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* PREPARAÇÕES ESTÉREIS Prof. Sávio * * PROCESSO ASSÉPTICO É aquele projetado de forma a prevenir a contaminação dos componentes estéreis por micro-organismos viáveis ou ainda na fase intermediária da produção. Farmacopeia Brasileira, 2010 * SALAS LIMPAS E AMBIENTES CONTROLADOS ASSOCIADOS https://www.youtube.com/watch?v=XqCk1JMBuJE Sala limpa é a sala na qual a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada; é construída e utilizada de maneira a minimizar a introdução, geração e retenção de partículas dentro da sala, na qual outros parâmetros relevantes, como, por exemplo, temperatura; umidade e pressão, são controlados conforme necessário. (Farmacopeia Brasileira, 2010) * SALAS LIMPAS E AMBIENTES CONTROLADOS ASSOCIADOS * SALAS LIMPAS E AMBIENTES CONTROLADOS ASSOCIADOS * * FILTROS HEPA High Efficiency Particulate Arrestance * * A classificação de limpeza do ar de salas e zonas limpas, por meio da análise de concentração de partículas em suspensão no ar, é regulada pela norma ABNT NBR ISO 14644-1 European Economic Community - EEC US FED-STD-209E was a United States federal standard * Classificação da Área * Classe 100 Classe 10.000 Classe 100.000 * * AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA https://www.youtube.com/watch?v=b5bgHMEdzPw * AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA European Union, the Drug GMPs are part of EudraLex, The Rules Governing Medicinal Products in the European Union Volume 4 EU Guidelines to Good Manufacturing Practice Medicinal Products for Human and Veterinary Use * PARAMENTAÇÃO * * * PARAMENTAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=6e96jrMz8NM https://www.youtube.com/watch?v=8frBL3h_vqM&t=83s https://www.youtube.com/watch?v=hS3-T7DkTw4 * COLÍRIOS São produtos destinados ao tratamento de afecções do globo ocular, pálpebras, conjuntiva e córneas. * * Revista Brasileira de Oftalmologia mostra que até 65% dos pacientes apresentam dificuldade na aplicação dos colírios e 38% erram a primeira gota Um problema, principalmente, para pacientes com Glaucoma, pois uma gota desperdiçada pode representar um dia de tratamento perdido * DEFINIÇÃO E FORMAS DE APRESENTAÇÃO São produtos destinados ao tratamento de afecções do globo ocular, pálpebras, conjuntiva e córneas. CÓRNEA CONJUNTIVA SCLERA * REDUZIDA BIODISPONIBILIDADE Volume: De uma lágrima – 7 µL Do olho sem piscar – 30 µL Do olho piscando – 5 a 10 µL Volume usual da sol. farmacêutica instilada 50 µL Dinâmica do sistema lacrimal Baixo tempo de retenção Ex: Pilocarpina – absorvido 1% da dose Alta frequencia de administração Não cooperação Lisosimas * FORMAS FARMACÊUTICAS * Mucosa do olho: altamente sensível, principalmente em estados inflamatórios, traumas, cirurgias ou qualquer outra patologia. * ESTERILIDADE P/ COLÍRIOS Paramentação Água - WFI Planta Fabril Classificação da Área * ESTERILIDADE P/ COLÍRIOS ESTERILIZAÇÃO TERMINAL POR CALOR Tanque de Agitação Pré-filtro 0,45m Tanque reservatório Envase Autoclave (121°C – 15’) PVDF – Fluoreto de Polivilinideno * ESTERILIDADE P/ COLÍRIOS ESTERILIZAÇÃO TERMINAL POR FILTRAÇÃO Tanque de Agitação Pré-filtro 0,45m Tanque reservatório PVDF – Fluoreto de Polivilinideno Filtro Esterilizante 0,1 – 0,22m Envase * ESTERILIDADE P/ POMADAS OFTÁLMICAS pomadas Componentes esterilizados previamente; Pós (calor, óxido de etileno); Vaselina, lanolina (calor); Água (filtração esterilizante, ultrafiltração); WFI – Water for injection Preparações produzidas sob rígidas condições de assepsia (ambiente controlado) * REQUISITOS P/ POMADAS OFTÁLMICAS Base não irritante aos olhos (lanolina, vaselina, parafina); Base que permita a difusão do fármaco; Ponto de fusão próximo à temperatura corpórea (370C); Pó micronizado (20 m); Embalagem p/ acondicionamento: esterilizada vantagem: maior tempo de contato; desvantagem: borram a visão * REQUISITOS P/ F.F OFTÁLMICAS Isotonia, quando possível; Pressão Osmótica Pressão responsável pelo movimento Sangue e Líquido Lacrimal Pressão osmótica correspondente à uma solução de cloreto de sódio 0,9% Concentração isosmótica – Isotônica Hipotônica Hipertônica Equilíbrio Osmose Cl Na * PH - CONSIDERAÇÕES pH da lágrima: 7.4 qualquer alteração no pH, ocorre em efeito tamponante fisiológico e aumento de fluxo lacrimal; preparações com pH 7.2 – 9.5 (são indolores); com pH menor 5.8 e > 11.4 (podem causar irritações); afecções oculares (injúria na córnea) elevam o pH 8 – 8.6; pH alcalino (pode indicar a presença de pneumococos); pH ácido (estreptococos, estafilococos); substância medicamentosa: pode provocar irritações; pH ideal: 7.4 (compatível com o fluido lacrimal) inconveniente: nem sempre é o pH adequado p/ garantir estabilidade ou atividade do fármaco. * EXEMPLOS sais de alcalóide são estáveis em pH ácido; tornam-se insolúveis em pH 7.4; pH adequado da preparação oftálmica: 6.8 (favorece a forma não dissociada). cloridrato de procaína: boa estabilidade em pH 7; sulfacetamida sódica: pH 8.6 * CONSERVANTES - FRASCOS MÚLTIPLA DOSE Características largo espectro de ação devem ser eficazes p/ inibir o crescimento de Pseudomonas aeruginosa (podem invadir a córnea e causar úlceras e até cegueira). estabilidade durante autoclavação e armazenamento; não irritante/sensibilizante; ação rápida (após quebra da esterilidade); atóxico; compatível com isotonia, pH; apresentar boa solubilidade. * EXEMPLOS DE CONSERVANTES Álcoois: clorobutanol (0,5% p/v) inibe crescimento de fungos e bactérias; apresenta boa compatibilidade com a maioria dos fármacos; pouca ação sensibilizante/irritante; leve ação anestésica; eficácia reduzida em pH acima de 5.5; decomposto pelo calor em pH alcalino; incompatível c/ nitrato de prata e sais sódicos de sulfacetamida baixa solubilidade em água (uso de calor para dissolvê-lo) pode ser associado ao álcool feniletílico (0.5%) * CONSERVANTES Ésteres do ácido p. hidroxibenzóico: metil (0,015 – 0,05% p/v) e propilparabeno (0,005 – 0,01% p/v) podem estar associados (maior eficácia); maior ação antifúngica; incompatíveis c/ Tweens; estáveis em pH abaixo de 8. * CONSERVANTES Antibióticos: sulfato de polimixina B (pouco freqüente) geralmente está associado (1000 U/mL) ao cloreto de benzalcônio Compostos de amônio 4ário: cloreto de benzalcônio/benzetônio cloreto de benzalcônio (0,004 – 0,02% p/v), 0,01% p/v mais comum um dos componentes mais empregados (pH - 5 a 8); incompatível com compostos aniônicos, nitratos, salicilatos; age por emulsificação da parede celular das bactérias (efeito tensoativo); apresenta boa atividade contra P. aeruginosa quando associado ao EDTA (cl. benzalc. 0,01 % + EDTA 0,1% p/v); pode ser associado ao clorobutanol (0,002% : 0,15 – 0,2% p/v) cloreto de benzetônio (0,01% p/v) ativo em pH alcalino. * CONSERVANTES Clorexidina : acetato, digluconato digluconato de clorexidina (0,02 – 0,05% p/v) pH alcalino promove sua degradação; muito ativo contra Pseudomonas aeruginosa; incompatível com: substâncias aniônicas (sulfacetamida sódica, cloranfenicol, nitrato de prata), fosfatos e sulfatos em concentrações > 0.01%; pode estar associado ao cloreto de benzalcônio * * OUTROS ADITIVOS Antioxidantes sulfitos, bissulfitos e metabissulfitos (0,1% p/v) Solventes água (isenta de contaminantes) obtida por osmose reversa ou destilação; quando necessário: glicerina, propilenoglicol (até 10% % p/v) ; PEG 1500 (até 20% % p/v) Agentes espessantes (aumentam a atividade medicamentosa) metilcelulose 4000 cps (0,25% % p/v) , 25 cps (1% % p/v) incompatível c/ metil/propilparabeno, nitrato de prata 2% % p/v, tetracaína. HPMC (hidropropilmetilcelulose) ou hipromelose álcool polivinílico (1.5%% p/v) viscosidade das soluções oftálmicas (40 – 50 cps) * O que seria uma preparação oftálmica Vocês tem idéia do processo produtivo desta forma farmacêutica??? Igual a um creme a um comprimido? O que muda? É uma das formas farmacêuticas que apresenta maior periculosidade (cuidado) de fabricação, parece exagero. * * * Estudo divulgado na Revista Brasileira de Oftalmologia mostra que até 65% dos pacientes apresentam dificuldade na aplicação dos colírios e 38% erram a primeira gota. De cada dez, quatro não acertam o alvo. Um problema, principalmente, para pacientes com Glaucoma, pois uma gota desperdiçada pode representar um dia de tratamento perdido * * Difusão – passagem do fármaco dirigido pelo gradiente de concentração (diferenças entre concentrações) Infecção – algo infeccionado ou contaminado por microorganismos Afecção – Qualquer processo mórbido ou doença * * Pressão osmótica Se uma solução for administrada no interior ou atrás de uma membrana que é permeável a moléculas do solvente e não as do soluto (membrana semi-permeável, as moléculas do solvente atravessaram as moléculas do soluto
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