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Afecções testiculares – Orquite/testículo ectópico
Gabriela rebonato
Jessiana dias tressmann
Rabeche Schmith
Ruan dias boninsenha
Winny moreira
Introdução
O testículo é a gônada sexual masculina dos animais sexuados;
Os testículos tem como função a produção de espermatozoides e testosterona;
Os testículos se desenvolvem no interior do abdômen, na região renal e posteriormente migram para o interior do escroto; 
Apresenta variações em sua forma, tamanho e localização de acordo com as espécies;
Introdução
Cada testículo consiste em uma massa de túbulos seminíferos espiralados, circundados por uma cápsula fibrosa pesada denominada túnica albugínea;
Orquite
Introdução
É uma inflamação testicular que se pode apresentar em maior ou menor extensão e profundidade de acometimento do órgão;
Pode ser aguda ou crônica;
Etiologia 
Ocorre na maioria das espécies animais, podendo ser causada por patógenos bacterianos específicos que têm predileção pelo testículo e epidídimo;
 Dentre as bactérias, a Brucella apresenta o maior número de espécies que podem causar o acometimento e a infecção;
Também pode ser causada por diversas outras bactérias capazes de lesar o tecido em qualquer órgão que contaminem, são exemplos: 
E. coli; Proteus vulgaris; Corynebacterium ovis; estreptococos; e estafilococos;
Etiologia
O vírus da cinomose canina pode causar orquite e epididimite em cães maturos;
Além disso, os agentes etiológicos podem ser adquiridos das fêmeas durante a cópula quando há traumatismos;
Outras bactérias que causam orquite experimental em animais de laboratório são: 
Coelhos: Treponema cuniculi 
Cobaias: Pseudomonas mallei e Pseudomonas pseudomallei
Fisiopatologia 
Nas formas infecciosas de orquite ou epididimite o agente causal invade o testículo ou epidídimo por diversas vias, inclusive ferimentos penetrantes, vasos sanguíneos ou linfáticos, ou foco de infecção em outro local do trato genitourinário;
Fisiopatologia - Alterações
As alterações do órgão afetado consistem de:
Hemorragia, edema e quantidades variáveis de necrose parenquimatosa;
Esses eventos são seguidos por influxo de células inflamatórias. A intensidade, distribuição e a natureza dessas células inflamatórias variam de acordo com a virulência do agente causal;
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Fisiopatologia - Alterações
A infecção penetra na túnica albugínea do testículo e se estende até saco escrotal;
Conteúdo fibrinopurulento no saco escrotal;
A fase de cura dos processos inflamatórios do testículo e epidídimo é invariavelmente acompanhada por graus variáveis de fibrose e de infiltração por células inflamatórias mononucleadas;
Fisiopatologia - Alterações
Túbulos obliterados ou ocluídos por tecido conjuntivo fibroso que resultam em graus variáveis de atrofia testicular e/ou epididimária.
Comprometimento da fertilidade ou não;
Orquite Aguda – Sinais Clínicos 
Aumento do tamanho dos testículos e distúrbio no estado geral;
Presença de febre, respiração acelerada, inapetência, aumento do linfonodo inguinal, dor intensa (animal evita deslocamento, caminha com pernas abertas, lombo arqueado, perda do interesse sexual);
O testículo se torna firme à palpação;
A mobilidade testicular, devido às aderências entre as serosas, pode ser comprometida;
Pode evoluir para orquite crônica;
Características radiográficas e ultrassonográficas 
Características radiográficas e ultrassonográficas 
Características radiográficas e ultrassonográficas 
Orquite Crônica – Sinais Clínicos
O testículo diminui de volume, tornando-se duro e insensível à palpação;
 No ejaculado é observada a presença de leucócitos e células gigantes;
Características radiográficas e ultrassonográficas 
Dignóstico
Exame físico, na avaliação e na cultura do sêmen;
O espermograma é mais eficiente que a palpação para se obter o diagnóstico mais preciso; 
Nas orquites encontra-se células de processo inflamatório e espermatozóides anormais, porém na infecção crônica vai ocorrer a redução do número de células inflamatórias e espermatozóides, podendo levar a azoospermia.
Tratamento 
O tratamento deve ser feito até o desaparecimento das células inflamatórias do sêmen;
A antibioticoterapia deve ser iniciada com sulfonamida – trimetoprim, tetraciclinas, cefalosporinas até a obtenção dos resultados de cultura e antibiograma que indiquem o antibiótico específico;
Quando se trata de orquite de origem brucélica, o animal deve ser eliminado da reprodução;
A imersão do escroto em água fria ajuda a minimizar as lesões provocadas pela hipertermia e edema;
Tratamento 
O prognóstico quanto à recuperação da fertilidade é ruim;
Em casos de orquite unilateral, pode-se optar por uma orquiectomia, que reduz a carga de infecção (devendo ser considerada se a fertilidade estiver comprometida de forma irreversível), sendo também a melhor maneira de proteger a gônada aparentemente sã;
Os antibióticos devem ser administrados independentemente da realização de cirurgia.
Testículo ectópico/criptorquidismo
Introdução
Criptorquidismo é uma alteração reprodutiva de machos, caracterizada pela ausência do deslocamento de um ou de ambos os testículos da cavidade abdominal para o escroto, permanecendo no tecido subcutâneo da área pré-escrotal, no abdome ou na área do anel inguinal;
É uma doença hereditária autossômica, ligada ao sexo, portanto, embora somente os machos manifestem os sintomas, as fêmeas podem ser portadoras do gene responsável. 
Etiologia
É uma afecção causada por fatores genéticos mas tem componentes endócrinos e extrínsecos;
As causas anatômicas do criptorquidismo são: 
Encurtamento dos vasos espermáticos,vaso deferente ou músculo cremaster;
Aderências peritoneais; 
Anéis ou canais inguinais subdesenvolvidos;
Malformações escrotais;
O criptorquidismo é um achado esperado nos animais pseudo-hermafroditas masculinos.
Fisiopatologia
A patogenia do criptorquidismo ainda não é bem esclarecida;
Condições como prematuridade, baixo peso e baixa estatura ao nascimento, retardo no fechamento umbilical, causando falha na capacidade do filhote em aumentar a pressão intra-abdominal e finalmente a persistência do ligamento suspensório cranial do testículo fetal;
Certas anomalias que levam à deficiência ou ausência total da produção de testosterona podem acarretar em falha na descida testicular.
Diferença de tamanhos entre o testículo que estava no escroto (maior) e o ectópico (menor).
Sinais clínicos 
Existem vários sinais clínicos associados, variando de acordo com a idade e a localização do testículo, tais como: 
Esterilidade;
Distúrbios de comportamento;
Aumento de sensibilidade local;
Dermatopatias;
Alterações neoplásicas dos testículos;
Quando o criptorquidismo for bilateral o animal será estérill. Nos casos de criptorquidismo unilateral o testículo em posição escrotal terá espermatogênese normal, sendo comum a oligospermia. 
Sinais clínicos
O cão criptorquídico pode apresentar modificações de comportamento como: hipersexualidade, excitabilidade, irritabilidade e tendência à agressividade.;
As chances do testículo ectópico desenvolver tecido tumoral é 13,6 vezes maior do que o testículo normal. Os tipos histológicos mais comuns de neoplasia no testículo retido são o sertolinoma (50%) seguidos de seminoma (33%);
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser feito através de inspeção visual e palpação cuidadosa do escroto;
A gordura escrotal em excesso e os linfonodos inguinais podem ser confundidos com testículo ectópico;
O testículo retido é menor em tamanho e peso (caso não haja neoplasia) em relação ao que está localizado no escroto;
O exame ultra-sonográfico pode ser de grande valia, pois permite identificar o testículo ectópico bem como alterações morfológicas do mesmo.
Características radiográficas e ultrassonografias 
Características radiográficas e ultrassonografias 
Características radiográficas e ultrassonografiasTratamento
O tratamento para o criptorquidismo pode ser medicamentoso ou cirúrgico;
Cães jovens (até 16 semanas) que apresentam a ectopia testicular de difícil acesso cirúrgico, pode-se optar por tratamento medicamentoso inicialmente, no sentido de promover a descida testicular artificialmente para em um segundo momento proceder-se a terapia cirúrgica;
O tratamento medicamentoso pode ser realizado com o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH).
Tratamento
Dentre as possibilidades de correção cirúrgica, pode-se
realizar a orquiopexia ou reposição do testículo ectópico, entretanto essas são condutas que não interrompem a descendência genética da afecção.
Prognóstico 
O prognóstico para a vida do animal é excelente quando o tratamento é realizado de forma a evitar o comprometimento neoplásico do testículo ectópico;
O desafio maior em relação ao criptorquidismo é o estabelecimento de formas de controle e propagação do defeito em famílias e populações de cães. O controle definitivo do criptorquidismo só é possível por meio de melhoramento e aconselhamento genético conscientes.

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