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Jessica Oliveira Silveira

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Marcia Angelica Oliveira Silveira
	
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de Estágio Supervisionado em Educação Especial, apresentado à Faculdade Capivari-FUCAP, como requisito para aprovação da disciplina de Estágio, sob orientação da Professora Msc. Joana D’Arc de Souza.
Capivari de Baixo (SC), março de 2018.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Este Relatório de Estágio Supervisionado foi submetido ao processo de avaliação. Aprovado na versão final em ___/___/___, atendendo as normas de legislação vigente da Faculdade Capivari-FUCAP.
 Prof a Msc. Joana D’Arc de Souza.
Capivari de Baixo (SC), março de 2018.
SUMÁRIO
INTRODUção ..............................................................................................................6
1 - educaçao especial..........................................................................................7
1.1 escola e currículo.......................................................................................9
1.2 libras - lingua brasileira de sinais....................................................14
2- psicopedagogia................................................................................................15
2.1 psicopedagogia hospitalar....................................................................18
palestras..................................................................................................................20
ESTÁGIO SUPERVISIONADO...................................................................................29
CONCLUSÃO...............................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................41
RESUMO
Este relatório trata-se de um relatório de estágio supervisionado para o curso de Complementação Pedagógica em Educação Especial, cujo trabalho é resultado das pesquisas de campo realizadas na Escola E.E.B.M. Nair Alves Bratti em sombrio CEI Leãozinho em Praia Grande e APAE de Sombrio S/C, no mês de Abril de 2017, na área da Educação Especial, pois a mesma oferece atendimentos educacionais a alunos com deficiência, bem como trabalham em prol do cumprimento das leis que garantem seus direitos sem fins lucrativos, com o intuito de garantir que esses alunos sejam incluídos no ambiente escolar e social vivendo com dignidade e sem discriminações. Baseando-se nos princípios de “igualdade de oportunidade” e “educação para todos”, é que se questiona na inserção e permanência à escolarização aos alunos considerados pessoas de necessidades especiais, em que estão amparados pela Lei de Salamanca (1994, p.15), e um compromisso assumido pelo Brasil no combate a exclusão de toda e qualquer pessoa no sistema educacional de ensino. A metodologia utilizada nesta pesquisa é caracterizada como qualitativo, do tipo descritivo-diagnóstica, com coletas de dados através de pesquisa de campo, observações e referencia bibliográfico. Sendo que este referencial teórico teve base nos autores: Maria Mantoan, 2006; Marcos José da Silveira Mazzota, 1996; José Manuel de Oliveira Mendes, 2003.
Palavras – chave: Educação especial; inclusão; deficiência; desafio.
 
INTRODUÇÃO
	O presente relatório relata as experiências vivenciadas durante o Estágio Curricular Supervisionado, e toda nossa aprendizagem durante o nosso curso de complementação pedagógica em ed. especial. Este estágio teve como objetivo de oportunizar à acadêmica vivenciar a realidade das escolas e conhecer as práticas educativas na Educação Especial. As expectativas iniciais giravam em torno da aquisição de novos conhecimentos relacionados à prática docente, visando estabelecer um vínculo sobre as teorias debatidas nas aulas de Complementação pedagógica em Educação Especial..
"Deste modo, Freire (1997) ressalta que ensinar é uma especificidade humana que exige a ética, estética e crer que uma das qualidades essenciais que a autoridade docente democrática deve revelar em suas relações com as liberdades dos alunos é a segurança e competência profissional." (PAULO FREIRE, 1997, p. 49).
	A cada ano, a educação especial assume uma importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso à informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania.
	Já que a educação especial em seu primeiro momento caracterizava-se pela segregação e exclusão, logo os portadores de necessidades especiais eram simplesmente ignorados, evitados, abandonados ou encarcerados e muitas vezes eliminados. Após a evolução histórica, a educação especial até 1990, passou a ser vista de outro modo após o evento que formalizou a “educação para todos” como plataforma básica para o sistema educacional, segundo a proposta na Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), que levanta aspectos do contexto brasileiro a serem considerados na adoção e na implantação do processo de inclusão.
	Por mais paradoxais e contraditórios que possam parecer, esses aspectos vêm se refletindo conjuntamente nos sistemas educacionais muito embora esses reflexos gerem consequências inevitáveis para a educação especial já que a humanidade prima pela igualdade de valores dos seres humanos e, pela garantia dos direitos entre eles. Por outro lado, essa mesma humanidade exclui de um ritmo de produção cada vez mais vital à crescente competitividade, pela dificuldade de exercer o pleno dever de cidadão de uma humanidade trabalhadora, produtiva, participativa e contribuinte.
	Emergem, assim, a necessidade de indivíduos- cidadãos, sabedores e conscientes de seus valores, direitos e deveres. Portanto a inserção de todos num programa educacional flexível que possa abranger o mais variado tipo de alunado e oferecer o mesmo conteúdo curricular sem perda da qualidade do ensino e da aprendizagem.
	Obviamente enfrenta-se um desafio tornar a escola um espaço aberto e adequado ao ensino inclusivo. Sabe-se que muitos obstáculos são encontrados particularmente sobre os princípios da educação inclusiva para que atenda as especificidades de cada um. A inclusão é um movimento inovador, que objetiva à construção de uma sociedade de direito para todas as pessoas. Tem como princípio maior a valorização da diversidade humana. A educação inclusiva requer estruturação em todo sistema escolar expandindo as oportunidades de aprendizagens a todas as crianças.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ( ESTADO DA ARTE ) EDUCAÇÃO ESPECIAL
1 - EDUCAÇÃO ESPECIAL
	A Educação Especial no Brasil tem sido vista como um desafio para a nova geração de profissionais da educação, assim como para os profissionais que já atuam na área, que pretendem tornar a inclusão algo efetivo e com bons resultados. Apesar disso, no atual contexto educacional, predomina a falta de informação sobre as principais dificuldades dos alunos com necessidades educacionais especiais, a ausência de suporte pedagógico apropriado para acolhê-los adequadamente, além da precária adaptação do espaço físico.
	O princípio de “inclusão” encontrado em diversas instituições de ensino brasileiras ainda é considerado deficitário, difuso e muitas vezes incoerente com a proposta adequada.
	A necessidade de tornar a escola mais inclusiva, acessível para todos tem gerado diversas discussões tanto no meio pedagógico quanto no jurídico. Apesar disso, ainda existe um distanciamento entre a teoria proposta e a prática adotada nas escolas públicas brasileiras. Ao mesmo tempo em que existe um preconceito mascarado, também é possívelverificar diversos profissionais dedicados a melhorar a situação da Educação Especial no Brasil, começando pelo termo utilizado para identificar os alunos com necessidades especiais, muitas vezes adotados de forma errônea. Segundo Mazzotta (1996), é necessário enfatizar que as expressões “deficientes” e “portadores de necessidades especiais” são considerados inadequados:
A expressão apropriada para o alunado da educação especial, numa abordagem “dinâmica” seria “educandos com necessidades educacionais especiais”. Em primeiro lugar porque não se entende como uma pessoa portar necessidades, trazer consigo ou em si, mas entende-se que possa apresentar ou manifestar necessidades especiais em determinadas situações [...] (MAZZOTA, 1996, p.118).
	A questão mais crítica com relação à educação inclusiva é a dificuldade encontrada para implementá-la de forma satisfatória nas redes de ensino. Segundo Glat e Pletsch (2004), a raiz do problema está no currículo adotado pelas escolas. Sendo assim, para que as condições necessárias para o progresso e desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais sejam supridas pela classe regular, é preciso uma nova concepção curricular que considere a diversidade.
	Segundo Mendes (2003, p.33) a “inclusão não é algo para ser feito para uma pessoa, mas sim um princípio que fornece critérios através dos quais os serviços devem ser planejados e avaliados”. O processo de inclusão depende de investimentos nas instituições de ensino de forma que as mesmas estejam adaptadas fisicamente para acolher todos os alunos. Já é possível observar alguns exemplos de adaptação do ambiente físico, como, por exemplo, rampas de acesso, corrimão nos banheiros, superfícies não escorregadias, entre outras. Essas modificações facilitam o acesso dos alunos e proporcionam um ambiente mais agradável. 	Além disso, o suporte e a capacitação de professores e profissionais especializados em Educação Especial tornam-se indispensáveis, aspectos condicionais para que este processo de inclusão se torne efetivo. Tais melhorias estão descritas na Declaração de Salamanca nos Fatores relativos à escola:
Mudanças em todos os seguintes aspectos da escolarização, assim como em muitos outros, são necessárias para a contribuição de escolas inclusivas bem-sucedidas: currículo, prédios, organização escolar, pedagogia, avaliação, pessoal, filosofia da escola e atividades extra-curriculares (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p.8).
	Essas mudanças apontadas pela Declaração de Salamanca dependem do envolvimento de todos os setores da escola. Nesse caso, a elaboração de um currículo flexível é fundamental para que as melhorias aconteçam. Ou seja, um currículo elaborado para proporcionar uma educação de qualidade para educandos com necessidades especiais, possibilitando o seu desenvolvimento e participação em atividades diversas.
	O que se tem por certo é que os princípios relacionados à Educação Especial ainda apresentam contradições que impedem o avanço da inclusão. A falta de relação entre a teoria sugerida como ideal e a realidade ineficiente praticada na rede regular de ensino, refletem este grande desafio. Além disso, é preciso ultrapassar outras barreiras que envolvem a sociedade numa teia: o preconceito e a discriminação, resultado da falta de informação e solidariedade com os seres humanos que nela estão inseridos. Até que ponto a dita normalidade pode ser utilizada como pedestal para que indivíduos tidos como “normais” ignorem aqueles que necessitam de apoio para serem aceitos e tratados com o devido respeito que merecem? Se esta sociedade visa o progresso e a igualdade, seus membros devem fazer o possível para que estes ideais aconteçam, proporcionando aos que necessitam de uma educação especial um ensino de qualidade que os auxilie a ir além, superar seus limites e conquistar novos espaços neste país dito “para todos”. Como conclusão deste debate, vale ressaltar a seguinte passagem da Declaração de Salamanca, uma verdadeira reflexão sobre o ideal de igualdade:
O desafio que confronta a escola inclusiva é no que diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança e capaz de bem sucedidamente educar todas as crianças, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. O mérito de tais escolas não reside somente no fato de que elas sejam capazes de prover uma educação de alta qualidade a todas as crianças: o estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p.4).
1.1 Escola e Currículo
	A trajetória do atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais é marcada pela luta em busca da garantia do direito de todos estarem na escola. Esse direito fortalecido pelo paradigma da inclusão, na atualidade, deverá extrapolar a demanda do acesso, na direção das demandas relacionadas ao fluxo desses estudantes no ambiente escolar, garantindo-lhes condições reais, complementares ou suplementares ao currículo para o desenvolvimento pessoal e para as aprendizagens equivalentes aos demais estudantes. Deste modo, a Educação Especial não pode mais ser entendida como substitutiva ao ensino comum dos níveis e modalidades de ensino, mas perpassá-los de modo transversal.
	De acordo com a LDB nº 9.394/96, o currículo deve ter uma base comum, que pode ser complementada ou suplementada para atender as características dos estudantes. Em caso de alunos com graves comprometimentos mentais ou múltiplos, em que não seja possível o acesso ao currículo comum, aponta-se a possibilidade de um currículo funcional, que terá um caráter pragmático com alterações significativas.
	De acordo com a Resolução nº 02/2001, tanto o currículo como a avaliação devem ser funcionais e propiciar desenvolvimento de competências sociais, acesso ao conhecimento, à cultura e às formas de trabalho valorizadas pela comunidade e inclusão do aluno na sociedade. Dessa forma, tratar do currículo da Educação Especial necessariamente implica tratar do currículo de cada uma das modalidades de ensino, pois o estudante com deficiência, transtorno global de desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação estará presente em cada uma delas.
	As adequações curriculares propriamente ditas são compreendidas como um conjunto de modificações do planejamento, objetivos, atividades e formas de avaliação no currículo como um todo, ou em aspectos dele, para acomodar estudantes com necessidades especiais. A realização de adequações curriculares é o caminho para o atendimento a necessidades específicas de aprendizagem. No entanto, identificar essas “necessidades” requer que os sistemas educacionais modifiquem não apenas suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos, mas que se organizem para construir uma real escola para todos e que dê conta dessas especificidades. A inclusão de estudantes com necessidades especiais em classe regular implica desenvolvimento de adequações, visando à flexibilização do currículo, para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula e atenda necessidades individuais de todos os estudantes. De acordo com o MEC/ SEESP/SEB (1998), essas adaptações curriculares realizam-se em três níveis:
• Adaptações relativas a projeto pedagógico (currículo escolar), que devem focalizar, principalmente, organização escolar e serviços de apoio, propiciando condições estruturais que possam ocorrer em nível de sala de aula e em nível individual.
• Adaptações relativas ao currículo da classe, que se referem principalmente à programação de atividades elaboradas para sala de aula.
• Adaptações individualizadas de currículo, que focalizam a atuação do professor na avaliação e atendimento a cada aluno.
 Ao refletirem sobre o currículo na formação de educadores para uma educação verdadeiramente inclusiva, Oliveira e Costa (2002) afirmam que em questões referentes ao currículo, ainda existem incertezas e incompletudes que reforçam a exclusãodiária e contumaz no interior da escola e combatem a construção de um currículo baseado em planilhas rígidas e em objetivos estereotipados.
	A Educação Especial tem como público alvo estudantes com deficiências intelectuais/mentais, sensoriais (auditiva, visual e surdocegueira), deficiências múltiplas e físicas, transtornos globais de desenvolvimento (autismo, autismo atípico, transtorno de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger) e estudantes com altas habilidades/superdotação.
	Desta forma, um currículo que apresenta como eixos transversais a Educação para a Diversidade, Educação em e para os Direitos Humanos, deve apresentar como princípio, a garantia de que condições particulares de sujeitos que dele se beneficiem sejam respeitadas. Deve conter um novo olhar onde a educação aconteça “na” e “para” a diversidade, com práticas curriculares voltadas para diferentes manifestações humanas presentes na escola. Sendo assim a flexibilização curricular faz-se necessária no o contexto da educação inclusiva, como nos diz Formosinho: 
Trabalhar com normas pedagógicas de aplicação universal e impessoal onde todos os estudantes, independentemente de seus interesses, necessidades e aptidões, experiência escolar e rendimento acadêmico em diversas disciplinas, terão de se sujeitar simultaneamente às mesmas disciplinas durante o mesmo período de tempo escolar” (FORMOSINHO; MACHADO, 2008, p. 16).
	Os conteúdos elencados em cada etapa da Educação Básica devem também ser previstos para estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. No entanto, há que se considerar o processo de aprendizagem e desenvolvimento em que se encontra o estudante. Isso significa dizer que as adequações curriculares devem ser previstas como forma de respeito a condições particulares desses estudantes, mediante estratégias e critérios de acessibilidade ao Currículo de Educação Básica.
	Com uma prática que se concretize em análise de adequação de objetivos propostos, em adoção de metodologias distintas, em uso de recursos humanos, didáticos e tecnológicos, em alternativas de tempo e espaço adequadas para que estudantes exerçam de fato o direito de aprender com igualdade de condições e oportunidades. Esse conjunto de ações poderá beneficiar toda a turma, oportunizando enriquecimento de relações e práticas de atitudes de solidariedade e cooperação. A instituição educacional é o espaço onde a diversidade e a inclusão se tornam reais e se materializam a partir de relações que acontecem e são partilhadas entre todos os segmentos que compõem a comunidade escolar.
	A LDBEN nº 9.394/96(BRASIL, 1996) em seu capítulo V, consolida a Educação Especial como sendo uma modalidade de educação escolar ofertada a estudantes com necessidades educacionais especiais. Nesse contexto, propõe a adequação curricular como uma resposta a demandas apresentadas em virtude de dificuldades, homogeneização da ação pedagógica e rigidez que ainda se apresentam dentro do currículo. As estratégias de adequação curricular dependerão de necessidades de cada estudante e suas características, diversificando-se ao longo do percurso acadêmico de cada sujeito. Segundo o documento Saberes e Práticas:
	Recomendações de Escolas Inclusivas (BRASIL, 2006):
As adequações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adequação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos. Nessas circunstâncias, as adequações curriculares implicam planificação pedagógica e ações docentes fundamentadas em critérios que definem: o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; como e quando avaliar o aluno (BRASIL, 2006b, p.61).
	Neste sentido, pode-se destacar que a adequação curricular é um direito do estudante. A Resolução nº 02/2001, do Conselho Nacional de Educação, no item III do art. 8º, preconiza, por sua vez, que escolas da rede regular de ensino devem organizar suas classes comuns com o intuito de oferecer suporte para:
Flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental de conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diversificados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento de estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola respeitado a frequência obrigatória (CNE, 2001).
	Reitera-se que o currículo regular é tomado como referências básicas e, assim sendo, são adotadas estratégias metodológicas que visem atender especificidades de estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, objetivando estabelecer uma relação harmônica entre essas necessidades e a programação curricular. Ou seja, o estudante não deve aprender conteúdos diferentes, mas aprender conteúdos de diferentes maneiras. Estar na escola, participar, aprender e desenvolver suas potencialidades é o real significado da inclusão.
1.2 Libras- Língua Brasileira de Sinais
	É importante destacar que as diferenças entre crianças surda e crianças ouvintes começam a se revelar desde os primeiros meses. Os choros, arrolhos, balbucio e os arrulhos dos primeiros quatro meses são iguais e qualquer em uns e outros, mas essas expressões vocais começam a diminuir nas crianças surdas ou com a perda auditiva grave, mas essas expressões vocais começam a diminuir nas crianças surdas a partir dos 4 a 6 meses. A falta de feedback auditivo de suas próprias vocalizações contribui decisivamente para tal desaparecimento. Gregory e Mogford (1981) analisaram três aspectos relevantes de comunicação entre, mãe e filho durante o primeiro ano, a alternância, a reverência conjunta, e os jogos de antecipação. A alternância é o papel que cada um dos interlocutores deve ocupar quando um toma a iniciativa o outro espera o seu turno para intervir, quando a criança é surda mãe e criança vocalizam juntas com muito mais frequência do que a criança ouvinte . A referência conjunta é um indicador das atividades que a mãe e a criança realizam com a atenção voltada a mesma coisa sendo essas expressões converte-se posteriormente em instrumentos para regular atenção da criança. “A criança surda não estabelece uma relação do rosto da mãe com sons e comunicação e as vocalizações em direção aos objetos, por isso a criança surda diminui a busca do rosto da mãe e esta não pode utilizar as vocalizações para regular a atenção da criança”. (GÓES, 2011).
	Para os alunos surdos que estão matriculados nas escolas comuns, são adequados a eles a educação bilíngue, ou seja, a Língua Portuguesa que é desenvolvida como a segunda língua e na modalidade escrita para os surdos, os serviços de tradutor/interprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e o ensino de Libras como sua primeira língua. Dentre muitas discussões sobre a inclusão nas escolas, surge o desafio de encontrar uma solução que ajude as crianças com deficiência auditiva a permanecerem nas escolas. 	Algumas escolas já abriram espaço e abraçaram a inclusão, ofertando aos alunos mudanças na organização pedagógica, valorizando as diferenças sem discriminá-las. Sobre esse assunto Mantoan e Prieto, dizem:
“As mudanças a serem implantadas devem ser assumidas como parte da responsabilidade tanto da sociedade civil quanto dos representantes do poder publico, pois se, por um lado, garantir educação de qualidade para todos implicasomar atuações de varias instâncias, setores e agentes sociais. Por outro, seus resultados poderão ser desfrutados por todos, já que a educação escolar pode propiciar meios que possibilitem transformações na busca da melhoria da qualidadede vida da população. Esse é de interesse de todos”.( MANTOAN E PIETRO, 2006, p..69)
	O movimento da inclusão dos alunos Deficientes Auditivos na escola regular tem como meta incluir todos desde o início da escolarização, para fácil adaptação, possibilitando a construção de processos linguísticos adequados, de aprendizagem dos conteúdos acadêmicos e uso social da leitura e da escrita, comenta Lodi e Lacerda, 2009, pg. 15.Com base nos dispositivos político-filosófico que dizem:
As políticas educativas deverão levar em conta as diferenças individuais e as diversas situações, deve ser levada em consideração, por exemplo, da língua de sinais como meio de comunicação para os surdos, a ser assegurado a todos os surdos o acesso ao ensino da língua de sinais de seus pais. Face à necessidade especial de comunicação dos surdos e surdo-cegos, seria mais conveniente que a educação lhes fosse ministrada em escolas especiais ou em classes ou unidades especiais nas escolas comuns. (LIMA, 2006, p. 11)
	A inclusão do aluno surdo ou com deficiência auditiva nas escolas deve acontecer desde a educação infantil até o ensino superior, utilizando os recursos que são oferecidos, para que possam ultrapassar todas as barreiras que existem dentro do processo educacional e usar seus direitos na cidadania, de acordo com os princípios constitucionais do país.
Quando se insere um intérprete de Língua de Sinais na sala de aula abre-se a possibilidade do aluno surdo poder receber a informação escolar em sinais, através de uma pessoa com competência nesta língua. Contudo, é preciso que se leve em consideração (especialmente na realidade brasileira) que, a presença da Língua de Sinais não é garantia de que a criança surda apreenda facilmente os conteúdos, porque nem sempre ela conhece essa língua, ou possui interlocutores capazes de inseri-la nesse universo linguístico.
 Crianças surdas filhas de pais ouvintes, que são a maioria dos surdos, muitas vezes, entram em contato apenas tardiamente com a Língua de Sinais e a comunidade surda. Todavia, o acesso e o contato com essa língua, no espaço escolar, podem favorecer o desenvolvimento e a aquisição de novos conhecimentos de forma mais ampla e adequada, afetando inclusive a aceitação da família para a aproximação com comunidade de surdos. (LACERDA, 2011 p. 5).
	Dentro das salas de aulas, os alunos com deficiência auditiva enfrentam diversos preconceitos, por serem considerados diferentes de todos os outros, os dificultando suas possibilidades. Mas para que essa questão seja minimizada, e o aluno não saia da escola prejudicado em seu aprendizado, já existem escolas que abraçam a inclusão desses alunos, propondo a eles o Atendimento Educacional Especializado, que atende, possibilitando aos alunos a ampliação de seus conhecimentos, de seus estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, sócio afetivo, linguístico e político-cultural e melhora de sua socialização e aprendizado. “Que para ser efetivada faz-se necessária considerar que os alunos com surdez têm direito de acesso ao conhecimento, à acessibilidade bem como ao Atendimento Educacional Especializado”, (DAMÁZIO, 2007,pg. 15).
	As escolas que realizam esse trabalho pedagógico para os alunos surdos ou D.A. que estão matriculados, chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE), desenvolve um planejamento que utiliza da Língua de Sinais e Língua Portuguesa, num período adicional, ou não, ao da aula, de horas de estudo.
2 – PSICOPEDAGOGIA
	A psicopedagogia é constituída a partir de dois saberes e práticas: da psicologia e pedagogia. Também recebe influencia da psicanálise, porém diferencia se da psicologia escolar nos aspectos: origem, formação e atuação. Quanto à origem, a psicologia escolar tem como foco compreender as causas do fracasso escolar e a psicopedagogia tem como função procurar as causas e tratar determinadas dificuldades de aprendizagem específicas. Quanto à formação, a psicologia escolar configura como uma especialização na área de psicologia, enquanto a psicopedagogia é aberta a todos os tipos de profissionais e áreas de atuação. A atuação da psicologia escolar configura especificamente como área psicológica e a psicopedagogia age de forma interdisciplinar, abrangendo a psicologia e a pedagogia.
[...] A psicopedagogia além de dominar a patologia e a etiologia dos problemas de aprendizagem, aprofundou conhecimentos que lhe possibilitam uma contribuição efetiva não só relacionada aos problemas de aprendizagem, mas, também, na melhoria da qualidade do ensino oferecido nas escolas. [...]. Dessa forma contribui para a percepção global do fato educativo e para a compreensão satisfatória dos objetivos da educação e da finalidade da escola, possibilitando, assim, uma ação transformadora. (SCOZ, 2002, p. 34).
	Aprendizagem não se restringe apenas a aprender a ler escrever. Porém muitos alunos não conseguem ler e escrever na idade/série que se supõe que deva dar a aprendizagem. Nisto são frequentes as queixas de alguns professores de que, a maioria de seus alunos, está com problemas relacionado ao grafismo e à leitura e que não conseguem assimilar o conteúdo programático;. Sabe - se que alguns problemas de aprendizagem podem ser resultantes da interação da criança com o seu meio. A nossa capacidade de concentração, de trabalho e de reflexão, se altera dependendo de nosso estado emocional e quando conseguimos um controle adequado do nível de nossa ansiedade, a capacidade criativa, o pensar, o perceber e o aprender passa ter significados e a partir de então, superamos nossas dificuldades. O ambiente familiar do aluno, neste momento, se for acolhedor propicia a ele melhores condições para lidar com seus impulsos agressivos e emocionais.
	Sendo assim, a psicopedagogia contribui com o trabalho de minimizar alguns problemas de aprendizagem, tanto dos alunos que tem Dificuldades de Aprendizagem (DA), como também, daqueles que, na visão da escola, são considerados “normais” para aprender, ou seja, bastam dominar a leitura, a escrita e situações matemáticas. Quando as ações pedagógicas não são organizadas, resultam em desarmonia e podem causar no aluno, situações problemas que requererão encaminhamentos de intervenção específica com profissionais da área.
	A capacidade de conseguir tolerar frustrações é um dos fatores importantes para ser levado em conta pelos professores dentro da sala de aula, pois o próprio ambiente escolar, quando não é capaz de supera desafios, pode tornar- se motivador para acontecer falhas no desenvolvimento da aprendizagem e leva à defasagem, desarmonia, problemas afetivos/ emocionais e ao baixo rendimento escolar. Isto causa elevado nível de tensão e de frustração, e conseqüentemente, ocorre o desinteresse e eventualmente uma aversão generalizada aos estudos, por conta do baixo fator afetivo promovido pela escola e também pela família. O aluno precisa ter uma estrutura emocional controlada para ser capaz de tolerar as cobranças impostas pela escola, pois muitas vezes é obrigado a cumprir atividades que vem a partir de um currículo escolar inquestionável, que não tem muito a ver com o momento, os anseios e suas expectativas. São atividades que não contemplam as necessidades que a vida requer para o aluno no diz respeito a um futuro promissor. Sisto relata que [...]. Sentimentos básicos de alegria e tristeza, sucesso e fracasso experimentados em relação aos objetos e situações também serão experimentados, futuramente, em relação ás próprias pessoas, o que dará origem aos sentimentos interindividuais. (SISTO, 2001, p.102).
	O insucesso do aluno pode levá-lo ao fracasso e consequentemente ao abandono escolar. A manifestação de baixo desempenho e ou dificuldades de aprendizagem pode acontecer de forma momentânea ou duradoura, mas qualquer destas situações deve ser motivo de preocupação e alerta, tanto para a escola como para os pais. Quando se leva em consideração as influências dos vínculos afetivos, positivos e negativos, do sujeito com os objetos e situações, a escola compreende o processode aprendizagem dos alunos e assume diferentes intensidades e postura para orientar condutas de personalidade e de comportamento disciplinar, com menor ou maior grau de estabilidade. Neste momento a intervenção psicopedagógico é de suma importância acontecer, pois focaliza o sujeito na sua relação com a aprendizagem.
A intervenção psicopedagógico focaliza o sujeito na sua relação com a aprendizagem. A meta do psicopedagogo é ajudar aquele que, por diferentes razões, não consegue aprender formal ou informalmente, para que consiga não apenas interessar- se por aprender, mas adquirir ou desenvolver habilidades necessárias para tanto [...]. (RUBINSTEIN, 2001, p. 25).
	Defender a necessidade da existência de psicopedagogos dentro das escolas, para auxiliar no trabalho do pedagogo, é fazer opção por uma intervenção que reeduque a prática pedagógica dos professores, para acontecer a melhoria da aprendizagem. É contar com o sucesso do aluno, da escola e da família do aluno.
2.1 Psicopedagogia Hospitalar
	Muito se tem falado sobre Qualidade de Vida, de como aplicá-la aos seus dias de forma a viver sua saúde física e mental em equilíbrio, de estar de bem consigo, com as pessoas, em harmonia com a vida.
	A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a visão humanística.
	Procurando favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada, faz-se necessário construir um espaço para profissionais dedicados à atenção às crianças e jovens que devem permanecer hospitalizados, com o objetivo de sensibilizar para a questão, trocar experiências e refletir sobre pedagogia hospitalar, oferecendo ferramentas para o desenvolvimento desta modalidade educacional e explorando sua relação com o sistema educacional formal.
	Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigentes que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagógico. A inserção do ambiente escolar no período de internação é importante para a recuperação da saúde da criança, já que reduz a ansiedade e o medo advindos do processo da doença.
	No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”. Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações para o atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica. Em Santa Catarina, a SED baixou Portaria que “Dispõe sobre a implantação de atendimento educacional na Classe Hospitalar para crianças e adolescentes matriculados na Pré-Escola e no Ensino Fundamental, internados em hospitais” (Portaria nº. 30, SER, de 05/ 03/2001). Todo o aluno que frequenta a classe possui um cadastro com os dados pessoais, de hospitalização e da escola de origem.
	Ao final de cada aula o professor faz os registros nesta ficha com os conteúdos que foram trabalhados e outras informações que se fizerem necessários. O aluno que freqüenta a classe por três dias ou mais é realizado contato telefônico com sua escola, comunicando da sua participação na classe e obtendo-se informações referentes aos conteúdos que estão sendo trabalhados, no momento, em sua turma. Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem.
	A proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC, 1996) é a de que toda criança disponha de todas as oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam suspensos.
	Após alta hospitalar, é enviado relatório descritivo das atividades realizadas, bem como do seu desempenho, posturas adotadas, dificuldades apresentadas. Para que este seja legitimado, é necessário o carimbo e assinatura do diretor (escola da Rede Regular Estadual) a fim de encaminhá-lo à escola de origem.
Um dos objetivos da classe hospitalar, na área sócio-política, e o de defender o direito de toda criança e adolescente a cidadania, e o respeito às pessoas com necessidades educacionais especiais e no direito de cada um ter oportunidades iguais.
	Como um de seus objetivos a Classe Hospitalar possibilita a compensação de faltas e devolver um pouco de normalidade à maneira de viver da criança.
	A implantação da Classe hospitalar nos hospitais pretende integrar a criança doente no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior, privilegiando suas relações sociais e familiares. A classe hospitalar constitui uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família, para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde. Sua criação é uma questão social e deve ser vista com seriedade, responsabilidade e principalmente promover uma melhor Qualidade de Vida.
	A classe hospitalar se dirige às crianças, mas deve se estender às famílias, sobretudo àquelas que não acham pertinente falar sobre doenças com seus filhos, buscando recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando continuidade a sua aprendizagem. Esta inclusão social será o resultado do processo educativo e re-educativo.
	Embora a escola seja um fator externo à patologia, a criança irá mantém um vínculo com seu mundo exterior através das atividades da classe hospitalar. Se a escola deve ser promotora da saúde, o hospital pode ser mantenedor da escolarização.
	A Secretaria de Educação Especial define como classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, com tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e hospital semana ou em serviços de atenção integral à saúde mental. A classe hospitalar foi criada para assegurar as crianças e aos adolescentes hospitalizados, a continuidade dos conteúdos regulares, possibilitando um retorno após a alta sem prejuízos a sua formação escolar. Na infância, assim como na adolescência a hospitalização alterar desenvolvimento emocional, pois restringe as relações de convivência da criança, pois a afasta da sua família, de casa, dos amigos e da escola.
	A preocupação com a saúde física da criança deixa os pais desnorteados e muitos deixam de dar o devido valor aos estudos durante o tratamento, as criança neste período de internação ficam desestimuladas, sem estimulo para continuar a desenvolver suas habilidades e competências. Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando às necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizado de ensino/aprendizagem. O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. O trabalho do professor hospital é muito importante, pois atende as necessidades psicológicas e sociais e pedagógicas das crianças e jovens. Ele precisa ter sensibilidade, compreensão, força de vontade, criatividade persistência e muita paciência se quiserem atingir seus objetivos. Deverá elaborar projetos que integrem a aprendizagem, demaneira especificas para crianças hospitalizadas adaptando-as há padrões que fogem da educação formal, resgatando e integrando-as ao contexto educacional.
	O pedagogo Hospitalar no atendimento pedagógico deve ter seus olhos voltados para o todo, objetivando o aperfeiçoamento humano, construindo uma nova consciência onde a sensação, o sentimento, a integração e a razão cultural valorizem o indivíduo.
PALESTRAS
PRIMEIRA PALESTRA 
Local: Giassi Supermercados Tubarão
Data: 30/9/2015
Horário: 08:00 as 12:00 horas
Palestrante: Aladim Rocha de Jesus
No dia 30 de setembro do ano de 2015 na empresa Giassi Supermercados, aconteceu nossa primeira palestra com o seguinte tema: contratação de portadores de deficiência no mercado de trabalho. De início, em um vídeo, ficamos conhecendo um pouco da história do Supermercado e seu fundador, Zefiro Giassi.
A rede Giassi Supermercados atua há mais de cinco décadas no setor supermercadista. Com lojas espalhadas por todo o litoral de Santa Catarina, o Giassi foi fundado em 1960 por Zefiro Giassi, após ter deixado os trabalhos do magistério e abrir sua primeira loja de secos e molhados (tecidos e ferragens), em Içara.
Com o crescimento da cidade os negócios expandiram e a empresa foi também se diversificando. A loja começou a comercializar alguns gêneros alimentícios e os tecidos foram substituídos por materiais de construção.
Aladim Rocha de Jesus, subgerente do supermercado, nos explicou como é feita a contratação destes trabalhadores e como funcionam as leis e toda a parte burocrática que a empresa segue para a contratação.
Questão alvo de grandes discussões e grandes dificuldades enfrentadas pelas empresas é a contratação de pessoal com deficiência. Ocorre que os empregadores deparam-se com grandes dificuldades de encontrar mão de obra qualificada, ou mesmo, pessoas aptas a atuarem em seus ambientes de trabalho de maneira digna, visto que, na maioria das vezes, as empresas não dispõem de espaços físicos adequados para receber esse tipo de funcionário.
A lei 8.213/91, conhecida como lei das cotas de deficientes, conseguiu aumentar a participação de pessoas com deficiências no mercado de trabalho, todavia, esta participação ainda é tímida, apenas cerca de 46% das vagas encontram-se ocupadas.
E não é só a lei 8.213/91 que busca a diminuição dos tratamentos discriminatórios aos portadores de deficiência no mercado de trabalho, hoje no Brasil existem normas constitucionais tratando do tema, entre elas podemos elencar o artigo 7º, inciso XXXI que garante proibição de desigualdade salarial quanto ao trabalhador portador de deficiência.
Observa-se que passados mais de 20 anos de vigência da lei 8.213/91, muitos empregadores ainda sofrem autuação pelo Ministério Público do Trabalho por não preencherem o mínimo necessário de contratação de pessoal com deficiência.
A Lei 8213/91 determina que a empresa com 100 ou mais empregados deverá preencher de 2% a 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas na seguinte proporção:
I. Até 200 empregados - 2%;
II. De 201 a 500 empregados - 3%;
III. De 501 a 1.000 empregados - 4%;
IV. De 1.000 em diante – 5%;
A lei determina a obrigatoriedade da observância da contratação mínima sob pena de autuação através de multa administrativa conforme demonstrado e percebe-se que a lei em comento é norma garantidora de emprego. Por ser forma de garantia empregatícia, a inobservância das normas previstas, gera direito à reintegração ao emprego.
A lei que estabeleceu as cotas de contratação de pessoas com deficiência já conta com mais de 20 anos de sancionamento, atualmente, o Brasil possui cerca de 17 milhões de portadores de algum tipo de deficiência severa e o ingresso no mercado de trabalho continua sendo um problema.
O Estado de São Paulo é o principal empregador de pessoas com deficiência, registrando cerca 44% de adesão das organizações. Ocorre que, segundo pesquisa realizada pelo IBGE em 2010 apenas 6% dos deficientes brasileiros podem atuar em alguma atividade laboral, além disso, as empresas sentem falta de um órgão especializado no fornecimento de um cadastro com dados essenciais que possam facilitar a contratação.
Em números temos que 325 mil pessoas com deficiência encontram-se empregadas atualmente, todavia, se todas as vagas estivessem preenchidas este numero subiria para 700 mil pessoas.
Visando o cumprimento da cota, ou mesmo, a inserção de pessoas com deficiência no mercado empresas podem procurar se associar a diversos órgãos profissionalizantes para a criação de cursos de aprendizagem profissional para trabalhadores em determinada condições, objetivando ampliar o numero de profissionais com deficiência apta a praticar atividades profissionais.
Um estudo realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo mostrou que 92% das pessoas com deficiência empregadas no setor tem desempenho e produtividade igual ou superior à medida dos funcionários. Até mesmo porque, essas pessoas se desafiam diariamente a se superar e isso, muita das vezes é o impulsiona suas vidas.
Diante do apresentado, chega-se a conclusão de que realmente existem dois grandes grupos empresariais: (a) aqueles que vivem no seu dia a dia a grande dificuldade de conseguirem o atingimento das cotas determinadas pela lei m.213/91 seja pela falta de mão de obra especializada, seja pela falta de programas públicos auxiliadores na contratação e (b) empresas que, apesar de terem todo o potencial de formar profissionais deficientes aptos a exercer atividades diversas no mercado não o fazem.
SEGUNDA PALESTRA
LOCAL: Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão
DATA: 30/9/2015
HORÁRIO: 13h00min as 17h00min horas
PALESTRANTE/PROFESSOR(A): Sabrina Pereira Miguel
No dia 30 de setembro de 2015 foi realizada a visita na Classe Hospitalar de Pediatria do Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão. Sabrina Pereira Miguel, professora, nos explicou como funciona a classe hospitalar no hospital.
De início nos passou um breve histórico, posteriormente nos explicou como funciona o projeto. O Estado de Santa Catarina implanta o Programa Atendimento Escolar Hospitalar em 1999. É um programa de acolhimento diferenciado, previsto na LDB-9.394 como “educação especial” na perspectiva inclusiva, às crianças e jovens A educação nos hospitais é um direito que vem contribuir para a formação integral, para que mesmo debilitados não interrompam sua aprendizagem. Esta modalidade de educação facilita na reinserção à escola regular do aluno pós-hospitalizado.
A classe hospitalar, segundo definição do MEC/SEESP é o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-dia e hospital-semana ou em serviços de atenção integral à saúde mental (MEC/SEEESP 2002).
É preciso destacar que o MEC utiliza a terminologia Classe Hospitalar nos seus documentos. Entretanto, estudos mais recentes trazem o termo Atendimento Escolar Hospitalar como mais apropriado à sua especificidade pedagógica.
Foi implantada no ano de 2002 no Hospital Nossa Senhora da Conceição sob a responsabilidade da Secretaria de Estado e do Desporto / 20ª Coordenadoria Regional de Educação, em parceria com o Hospital Nossa Senhora da Conceição e com a Fundação Municipal de Educação/TB.
Principais tópicos abordados na palestra:
Classe Hospitalar o que é? Um espaço que oferece atendimento pedagógico às crianças/adolescentes hospitalizados a fim de acompanhar o processo de ensino aprendizagem da escola de origem além de possibilitar o entretenimento e o desenvolvimento de capacidade cognitiva e de socialização.
Objetivo: Tem como objetivo garantir à criança e ao adolescente hospitalizado o direito a educação de qualidade, proporcionando atendimento às necessidades pedagógicas, com assiduidade e continuidade à escolarização.
Como funciona a vinculação da classehospitalar? A regularização oficial é reconhecida por uma unidade escolar designada pela Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, próxima ao hospital que em nossa cidade é a Escola de Educação Básica Hercílio Luz.
Qual faixa etária é atendida na classe hospitalar? Atende Crianças e adolescentes de zero a 13 anos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, que ocupam os leitos da Pediatria no Hospital Nossa Senhora da Conceição, diariamente.
Papel do professor na classe hospitalar: Estimular a construção de conhecimentos a partir dos conceitos e ideias dos alunos. Organizar situações de aprendizagem (realização de tarefas, propostas de exercícios, desafios), incentivar e valorizar as conquistas e progressos favorecendo a autoestima positiva.
Definição dos conteúdos trabalhados e vinculação ao projeto pedagógico: Os conteúdos são definidos através da escola a qual temos vínculo e o planejamento é realizado junto com a professora que atua no contra turno da classe hospitalar.
Prática de um pedagogo dentro do hospital: Rotina de trabalho. Estrutura material e física que está a nossa disposição neste hospital
É uma prática diferenciada das salas de aulas convencionais. Ao chegar à classe hospitalar é realizado um levantamento dos alunos/pacientes, que estão internados, apresento-me e convido-os a visitarem a classe. Após entrevista-los um a um, apresento algumas propostas de trabalho, sempre dependendo do interesse de cada criança, pois muitos estão fragilizados pela situação em que se encontram. A prática pedagógica vai desde leituras, interpretações de textos, tarefas simples como jogos de memória, desafios matemáticos, brinquedos/brincadeiras etc... Quanto à estrutura, há uma sala específica com duas carteiras e cadeiras para os alunos/pacientes maiores e quatro mesinhas com cadeiras para os pacientes menores, vídeo game, televisão, computador, e prateleiras com diversos jogos, livros, literaturas diversas a disposição das crianças.
Quanto tempo à criança precisa estar internada para poder começar a receber atendimento pedagógico? O contato da professora com a criança acontece praticamente de imediato a sua chegada, mas a inserção da proposta pedagógica é mais ou menos depois de 2 dias, porque existem algumas exigências, entre elas a liberação médica e a autorização da família.
É comum a criança recusar atendimento pedagógico? O que fazer quando isso acontece? Existem dois elementos a serem considerados: a participação na classe hospitalar e quanto ao desenvolvimento das atividades. No primeiro caso encontramos resistência da família por receio em prejudicar a recuperação da saúde. No segundo caso há resistência da criança, porém participam ativamente das brincadeiras e ou atividades lúdicas. Para as famílias explico as vantagens e benefícios e para as crianças diversifico as atividades e as conquisto.
Pacientes que participam das classes hospitalares retornam aos estudos em suas escolas após a alta hospitalar? Há casos de evasão ou repetência por motivos de internação hospitalar? As crianças retornam seus estudos normalmente. Há casos em que o médico, dependendo da patologia orienta a família a ficar mais dias de repouso domiciliar. O acompanhante da criança recebe atestado médico com os dias de internação e caso necessário dias a mais para que seja entregue na escola. Até hoje não tivemos casos de evasão ou repetência por motivo de internação hospitalar, visto que acontece contato com a escola.
Processo avaliativo: Não elaboramos a avaliação das crianças, apenas aplicamos o instrumento avaliativo previsto pela escola a qual a criança hospitalizada está vinculada.
Quanto às crianças que não podem se deslocar do seu leito também recebem atendimento pedagógico? Como é realizado? Os alunos são atendidos no leito sim. Utilizamos recursos e estratégias condizentes com o espaço a exemplo o uso de pranchetas e atividades orais.
Quais as possibilidades da classe hospitalar contribuir com a educação das crianças que estão hospitalizadas? Dependendo do estado físico, emocional e cognitivo de cada criança, a contribuição ocorre mediante o desenvolvimento das atividades curriculares e de socialização.
TERCEIRA PALESTRA
Local: FUCAP Criciúma
Data: 14/11/2015
Horário: 08:00 as 10:30 horas
Palestrante: Guidja Souza
No dia 14 de novembro de 2015, tivemos a honra de assistir a palestra de Guidja de Souza, médica da família com o tema: Desenvolvimento neuropsiquiátrico x aprendizagem. Tema muito interessante que nos fez refletir muito sobre o assunto.
A compreensão da criança, de seu desenvolvimento, bem como do diagnóstico em Psiquiatria, está relacionada a determinados paradigmas e modelos (mecanicista, organicista, e histórico-cultural) que vem sendo utilizados ao longo da história e que podem servir tanto para encobrir como revelar as peculiaridades da criança. A infância é um período durante o qual o cérebro passa por mudanças significativas. Intuitivamente, muitas pessoas acreditam que o desenvolvimento do cérebro estaria associado a um aumento linear em suas dimensões, que acompanharia a idade.
No entanto, não é o que ocorre. As diferentes áreas do cérebro desenvolvem-se segundo trajetórias individuais, e aumentam ou diminuem de tamanho ao longo do tempo. É importante compreender o desenvolvimento do cérebro e principalmente suas relações com o desenvolvimento comportamental para melhorar nossa compreensão sobre a capacidade da criança nos diferentes estágios de seu desenvolvimento.
A matéria do cérebro é capaz de encolher ou aumentar e, mais do que isso, de desfazer conexões e fazer novas. Isso caracteriza a neuroplasticidade. São as mudanças anatômicas entre as conexões dos neurônios.
A neuroplasticidade se refere às alterações que ocorrem no cérebro em resposta a um dano, por exemplo, uma lesão no local, privação do sono, envelhecimento do órgão, Alzheimer. Ou em resposta a um estímulo externo, como treino cognitivo, aprendizagem, atividade física.
Funções relacionadas ao cérebro como memória, inteligência, concentração. São essas funções que começam a se mostrar comprometidas no envelhecimento saudável ou não.
Comprometimento (ou declínio) cognitivo leve
A pessoa apresenta a rotina do dia a dia preservada, sem alterações funcionais administra contas e remédios, por exemplo. No entanto, na testagem cognitiva ela já não está no mesmo nível de uma pessoa de igual idade e escolaridade. Pode ser um estágio pré-clínico de demência ou Alzheimer.
Memória de trabalho
Capacidade de manter informações na mente e, ao mesmo tempo, trabalhar com essas informações. Não lembrar um item das compras pode acontecer aos 20, 50 ou 70 anos. Mas se não é motivo de pânico sobre a saúde da nossa memória, a lista de supermercado pode ser tema de casa para quem quer deixar a capacidade de guardar informações afiada por mais tempo. Anotar compromissos, usar agenda, calendário, fazer lista de compras. Com isso, pode-se prestar atenção em outras coisas. Sabemos que algumas pessoas têm uma tremenda capacidade de autorreparação e compensação de doenças cerebrais, como o Alzheimer,pois o cérebro reage continuamente e se modifica em resposta ao seu ambiente.
Quando você aprende uma coisa nova, como um novo passo de dança, novas conexões neurais se formam. O mesmo acontece quando uma parte do cérebro é danificada e não pode mais atender as necessidades do corpo. Nesse caso, o órgão religa “os fios” com outras partes que assumem uma nova função.
Essa possibilidade incrível de se reconectar e se adaptar a novas informações é a plasticidade neural. E ela não acontece apenas quando o organismo precisa de uma nova maneira de transmitir informações. Com exercícios e estímulos certos, é possível fazer isso conscientemente.
PRIMEIRA ESCOLA DE ESTÁGIO
Escola E.E.B.M. Nair Alves Bratti, no município de Sombrio S/C
DOCUMENTOS DA PRIMEIRA ESCOLA
= CARTA DE ACEITE
= DECLARAÇÃO
= FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO
Estagio Supervisionado
Ao dia vinte e nove de maio de dois mile quinze, a partir das 13:15 horas, chegamos na Escola Nair Alves Bratti para iniciar a observação supervisionada. Inicialmente fomos apresentadas para turma do 6o ano do Ensino Fundamental, turma esta que em concordância com coordenação pedagógica e direção faremos nosso estágio supervisionado.
A referida turma era composta por 25 alunos, entre idade de 10 a 13 anos. Nesta mesma turma esta inserido o aluno “C.E.B.S’’, o mesmo apresenta diagnostico de Deficiência Intelectual, porém já se fez nova solicitação de uma reavaliação por o aluno apresentar comportamento regressivo.
A professora iniciou sua aula dando boa tarde a todos, pedindo silencio. Em seguida solicitou que todos pegassem o livro didático para iniciar uma leitura. Depois de escrever no quadro a pagina do livro cada criança sentou em sua carteira e iniciaram a atividade. O aluno “C” teve que ter ajuda de colegas para achar a pagina do livro e enquanto seus colegas liam seus textos se percebia que o mesmo estava alheio ao que acontecia, não conseguindo se concentrar na atividade. Em muitos momentos o aluno tirou a atenção de seus colegas.
A professora precisou muitas vezes se aproximar do aluno para auxilia-lo na leitura. Após a leitura a professora solicitou que os alunos resolvessem as atividades relacionadas ao texto, era uma interpretação textual. O aluno “C”, não consigo resolver as atividades, percebeu-se que o mesmo ainda esta no processo de alfabetização, pois apresenta dificuldades em interpretar o que lê. 
Baseado em todos os estudos, práticas e referenciais teóricos aqui destacados ficou nítido nestas atividades oferecidas pela professora, não havia possibilidade da participação e aprendizagem do aluno com diagnostico de deficiência intelectual. Em nem um momento houve adequação curricular para oportunizar aprendizagem para este aluno.
Sabe-se que uma escola Inclusiva tem que se adaptar a diversidade encontrada dentro da sala de aula e como citado por muitos autores a pessoa com deficiência intelectual precisam que suas atividades sejam mais visuais, com material concreto, pois a abstração é uma das dificuldades evidentes destes alunos.
É importante que na adaptação curricular seja elencado quais os conteúdos significativos para estes alunos, pois oferecer um texto enorme com interpretação escrita para quem ainda esta no processo de alfabetização com certeza não esta garantido o direito desta criança que é oportunizar aprendizagem. 
A rigidez da escola pode gerar, além do fracasso e do sentimento de incapacidade, uma situação emocional desfavorável à aprendizagem, gerando baixa auto-estima e desestimulando e dificultando, ainda mais, a aprendizagem da criança ou do adolescente. Não é raro um aprendiz apresentar-se dizendo “sou burro para os estudos”. Igualmente importante e importante e, talvez até mais determinante, é a rigidez da família ao não aceitar seu filho como ele é, e, entender que cada um de nós tem suas dificuldades e pontos a serem superados. Respeitar e apoiar o aprendiz em seus propósitos de desenvolver-se é fundamental no caso de crianças com deficiência intelectual. (Parolin, 2006, p.96).
Após aula de Português observou-se que no recreio o aluno “C” também não estava totalmente socializado com a turma, poucos eram os colegas que chegavam perto do aluno. Na maioria das vezes ele ficou isolado.
O conceito de adaptações curriculares, consideradas como: estratégias e critérios de atuação docente, admitindo decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares de aprendizagem dos alunos, considerando que o processo de ensino-aprendizagem pressupõe atender à diversificação de necessidades dos alunos na escola (MEC/SEESP/SEB, 1998).
Relacionado a legislação pode-se concluir que embora a Inclusão seja uma realidade, muitos ainda são os obstáculos a serem vencidos. Pois se vê que ainda os alunos precisam se adaptar a escolar e não ao contrario caracterizando infelizmente a integração e não inclusão.
CONCEITO: Deficiência Intelectual
Segundo a Organização Mundial de Saúde-OMS e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-IV, publicação da Associação Psiquiátrica Americana-(APA.AMR) de 2002, p. 8, Deficiência Intelectual é o estado de redução notável do funcionamento intelectual, significativamente abaixo da média, oriundo no período de desenvolvimento, e associado à limitações de pelo menos dois aspectos do funcionamento adaptativo ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade em comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho.
A deficiência intelectual se caracteriza também por um quociente de inteligência (QI) inferior a 70, média apresentada pela população. Esta é uma nova classificação e tem importantes implicações para o sistema de prestação de serviços para pessoas com esse tipo de deficiência. A maneira anterior de classificação fazia referência aos elementos diagnósticos da deficiência mental. Assim, a utilização de um único código de diagnóstico de deficiência mental se afasta da conceituação prévia amplamente baseada no QI, que estabelecia as categorias de leve, médio, severo e profundo. Deste modo a pessoa era diagnosticada como deficiente mental ou não, com base no comprometimento dos três critérios de: idade de instalação, habilidades intelectuais significativamente inferiores à média, limitações em duas ou mais das dez áreas de habilidades adaptativas estabelecidas.
SEGUNDA ESCOLA DE ESTÁGIO
 Escola E.E.B.M. Nair Alves Bratti, no município de Sombrio S/C
DOCUMENTOS DA SEGUNDA ESCOLA
= CARTA DE ACEITE
= DECLARAÇÃO
= FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO
Estagio Supervisionado
Ao dia doze de junho de dois mil e quinze, a partir das 13:15 horas, chegamos na Escola Nair Alves Bratti para iniciar a observação supervisionada. Inicialmente fomos apresentadas para turma do 3o ano do Ensino Fundamental, turma esta que em concordância com coordenação pedagógica e direção faremos nosso estágio supervisionado.
A referida turma era composta por 21 alunos, entre idade de 08 a 09 anos. Nesta mesma turma esta inserido o aluno “P.L.N”, o mesmo apresenta diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. 
Ao chegarmos na sala de aula a professora regente no apresentou aos alunos, explicando porque da nossa presença e em seguida nos convidou a sentar nas carteiras vazias do fundo da sala de aula. Ao chegar na sala percebeu-se que a mesma não tinha muita poluição visual e que o aluno “P” , sentava na primeira carteira e de frente para professora. Neste momento ficaram evidentes as adaptações da sala para facilitar a aprendizagem de alunos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, pois qualquer imagem, cartaz ou o aluno sentar no fundo da sala, prejudica a concentração do mesmo, já que este é o sintoma mais evidente do TDAH. 
Após os alunos se acomodarem a professora explicou aos mesmos que iria ler uma pequena historia e que prestar a atenção. Enquanto professora fazia sua leitura ela mudava a expressão facial, o tom de voz e fazia gestos o tempo inteiro. Era uma pequena historia e que todos escutavam atentamente. O aluno “P” também prestou atenção, pois era uma atividade de curto período. Em mais um momento se fez presente a adaptação curricular para crianças com TDAH.
Segundo Parolin (2005, p.96), “o TDAH não afeta a inteligência da criança, mas a sua aprendizagem. Na maioria dos casos, as crianças e os adolescentes têm uma boa ou até mesmo excelente condição de aprendizagem, fato que se dissocia das produções escolares que chegam a ser medíocres em muitas situações”. Ainda segundo Parolin:
Na escola, se é dado um exercício com uma seqüência de operações, muito possivelmente a criança com TDAH consiga fazer as duas primeiras e depois não veja as próximas, ou esqueça algumsinal. Na leitura de um enunciado, ao chegar ao final, não lembra o que leu e afirma não ter entendido, ou ainda esquece o que leu. Se for impulsiva, responde algo que lhe vem na mente naquele momento. Ao ler um livro, depois de ter lido umas dez páginas, não sabe do que está se tratando o livro. Em um teste escrito poderá responder as questões da primeira página e entregar sem perceber que o teste continuava no verso da folha. É o tipo de criança que, quando se dá conta, já fez o que prometeu não fazer, já perdeu a explicação que precisava tanto, já brigou, enfim... (PAROLIN, 2005, p.96).
Sem dúvida o aluno diferenciado do educador e sua prática comprometida com a qualidade de aprendizagem de seus alunos é o que torna a Inclusão nas salas de aulas. Sabe-se que não é fácil oportunizar aprendizagem para uma grande diversidade encontrada em sala de aula, mas com certeza quando se tem o objetivo de praticar uma didática que contemple as múltiplas formas de aprender o resultado será positivo.
Após a leitura do texto o professor apresentou outra atividade. Uma interpretação textual escrita. Neste momento surgiu os sintomas do aluno “P”, começou a pedir para ir ao banheiro e ficava chamando a atenção dos coleguinhas que tentavam fazer as atividades. Pegando uma folha da atividade viu-se que eram dez perguntas relacionadas ao texto, embora fossem perguntas de fácil entendimento, para uma criança com TDAH fica inviável. Para oportunizar aprendizagem o educador precisa buscar estratégias diárias.
• Localização da carteira na sala: longe da porta e das janelas e mais próximo do professor. Não precisa ser obrigatoriamente na primeira fila.
• Monitore a realização dos trabalhos, atividades e especialmente agenda: dar tempo extra, copiar a lição na agenda se for o caso e chamar a atenção em caso de distração são algumas medidas.
• Reduza a quantidade de tarefas, se necessário, para que ela consiga realizar: construa uma história de sucesso.
• Em provas, confira ao recebê-las: cheque se há questões em branco, mostre o que ela poderia refazer ou tentar melhorar.
• Valorize os pontos positivos e combine consequências em caso de não cumprimento.
• Nunca critique a criança, somente o comportamento indesejado.
 •Valorize o esforço, não os resultados.
CONCEITO: TDAH, Segundo ( ROHDE E BENCZIK, 1999, p. 11)
TDAH é a sigla de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, um tipo de transtorno neurológico, que surge na infância, geralmente como fator genético, e em muitos casos, acompanhando o indivíduo em sua vida adulta.
As principais características ou sintomas são a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade, resultando na dificuldade de relacionamento com a família e com outras crianças e professores no ambiente escolar. Ainda na escola, os portadores do TDAH são descritos como "inquietos", "agitados", "desobedientes" ou que "vivem no mundo da lua", gerando dificuldades de aprendizagem provocadas pela falta de concentração.
Além do fator genético, existem outras teorias sobre as causas do surgimento do TDAH em determinados indivíduos, como por exemplo, ingestão de álcool e nicotina durante a gravidez, problemas no parto e sofrimento do feto, exposição ao chumbo, etc.
O tratamento do TDAH é feito à base de medicamentos ou de técnicas psicoterapeutas. A fase de tratamento deve ser acompanhada por profissionais especializados nas áreas de Neurologia, Psicologia, Psiquiatria, Fonoaudiologia e outras. Alguns medicamentos usados no tratamento são os psicoestimulantes à base de metilfenidato, comercialmente vendidos como Ritalina ou Concerta. Somente um médico especialista pode fazer o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado. (ROHDE, 1999, p. 10)
TERCEIRA ESCOLA DE ESTÁGIO
Escola E.E.B.M. Nair Alves Bratti, no município de Sombrio S/C
DOCUMENTOS DA TERCEIRA ESCOLA
= CARTA DE ACEITE
= DECLARAÇÃO
= FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO
Estagio Supervisionado
Aos dias vinte e dois dias do mês de meio de dois mil e quinze, a partir das 13:15 horas, chegamos na Escola Nair Alves Bratti para iniciar a observação supervisionada. Inicialmente fomos apresentadas para turma do 4o ano do Ensino Fundamental, turma esta que em concordância com coordenação pedagógica e direção faremos nosso estágio supervisionado. A turma é composta por dezoito alunos entre 09 a 10 anos de idade. Nesta turma esta incluída a aluna “A.S.F” com hipótese diagnostica de dislexia.
Ao chegarmos à sala de aula a professora nos apresentou para turma o qual nos receberam muito bem. Fomos encaminhadas para sentar no fundo da sala de fazer nossas observações. Logo se percebeu que aluna pela qual estávamos em observação, estava sempre mais isolada e se percebia olhar distante.
Neste dia a aula era o dia da leitura, os alunos largavam as bolsas e já se dirigiam ao tapete no fundo da sala. Cada aluno escolhia um livro e iniciava sua leitura. A aluna “A” foi a ultima a escolher o livro, pegou um livro que se destacava por ter muitas gravuras. A professora oportunizou uma hora para que a criança escolhesse seu livro e fizesse sua leitura. Em seguida sentado em círculos no tapete cada criança ira ler seu livro para os colegas. Cada aluno queria ser o primeiro a fazer a leitura. Em sequencia cada aluno fazia sua leitura, menos a aluna “A” que se recursou por muitas vezes. Depois de muita insistência da professora ela iniciou sua leitura de forma lenta, não conseguia definir as silabas, pulava linha e em quanto tentava fazer sua leitura ficava muito constrangida pela dificuldade apresentada. Neste momento se apresentou claramente as características do aluno com dislexia. Dessa forma compreende-se que a escola deve estar preparada para buscar as adaptações curriculares para garantir aprendizagem para estes alunos. Conforme os estudos sabe-se que a leitura e escrita são as dificuldades apresentadas por estes alunos, sendo assim a atividade citada acima não esta adequada para alunos com TDAH, principalmente quando evidencia suas dificuldades diante de toda a turma.
Em primeiro lugar o professor precisa conhecer o que é a dislexia e saber como trabalhar. É comum o professorado ter um conceito errado em relação ao problema presentado pelo aluno, considerando-o desatento, relapso, sem vontade de aprender e em muitos casos denominado preguiçoso. Sendo assim o aluno se sente incapaz, sem motivação e apresenta casos de rebeldia e agressividade, chegando a ter depressão devido a autoestima baixa agravando ainda mais o caso quando ocorre a repetência e muitas vezes a evasão escolar. Dentro da sala de aula o educador necessita da utilização de estratégias diferenciadas, como a utilização de recursos estimulantes, para que ele possa ver, sentir, ouvir e manusear como jogos, cartazes, etc...
A metodologia mais adequada para aquisição de leitura e escrita de alunos com dislexia é fonética. (método fônico). por meio de explicação adequada 	para idade, fazendo-a perceber que cada letra tem um nome e seu respectivo som, atividades estas que podem ser também através de jogos educativos adequada para disléxicos.
Entre as intervenções podemos destacar:
•	 Consciência fonêmica e articulatória: observação do movimento articulatório (uso do espelho) e a relação sonora das cinco vogais;
•	Consciência fonêmica, articulatória e aliteração: identificação da vogal inicial do nome de cada figura apresentada e classificação das mesmas em grupos por vogais;
•	 Nomeação rápida: nomeação rápida de figuras já divididas em grupos por vogais. 
•	Consciência grafa fonêmica e articulatória: identificação da presença e da sequência de vogais em uma palavra.
•	 Consciência fonêmica, articulatória e noção de início e fim de palavra: a criança deve verbalizar palavras com início e fim das vogais;
•	Atividades do programa Fono na Escola ( Tapão do alfabeto, caça rimas, lince dos pares mínimos, descobrir como escreve.)
•	Jogosdo Método das Boquinhas: Puxa bocas, lince de boquinhas, boca certa, Aplicativo boquinhas memoria letra inicial.
•	 Durante as orientações a escola é importante relatar a importância da utilização do método fônico com alunos disléxicos bem como atividades que auxiliam nas orientações espaço temporais.
CONCEITO: Segundo MORAIS, 2003.p. 86 a Dislexia tem o seguinte conceito:
Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitida por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias. Sendo assim ela é um distúrbio específico da linguagem, congênito e hereditário, caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples. Não é uma doença, mas sim uma dificuldade de aprendizagem, na qual a capacidade da criança para ler ou escrever está abaixo do seu nível de inteligência. A palavra "dislexia" significa "dificuldades na leitura e na escrita", onde dis = distúrbio, lexia (latim) = leitura; (grego) = linguagem.
A dislexia mostra uma insuficiência no processo fonológico, em que as dificuldades de decodificar palavras simples não são esperadas em relação a idade. Mesmo recebendo uma instrução convencional, tendo inteligência adequada, oportunidade sociocultural e não apresentando distúrbios cognitivos e sensoriais, há uma falha no processo de aquisição da linguagem por parte da criança.
 
QUARTA ESCOLA DE ESTÁGIO
APAE de Sombrio S/C
DOCUMENTOS DA QUARTA ESCOLA
= CARTA DE ACEITE
= DECLARAÇÃO
= FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO
Estagio Supervisionado
Aos dias onze de maio de dois mil e quinze, a partir das 13:15 horas, chegamos na Escola Especial APAE de Sombrio para iniciar a observação supervisionada. Inicialmente fomos apresentadas para turma de SAEDE/DM. Por se tratar de turma de atendimento educacional especializado, neste dia a turma estava somente com um aluno, pois se trata de um aluno Autista, necessitando de um atendimento individualizado. No primeiro momento que chegamos na sala de aula o aluno “S” se agitou muito com a nossa presença, sendo que conseguimos entrar na sala depois de muito tempo. Quando conseguimos entrar na sala sem rejeição do aluno a professora estava fazendo a atividade com aluno de sua rotina. Primeiramente o aluno “S”, foi até a parede onde fica seu cartaz com as atividades pegou a figura do banheiro. Essa é sua forma de comunicação com a professora (prancha alternativa) já que apresenta muita dificuldade na linguagem.
Percebeu-se que em todas as atividades a professora explicava primeiro com calma, gestos, mostrando tudo na prancha comunicativa. A atividade que o aluno estava fazendo era de associação. Numa prancha em sequencia de cima para baixo, tinha os números e com uma bolinha com vélcro ele tinha que colocar a quantidade que correspondia a numeração. “S” apresentava muitas dificuldades, precisando sempre da orientação da professora. Chorava no meio da atividade, saía pela sala e em alguns momentos precisávamos sair para ele acalma-lo.
A professora explicou que nos atendimentos educacional especializado o método utilizado com o aluno “S” é o método TEACCH. Em português significa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação. Sendo um programa educacional e clínico com uma prática predominantemente psicopedagógico o método TEACCH fundamenta-se em pressupostos da teoria comportamental e da psicolinguística:
 * Na área da psicolinguística, fundamenta-se nessa teoria a partir da afirmação de que a imagem visual é geradora de comunicação.
 * Na Terapia comportamental é imprescindível que o professor manipule o ambiente do autista de maneira que comportamentos indesejáveis desapareçam ou, pelo menos, sejam amenizados, e condutas adequadas recebam reforço positivo.
 * Na terapêutica pedagógica trabalha-se concomitantemente a linguagem receptiva e a expressiva. São utilizados estímulos visuais (fotos, figuras, cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa. Por meio de cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos concretos em sequência (potes, legos etc.), indicam-se visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola. Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a um pelo professor. As crianças autistas são mais responsivas às situações dirigidas que às livres e também respondem mais consistentemente aos estímulos visuais que aos estímulos auditivos. Quando a criança apresenta plena desenvoltura na realização de uma atividade (conduta adquirida), esta passa a fazer parte da rotina de forma sistemática.
Porém não se pode deixar de relatar que o método TEACCH inicialmente foi criado para ser desenvolvido em salas de aulas de educação especializada, onde todos os alunos têm o diagnóstico de autismo. De modo que a metodologia deve ser desenvolvidas nas salas de AEE (Atendimento Educacional Especializado) com orientação e também prática do mesmos dentro da sala de aula, pois se sabe que estes alunos, não estão na escola para simples socialização, mas como todos os alunos tem o direito de aprender e ter aprendizagem significativa.
CONCEITO: (TAMANAHA, PERISSINOTO E CHIARI, 2008, p.4):
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (autismo) foram classificados como um grupo de alterações, caracterizadas por alterações qualitativas da interação social e modalidades de comunicação, e por um repertório de interesses e atividades restrito e estereotipado. Essas anomalias qualitativas constituem uma característica global do funcionamento do indivíduo.
Quando uma equipe multidisciplinar diagnostica alguém com autismo, eles comparam o comportamento do indivíduo com os critérios estabelecidos no DSM. Se o comportamento se encaixa na descrição listada no texto, então o indivíduo pode ser diagnosticado com um Transtorno do Espectro Autista. Segundo o DSM, uma pessoa deve ter os três seguintes déficits:
 Problemas de interação social ou emocional alternativo - Isso pode incluir a dificuldade de estabelecer ou manter o vai e vem de conversas e interações, a incapacidade de iniciar uma interação e problemas com a atenção compartilhada ou partilha de emoções e interesses com os outros.
•	 Graves problemas para manter relações - Isso pode envolver uma completa falta de interesse em outras pessoas, as dificuldades de jogar fingir e se engajar em atividades sociais apropriadas à idade e problemas de adaptação a diferentes expectativas sociais.
•	 Problemas de comunicação não verbal - o que pode incluir o contato anormal dos olhos, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, bem como a incapacidade de entender esses sinais não verbais de outras pessoas.
Além disso, o indivíduo deve apresentar pelo menos dois destes comportamentos:
•	 Apego extremo a rotinas e padrões e resistência a mudanças nas rotinas.
•	Fala ou movimentos repetitivos.
•	Interesses intensos e restritivos.
•	Dificuldade em integrar informação sensorial ou forte procura ou evitar comportamentos de estímulos sensoriais
CONCLUSÃO
Chegando ao final do trabalho de conclusão do curso de Complementação em Educação Especial conclui-se que a Inclusão do publico da Educação Especial ainda precisa superar muitos obstáculos para conseguir oportunizar uma educação de qualidade a todos os alunos que é o objetivo educacional. 
Na busca por conhecimento baseado em autores e pesquisadores da área e a legislação vigente percebe-se que na teoria a Inclusão realmente vem possibilitar uma oportunidade igualitária a todos os alunos que estão inseridos nas escolas brasileiras. Mesmo sabendo que é um caminho com muitos obstáculos quando existe um

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