁFICAS:
cadeias de 
montanhas que 
continuam em outros 
continentes
EVIDÊNCIAS DA TECTÔNICA DE 
PLACAS
Algumas cadeias de
montanhas com idade, forma,
estrutura e composição
rochosa similar em continentes
opostos.
Um exemplo desta evidência
são as cadeias de montanhas
apalachianas, na América do
Norte, e as cadeias de
montanhas caledonianas, na
Escandinávia.
EVIDÊNCIAS DA DERIVA 
DOS CONTINENTES
GEOLÓGICAS (LITOLÓGICAS):
rochas similares na América do Sul; Índia; África; 
Antártica e Austrália
17
EVIDÊNCIAS DA DERIVA DOS 
CONTINENTES
PALEONTOLÓGICAS: fósseis de animais e plantas em
continentes diferentes
Exemplos é o
Mesosaurus, um
réptil marinho cujos
fósseis foram
encontrados
na América do Sul e
na África
EVIDÊNCIAS DA DERIVA 
DOS CONTINENTES
EVIDÊNCIA CLIMÁTICA: glaciação no Paleozóico (300ma)
Cerca de 220 a 300 milhões de anos atrás, capas de gelo cobriam extensas
áreas do hemisfério sul.
Rochas de origem glacial foram encontradas na América do Sul, na África,
na Índia e na Austrália, indicando que estes continentes, nesta época,
encontravam-se unidos no pólo sul, junto à Antártica.
18
A TECTÔNICA DE PLACAS
TECTÔNICA DE PLACAS
HÁ 200 MILHÕES DE ANOS
19
TECTÔNICA DE PLACAS
PLACAS TECTÓNICAS
20
O que aconteceu
PANGÉIA
LAURÁSIA
GONDWANA
AMÉRICA DO NORTE
ÁSIA
EUROPA
ÁFRICA
AMÉRICA DO SUL
ANTÁRTICA
AUSTRÁLIA
ÍNDIA
NO HEMISFÉRIO SUL
NO HEMISFÉRIO NORTE
 As placas fragmentam em função da pressão interna da Terra é maior que a
externa.
 O movimento das células de convecção na astenosfera menos sólida faz com
que a litosfera rígida se movimente como se estivesse em uma esteira rolante.
 Segundo este modelo, a ascensão do material geraria o afastamento da
litosfera, enquanto que o fluxo convectivo descendente geraria as zonas de
subducção.
Instabilidades das placas
21
Instabilidades das placas
ATIVIDADE DAS CORRENTES CONVECTIVAS QUE
OCORREM NO MANTO SUPERIOR OU ASTENOSFERA,
INFLUENCIAM NA ESTABILIDADE DAS PLACAS.
Conseqüências dos deslocamentos
AS PLACAS AO SE DESLOCAREM PROVOCAM
INSTABILIDADES TECTÔNICAS, REPRESENTADAS,
PRINCIPALMENTE, PELO:
A) VULCANISMO;
B) TERREMOTOS.
22
AS MAIORES AÇÕES VULCÂNICAS DA TERRA OCORREM
NO CINTURÃO DO FOGO DO PACÍFICO.
ÁREAS DE INSTÁVEIS COM TERREMOTOS NOS
CONTATOS ENTRE PLACAS TECTÔNICAS.
23
É possível prever terremotos?
Apesar das dificuldades, muitos geólogos acreditam que dá para melhorar a
capacidade atual de previsão, que permite apenas um tempo curto de
preparação para a catástrofe. “Hoje você consegue fazer previsões que
podem variar de algumas horas a um dia de antecedência, mas sempre
dentro de uma faixa de probabilidades”, diz João Willy Corrêa Rosa,
professor-adjunto do Laboratório de Geofísica Aplicada da UnB
(Universidade de Brasília). Um dos entraves para refinar esses resultados
tem a ver com a grande variação dos processos que desencadeiam
terremotos em cada lugar do planeta. O tipo de fricção e tensão entre as
várias formações rochosas acaba impedindo que os resultados de estudos
numa região sejam plenamente generalizados para outra.
Analisando a história dos terremotos em cada pedaço da Terra, seria
possível, portanto, montar um mapa detalhado de risco, ajudando os
governos a prever onde o próximo grande desastre ocorrerá. Com o
monitoramento online de dados sísmicos e até o uso de GPS, a esperança é
que a precisão cresça. “O monitoramento de GPS já permite que você
detecte movimentações muito pequenas do solo”, afirma Dourado.
Fonte: https://super.abril.com.br/ciencia/prever-terremotos-a-ciencia-do-
impossivel/
É possível prever terremotos?
"Essa prevenção não existe", diz o professor do Departamento de Geologia
e Recursos Naturais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
Ticiano José Saraiva dos Santos. "O problema é a escala de tempo e o
tamanho das áreas, que são gigantescas.
Conforme o pesquisador, por conta das dificuldades, todos os avanços na
área estão concentrados no monitoramento de terremotos, e não nas
previsões. "Ao longo da falha de San Andreas, que vai bordejando o oeste
dos Estados Unidos e passa por São Francisco, existem vários
monitoramentos. Vi alguns trabalhos com equipamentos de GPS de alta
precisão, em que eles conseguem ver deslocamentos. Os estudos têm
procurado monitorar as fendas. Mas não existe previsão de um equipamento
que aponte onde os tremores vão acontecer. A gente está vendo uma
casquinha da superfície, mas em profundidade a coisa muda de figura",
afirma o professor.
"Tremores acontecem o tempo todo e a gente nem sabe, porque eles são de
baixa intensidade. Já aconteceram no Ceará, no Mato Grosso e até no Acre,
onde eles são muito profundos, porque a placa da África tenta entrar por
baixo da Sul Americana. Não tem muito efeito na gente", diz Saraiva dos
Santos. "Todas as placas estão sob compressão, mas onde que vai quebrar?
Ninguém sabe. É muito complicado", afirma.
Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-sabia/e-possivel-
prever-terremotos,5618c087e60ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
24
Tipos de movimentos
AS PLACAS, AO SE DESLOCAREM, UMA EM
RELAÇÃO À OUTRA, APRESENTAM TRÊS TIPOS
DE MOVIMENTOS.
ESTES TRES MOVIMENTOS SÃO:
Movimento convergente
Movimento divergente
Movimento tangencial
As placas se movem uma em direção a outra.
Neste caso, a placa mais densa mergulha sobre a menos
densa e afunda em direção ao manto sobre a crosta
menos densa.
Com o choque entre as crostas ocorre o “encurtamento”
das massas rochosas, gerando grandes cadeias de
montanhas e intensa atividade vulcânica devido á
fusão da rocha que mergulha em direção ao manto.
Movimento Convergente
25
Movimento Convergente
Três interações mecânicas diferentes atuam entre
as placas com o movimento convergente.
 Convergência entre duas crostas continentais
 Convergência entre crosta continental e crosta
oceânica
 Convergência entre duas crostas oceânicas
Em cada tipo de interação associam-se algumas
conseqüências específicas.
1. CONTINENTAL - CONTINENTAL 
COMO CONSEQÜÊNCIAS DESSA INTERAÇÃO TEM-SE A FORMAÇÃO:
A) DAS CADEIAS MONTANHOSAS CONTINENTAIS;
B) DE UMA ZONA DE SUBDUCÇÃO, ISTO É, ÁREA ONDE OCORRE A
ENTRADA DO MATERIAL DA LITOSFERA PARA O MANTO.
COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE MOVIMENTO, PODE SER
CITADA A INDIANA COM A EURO-ASIÁTICA.
26
1. CONTINENTAL - CONTINENTAL 
2. OCEÂNICA - CONTINENTAL
C) DE FOSSAS OCEÂNICAS, ISTO É, ÁREAS DE MAIORES 
PROFUNDIDADES DOS OCEANOS.
A) CINTURÕES VULCÂNICOS;
B) MONTANHAS LITORÂNEAS, COMO OS ANDES;
COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE TIPO DE
MOVIMENTO É PLACA DE NAZCA COM A SUL-AMERICANA.
27
2. OCEÂNICA - CONTINENTAL3. OCEÂNICA - OCEÂNICA
Placa oceânica mais antiga e, portanto, mais resfriada e mais
densa, mergulha sob a placa menos densa.
A atividade vulcânica ocorre de forma similar ao caso de
choque entre crosta oceânica e continental, contudo, os
vulcões gerados na placa oceânica menos densa formará
ilhas vulcânicas ou arcos de ilhas.
28
3. OCEÂNICA - OCEÂNICA
 Pode-se observar, que as montanhas têm
origem como conseqüência do movimento
convergente.
29
 Veja uma animação do movimento convergente.
https://www.youtube.com/watch?v=YNOFpOunI6M
 As placas se afastam uma da outra devido ao
movimento divergentes.
 Esta separação ocorre em média com a velocidade de
5cm/ano. O “vazio” deixado por este afastamento é
preenchido pelo material que ascende do manto
criando um novo substrato marinho.
 Esta ascensão de magma vindo do manto gera cadeias
de montanhas submersas chamadas de Dorsais
Oceânicas. A partir do eixo central destas dorsais, nova
crosta oceânica é continuamente formada. Essa crosta
se torna mais densa à medida que se resfria e se afasta
da fonte que a criou, devido a este movimento
contínuo de separação a partir do centro da dorsal.
Movimento divergente
30
Movimento divergente
https://www.youtube.com/watch?v=tvaQJUKzq9I
31
As principais dorsais oceânicas são:
2
1
1. Dorsal do Atlântico 2. Dorsal do Pacífico
 Neste limite, as placas passam uma ao lado da outra
sem gerar ou destruir litosfera.
 Estes limites são gerados por zonas fraturadas na
crosta, em geral com mais de 100km de comprimento,
onde os segmentos de crosta se movimentam em
sentidos contrários, lado a lado, gerando as Falhas
Transformantes.
 Nestas regiões é muito intensa a incidência de abalos
sísmicos e terremotos.
6.3 Movimento tangencial
32
 Caracteriza por ser um movimento paralelo entre as
placas.
6.3 Movimento tangencial
 Este movimento também é denominado de falha
transformante.
 Como conseqüência desse movimento tem-se as
instabilidades tectônicas.
 É um contato conservativo entre as placas, pois a
litosfera não é criada ou destruída durante o movimento.
33
 A Falha de Santo André,
localizada no contato
entre as placas Juan de
Fuca e Norte-americana, é
o principal exemplo de
movimento tangencial ou
transformante.
https://www.youtube.com/watch?v=qF7wKnubg1w
Resumo
34
MOVIMENTO DAS PLACAS
Divergente: afastando-se
Transformante: atritando-se
Convergente: subducção
LIMITE CONVERGENTE
Convergente: subducção
Placas de Nazca e Sul-americana =
Andes
35
LIMITE CONVERGENTE
ANDES 
MAIS LONGA 
CADEIA DE 
MONTANHAS 
DO PLANETA
LIMITE CONVERGENTE
Convergente
Placas de Indiana e Euro-asiática =
Himalaia
36
LIMITE CONVERGENTE
HIMALAIA
MONTE EVEREST
PICO MAIS ALTO DO 
PLANETA
(~ 8850m de altitude)
LIMITE DIVERGENTE
Divergente: se afastando
Placas Sul-americana e Africana =
Dorsal Meso-Atlântica
37
MOVIMENTO DIVERGENTE
O QUE FEZ COM QUE 
EXISTÍSSEMOS?
38
Dorsal do Leste-Pacífico
Dorsal Meso Atlântica Dorsal do Sudeste Indiano
Dorsais oceânicas ou “montanhas submarinas”
LIMITES DIVERGENTES
Islândia
LIMITE TRANSFORMANTE
Transformante: se atritando
Placas Norte-americana e Pacífico =
Falha de Santo André
39
MOVIMENTO TRANSFORMANTE
1300km de 
extensão
MOVIMENTO TRANSFORMANTE
Rocha Metamórfica: 
Quartzo Monzonito
Placa do Pacífico
Rocha Sedimentar: 
Arenito e Siltito 
Placa Norte Americana
Gorman
Califórnia - USA
FALHA DE 
SANTO 
ANDRÉ 
1300 km de 
extensão
40
PLACAS TECTÔNICAS
 A FRAGMENTAÇÃO DA PANGÉIA OCORREU NO 
INÍCIO DA ERA MESOZÓICA.
41
 A PANGÉIA, AO SE FRAGMENTAR, FORMA DOIS
SUPER CONTINENTES: GONDWANA, AO SUL E,
LAURÁSIA AO NORTE.
DE ¨GONDWANA¨ E DA ¨LAURÁSIA¨ SURGIRAM
OS CONTINENTES ATUAIS.
42
NO MESOZÓICO FINAL SURGEM A FORMAÇÃO DO 
ATLÂNTICO E A ÍNDIA COMEÇA O SEU DESLOCAMENTO 
PARA O NORTE.
 NO INÍCIO DO TERCIÁRIO COMEÇA A FORMAÇÃO
DAS ATUAIS CADEIAS MONTANHOSAS .
43
NA MEADOS DA ERA TERCIÁRIA SURGE A
AMÉRICA CENTRAL E O MAR MEDITERRÂNEO
COMEÇA A SE ESTREITAR.
ASSIM É A CONFIGURAÇÃO CONTINENTAL ATUAL 
DOS CONTINENTES, PORÉM INSTÁVEL E EM 
DERIVA.
44
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 50 MILHÕES DE ANOS.
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 150 MILHÕES DE ANOS.
45
POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 250 MILHÕES DE ANOS.
O TEMPO GEOLÓGICO
 Durante muitos anos, não se sabia nenhum método confiável
para datar os vários eventos no passado geológico.
 Em 1869, John Wesley Powell fez uma pioneira expedição ao
Rio Colorado e ao Grand Canyon, nos Estados Unidos.
 Powell observou que os canyons desta região representavam
um livro de revelações escrito nas rochas, como uma Bíblia
da geologia.
 Ele afirmou que milhões de anos da história da Terra estavam
expostos nas paredes do Grand Canyon.
46
O TEMPO GEOLÓGICO
 Um dos princípios básicos usados, ainda nos dias atuais,
para desvendar a história da Terra foi postulado por James
Hutton no seu livro “Teoria da Terra”, publicado em 1700 – o
Princípio do Uniformitarismo.
 Este princípio diz que as leis químicas, físicas e biológicas
que operam atualmente são as mesmas que operaram no
passado geológico. Isso significa que as forças e os
processos que nós observamos atualmente agindo no nosso
planeta têm atuado desde muito tempo atrás. Então, para
decifrarmos as rochas antigas temos primeiramente que
compreender os processos que atuam hoje e os seus
resultados.
O TEMPO GEOLÓGICO
 A principal subdivisão da escala de tempo
geológico é chamada de eon. Os geólogos
dividiram o tempo geológico em dois grandes
eons:
 Precambriano (dividido em Arqueano e
Proterozóico): representa os primeiros 4 bilhões de
anos da história do planeta.
 Fanerozóico: representa últimos 540 milhões de
anos.
47
O TEMPO GEOLÓGICO
 O Precambriano representa cerca de 88% da
história da Terra, mas pouco se sabe sobre este
período. Devido à grande raridade de fósseis para
datações, não foi possível subdividi-lo em
pequenas unidades de tempo.
 O Fanerozóico é marcado pelo aparecimento de
animais com partes duras, como as conchas, que
permitiram a sua preservação fóssil. Este eon foi
dividido em três eras, que por sua vez foram
divididas em períodos.
As eras geológicas são:
Paleozóica, 
Mesozóica e
Cenozóica
48
O TEMPO GEOLÓGICO
 Era Paleozóica (540 – 248 milhões de anos atrás):
marca o aparecimento de diversos organismos invertebrados,
dos primeiros organismos com conchas, dos peixes, das
plantas terrestres, dos insetos, dos anfíbios e dos répteis. Por
outro lado, o final desta era é marca pela extinção de várias
espécies, estima-se que aproximadamente 80% da vida
marinha desapareceu nesta era.
Durante esta era, o movimento das placas juntou todas as
massas continentais em um único supercontinente chamado
Pangea. Esta redistribuição de massa e terra gerou grandes
mudanças climáticas que se acredita ser a causa da grande
extinção de espécies ocorrida nesta época.
O TEMPO GEOLÓGICO
 Era Mesozóica (248 – 65 milhões de anos atrás):
é marcada pelo aparecimento e extinção dos dinossauros, e pelo
surgimento dos primeiros pássaros e das primeiras plantas
com flores.
Está subdividida em três períodos.
 Era Cenozóica (65 milhões de anos até os dias atuais):
representa a menor de todas as eras e que se encontra melhor
registrada. Marca o aparecimento dos mamíferos e o
desenvolvimento da vida humana.
Está subdividida em dois períodos:
49
Crosta e as rochas
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
 1. Conhecimento geológico é imprescindível para o 
adequado desempenho do engenheiro civil. Justifique 
esta afirmação.
 2. Conceitue a Terra no Sistema Solar e como um corpoisolado.
 3. Descreva de forma sucinta a origem do Universo e da 
Terra.
 4. Cite os movimentos terrestres e suas consequências 
na Terra.
 5. Cite as camadas concêntricas da Terra com seus 
respectivos estados.
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
 6. Cite, em ordem decrescente de peso, a composição 
da Litosfera.
 7. Explique brevemente a Tectônica de Placas.
 8. Descreva a relação entre as placas dando exemplos.
9. Justifique a ocorrência planetária de terremoto e 
vulcanismo.

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