AULA 08 DETERMINACAO DAS NESCESSIDADES DE RECURSOS

Prévia do material em texto

AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
LOGÍSTICA E DIST. APLICADA À ENG. DE PRODUÇÃO 
Aula 8: Determinação das necessidades 
de recursos 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Tema 
1. Determinação das necessidades de recursos. 
Determinação das necessidades de recursos 
Objetivo 
Apresentar os principais métodos de gerenciamento da cadeia logística 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
• Entendimento dos conceitos de MRP I, MRP II, ERP, SCM. 
• Identificação da estrutura do MRP. 
• Lógica de Processamento do MRP. 
• Visão geral dos usos e benefícios dos sistemas computacionais de administração da 
produção e operações. 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
MRP I, MRP II, ERP e SCM 
• MRP (Material Requirements Planning) – Planejamento das Necessidades de Materiais. 
• O MRP foi criado no âmbito da crescente automação da administração da manufatura nos 
anos 1970: adoção de sistemas computacionais para programação e controle da produção 
industrial. 
• Técnica de gestão que utiliza o conhecimento da engenharia de processo industrial e o 
plano de demanda para projetar e controlar as quantidades de cada item. 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
MRP I, MRP II, ERP e SCM 
• MRP era, de início, voltado unicamente para o cálculo das necessidades de materiais. 
• MRP II (Manufacturing Resource Planning) – Planejamento dos Recursos de Manufatura: 
busca de integração do planejamento e controle de itens para toda a empresa. 
• O MRP II, adotado nos anos 1980, significou uma ampliação do MRP: Determinação das 
quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufatura 
(materiais, pessoas e equipamentos etc), objetivando o cumprimento da entrega do 
produto com um estoque mínimo. 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
MRP I, MRP II, ERP e SCM 
• ERP (Enterprise Resource Planning) – Planejamento dos Recursos Empresariais ou Sistemas 
Integrados de Gestão Empresarial, adotados nos anos 1990. 
• Acréscimo de módulos que suportassem a gestão de outros recursos (contas a pagar, 
contabilidade, recursos humanos, vendas etc.) > Modelo de negócio da empresa. 
• SCM (Supply Chain Management) – Gestão da Cadeia de Suprimentos: sistemas que visam 
otimizar o fluxo de materiais e de informações ao longo de toda a cadeia de suprimentos. 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Insumos e resultados 
CARTEIRA DE PEDIDOS
E/OU
PREVISÃO DE VENDAS
PLANEJAMENTO DAS
NECESSIDADES DE
MATERIAIS
PROGRAMAÇÃO
DA PRODUÇÃO
LISTA DE
MATERIAIS
PLANEJAMENTO E CONTROLE
DA CAPACIDADE
ROTEIROS
DE PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO
AGREGADO DA
PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO
DA NECESSIDADE
DE RECURSOS
PROGRAMA MESTRE
DA PRODUÇÃO
PLANEJAMENTO
DA CAPACIDADE
(ROUGH CUT)
CONTROLE DA
 PRODUÇÃO
CONTROLE
DOS ESTOQUES
 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Insumos e resultados 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Dinâmica de processamento 
Fabricação de 1 mesa (1 tampo, 1 tronco e 8 suportes) 
Item Operação Tempo de espera Estoque 
remanescente 
Mesa Montagem 1 semana 5 unidades 
Tampo Fabricação 1 semana 15 unidades 
Tronco Fabricação 2 semanas 12 unidades 
Suportes Fabricação 1 semana 90 unidades 
 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Dinâmica de processamento 
Fabricação de 1 mesa (1 tampo, 1 tronco e 8 suportes) MESA 
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
Necessidades Brutas 40 60 
Estoque Disponível 5 0 
Recebimentos Programados 0 0 
Necessidades Líquidas 35 60 
Liberação da Ordem 35 60 
 
TAMPO 
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
Necessidades Brutas 35 60 
Estoque Disponível 15 0 
Recebimentos Programados 0 0 
Necessidades Líquidas 20 60 
Liberação da Ordem 20 60 
 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Dinâmica de processamento 
Fabricação de 1 mesa (1 tampo, 1 tronco e 8 suportes) 
TRONCO 
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
Necessidades Brutas 35 60 
Estoque Disponível 12 0 
Recebimentos Programados 0 0 
Necessidades Líquidas 23 60 
Liberação da Ordem 23 60 
 
SUPORTES 
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
Necessidades Brutas 280 480 
Estoque Disponível 90 0 
Recebimentos Programados 0 0 
Necessidades Líquidas 190 480 
Liberação da Ordem 190 480 
 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Usos e benefícios dos sistemas 
• MRP – utilizado como instrumento de planejamento, simulação, cálculo de custos de itens, 
redução da informalização; 
• Os sistemas ERP ainda são caros, complexos e de implementação demorada, mas são cada 
vez mais utilizados, além da indústria, no setor de serviços e governos; 
• ERP permite obtenção de maior sincronia do fluxo produtivo, redução dos estoques 
intermediários e finais, diminuição dos tempos improdutivos, melhoria da qualidade dos 
produtos, integração das atividades organizacionais, otimização das atividades de 
sequenciamento; 
• Customização do ERP e vantagens competitivas; 
• Cadeia de suprimentos. 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Usos e benefícios dos sistemas – ERP CL
IEN
TE
S
FO
RN
EC
ED
OR
ES
DIRETORES E
ACIONISTAS
FUNCIONÁRIOS
VENDAS E
DISTRIBUIÇÃO
APOIO A
SERVIÇOS
GERENCIAMENTO
DE RECURSOS
HUMANOS
RELATÓRIOS
MANUFATURA
FINANÇAS
GERENCIAMENTO
DE MATERIAIS
BASE CENTRAL
DE DADOSRepresentantes de 
vendas e serviços 
Pessoal administrativo
Pessoal de chão de fábrica
 
DAVENPORT, Thomas H. Putting the Enterprise into the Enterprise System. Harvard Business Review. Vol. 76, número 4, 1998 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Resumo e conclusões 
KAHL, Steven J. What’s the “Value” of Supply Chain Software? Supply Chain Management Review, 1999. 
CLIENTE ORGANIZAÇÃO FORNECEDORES
CLIENTE ORGANIZAÇÃO FORNECEDORES
CLIENTE ORGANIZAÇÃO FORNECEDORES
CONHECIMENTO
1996 em diante: Automação dos Relacionamentos
1990 até 2000: Automação dos processos básicos de negócios
Décadas de 70 e 80: Automação das funções dos negócios
DISTRIBUIÇÃO
ENTRADA
DE PEDIDOS
CONTAS
A RECEBER
PRODUÇÃO
CONTAS
A PAGAR
COMPRAS
DISTRIBUIÇÃO
ENTRADA
DE PEDIDOS
CONTAS
A RECEBER
PRODUÇÃO
CONTAS
A PAGAR
COMPRAS
 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Resumo e conclusões 
• Utilização cada vez maior de recursos de tecnologia de informação para a obtenção de 
vantagens competitivas pelas empresas e para auxílio na formulação e implementação de 
políticas públicas; 
• Ganhos de produtividade e qualidade, redução de custos, incremento da flexibilidade e 
potencial para diferenciação; 
• Sistemas TI evoluíram de um controle e programaçãode materiais até gerenciamento da 
cadeia produtiva; 
• É fundamental considerar os impactos que a redefinição dos processos e a introdução de 
novos sistemas terão na estrutura, cultura e estratégia da organização. 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
Atividades complementares 
• Pesquisa sobre os fornecedores de softwares; 
• Utilização dos sistemas no Brasil: tipo e potencial de mercado; 
• Análise da aplicação de MRP e ERP em uma determinada empresa. Possibilidades do SCM; 
• Criação de um sistema automatizado em Excel de compras de comida, material de limpeza 
e demais necessidades de uma unidade familiar. Ganhos, dificuldades, vantagens e 
desvantagens. 
AULA 8: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS 
Logística e Dist. Aplicada à Eng. de Produção 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Classificação ABC dos Materiais. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.