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room and pillar

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UNIVERSIDADE WUTIVI
Faculdade de Engenharias, Arquitectura e Planeamento Físico
Curso: Engenharia de Minas
Cadeira: Mineração Subterrânea
Ano: 4º
Laboral
TEMA: room and pillar
 
Discentes:
Arcénio Artur Munguambe
 Docente: _______________
Boane, Maio de 2018
Índice de figuras 
Figure 1. Desatribuição dos pilares(Fonte: Google)	4
Figure 2. Area tributaria (Destribuicao de Pilares) (fonte: Google)	5
Figure 3. A figura1. Câmaras e Pilares Clássico (mecanização completa) (Fonte: Google)	11
Figure 4. Ilustra Câmaras e Pilares Clássico (mecanização parcial)	11
Figure 5. Step minig (Fonte: Google)	12
Figure 6. Post-pillar mining(fonte: Google)	13
Figure 7 acoragem no metodo camaras e pilares (Fonte: Google)	15
Figure 8. Estratégia de recuperação de pilares (fonte: Google)	16
Figure 9. Estratégia de Recuperação de pilares (Fonte: Google)	17
Figure 10. Equipamento para auxilio na recuperação de pilares (fonte: Google)	17
Figure 11. Convetional mining eqipament (fonte: Google)	19
Figure 12.Acçao e reação sobre o maciço dos diferentes tipos de escoramento (fonte: Google)	24
Figure 13: Parafuso à conquilha de expansão (Fonte: Google)	24
Figure 14. Equilibrio de um sistema à expansão (fonte: Google)	25
Figure 15. Tipos de parafusos (Fonte: Google)	25
Figure 16. Perfuração para introdução de hastes no modelo standard tem as seguintes características (fonte: Google)	26
Introdução 
O presente trabalho tem como tema em foco, Camaras e Pilares, que é o assunto relacionado a Mineração Subterrânea. O método Câmaras e Pilares realiza o arranque de mineral de maneira parcial, deixando abandonadas partes do mesmo na forma de pilares ou colunas que servem para sustentar o tecto. Deve-se arrancar a maior quantidade possível de mineral, ajustando as secções das câmaras e dos pilares às cargas que devem resistir.
A distribuição dos pilares é feita de maneiras Uniformes designados pilares regulares e aleatórias também chamadas ocasionais em depósitos pequenos.
O método é muito usado em minas de carvão e não-carvão em todo mundo.
Na década de 70 anos USA, mais de 50% da produção (subsolo) de carvao vinha deste método. Atualmente, boa parte da produção é ainda feita por C&P.
É o método de lavra usado na mineração subterrânea de carvão no sul do Brasil.
Objectivos 
Geral
_ Abordar sobre ROOM AND PILLARS
Especificos 
- Condições de aplicação;
-Vantagens e desvantagem do método; 
- Principais medidas de segurança.
Metodologia 
Para a prossecução dos objectivos acima mencionados foi elaborado um plano de estudo consistindo nas seguintes fases nomeadamente: fase da Revisão Bibliográfica e a fase do Trabalho de Gabinete. Estas fases consistiram na obtenção de informações através de documentos em formato electrónico do tipo PDF, Artigos científicos, Brochuras, e informações da internet referentes ao tema em estudo. 
Camaras e pilares (ROOM AND PILLARS)
Realiza o arranque de mineral de maneira parcial, deixando abandonadas partes do mesmo na forma de pilares ou colunas que servem para sustentar o tecto. Deve-se arrancar a maior quantidade possível de mineral, ajustando as secções das câmaras e dos pilares às cargas que devem resistir.
A distribuição das câmaras e dos pilares:
- Uniforme (Pilares regulares);
- Aleatória (pilares ocasionais em depósitos pequenos).
A dimensão dos pilares é determinada comparando-se sua resistência com a pressão vertical média que actua sobre eles.
 Parâmetros para determinação da resistência a compressão simples dos pilares:
- Material que o constitui (rocha ou mineral);
- Descontinuidades geológicas (falhas, estratificação, juntas, etc);
- Orientação e resistência ao corte (cizalhamento);
- Forma geométrica e tamanho do pilar.
Metodologias para cálculo da pressão vertical média actuante sobre os pilares:
- Método matemático;
- Modelos tradicionais (área atribuída, cavidade em meio infinito);
- Métodos numéricos (elementos finitos, diferenciais finitas, deslocamento descontínuo).
A determinação da distância entre pilares normalmente é realizada por métodos empíricos.
Considerações Basicas
A estabilidade dos pilares pode ser definida como sendo a razão entre a capacidade actual do pilar e a resistencia do pilar:
Onde: 
σG – limite de capacidade de peso do pilar
σL - peso actual/real do pilar
FOS – Factor de Segurança
O peso real dos pilares deve ser calculada de acordo com o layout da mina. O conceito de área de contribuinte (fig 1) deve ser aplicado por forma a definir a capacidade real do pilar
Figure 1. Desatribuição dos pilares(Fonte: Google)
O peso actual/real para depositos tabulares é concebido pelo peso da massa rochosa de acordo com a equação:
Onde:
ρ – densidade da massa rochosa acima do substrato
g – constantante gravitacional 
H – espessura da massa rochosa acima do substrato
ASys – area contribuinte do peso
APf - pillar ao longo da area
A resistência dos pilares depende da natureza da rocha que os constitui e da sua forma, dada pela relação entre a altura do pilar (L) e a largura do pilar (W), segundo a seguinte fórmula:
 
Onde:
K – coeficiente da resistência à compressão do minério;
Dependendo da geometria especifica do sistema camara e pillar pode ser aplicado o seguinte:
Long rooms and rib pillar 		Pilares quadraticos		Pilareas retangulares
			 	 
Onde:
p - vertical in-situ stress at depth
2a – espessura do pillar 
2b – comprimento do pillar 
bK - espessura da camara 
bD – espessura do crosscut 
Método área tributaria 
O método de área tributaria baseia-se em 3 epóstese: 
1ª Epótese: Devem existir vários pilares dispersos;
2ª Epótese: Cada pilar tem uma área de abrangência que é a metade do vão do painel;
3ª Epótese: Cada pilar deve suportar as rochas subjacente.
Figure 2. Area tributaria (Destribuicao de Pilares) (fonte: Google)
Neste método a tensão induzida no pilar é obtido pela simples análise de forças de equilíbrio:
 Onde: 
σp : tensão vertical no pilar;
Ap: secção transversal da área do pilar
Ac: área de competente do pilar:
σv0 : tensão lito estática vertical no tecto da camara
Razão de extracção
A razão de extração (r) será o racio entre o volume de rocha extraido dividido pelo volume total no painel.
Pilares rectangulares 
Pilares quadráticos
wp = wpx = wpy
I = Ix = Iy
Existem duas variantes básicas do método:
- Distribuição aleatória dos pilares;
- Distribuição sistemática dos pilares segundo um padrão geométrico pré-definido.
Aplicável em jazimentos fechados ou com pouca inclinação (< 30º ).
Como requisito básico deve-se ter uma rocha do tecto e mineral resistente (que seja estável
Apenas com aparafusamento eventual do tecto). Os principais depósitos explotados através
do método de câmaras e pilares são jazimentos tabulares sedimentares como ardósias
cupríferas, jazimentos de ferro, carvão e potássio).
 Sistemas para aplicação do método, de acordo com o mergulho do depósito:
- Inclinação horizontal;
- Inclinação entre 20 e 30º;
- Inclinação de 30º ou mais.
 Câmaras com pilares ocasionais
A característica principal é deixar pilares em zonas estéreis ou de menor teor no depósito ou em zonas com problemas de estabilidade de tecto, com distribuição aleatória e ocasional.
Essa irregularidade na geometria do método impede a normalização do sistema de explotação e com isso sobe o custo de explotação.
Em minas profundas os pilares ocasionais são causa de forte concentração de tensões dando lugar a transtornos como caimentos súbitos, fenômenos de estalo de rochas, etc.
É um método antiquado e só é aplicável em condições muito favoráveis
Câmaras com pilares sistemáticos
É o método mais generalizado com os pilares dispostos segundo um esquema geométrico regular. Os mesmos podem ser desecção quadrada, circular ou retangular, e constituir-se como colunas ou como muros contínuos que separam as câmaras de explotação.
A função básica do pilar é suportar o tecto da câmara. Diferencia do método de câmaras vazias (open stopes) pelo tamanho das câmaras e porque durante o arranque se vão elaborando os pilares e abandonando as câmaras em ciclo contínuo.
Aplicação indicada em jazimentos fechados com inclinação entre 0 e 30º . Se o tecto não é muito resistente deve-se condicionar as dimensões das câmaras e pilares a essa circunstância aumentando as perdas de mineral.
A preparação para explotação é somente a perfuração das galerias e cabeça (superior) e de base (inferior) e entre elas galerias de penetração no maciço assim delimitado, umas paralelas, outras perpendiculares, entre elas se deixando os pilares. Outra alternativa é abrir-se câmaras separadas por pilares compridos na forma de muros.
Sistemas de mineração por câmaras e pilares:
- Horizontal (mergulho <5º);
- Inclinada (mergulho entre 5 – 20º);
- Vertical (mergulho entre 20 – 45º).
2.6.1. Mineração horizontal
O desenvolvimento está incorporado no processo de explotação e existe um rápido retorno do investimento.
Produção
- Permite a utilização de grandes máquinas (conjuntos mecanizados).
- Utilização de jumbos para altas taxas de produtividade.
- Uso de bancadas para corpos de minério potentes.
Manuseio de minério
- Carregado directamente na face de trabalho;
- Utilização de equipamentos de alta mobilidade (LHD’s).
Mineração inclinada
O desenvolvimento é realizado com a construção de galerias de transporte em intervalos verticais.
Produção
- Mineração ascendente ou descendente entre galerias de transporte;
- Perfuração com uso de marteletes manuais (“jacklegs”);
- Superfícies acidentadas impedem equipamentos mecanizados;
- Mais intensivo em mão-de-obra.
Manuseio de minério
- Minério é movido por “sluchers” até nível de extração;
- Utilização de carros de mina para transporte até o poço.
Mineração vertical
O acesso é feito por galerias inclinadas no corpo de minério. As inclinações exigem equipamentos com capacidade de ascensão.
Produção
- Galerias horizontais ramificam a partir das galerias de acesso inclinadas.
- Extração de minério de cima para baixo (descendente).
Manuseio de minério
- Minério é carregado na face e transportado até o poço.
Especificações de Câmaras e Pilares
- Potência do corpo de minério <60º m;
- Forma do corpo de minério tabular;
- Mergulho do corpo de minério menor que 45º ;
- Vão das câmaras baseado na segurança do suporte;
- Tamanho do pilar baseado no RMR e carregamento suportado;
- Rocha competente ou RMR > 70%;
- Seletivo dentro dos limites de perfuração e “lay-out” aplicado. 
Aplicações diferenciadas do método C&P
- Em Rochas duras (hard Rock) Calcário, Dolomita, Metais (chumbo, zinco, cobre, ouro, etc).
_ Em rochas friáveis (soft rock) Carvão, potássio, sal.
Condições do depósito para aplicação do C&P em rochas duras 
- Resistência do minério: moderada a alta;
- Resistência da encaixante: Moderada a alta;
- Forma: tabular, lenticular (variável);
- Teor do minério: Baixo a moderado;
- Uniformidade: Variável;
- Profundidade do depósito: rasa a moderada. 
Câmaras e Pilares em rochas friáveis
- Resistência da encaixante: moderada a alta;
- Forma: tabular (em camadas), grande extensão lateral;
- Mergulho: geralmente horizontal ou <15º com a horizontal;
- Boa uniformidade de teores e espessuras de minério;
- Profundidade do depósito: em carvão, preferencialmente inferior a 600 metros.
3.1. Características do método em aplicações não-carvão
- Neste método retira-se minério de câmaras (stopes), que permanecem abertas durante a lavra;
- Pilares são deixados para suporte do tecto;
- O teto deve manter-se intacto (parafusos de teto são comumente instalados para reforçar os estratos);
- As câmaras e os pilares são, em geral, organizados em padrões regulares; pilares podem apresentar secção transversal circular, quadrada ou retangular;
- Para obter-se máxima recuperação de minério, os pilares são confeccionados com as menores dimensões possíveis.
Câmaras e Pilares Clássico
- Aplica-se a depósitos horizontalizados, apresentando estratos mineráveis que vão de moderada a grande espessura. Nos stopes, o piso é mantido plano, viabilizando o trânsito de veículos sobre pneus. Corpos de minério de grande dimensão vertical são minerados em fatias horizontais, iniciando no topo e finalizando no piso, com desmonte em bancadas.
Figure 3. A figura1. Câmaras e Pilares Clássico (mecanização completa) (Fonte: Google)
Figure 4. Ilustra Câmaras e Pilares Clássico (mecanização parcial)
Step mining ( Passos de Extração do Minério)
É uma adaptação para o caso onde o mergulho do corpo de minério é grande demais (15º a 30o) para usar equipamentos sobre pneus, ao mesmo tempo em que sua espessura é relativamente pequena (2 a 5 metros). Uma orientação especial das galerias de trânsito e dos stopes cria áreas com piso horizontalizado, permitindo o uso de equipamentos sobre pneus. A mineração progride de cima para baixo nos painéis de lavra.
Figure 5. Step minig (Fonte: Google)
Post-pillar mining
Aplica-se a depósitos inclinados, com mergulho entre 20o e 55o. Possuem grande dimensão vertical, e o espaço minerado sofre enchimento (backfilling). O enchimento mantém a rocha estável (minimiza pilares) e serve como plataforma de trabalho para a próxima fatia.
As recuperações de lavra (% extração típica) np C&P são variáveis em função do tipo de minério, como mostra o quadro abaixo.
Tabela 1Comparação de Carvão e Não-carvão nos USA.
Fonte: 
Figure 6. Post-pillar mining(fonte: Google)
Recuperações de lavra (% extração típica) em situações de rochas duras - hard rock
- Podem ser tão altas quanto 85% e são obtidas em geral na lavra em avanço;
- Recuperações de pilares são raras, pois pilares são pequenos e remoção é de risco;
- Às vezes os pilares são irregulares e remoção sistemática é impossível.
Equipamentos no Câmaras e Pilares em Rochas duras (hard-rock)
 Diesel em geral (FEL-front end loaders, LHD's, jumbos, trucks); todos equipamentos móveis (sobre pneus) devido à significativa extensão horizontal dos corpos de minério.
Configuração do método Câmaras e Pilares no carvão
- Aberturas ortogonais regularmente espaçadas formam arranjo de pilares quadrados ou retangulares;
- Galerias de desenvolvimento (eixo) e de explotação (painel) possuem normalmente características bastante semelhantes; várias galerias paralelas e conectadas por travessões;
- É um método de mineração em larga-escala, com vários painéis podendo ser conduzidos simultaneamente;
- A unidade básica de mineração é o painel, que define a área a ser trabalhada e ventilada.
Principais parâmetros de projeto de Câmaras e Pilares no carvão
- Dimensões das galerias;
- Dimensões dos pilares;
- Lavra com ou sem recuperação de pilares;
- Número de frentes no painel.
Dimensões das Galerias
- Larguras de 5 a 6 m são bastante comuns actualmente;
- Altura é limitada pela espessura de carvão minerável (nas jazidas de SC, a secção é retangular com alturas que vão de aprox. 2,0m até 3,5m);
- Condicionam o escoramento de tecto;
- Interferem em aspectos operacionais e de segurança;
- As dimensões são usadas no cálculo da recuperação de lavra 
Escoramento de tecto
Actualmente, para que o método Câmaras e Pilares tenha sucesso, as jazidas devem apresentar uma particular condição geológica de tecto. Os extratos sobrejacentes à camada de carvão devem ter condição de auto-sustentação ou serem passíveis de ancoragem (há vários tipos de ancoragem com parafusos de teto, com princípios de funcionamento diferentes, figura abaixo.
Devido os custos, escoramento com arcos metálicos ou madeira são usados apenas em áreas restritas da mina.
Figure 7 acoragem no metodo camaras e pilares (Fonte: Google)
Dimensões dos pilares
- Influem emaspectos operacionais (por exemplo distâncias de transporte) e de segurança
(risco de colapso de pilares);
- Influem na recuperação de lavra;
 Tipos de pilares
- Pilares quadrados e pilares retangulares;
- Chain pillars (pilares internos do painel de lavra);
- Barrier pillars (pilares de segurança).
 Recuperação de lavra
- Parcela da reserva minerada em relação à reserva total.
 Exemplo comparativo de recuperação no painel
- Painel com pilar quadrado de 14m de lado e galeria de 6 m de largura;
- Painel com pilar quadrado de 11m de lado e galeria de 6 m de largura.
Area do pilar Ap = 142 
Area total At = 202
Recup. = (1-Ap/At) x 100% = 51%
Ap = 112
At = 172
Recup. = (1-Ap/At) x100% = 58%
 Lavra com ou sem recuperação de pilares
- Modos mais comuns de lavra;
- Em avanço e sem recuperação de pilares (como é feito no Brasil);
- Com recuperação de pilares em retrocesso (feito em vários países, p.ex. USA).
Figure 8. Estratégia de recuperação de pilares (fonte: Google)
Figure 9. Estratégia de Recuperação de pilares (Fonte: Google)
Figure 10. Equipamento para auxilio na recuperação de pilares (fonte: Google)
Número de frentes para operação eficiente dos equipamentos no painel
O avanço do painel é feito através de diversas galerias paralelas (5 ou mais galerias, dependendo da mina) ligadas por travessões. Precisa-se de mais frentes no modo convencional (drill-blast-load-haul) e menos frentes com
continuous miner (mineradores contínuos). O uso de mineradores contínuos prejudica menos o tecto e pilares e produz material fino.
Informações necessárias para planeamento de mina de carvão nas câmaras e pilares
- Mapa de espessura de camada;
- Mapa de profundidade da camada;
- Mapas de qualidade;
- Teor de cinzas, poder calorífico, enxofre, voláteis;
- Dados geomecânicos do minério, piso e teto;
- Mapa estrutural (falhas, diques).
Vantagens do método Câmaras de Pilares
- Moderada a alta produtividade (m3/homem-hora);
-Moderado custo de lavra (custo relativo=0.3);
- Moderada a alta taxa de produção;
- Alto grau de flexibilidade (admite espessuras variáveis no minério);
- método facilmente modificável;
- pode operar em múltiplos níveis simultaneamente;
- Permite alto grau de mecanização;
- Método seletivo, permite deixar material estéril no local;
- Não requer muito desenvolvimento antecipado;
- Pode ser operado em múltiplas frentes.
- Razoável recuperação sem extração de pilares (50-65% em carvão), baixa diluição (10-
20%);
- Comparando com Longwall: LW é pratic. inflexível, requer maior investimento, há subsidência na superfície, apresenta altas produções (deve haver mercado para o produto!), recuperações globais do LW são eventualmente mais baixas que Câmaras e Pilares com recuperação de pilares;
- Na comparação direta com Longwall: LW é pratico, inflexível, requer maior investimento, há subsidência na superfície, apresenta altas produções (deve haver mercado para o produto!), recuperações globais do LW são freqüentemente mais baixas que Câmaras e Pilares com recuperação de pilares.
 Desvantagens
- Requer contínua manutenção do teto e, eventualmente, dos pilares. A tensão nos espaços abertos aumenta com a profundidade;
- Significativo investimento de capital para mecanização extensiva;
- Perda de minério nos pilares;
- No caso do Câmaras e Pilares em rochas duras, pode haver dificuldade de conseguir boa ventilação para diluição de contaminantes no painel em razão da baixa velocidade de ar nos grandes espaços abertos;
- Requer bom suporte técnico e de engenharia.
Equipamentos usados na lavra no método câmaras e pilares para carvão:
- Conjuntos mecanizados convencionais;
- Conjuntos mecanizados com LHD’s;
- Continuous miners;
- Calhas de arraste e carregadeiras Bob-cat.
Figure 11. Convetional mining eqipament (fonte: Google)
M Considerações sobre aplicabilidade do método Câmaras e Pilares no carvão
Características das camadas
- Para mineradores contínuos e equipamentos convencionais drill&blast – camadas entre 1 e 4m;
-Características estruturais têm grande influência no sucesso do método;
 Características estruturais
- Presença de falhas e diques
- podem inviabilizar a seqüência de lavra do painel (no caso de deslocamentos verticais acentuados na camada de carvão);
- podem provocar mudança do padrão de avançamento e equipamentos da frente de lavra;
- Demandam cuidados especiais no escoramento de teto (reforço de teto, telas).
 Mergulho da camada mineralizada 
Se for acentuado pode inviabilizar transporte sobre pneus que funciona bem com shuttle-car até 14 ou 15% (em rochas duras as declividades usadas vão até +/- 20%, com LHD’s), equipamentos sobre esteiras funcionam até +/- 25%.
 Espessura de overburden
Pressão vertical e resistência de rochas sedimentares limitam exploração de carvão a não mais do que 1200m de overburden; nos USA, camâras e pilares são normalmente usados até 600m de overburden e longwall entre 600m e 800m, no sul do Brasil, overburden do carvão para as minas em actividade geralmente é menor que 300m.
Características do piso e tecto
- Câmaras e Pilares aceita condições variadas de teto devido às diferentes alternativasde escoramento. A redução dos vãos pode livrar o tecto de condições precárias, mas resulta em perda de recuperação.
- Longwall requer folhelhos ou siltitos (rochas c/baixa resistência como teto imediato) nos primeiros 10 ou 20m de tecto;
- piso fraco ou macio traz problemas para pilares e impede boa produtividade de equipamentos sobre pneus;
- Longwall é mais problemático em piso macio do que Câmaras e Pilares.
 Dimensionamento de pilares em mina de carvão pelo método da área tributária
É o método mais simples de dimensionamento e, com algumas adaptações, serve tanto para carvão (corpos tabulares horizontalizados) quanto para outros depósitos geometricamente regulares (corpos metalíferos estratiformes e lenticulares). Neste método, só o estado de tensão axial nos pilares é levado em conta.
Passos para dimensionamento de pilares em carvão
Determinar σc (resistência à compressão uniaxial) da rocha que compõe os pilares, obtida
de testemunhos de sondagem, referente ao diâmetro D dos testemunhos (D em
polegadas).
I Psi = 6,895*103 N/m2
2. Determinar K = σc D1/2 onde k é a constante que relaciona a resistência à compressão
uniaxial de pequenas amostras com σ1, a resistência à compressão uniaxial de volumes de
rocha de dimensões comparáveis aos pilares in-situ. O parâmetro σ1 é dado por:
- A primeira fórmula é aplicável quando a espessura h da camada minerada é > 36
Polegadas (0,9 m) e a última é;
- aplicável quando a espessura h da camada minerada é < 36 polegadas.
3. Definir a equação de resistência σp dos pilares de mina.
- Há várias equações diferentes, obtidas a partir de estudos diversos. Entre as mais usadas
(w = largura do pilar, h = espessura do pilar):
Observações: se o pilar não for quadrado, fazer w = we na fórmula de σp , onde we = 4 Ap / C.
Ap = área do pilar (perpendicular ao eixo vertical) que sofre o carregamento axial devido à cobertura H;
C = perímetro externo do pilar.
Fontes: Brady & Brown, cap.13.)
4. Definir a largura da galeria B.
5. Determinar a carga Sp sobre o pilar, para uma espessura H de cobertura na área do depósito.
Sp = γ H [ (w+B)/w ] [ (L+B)/w ],
Sendo: 
γ = Peso específico médio da cobertura;
L = comprimento do pilar.
6. Escolher o factor de segurança F. Fazer σp / F = Sp e resolver esta equação para w.
O intervalo 1.5 ≤ F ≤ 2.0 é usado em geral, mas cada fórmula possui recomendação quanto
ao F a ser empregado.
7. Verificar a recuperação de lavra, supondo que a espessura total da camada será minerada: Rec = 1 [w/(w+B)][L/(L+B)].
8. Se a recuperação não for aceitável e precisar ser aumentada, diminuir w e ou L para
satisfazer à meta. Verificar se a nova combinação w e L é aceitável do ponto de vista de
estabilidade ( F = σp / Sp ).
Na fórmula de Bieniawski, F=1.5é usado para pilares de curta duração (em painéis); F=2.0 para
pilares de longa duração (eixos).
Exemplo:
Verificar a segunte configuração de pilares de mina de carvao, em termos de segurança e recupaeracao de lavra …
H = 500 ft (152 m);
B = 18 ft (5.5 m);
L = 80 ft ( 24,4 m)
W = 60 ft (18, 3 m)
h = 7ft (2,1 m)
O valor de K é 5580, baseado em σc = 3822 psi, obtido de testes em testemunhos de diâmetro Nx
Usar a formula de Bieniawski para calculo da resistyencia dos pilares.
Formula/Resolução 
Resistência dos pilares
Parafusos de teto
Esta técnica de ecoramente consiste na introdução de uma haste metálica em um furo, Solidarizado-a com o macico por acoragem, selagem (resina ou cimento) ou fricção 
Vantagens 
_ Baixo custo;
_ Pode ser mecanizado e a instalação é relativamente fácil;
_ permite uma seção útil maior para a galeria;
_ Pode ser combinado com outros métodos de escoramento;
_ permite escorar aberturas de grande altura.
Diferentes princípios com os outras tipos de escoramento:
_ a forca de confinamente (F) exercida pelo parafuso implica na existência de uma reao equivalente ® mais ou menos repartida no maciço, nos outros escoramento, a reação se encontra na superfícies oposta.
Figure 12.Acçao e reação sobre o maciço dos diferentes tipos de escoramento (fonte: Google)
Tipos de parafusos 
_ Ancoragem pontual;
_ Ancoragem repartida;
_Parafusos à tricção
Parafusos a Ancoragem pontual
Consise em colocar no furo uma haste acorada no fundo do furo por uma conquilha a expansão ou uma cunha expansora. As hastes geralmente empregadas são de aço, dúctil ou aços de alta resistência. 
Figure 13: Parafuso à conquilha de expansão (Fonte: Google)
Sistema de ancoragem (o Parafuso com coquilha)
É composta por: 
- UM cone de expansão solidário à haste;
- A conquilha que se alarga (semelhante ao sistema de Bucha-parafuso) sob ação do cone de expansão pressionando-a contra a parede do furo.
Funcionamento do sistema cone-coquilha
Quando se exerce uma sobre a haste se estabelece um equilíbrio duplo entre cone e coquilha e coquisa-parede do furo
Figure 14. Equilibrio de um sistema à expansão (fonte: Google)
Parafusos a ancoragem repartida 
O sistema consiste numa haste solidarizada ao terreno por meio de um produto quimico, como resina ou cimento. É utilizada uma placa, que neste caso não é essencial ao funcionamento (o objectivo é lutar contra o cisalhamento ou abertura de fissuras) no parafusos, a ancoragem pontual atua como escoramento portante. 
As hastes utilizadas são de três tipo, como mostra a figura abaixo. 
Figure 15. Tipos de parafusos (Fonte: Google)
Parafusos à fricção (atrito)
Splif-set
É composto por um tubo fendido ao longo da geratriz.
O parafuso é introduzido em diâmetros de 36 mm por meio de martelo perfurador.
O modelo standard tem as seguintes características: 
-Espessura de tub: 2,3 mm
-Diâmetro exterior: 38 a 28 mm
 
Figure 16. Perfuração para introdução de hastes no modelo standard tem as seguintes características (fonte: Google)
Principais medidas de segurança 
Trator de Lâminas e caminhões 
- Os motoristas de caminhões e tratores devem ter carteira profissional, experiência, treinamento adequado assim como prática de dirigir nas rodovias de mina, sob supervisão de instrutores competentes.
- Antes de iniciar qualquer movimento, o operador deve estar seguro que nenhuma pessoa está no raio de ação da máquina.
- Durante os movimentos de uma posição para outra, a lâmina da unidade deve estar levantada.
Manutenção
Devem ser efetivadas manutenções periódicas nos equipamentos operacionais,nmpermitindo controla e detectar possíveis problemas. Uma vistoria geral também pode ser feita todos os dias antes de começar o trabalho.
Sinalização
Todas as áreas devem ser sinalizadas, tanto na área de circulação como nas áreas de trabalho e depósitos de materiais. No sistema de comunicação as minas devem adotar sinais sonoros para indicar várias situações, podem também existir sinais luminosos, esses códigos devem estar em local visível de fácil acesso a todos trabalhadores. Esses sinais devem vir acompanhados de um retorno para comprovar que o receptor recebeu a mensagem corretamente.
Materiais inflamáveis: explosivos e outros
Devem haver sinalizações de locais muito perigosos, devendo haver máximo de cuidado, Materiais tóxicos, corrosivos devem ser sinalizados e armazenados em local seguro, deverá haver um cuidado especial com informações em tambores, potes e depósitos para não haver troca ou perda de rotulagem, para obter devidas informações.
Organização
Todo local de trabalho deve ser organizado para o trabalho Ter um bom rendimento, todas as ferramentas devem estar em boas condições de uso, para diminuir riscos de acidentes. O acesso a locais confinados devem ser restritos, só ficando nesses locais pessoas realmente autorizadas.
Instalações Elétricas
Devem ser projetadas e executadas por profissionais qualificados, não podendo ser alterada sem consulta ao projeto de segurança .Deve-se sempre observar equipamentos elétricos, assim como cabos, fios, caixas e outros, para evitar que algo saia errado, também quando possível trabalhar com circuito desligado. Esses circuitos devem ser protegidos da umidade, chuvas e outros, partes vivas devem ser sempre isoladas, a rede de alta tensão deve ficar longe da área ambiental.
Saídas de emergência
As minas devem possuir no mínimo duas saídas de emergência, de fácil acesso todos trabalhadores e sem interrupções, devidamente sinalizadas. Os trabalhadores devem também receber treinamento de primeiro socorros, para um eventual acidente.
Detonações
As pessoas que efetuar esse tipo de trabalho deve ser altamente qualificado. Deve antes haver todo um estudo das condições do solo para poder detectar possíveis desabamentos. Em momento de detonação todos trabalhadores devem ser avisados estando sempre em alerta.
Incêndio e explosões
A empresa de mineração deve possuir uma brigada de incêndio, com devido treinamento, sempre atentos para emergências. Esse treinamento deverá ser dado pelo corpo de bombeiros a pedido da empresa. Deverá sempre ter uma preocupação com acumulo de gases, o local deve ser bastante ventilado, havendo uma renovação contínua de ar, deve ser proibido o fumo nesse local e essa norma deve ser obedecida sempre. Funcionários também serão treinados no manuseio de extintores, que deverá ser em número suficiente e classe de fogo a ser extinguido, com suas devidas sinalizações.
Perfurações
Serão inspecionadas, cuidados com equipamentos quanto resistência e manutenção, o teto deverá ser escorado devidamente e supervisionado periodicamente por responsável técnico. As perfurações devem ser feitas por pessoas aptas a esse trabalho.
Desmoronamento
Tanto teto quanto paredes devem ser escorados, devem ser usados material de boa qualidade, para garantir que estas estarão seguras. Podem haver desmoronamento de terra, rochas outros por isso nessa parte de escoramento deve-se procurar não haver falhas, disso depende a vida dos trabalhadores que lá estão.
Conclusão 
Em suma, o meto mais indicadas para minas de carvão é método de camaras e pilares, e sendo o mais usado, na sugestão acima, é possível quando levamos em consideração somente forma, o tamanho e a posição do corpo mineral, para exemplificação, sendo que os demais fatores relacionados a seguir, somados a estes podem mudar a escolha sugerida acima.
- O conhecimento do comportamento das rochas encaixantes e do minério torna se imprescindível para a escolha dos métodos de lavra, pois quanto mais resistentes forem as rochas encaixantes, menos suportes artificiais serão utilizados, obtendo assim uma maior e mais rápida recuperação do minério.  Por outro lado, caso a rocha seja muito instável, utiliza-se os métodos de lavra como o de abatimento. Com esse método, as encaixantes (instáveis) desmoronam preenchendo o espaço em que o minério, anteriormente,foi removido.
- tendo em conta as operacoes auxiliares que têm o objetivo de manter as boas condições para realização dos trabalhos na mina, são elas: saúde e segurança, ventilação e condicionamento do ar, fornecimento de energia elétrica, bombeamento e drenagem, manutenção, iluminação, tratamento de ruído, comunicações e abastecimento dos suprimentos às frentes. Quanto mais simples e eficazes são as operações auxiliares, mais ágil será o processo de produção da mina.
- Geralmente, em um mesmo corpo mineralizado há a possibilidade de aplicação de mais de um método de lavra, e um dos fatores que será o diferencial na escolha do método mais eficiente e econômico, é a simplicidade na realização das operações auxiliares.
- Disponibilidade financeira inicial e subsequente da mineradora. Como é de conhecimento geral, a mineração subterrânea tem um custo muito superior do que a mineração a céu aberto. As empresas buscam sempre uma maior produtividade com menor custo. Sendo assim, as avaliações econômicas do empreendimento devem ser bem elaboradas, explorando todos os custos desde a implantação ao fechamento da mina para uma maior produção com o custo mais baixo possível.
Existem métodos de lavara com custo baixo, moderado e alto, que dependendo da disponibilidade financeira da mineradora, influencia diretamente na escolha do método, pois como dito anteriormente, em um mesmo corpo mineralizado há a possibilidade de aplicação de mais de um método de lavra.  Dentre todos os métodos de mineração subterrânea, o método de abatimento por blocos é o de menor custo de produção, por ser simples e eficiente.
Referências Bibliográficas
 A postila de Lavra Subterrânea Júlio César, pag. 76 á 80.
 Underground Min. Methods: Eng. Fundamentals and International Case Studies, 2001,
W.A.Hustrulid & R.Bullock; cap. 59.1 a 59.3
Internet: www.carboniferametropolitana.com.br
 Internet: www.ibram.gov.br
 Internet: www.fundacentro.gov.br
 Internet: www.aipa.pt/amianto

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