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Constitucional I 
CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO.
A Constituição é um conjunto das leis fundamentais que regulam a forma de governar. Uma constituição, assim como pode ser um conjunto de normas escritas ou não, pode ser também aceita pelos membros do Estado, ou também pode ser estabelecida.
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988.
Escrita, Democrática, Dogmática, Eclética, Rígida, Formal, Analítica, Dirigente, Normativa, Codificada, Social e Expansiva.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES.
1 - QUANTO AO CONTEÚDO:
a) Constituição material e b) Constituição formal
2- QUANTO À FORMA:
a) Constituição escrita b) Constituição não escrita 
3- QUANTO À ORIGEM:
a) Constituição promulgada (popular ou democrática): b) Constituição outorgada
4- QUANTO À ESTABILIDADE:
a) Constituição rígida b) Constituição flexível Semi-rígida
5- QUANTO À EXTENSÃO: 
a) Constituição analítica: B) Constituição sintética: 
6- MODO DE ELABORAÇÃO: 
Dogmáticas e Históricas ou Costumeiras 
7) EXTENSÃO:
Analíticas e Sintéticas 
 8) Quanto a sistemática:
 Reduzida e variadas 
 9) Quanto a ideologia 
Ortodoxias e ecléticas 
10) Correspondências com a realidade:
Normativas, nominalista e semântica 
Efetividade e aplicabilidade
Eficácia plena: As normas constitucionais de eficácia plena têm a possibilidade de produzir efeitos desde o momento em que são editadas e entram em vigor, pois não dependem de outras normas para serem efetivadas. Elas já são completas e estão aptas a serem seguidas de imediato.
Eficácia contida: As normas constitucionais de eficácia contida tiveram sua abrangência restrita após a sua entrada em vigor, pois eram de eficácia plena e foram restritas em sua aplicabilidade.
Eficácia limitada: As normas constitucionais de eficácia limitada são o oposto das normas de eficácia plena, pois, no momento de entrada em vigor do texto constitucional, não possuem a possibilidade de serem aplicadas, por dependerem de regulação específica do legislador ordinário para serem regulamentadas.
INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE E CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE 
Inconstitucionalidade superveniente nesses casos de mutação constitucional em que há uma mudança na interpretação de uma norma, alterando-se também o parâmetro normativo constitucional.
 Constitucionalidade superveniente. Tal fenômeno ocorre quando uma norma que era inconstitucional ao tempo de sua edição, passa a ser compatível com a Constituição devido a uma modificação no parâmetro constitucional.
Estrutura das Constituições
A Constituição Federal (1988) se divide em três estruturas
Preâmbulo: Não possui força normativa, logo não serve de parâmetro para controle de constitucionalidade, embora possua fonte hermenêutica, dada riqueza de valores e princípios nele contidos. O STF já decidiu que o preâmbulo não é de reprodução obrigatória nas Constituições Estaduais.
Parte Dogmática: É o conteúdo propriamente dito da Constituição, é composto não só pela corpo da Constituição de 1988 atualizada, mas também por tratados internacionais que o Brasil é signatário e também por Emendas Autônomas.
ADCT (Disposições Transitórias): Serve de ponte do ordenamento jurídico anterior para o atual, através de regras de transição que com decurso do tempo terão eficácia exaurida ou esgotada. Mesmo sem efeito a norma permanece vigente, não sendo revogada pelo decurso de tempo. Assim como a parte dogmática possui força normativa, logo, pode ser usado como parâmetro para controle de constitucionalidade. O ADCT pode ser objeto de emendas.
Hermenêutica:
Conjunto de métodos e postulados, que auxilia o interprete na busca do sentido da constituição. 
Integração da norma:
Princípios da Integração (força integradora): Nos casos de conflitos de normas constitucionais, o intérprete deve prestigiar a norma que busca uma maior integração política e social do Estado.
Princípios da interpretação constitucional:
- O Método Tópico Problemático, que parte do problema para chegar na interpretação adequada na norma.
- O Método Científico Espiritual, que busca o espírito, a vontade da constituição, para compreendê-la44.   
- O Método Normativo Estruturante, no qual o interprete deve buscar o real sentido da norma constitucional, que não se confunde com o texto constitucional. Nos ensinamentos de Friedrich Muller, a constituição pode ser comparada metaforicamente a um iceberg e o texto constitucional seria apenas a ponta do iceberg a ser explorado em sua totalidade pela hermenêutica constitucional45. 
- O Método Hermenêutico Concretizador de Konrad Hesse, no qual o intérprete parte de uma pré-compreensão da norma para depois fazer um círculo hermenêutico indo do fato à norma e da norma ao fato quantas
Poder constituinte:
Poder de produção das normas constitucionais, por meio do processo de elaboração e/ou reforma da Constituição, com o fim de atribuir legitimidade ao ordenamento jurídico do Estado. (Guilherme Pena de Moraes).
Poder constituinte originário 
O Poder Constituinte originário estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-o e criando os poderes destinados a reger os interesses de uma comunidade. Tanto haverá Poder Constituinte no surgimento de uma primeira Constituição, quanto na elaboração de qualquer Constituição posterior.
Poder constituinte derivado 
O Poder Constituinte derivado está inserido na própria Constituição, pois decorre de uma regra jurídica de autenticidade constitucional, portanto, conhece limitações constitucionais expressas e implícitas e é passível de contole de constitucionalidade
Teoria geral dos direitos fundamentais 
O que torna um direito fundamental é a dignidade da pessoa humana, nem todo direito é fundamental. O direito fundamental são os valores supremos que a CF mais irá proteger. São os direitos que realizam a dignidade da pessoa humana.
Precedentes históricos
 
Direito humanitário: conjunto de normas e medidas que disciplinam a proteção dos direitos humanos em tempo de guerra (1863). Direito humanitário versa sobre a proteção às vitimas de conflitos armados, atua também em situações de graves calamidades.
Criação da liga das nações (1919): antecessora da ONU, a liga das nações foi criada após a 1ª guerra mundial com o escopo de garantir a paz no mundo. Sua proposta falhou pois não foi apta a impedir a ocorrência da 2ª guerra mundial.
Criação da OIT (1919): criada após a 1ª guerra mundial com o escopo de promover a tutela dos direitos dos trabalhadores por meio da garantia de padrões internacionais de proteção. 
Processo histórico de reconhecimento, evolução e sedimentação dos direitos fundamentais inerente à pessoa;
Evolução histórica dos direitos inerentes à pessoa humana também é lenta e gradual. Não são reconhecidos ou construídos todos de uma vez, mas sim conforme a própria experiência da vida humana em sociedade, por isto é de extrema importância, para entender seu significado atual compreender como eles foram observados em eras passadas para eliminar os erros e aperfeiçoar os acertos.
Direitos fundamentais 1º Dimensão
A primeira dimensão de direitos fundamentais irá, portanto, determinar direitos individuais específicos para limitar a ação do Estado diante do indivíduo, já que eles criam uma obrigação negativa do Estado perante os membros de sua população.
Direitos fundamentais 2º dimensão 
A segunda dimensão de direitos fundamentais é marcada pelo questionamento das bases do Estado Liberal e da igualdade formal, aquela apenas determinada no texto da lei.
Direitos fundamentais 3º Dimensão
A terceira dimensão de direitos surge após a Segunda Guerra Mundial com a necessidade de uma proteção efetiva da pessoa humana, da expansão dos direitos já existentes e do nascimento de novos direitos.
Direitos fundamentais 4º Dimensão
Quarta dimensão que cuida dos direitos que seriam oriundos da globalização das relações sociais e do desenvolvimento biotecnológico responsável, sendo seus principais exemplos: direito àdemocracia, à informação e ao pluralismo.
Direitos fundamentais 5º Dimensão
Paulo Bonavides entende que o direito a paz, é acionada da democracia como direito supremo da humanidade.
Características dos direitos fundamentais
-Direitos fundamentais é que são universais
-Os direitos fundamentais são também dotados de historicidade
-Os direitos fundamentais são também concorrentes, pois são exercidos simultaneamente
Direito a vida 
As pessoas têm direito a permanecer vivas e a terem uma vida digna. É inaceitável uma situação na qual a pessoa humana possa perder a sua vida ou não consiga viver dignamente
Direito a liberdade 
- homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Direito a igualdade 
Igualdade formal, perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, e o inciso I afirma que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações

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