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29/09/2016 1 Raio X - AOCP Urgência e Emergência Política Nacional de Atenção às Urgências MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 2 Componentes da Rede de Atenção às Urgências 215. (HU-UFS/Instituto AOCP/2014) A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos componentes citados a seguir, EXCETO a) Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde. b) Atenção Básica em Saúde. c) Ambulatório de Especialidades. d) Atenção Domiciliar. e) Sala de Estabilização. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 3 216. (EBSERH/HE-UFPel-2015) É correto afirmar que, conforme a Portaria GMNº1.863, de 29 de setembro de 2003, a Política Nacional de Atenção às Urgências deve ser instituída a partir dos seguintes componentes fundamentais: a) adoção de estratégias promocionais de qualidade de vida, excluindo as responsabilidades de toda a sociedade. b) organização da assistência, independente das redes loco-regionais de atenção à saúde. 216. (EBSERH/HE-UFPel-2015) c) extinção das Centrais de Regulação Médica das Urgências, integradas ao Complexo Regulador da Atenção no SUS. d) capacitação e educação continuada apenas dos profissionais de nível superior que atuem no atendimento às urgências. e) orientação geral segundo os princípios de humanização da atenção. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 4 D ir et ri ze s d a U PA funcionar de modo ininterrupto nas 24 horas do dia e em todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos facultativos; possuir equipe multiprofissional interdisciplinar compatível com seu porte. 217. (EBSERH/HE-UFSCAR-2015) De acordo com a Política Nacional de Atenção às Urgências é o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar. O enunciado se refere a) ao Centro Integrado de Atendimento Emergencial. b) ao Serviço Móvel de Urgência. c) à Central de Regulação de Leitos. d) à Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h). e) aos Serviços Especiais de Acesso Aberto. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 5 • Condutor • Téc. Ou Aux. de Enf. USB • Condutor • Enfermeiro • Médico USA • Enfermeiro • Médico Aeromédico UNIDADES MÓVEIS PARA O ATENDIMENTO DE URGÊNCIAS UNIDADE DE SUPORTE BÁSICO TERRESTRE UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA TERRESTRE EQUIPE DE AEROMÉDICO • USB • USA Embarcação • Téc. Enfermagem • Enfermeiro Motolância • Condutor • Enfermeiro • Médico VIR VEÍCULO DE INTERVENÇÃO RÁPIDA MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 6 218. (HU-UFSM) Assinale a alternativa correta referente às Unidades Móveis para atendimento de urgência descritas na Portaria 2.026 de 2011. a) A UBS deve ser tripulada por, no mínimo, 3 profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um técnico ou auxiliar de enfermagem e um médico. b) A USA deve ser tripulada, por no mínimo, 2 profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um enfermeiro. 2 profissionais, não inclui o médico 3 profissionais, inclui o médico 218. (HU-UFSM) c) A Equipe de Aeromédico deve ser composta por, no mínimo, um médico e um auxiliar de enfermagem. d) A Motolância deve ser conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância. e) O Veículo de Intervenção Rápida (VIR) deve ser tripulado por um condutor de veículo de urgência e um auxiliar de enfermagem. Enfermeiro e Médico Médico e Enfermeiro MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 7 • Viatura tripulada por no mínimo 2 profissionais, sendo 1 condutor de veículo de urgência e 1 técnico ou auxiliar de enfermagem: Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB) • Viatura tripulada por no mínimo 3 profissionais, sendo 1 condutor de veículo de urgência, 1 enfermeiro e 1 médico; Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA) • Aeronave com equipe composta por no mínimo 1 médico e 1 enfermeiro; Equipe de aeromédico • O condutor da embarcação e 1 auxiliar/técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e 1 médico e 1 enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida; Equipe de embarcação • Motocicleta conduzida por 1 profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância; e Motolância • Veículo tripulado por no mínimo 1 condutor de veículo de urgência, 1 médico e 1 enfermeiro. Veículo de intervenção rápida (VIR) MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 8 219. (HU-UFSM) Assinale a alternativa correta referente às Unidades Móveis para atendimento de urgência descritas na Portaria 2.026 de 2011. a) A Unidade de Suporte Básico de Vida Terrestre deve ser tripulada por, no mínimo, 3 profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um técnico ou auxiliar de enfermagem e um médico. b) A Unidade de Suporte Avançado de Vida Terrestre deve ser tripulada, por no mínimo, 2 profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um enfermeiro. 2 profissionais, não inclui o médico 3 profissionais, inclui o médico 219. (HU-UFSM) c) A Equipe de Aeromédico deve ser composta por, no mínimo, um médico e um auxiliar de enfermagem. d) A Motolância deve ser conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância. e) O Veículo de Intervenção Rápida (VIR) deve ser tripulado por um condutor de veículo de urgência e um auxiliar de enfermagem. Enfermeiro e Médico Médico e Enfermeiro MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 9 Parada Cardio‐respiratória D ir et ri ze s d e R C P e A C E 2 0 1 5 M u d an ça s P o te n ci ai s d e P ro va Cadeia de Sobrevivência PCRIH (vigilância e prevenção) e PCREH; Frequência das Compressões Torácicas 100 a 120 p/min; Profundidade das Compressões Torácicas 2 pol. (5 cm) a 2,4 pol. (6 cm) no adulto; Vias Aéreas Superiores Ventilação a cada 6 s, ou seja, 10 p/min; Administração de Naloxona suspeita de emergências a opióides; MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 10 D ir et ri ze s d e R C P e A C E 2 0 1 5 M u d an ça s P o te n ci ai s d e P ro va Vasopressina Removida do algoritmo; Circulação Extracorpórea (ECPR) Casos de PCR Conhecida- Ambientes Específicos; Controle Direcionados de Temperatura (CTD) Comatosos com RCE (32 a 36 ºC) – pelo menos 24 h; Dispositivos Mecânicos p/ Compressões Torácicas Não em Rotina, mas em Situações Específicas; ↓ ETCO2 Após 20 min. de RCP, ↓ ressuscitação. Segurança do Local Verificar responsividade Acionar SME Avaliar Respiração e Checar o pulso COMPRESSÕES TORÁCICAS / Ventilações Iniciar 30:2 Frequência de 100 a 120/min Profundidade - 5 cm não deve exceder 6 cm Resumo dos Componentes de um RCP de Alta Qualidade para Profissionais do SBV MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 11 Suporte Básico de Vida • Checar responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar opulso da vítima e Compressões (30 compressões); C • Abertura das vias aéreas; A • Boa ventilação (2 ventilações); B • Desfibrilação. D FONTE: DIRETRIZES AHA E ACE (2015) MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 12 220. (EBSERH/HE-UFPel-2015) Dentre todas as situações que caracterizam risco de morte iminente, nenhuma emergência supera a prioridade do atendimento da parada cardiorespiratoria (PCR). Esta é definida como a cessação abrupta das funções cardíacas, respiratórias e cerebrais e, para desenvolver ações efetivas e rápidas, a American Heart Association (AHA) estabeleceu protocolos que são aceitos internacionalmente. Considerando tais protocolos vigentes, diante de uma PCR inesperada, a primeira medida a ser tomada é/são a) a rápida desfibrilação. b) o acionamento de serviço de emergência e/ou equipe especializada. 220. (EBSERH/HE-UFPel-2015) c) a ressuscitação cardiopulmonar precoce com ênfase nas compressões torácicas. d) o suporte avançado de vida eficaz. e) os cuidados pós-PCR integrados. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 13 221. (EBSERH/HE-UFSCAR-2015) A parada cardiorrespiratória em assistolia necessita de reanimação cardiopulmonar com ênfase em compressões torácicas de boa qualidade, que compreendem a) compressões com as mãos separadas, acima do esterno. b) manter frequência máxima de 90 compressões por minuto. c) interromper as compressões por 30 segundos em cada ciclo. d) realizar compressões superficiais, sem retorno total do tórax. e) alternar os profissionais que aplicam as compressões a cada 2 minutos. 222. (Prefeitura de Fundão-ES/AOCP/2014) Sobre a Ressucitação Cardiopulmonar (RCP), é correto afirmar que a) o ciclo da RCP consiste em A, B, C, em que A é abertura das vias aéreas; B é boa ventilação e C circulação/compressões. b) o ciclo da RCP consiste em: A, C, B, em que A é abertura das vias aéreas e C é circulação/compressões. c) o ciclo da RCP consiste em A, B, C, em que A é abertura das vias aéreas; B é boa comunicação e C contato. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 14 222. (Prefeitura de Fundão-ES/AOCP/2014) d) o ciclo da RCP consiste em C, A, B, em que C corresponde à circulação/compressões; A é abertura das vias aéreas e B é boa ventilação. e) o ciclo da RCP consiste em B, A, C, em que B corresponde à boa ventilação; A é a abertura das vias aéreas e C circulação/compressões. 223. (AOCP/2012) Os principais objetivos iniciais e subsequentes dos cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR) consistem em, EXCETO a) Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea. b) Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR. c) Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui aumentar a ventilação, também chamado de hiperóxia, para prevenir danos irreversíveis em órgãos nobres. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 15 223. (AOCP/2012) d) Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica. e) Identificar e tratar síndromes coronárias agudas e outras causas reversíveis. 224. (AOCP) Sobre a Parada Cardiorespiratória (PCR) e a Reanimação Cardiopulmonar (RCP), avalie as questões abaixo em Verdadeiras ou Falsas: a) O procedimento “Ver, ouvir e sentir se há respiração” é o primeiro passo da RCP e deve ser realizado de preferência nos primeiros minutos do atendimento. b) Compressões torácicas - por minuto durante a RCP - aproximadamente 90. c) O esterno do adulto deve ser comprimido, no máximo, 4 cm, promovendo o retorno total do tórax e impedindo traumas. ______________ Removido do Algoritmo No mínimo 5 cm e máximo 6 cm MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 16 224. (AOCP) d) A atropina é a droga mais recomendada para uso de rotina no tratamento da atividade elétrica sem pulso (AESP)/assístole. e) Na RCP, em paciente com via aérea avançada, deve-se realizar 8 a 10 ventilações por minuto, assíncronas com compressões torácicas. Não é mais A cada 6 segundos, 10 por min www.romulopassos.com.br 225. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) Paciente masculino, 49 anos, obeso, com história de tabagismo e alcoolismo, dá entrada na unidade de Emergência em (PCR) Parada Cardiorrespiratória. A equipe pré - hospitar informa que o tempo de parada é de 15 minutos e, no atendimento, iniciou as manobras de ressuscitação. O médico plantonista pede à equipe que inicie a administração de adrenalina 1,0 mg de três em três minutos. Sobre essa droga, assinale a alternativa correta. a) É um antiarrítimico, indicado nas arritmias supraventriculares. b) É um fármaco adrenérgico, antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 17 www.romulopassos.com.br 225. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) c) Atua na dissolução de trombos em casos de obstrução das artérias. d) Atua no sistema parassimpático, sendo indicado na bradicardia e correção da acidose. e) Inibe a formação de agregação das plaquetas e é indicado para evitar Hipertensão. 226. (Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes/AOCP/2015) Na ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pediatria, para a ressuscitação de bebês e crianças por dois profissionais de saúde, é correto iniciar a) com o procedimento ver, ouvir e sentir se há respiração. b) a ressuscitação com 15 compressões torácicas. c) o procedimento com 4 ventilações de resgate. d) a ressuscitação com soco precordial. e) o procedimento com manobra de Jaw-thrust. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 18 Classificação de Risco Triagem de Manchester • Emergência - atendimento imediato. 0 • Urgência - atendimento o mais rápido possível. 1 • prioridade não urgente. 2 • consultas de ↓ complexidade – horário de chegada. 3 • emergente – imediato. • muito urgente – 10 min. • urgente – 60 min. • pouco urgente – 120 min. • não urgente – 240 min. Classificação de Risco (MS) Triagem de Manchester P. 107 MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 19 www.romulopassos.com.br 227. (HU-UFG/AOCP/EBSERH/2015) [...] O Enfermeiro define um caso como prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido possível. Nessa situação, a cor correspondente é a) vermelho. b) preto. c) verde. d) amarelo. e) azul. 228. (HU-UFMA/EBSERH/IAOCP/2015) Em relação à qualificação das Portas de Entrada Hospitalares de Urgência, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com sequência correta. ( ) As Unidades Hospitalares deverão estabelecer a adoção de protocolos de classificação de risco, protocolos clínico-assistenciais e de procedimentos administrativos. ( ) É necessário realizar encaminhamento dos usuários para os serviços de maior complexidade, fornecendo acesso a medicamentos adequados, de forma a garantir a continuidade do cuidado pela equipe da atenção básica ou de referência. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 20 228. (HU-UFMA/EBSERH/IAOCP/2015) ( ) É necessário implantar o processo de Acolhimento com Classificação de Risco, em ambiente específico, identificando o paciente segundo o grau de sofrimento ou de agravos à saúde e de risco de morte, priorizando-se aqueles que necessitem de tratamento imediato. ( ) É necessário articular com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(SAMU 192), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e com outros serviços da rede de atenção à saúde, construindo fluxos coerentes e efetivos de referência e contra referência. 228. (HU-UFMA/EBSERH/IAOCP/2015) ( ) É necessário submeter a Porta de Entrada Hospitalar de Urgência à Central Municipal de Regulação de Urgência, à qual caberá as Unidades de Pronto Atendimento, coordenar os fluxos coerentes e efetivos de referência e contra referência. a) F – F – V – V – F. b) V – F – F – F – V. c) V – F – V – F – V. d) V – F – V – V – F. e) F – V – F – V – F. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 21 Choque Hipovolêmico Hemorrágico; ↓ volume sanguíneo. Desidratação; Vômitos. Distributivo Alterações do tônus vascular Neurogênico, séptico e anafilático Cardiogênico Coração Interferência no bombeamento do coração Tipos de Choque MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 22 Si n ai s - C h o q u e Temperatura Quente, seca Fria, pegajosa Coloração Rosada Pálida, cianótica* Pressão Arterial Diminuída Diminuída Nível de Consciência Lúcido Alterado Enchimento Capilar Normal Retardado Neurogênico Demais Sinais * A coloração do choque anafilático é pontilhada e pálida Choque Circulatório (distributivo) Hipovolemia relativa – vasodilatação inicial Perda do tônus simpático (contração dos vasos) ↑ Parassimpático (dilatação) neurogênico (pele quente, seca e rosada, bradicardia) Liberação de mediadores bioquímicos séptico e anafilático MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 23 229. (EBSERH/AOCP/2015) Os sinais clássicos do Choque Cardiogênico são: a) hipertensão arterial, sonolência, aumento do débito urinário, hipoxia cerebral. b) hipotensão arterial, pulso rápido, pele quente, agitação, confusão mental. c) pulso rápido e fraco, diminuição do débito urinário, hipertensão arterial, pele quente. d) arritmias cardíacas, trombose, hipotensão arterial, pulso forte, obstrução de vasos sanguíneos. e) hipotensão arterial, pulso rápido e fraco, hipóxia cerebral evidenciada por confusão e agitação, diminuição do débito urinário, pele fria e úmida. 230. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) A respeito do Choque hipovolêmico, seja hemorrágico, anafilático, séptico ou neurogênico, o evento final comum a todos eles é a) a falência generalizada da perfusão tecidual. b) a promoção da expansão volêmica de longa duração. c) que as moléculas de coloide penetram no espaço intersticial de forma livre. d) a normalização da pressão de perfusão cerebral. e) a restituição instantânea de volume sanguíneo. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 24 231. (EBSERH/AOCP/2015) Em um choque hemorrágico, a providência inicial mais importante é: a) acesso venoso periférico e a cabeceira a 45ºC. b) puncionar veia periférica de grosso calibre e iniciar a reposição de volume. c) fazer compressão no local da hemorragia e manter cabeceira reta. d) puncionar veias, e solicitar vagas na UTI. e) colocar compressor quente e acesso venoso periférico. 232. (AOCP/2011) Em relação às Hemorragias, analise as assertativas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). I. Em relação ao tipo de vaso lesionado o sangramento arterial é considerado, em geral, de maior gravidade que o venoso. II. O rompimento de vasos principais de pescoço, tórax, abdômen e coxa pode provocar hemorragias severas, e a morte pode sobrevir em um breve período de tempo. III. No caso de fratura exposta a extremidade deve ser elevada, de forma que a área lesionada fique acima do nível do coração, pois a força da gravidade ajuda a diminuir o fluxo de sangue MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 25 232. (AOCP/2011) III. No caso de fratura exposta a extremidade deve ser elevada, de forma que a área lesionada fique acima do nível do coração, pois a força da gravidade ajuda a diminuir o fluxo de sangue IV. O torniquete é um método eficaz de controle de hemorragia devendo ser utilizado em todos os casos de hemorragia grave. a) Apenas I, II e IV. b) Apenas I e III. c) Apenas III e IV. d) Apenas I e II. e) Apenas II. Queimaduras MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 26 1º grau Epiderme (superficial) Dor Hiperemia e pequeno edema 2º grau Epiderme e parte da derme (espessura parcial) Muita dor Áreas desnudas, úmidas, flictena e bolhas 3º grau Epiderme, derme e epiderme (espessura total) Dor relacionada às terminações nervosas Ferimentos espessos, secos, esbranquiçados, 4º grau Epiderme, derme, tecido subcutâneo, ossos, ou até os órgãos internos Indolor Semelhante e/ou mais grave que o 3º Principais Características das Queimaduras Recuperação - Queimaduras 4 a 6 dias 1º 7 a 21 dias. Enxertia no grau profundo 2º Não reepiteliza Excisão cirúrgica e enxertia 3º Excisão cirúrgica e enxertia. Óbito 4º MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 27 T ra ta m e n to d a s Q u e im a d u ra s Interromper o processo de queimadura, remover roupas, joias Cubrir as lesões com tecido limpo O2 a 100% se intoxicação por monoxido de carbono Expor a área queimada Avaliar via aérea SVD em área corporal superior a 20% em adlto e 10% em crianças para controle de diurese Recuperação - Queimaduras Recuperação - Queimaduras T ra ta m e n to d a s Q u e im a d u ra s Limpar a ferida com água e clorexidina degermante a 2% ou água e sabão Cabeceira elevada Vacina antitetânica Sulfadiazina de prata a 1% como antimicrobiano tópico Escarotomia ou fasciotomia para evitar retração cicatricial e síndrome de compartimento MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 28 233. (HE-UFPel/AOCP/EBSERH/2015) Sobre o atendimento ao paciente vítima de queimadura, é correto afirmar que a) a primeira conduta a ser feita com a pessoa que recebe um choque elétrico é despi-la e lavá-la sob água corrente. b) na queimadura química o procedimento inicial é remover a substância. c) quanto à profundidade, é considerada de 1º grau quando a queimadura que atinge a derme provoca eritema intenso, edema e flictemas. d) o cliente nunca apresenta simultaneamente os três tipos de queimaduras: primeiro, segundo e terceiro grau. e) a queimadura provoca perda da proteção natural do tecido epitelial, favorecendo a instalação de infecções e hipotermia. Por este motivo, o paciente deve ser mantido resfriado. 234. (AOCP/2012) Queimaduras são soluções de continuidade por exposição a extremos de temperaturas ocasionadas por fogo, produtos químicos, radiação, eletricidade, calor e frio. Em relação às queimaduras, é correto afirmar que a) imediatamente após uma queimadura o organismo entra em um estado de hipometabolismo, com diminuição do consumo de oxigênio, acentuado gasto de energia e grave catabolismo. b) o gasto de energia pode ser duas vezes menor que o normal, para poder suportar a circulação hipodinâmica, o fluxo respiratório acelerado, o fluxo protéico, as perdas de calor pela evaporação e a ineficácia da pele lesada em manter a temperatura corporal. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 29 234. (AOCP/2012) c) após um trauma térmico, ocorre temporariamente, emum período de 18 a 24 horas, uma diminuição da permeabilidade capilar, permitindo o extravasamento de substâncias coloidais pelos poros do endotélio capilar, que se encontram aumentados. d) a hipoproteinemia produz edema pela diminuição do gradiente de pressão oncótica do plasma em relação ao tecido intersticial, levando o fluxo de fluidos para fora dos vasos. e) a diminuição da viscosidade sanguínea leva a estase da microcirculação que é agravada pela agregação plaquetária aumentada. Acidente Vascular Encefálico (AVE) MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 30 Comprometimento Neurológico → interrupção no suprimento sanguíneo no cérebro. Acidente Vascular Encefálico • Déficit neurológico focal, encefálico ou retiniano súbito e reversível → duração < 1 h. em 24 h. e sem lesão isquêmica nos exames de imagens Acidente Isquêmico Transitório • Infarto cerebral com alterações estruturais e funcionais. AVCi • Sangramentos dentro do tecido cerebral. 80% → HAS não controlada → intracerebrais ou subaracnóidea → 10% dos casos de AVC AVCh MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 31 Fonte: Brasil, 2013 Es ca la d e A V C P ré - H o sp it al ar d e C in ci n n at i Desvio de rima/queda facial → mostrar os dentes ou sorrir Normal – ambos os lados da face se movem simetricamente Anormal – um lado não se mexe da mesma forma que o outro Queda do braço: fecha os olhos → ambos os braços estendidos (10 s) Normal – ambos os braços se mexem ou ficam imóveis Anormal – um braço não se mexe ou cai, em comparação ao outro. Fala anormal: “o rato roeu a roupa do Rei de Roma” Normal – usa corretamente as palavras sem alteração/fala pastosa; Anormal – mistura as palavras, usa palavras erradas ou não é capaz de falar. Teste Achados MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 32 Queda do braço Desvio de rima/queda facial ENFERMAGEM: Cabeceira reta, HGT, punção venosa, ECG, SSVV, tratar Temp >37,5, hipoxemia, hipo ou hiperglicemia. MÉDICO: Solicitar CT crânio, diagnóstico diferencial (convulsões ou hipoglicemia), ex laboratorial glicemia, plaquetas, coagulograma, aplicar escala de NIH Atendimento Inicial MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 33 235. (AOCP/2014) D. Firmina, 66 anos, após realização de tomografia computadorizada de crânio sem contraste, foi diagnosticada com Acidente Vascular Cerebral/ Encefálico (AVC/AVE). Em relação a esta patologia, é correto afirmar que a) quando isquêmico, há sangramento do tecido cerebral, ventrículos ou espaço subaracnoide. b) hipertensão, diabetes, dislipidemias e fibrilações atriais não são considerados fatores de risco. c) é uma lesão neurológica aguda que ocorre como resultado de isquemia ou de hemorragia cerebral, devido à redução súbita da circulação cerebral em um ou mais vasos sanguíneos. 235. AOCP/2014) d) os principais sintomas são: cefaleia, parestesia, paresia, lacrimejamento, disartria e algia de halux. e) dependendo da área de acomentimento do extravasamento sanguíneo no AVE isquêmico, é possível recuperação total de quadros como hemiplegia. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 34 Síndrome Coronariana Aguda (SCA) A doença arterial coronariana (DAC) é um tipo de distúrbio dos vasos sanguíneos que está incluída na categoria geral da aterosclerose. Aterogênese (inflamação) placa rota trombo SCA Síndrome Coronariana Aguda A PLACA ATEROSCLERÓTICA SOFRE UMA RUPTURA OU EROSÃO COM FORMAÇAO DE TROMBO OCLUSIVO. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 35 Fonte: SMELTZER et al., 2011 Síndrome Coronariana Aguda Classificação Angina instável Infarto agudo do miocárdio sem supradesnível de st Infarto agudo do miocárdio com supradesnível de st Fonte: SMELTZER et al., 2011 Síndrome Coronariana Aguda - Fatores de Risco IDADE H> 45 E M > 55 ↑ DO COLESTEROL LDL E HDL ↓ HISTORIA FAMILIAR TABAGISMO OBESIDADE CA H> 102 E M> 88 HAS DM SEDENTARISMO ESCORRE DE FRAMINGHAN CLASSIFICA O RISCO CARDIOVASCULAR EM BAIXO, MODERADO E ALTO MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 36 MORFINA OXIGÊNIO SUPLEMENTAR NITROGLICERINA ASPIRINA BETABLOQUEADOR ANTICOAGULAÇÃO ECG em 10 min COLETA DE BIOMARCADORES Atendimento Inicial INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA 236. (EBSERH Nacional/Instituto AOCP/2015) O infarto agudo do miocárdio possui como uma de suas principais características a) o acometimento principalmente de homens com menos de 45 anos. b) a elevação rapidamente das enzimas hepáticas. c) a dor leve e com menos de 10 minutos de duração. d) o fato de a pressão diastólica sempre se elevar a níveis superiores a 180 mmHg. e) a existência de oclusão de uma artéria ou ramo de coronária. > 45 ANOS Cardíacas Forte e > 20 min PAS MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 37 Angina pectoris Síndrome clínica → dor ou desconforto em qualquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores. Desencadeada Esforço físico Estresse emocional Temperaturas extremas Tabagismo Consumo de refeições pesadas P. 117 Geralmente aliviada com NITROGLICERINA! MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 38 • Dor previsível e consistente, ocorre ao esforço. Angina estável • Os sintomas aumentam de frequência e gravidade. Angina instável ou angina pré-infarto • Dor torácica intensa e incapacitante. Angina intratável ou refratária • Dor em repouso, com elevação reversível do segmento ST (vasoespasmo coronariano). Angina variante ou de Prinzmetal • Evidência objetiva de isquemia, porém o paciente não relata nenhuma dor. Isquemia silenciosa Tipos de Angina Tipo de Angina 1. Angina Instável 2. Angina Estável 3. Angina Refratária 4. Angina Variante Definição/sintomas ( ) Os sintomas acontecem com o paciente em repouso, sintomas com maior frequência e duração. ( ) A dor acontece aos esforços e é aliviada pelo repouso. ( ) Dor torácica grave e intratável. ( ) Dor em repouso com elevação reversível do seguimento ST (também chamada de Prinzmetal). 237. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta. 1 4 3 2 MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 39 237. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) a)2 – 1 – 4 – 3. b) 1 – 2 – 3 – 4. c) 1 – 2 – 4 – 3. d) 3 – 4 – 2 – 1. e) 4 – 3 – 1 – 2. Escala de Coma de Glasgow MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 40 Es ca la d e C o m a d e G la sg o w 1 ausente 2 descerebração sons incompreensíveis abre olho a dor 3 decorticação palavras desconexas abre olho a chamado 4 reflexo de retirada a dor confuso, desorientado abre olho espontâneo 5 localiza estímulos de dor conversa normalmente 6 obedece a comandos Resposta Ocular (1 - 4 pontos) ECG Resposta Verbal (1 - 5 pontos) Resposta Motora (1 - 6 pontos) Limitação da ECG - quando o paciente está sedado e intubado. 3 - lesão gravíssima. menor que 8 - lesão grave.entre 9 e 12 - lesão moderada. entre 13 e 14 - lesão leve. 15 - sem lesão. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 41 escore 3 – Coma profundo (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo) escore 4 - Coma profundo. escore 7- Coma intermediário escore 11 - Coma superficial. escore 15- normalidade. 238. (Pref. de Jaboatão dos Guararapes-PE/AOCP/2015) Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Os parâmetros da Escala de Glasgow são mensurados, e este número nos transmite o quão alerta está a vítima, bem como os sinais de alerta de deteriorização do nível de consciência da vítima. Um escore menor que_________, indica lesão grave e necessidade de via aérea definitiva. a) quinze b) vinte c) oito d) treze e) quatorze MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 42 239. (HU-UFMG/Instituto AOCP/2014) Mulher, 67 anos, chegou ao Pronto- Socorro com rebaixamento do nível de consciência, apresentando abertura ocular apenas aos estímulos dolorosos, palavras incompreensivas e movimento de retirada à dor. Qual a pontuação dessa paciente na Escala de Coma de Glasgow? a) 11 pontos. b) 10 pontos. c) 9 pontos. d) 8 pontos. e) 7 pontos. 240. (HU-UFMS/Instituto AOCP/2014) Segundo a Escala de Glasgow. a) Escores de 09 a 12 indicam lesão neurológica moderada, apresentando a abertura ocular à dor; resposta verbal com palavras inapropriadas e resposta motora com movimentos de retirada. b) Escores de 09 a 12 indicam lesão neurológica mínima com abertura ocular à voz, resposta verbal confusa e resposta motora que obedece a comandos. Ocular (2); verbal (3); motor (4) = 9 Ocular (3); verbal (4); motor (6) = 13 MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 43 c) Escores de 09 a 12 indicam lesão neurológica grave e necessidade de via aérea definitiva; abertura ocular à dor; resposta verbal de palavras incompreensíveis e resposta motora de flexão anormal. d) Escores de 09 a 12 indicam lesão neurológica irremediável com abertura ocular à dor; resposta verbal nenhuma e resposta motora de extensão anormal. e) Escores de 09 a 12 indicam lesão neurológica grave com abertura ocular à voz; resposta verbal confusa e resposta motora com movimento de retirada. Ocular (2); verbal (2); motor (3) = 7 Ocular (2); verbal (1); motor (2) = 5 Ocular (3); verbal (4); motor (4) = 12 Traumas MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 44 Vias aéreas (airway) Respiração (breathing) Circulação (circulation) Disfunção neurológica (disability) Exposição (exposure) Avaliação Primária - Trauma 241. (Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes/AOCP/2015) Na avaliação primária do paciente politraumatizado, a primeira prioridade é a) identificar sinais de hipotermia. b) verificar a permeabilidade das vias aéreas. c) verificar os sinais vitais. d) realizar exame físico detalhado. e) realizar exames laboratoriais. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 45 242. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) O Traumatismo Torácico é um grande causador de mortes. A Fisiopatologia desse traumatismo está relacionada com três alterações básicas, são elas: a) a hipóxia tecidual, a hipercapnia e a acidose. b) a hipóxia tecidual, a hiperglicemia e a inconsciência. c) a alcalose, a hipotensão e a acidose. d) lesões por arma de fogo, arma branca e contusões. e) lesões abertas, fechadas e perfurantes. Picada de Animais Peçonhentos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 46 Mecanismos de ação dos venenos ofídicos VENENO ATIVIDADE EFEITO LOCAL EFEITO SISTÊMICO BOTRÓPICO (jararaca, “jararacuçu”, “urutu”) • Coagulante • Inflamatória • Hemorrágica Necrose tecidual Lesão endotelial Liberação de mediadores inflamatórios e substâncias vasoativas Ativação da coagulação Lesão endotelial LAQUÉTICO (surucucu) • Inflamatória • Coagulante • Hemorrágica • Neurotóxica Necrose tecidual Lesão endotelial Liberação de mediadores inflamatórios e substâncias vasoativas Ativação da coagulação Lesão endotelial Estimulação vagal CROTÁLICO (cascavel, “maracabóia”) • Neurotóxica • Miotóxica • Coagulante Ausente Bloqueio neuromuscular Rabdomiólise Ativação da coagulação ELAPÍDICO (coral verdadeira) • Neurotóxica Ausente Bloqueio neuromuscular Mecanismos de ação das picadas das aranhas e escorpiões ARANHAS ESCORPIÕES VENENO AÇÃO VENENO AÇÃO PHONEUTRIA (armadeiras) Despolarização das fibras musculares e neuronais TITUS (escorpião amarelo) Canais de cálcio Despolarização neural LATRODECTUS (viúvas negras) Dor local Ação sobre SNA - - LOXOSCELES (aranhas marrons) Ativação imunológica, com inflamação local, edema hemorrágia e necrose focal Hemólise intravascular - - MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 47 243. (Técnico de Enfermagem - HE-UFPel/AOCP/EBSERH/2015) Ao picarem, alguns insetos, cobras, aranhas e escorpiões, inoculam substâncias químicas que provocam reações indesejáveis. No que se refere aos acidentes com animais peçonhentos, é correto afirmar que a) todas as picadas devem ser tratadas com soro antiofídico. b) não há necessidade de observar a pressão arterial de pacientes vítimas de animais peçonhentos. c) acidente botrópico se refere aos casos em que houve picada de aranha marrom. d) não há necessidade de capturar o animal causador do acidente e/ou levá-lo junto com o cliente. 243. (Técnico de Enfermagem - HE-UFPel/AOCP/EBSERH/2015) e) podem ocorrer reações graves como necrose tecidual ou insuficiência renal, de acordo com o animal causador do acidente. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 48 Curso Completo de Enfermagem para Concursos 244. (AOCP/2016) R.A.G., sexo masculino, 40 anos, atuando em obra de barragem, apresenta dor intensa e súbita em membro inferior esquerdo em região de tornozelo. Ao olhar em direção ao local, visualiza uma serpente fugindo e identifica uma mordedura. Diante desse fato, uma das condutas iniciais adequadas é a) lavar o local da picada apenas com água e sabão. b) realizar torniquete a aproximadamente 15 cm de distância da lesão. c) manter o membro afetado em posição inferior ao restante do corpo, abaixo do nível do coração. Curso Completo de Enfermagem para Concursos 244. (AOCP/2016) d) realizar diversos cortes de tamanho aproximado de 1cm ao redor da lesão para extravasar o veneno. e) lavar o local com grande quantidade de álcool a 70% ou, na sua falta, pode-se utilizar aguardente. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 49 Curso Completo de Enfermagem para Concursos 245. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) Na administração de Soro Antiescorpiônico (SAEEs) ou Soro Antiaracnídico (SAAr), em casos de acidentes com escorpiões, quando o paciente apresenta manifestações clínicas graves, é necessário administrar a) de duas a três ampolas de Soro Antiescorpiônico ou Soro Antiaracnídico por via intravenosa. b) de quatro a sete ampolas de Soro Antiescorpiônico ou Soro Antiaracnídico por via intramuscular. c) de quatro a seis ampolas de Soro antiescorpiônico ou Soro Antiaracnídico por via intravenosa Curso Completo de Enfermagem para Concursos 245. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) d) uma ampola de Soro Antiescorpiônico ou Soro Antiaracnídico por via intravenosa. e) duas ampolasde Soro Antiescorpiônico ou Soro Antiaracnídico por via intramuscular. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 50 Intoxicações INTOXICAÇÃO É o efeito prejudicial causado por exposição a substância química. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 51 INTOXICAÇÃO C A U S A S Eventos imprevisíveis; Comportamentos; Exposição profissional; Tentativa de suicídio e homicídio; Aborto. INTOXICAÇÃO EXÓGENA Desenvolvimento de sinais e sintomas decorrentes do contato com substâncias EXTERNAS. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 52 ABORDAGEM INICIAL Momento de Ouro Quem? Idade O quê? substância Como? Acidental Onde e Quanto? Onde ocorreu e dose Quanto tempo? O que já foi feito? Possíveis Condutas Descontaminação Lavagem Gástrica Carvão Ativado Suporte Cardiovascular Ventilatório Avaliação Neurológica MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 53 Possíveis Condutas Aumento de eliminação Múltiplas doses de carvão ativado Alcalinização urinária Tratamento específico Antídotos Gerais Êmese Lavagem gástrica Carvão ativado Laxativos Específicas Diurese forçada Alcalinização da urina Hemodiálise Antídotos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 54 INTOXICAÇÕES MAIS PRESENTES 1-PESTICIDAS AGRÍCOLAS 4-SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS 5-RATICIDAS 2-MEDIC. DEPRESSORES DO SNC 3-MONÓXIDO DE CARBONO 246. (HE-UFPel/AOCP/EBSERH/2015) As intoxicações exógenas podem ser provocadas por ingestão ou inalação de substâncias prejudiciais ao organismo. Sobre o atendimento às intoxicações exógenas, é correto afirmar que a) a primeira conduta visa impedir ou diminuir a absorção do agente tóxico. b) deve-se sempre induzir o vômito no caso de ingesta de soda cáustica. c) a lavagem gástrica é sempre indicada em caso de ingesta de éter. d) nos casos de envenenamento a única medida indicada é a utilização de leite como antídoto. e) os sinais vitais só devem ser monitorados nos casos em que ocorrer rebaixamento de nível de consciência. Curso Completo de Enfermagem para Concursos MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 55 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Intoxicação com Éter Nas intoxicações por ingestão, a descontaminação gastrintestinal deve ser praticada, sem indução de vômitos, devido ao risco de depressão súbita e broncoaspiração. A lavagem gástrica será recomendada unicamente quando houver ingestão de grandes quantidades ou associação com outros produtos sobre os quais ela é eficaz. Urgências e Emergências Clínicas MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 56 Edema Agudo de Pulmão Acumulo anormal de líquido no tecido pulmonar, no espaço alveolar ou em ambos. Condição grave e potencialmente fatal. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 57 247. (EBSERH/HE-UFPel-2015) O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico originado por outros agravos, que requer ação imediata da equipe multiprofissional em virtude de instabilidade hemodinâmica, podendo levar ao óbito. O EAP pode ser desencadeado por patologias cardiogênicas, como insuficiência cardíaca, principalmente a insuficiência cardíaca esquerda, coronariopatias, valvopatias, arritmias e crise hipertensiva; ou não cardiogênicas como a hipoxemia, afecções respiratórias, em que haja diminuição da complacência pulmonar e alterações da relação ventilação/perfusão. Assinale a alternativa que indique um dos cuidados de enfermagem a serem prescritos no tratamento inicial a um paciente admitido em EAP. 247. (EBSERH/HE-UFPel-2015) a) Assegurar a permeabilidade das vias aéreas realizando a aspiração de secreções, se necessário. b) Aumentar velocidade de infusão de soroterapia. c) Posicionar o paciente em tredelenburg. d) Banho de aspersão. e) Aumentar ingesta hídrica. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 58 Hemorragia Digestiva MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 59 Hemorragias Digestivas Altas (HDA) Decorrem de lesões proximais ao ligamento de Treitz Caracterizadas por hematêmese e/ou melena Hemorragias Digestivas Baixas (HDB) Decorrem de lesões distais ao ligamento de Treitz Caracterizada por enterorragia MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 60 248. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) Paciente de 80 anos, internado na UTI há 02 dias, apresenta sangramento digestivo baixo (sangramento pelo ânus) com presença de coágulos. Foi avaliado com sonda nasogástrica, cujo aspirado revelou bile clara. Seus sinais vitais estão estáveis. De acordo com o caso clínico, é correto afirmar que a) deve ser realizada endoscopia. b) a causa mais provável é neoplasia do cólon. c) a causa mais provável é sangramento por divertículos. 248. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) d) deve ser realizada colonoscopia. e) em caso de piora hemodinâmica deve ser solicitada tomografia computadorizada do abdômen para localizar o ponto de sangramento. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 61 CAD & SHHNC Cetoacidose Diabética Deficiência absoluta ou relativa de insulina. -Principalmente no DM tipo 1 e LADA (Glicemia capilar >250mg/dl). Sintomas: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e dor abdominal, vômitos, desidratação, hiperventilação e alteração do estado mental. Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica Não Cetótica Hiperglicemia grave ( > 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre APENAS no DM tipo 2. Mortalidade mais ↑ do que a Cetoacidose diabética. Hipoglicemia ↓ dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas – para valores ↓ de 70 mg/dL. Ocorre, principalmente, em paciente em uso de insulinoterapia. Sintomas: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão, sudorese*, taquicardia, apreensão, tremor. MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 62 249. (IAOCP/2015) É uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. Ocorre principalmente em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. O enunciado refere-se à: a) hipoglicemia. b) hiperglicemia (glicemia capilar menor que 250 mg/dl). c) cetoacidose. d) síndrome hiperosmolar não cetótica. e) dislipidemia. 215 - C 216 - E 217 - D 218 - D 219 - D 220 - B 221 - E 222 - D 223 - C 224 - F F F F F 225 - B 226 - B 227 - D 228 - D 229 - E 230 - A 231 - B 232 - D 233 - B 234 - D 235 - C 236 - E 237 - B 238 - C 239 - D (Nula) 240 - A 241 - B 242 - A 243 - E 244 - A 245 - C 246 - A 247 - A 248 - D 249 - C Gabarito MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04 29/09/2016 63 Você vai conseguir! MAURO MACIEL PEREIRA OLIVEIRA - 031.180.853-04
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