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Motivação: Comportamento, Incentivo e Necessidade

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Motivação
A motivação vem traduzir a busca por respostas, o que nos modifica e por que o faz, procura justificar a ações que levam o ser humano a se portar como se porta. Esta analise pode, entre alguns métodos, se dar pela observação comportamental dos indivíduos.
Você pode se sentir motivado a algo sempre que tiver um objetivo a ser alcançado, exemplo simples, guardar economias, reduzir gastos para futuramente obter um bem de valor alto. Logo, a economia aqui feita é motivada pelo objetivo, neste caso, um bem que exige um pagamento mais acentuado. Com tal conquista, este poderá permanecer economizando para conseguir mais bens ou então cessar as economias, caso não vislumbre mais alguma coisa e já se sinta satisfeito. O ato de elaborar algo já comportamento, de colocá-lo em prática, é comportamento, criar uma meta e buscar alcançá-la, é comportamento!
Eis que dentre esta prática, temos um paralelo tão fundamental quando o motivo, ainda utilizando do mesmo exemplo, o motivo da economia seria comprar algo, o comportamento focal seria economizar e agora surge o incentivo, saber que todo este processo ao atingir o valor esperado, dará a posse e propriedade do bem. 
Temos então:
Planejamento	(comportamento + meta estabelecida).
Ação	(comportamento incentivado pelo planejamento + o ato de economizar na prática).
Resultado (momento em que se atinge o objetivo, o valor esperado e cessa a prática).
Satisfação (quando se obtém a aquisição do que se esperava, neste caso o bem de alto custo).
O incentivo pode funcionar de forma ou negativa ou positiva, em uma ele nos faz dar a ré em determinado comportamento, e no outro, seguir em frente. Exemplo, quando alguém nos magoa temos o incentivo negativo de que se não quisermos mais ser magoados devemos nos afastar de determinada pessoa, este então seria o comportamento motivado pela busca em se sentir feliz e incentivado pela necessidade de não mais sofrer. 
Impulso X necessidade
Em ambos teremos motivações e incentivos, porém, um não espera a complexidade para ocorrer, como quando sentimos fome, sede, frio ou calor, procuramos solucionar tais problemas o mais rápido possível. Já quando queremos um melhor emprego, uma melhor qualificação, um maior salário.. eis que aqui entra a necessidade. O que os difere, vem muito traduzido do ponto de partida que se dão, a fome, a sede são aspectos fisiológicos, em que o ser humano não necessariamente foi ensinado a precisar, a sentir falta. Bastou sentir e ele por si só já busca uma forma de saciar. Já para as demais vontades, muitas advém de aprendizado, não é inato e sim adquirido. Por isso também o comportamento tende a ser melhor analisado, não em ações tão extremas ou imediatistas. 
Agora entraremos na zona que talvez soe ainda mais complexa, e quando o ser não sabe ao certo o que o motivou a ter determinado comportamento? O que justificaria suas ações? Se antes ele objetivava um bem de custo alto, e por isso economizou, o que responderia caso ele apenas economizasse, mas não tivesse meta alguma a alcançar?
Existem diferentes classificações para os motivos, aqueles que são fisiológicos, baseados em impulsos, outros pelo clamor e pressão social do que vem de fora, e outros que habitam dentro do próprio EU. Por isso muitas vezes vemos pessoas tão bem-sucedidas ainda infelizes, pessoas com vida financeira estabilizada e ainda assim insatisfeitos e sem saber ao certo do que reclamar. Vemos casamentos e relações sólidas onde há ausência de amor. Onde está o erro? Existe mesmo um erro?! Eis a questão, muitas vezes a motivação vem de forma externa e bate de frente com a interna, com aquela que temos dentro de nós mas que por alguma razão preferimos ignorar e corresponder apenas aos anseios daqueles que nos rodeiam. Um casamento sólido mas sem amor, seria ou não algo motivado e incentivado pela pressão familiar?! Pelos questionamentos sociais que exigem que a partir de determinada idade homem e mulher já se organizem para uma vida adulta a dois?! Quando o individuo alcança o cargo mais respeitado dentro de uma empresa e ainda assim sente-se incompleto, seria esta carreira mesmo a dos seus sonhos? Ou foi porque lhe disseram que ele poderia ser A ou B, que ganharia mais... será que em algum momento a motivação foi ser feliz naquilo que ele faz?
Em melhores termos, teríamos uma base que conceitua três aspectos importantes do que pode nos motivar e causar determinados comportamentos:
Sobrevivência
Sociais
“Eu” 
Quanto a sobrevivência cíclica, dependente de períodos de tempo, teríamos exemplos como: a sede, fome, respiração, sono. Quanto a um estimulo que surge de acordo com alguma condição especial, tais como a dor, a fadiga e o medo. E ainda quanto a sobrevivência, temos como motivadora a recepção e interpretação de informações do meio, estas seriam então a necessidade de receber dados e esclarecimentos, o ato de explorar o ambiente, de cessar a curiosidade de tudo aquilo que nos cerca e instiga a conhecer e desbravar.
Nos motivos sociais, como já até exemplificado no texto, são os que envolvem mais de uma pessoa, mais indivíduos que contribuem para os motivos de determinada reação, sejam coisas boas como o amor, o sexo, o desejo em ser mãe, aqui não estritamente esperada apenas da genitora, mas de qualquer um que exerça atitudes de proteção e cuidado, de carinho e participação na criação dos mais jovens da sua espécie.
Por fim, temos os motivos ligados ao EU, aqui incluímos as realizações pessoais, desejo por sucesso, por ser o melhor em tudo que fizer parte.
Aqui mencionamos o teste projetivo T.A.T, o que seria? Solicita a pessoas que após analisarem figuras, contem estórias sobre estas, onde os resultados de cada apontamento é significante para a obtenção da conclusão do teste. Verificou-se que ansiedade, e maior grau de necessidade de realização estão ligadas a pessoas com maior auto confiança, destemidas, que assumem para si grandes responsabilidades. Já, as menos ansiosas e com menor intenção de realização, são menos dispostas, com pais que se comportavam de forma mais restritiva, quanto menos os filhos ganhassem asas e confiança, liberdade, maior seria a probabilidade de permanecerem dependentes
Estes são apenas alguns dos que podemos citar, mas a psicologia e demais áreas ainda poderão apresentar muitos outros.
Partimos agora para as teorias da motivação, temos então a Behaviorista, a cognitiva, a psicanalítica e a humanista. Vejamos então o que cada uma defende*, antes porém precisamos informar que muito se busca pelo momento em que todas estas teorias estarão interligadas e corelacionadas a tal ponto, que não existam mais 1, 2 ou 3 e sim, apenas uma englobando tudo. Agora, sim, vamos a elas:
Behaviorista – reforça que o comportamento é a única fonte de dados psicológicos, o foco aqui seria o homem. Surge desta teoria o raciocínio de que seriamos a construção entre estimulo(impulso) e a resposta, como o conhecido argumento de que toda ação(ponto de partida) gera uma reação(resultado).Esta resposta pode ser negativa ou positiva, reforçando o comportamento inicial. Ou seja, quando uma ação gera uma consequência positiva, teremos mais vezes aquela ação sendo realizada, já se com ela conseguirmos uma resposta negativa, tendemos a não mais repeti-la.
Cognitiva – analisa que o comportamento humano é o resultado da soma entre suas escolhas conscientes + os acontecimentos do meio os quais ele não pode controlar mas que de alguma forma recaem, atuam sobre ele. Esta teoria visa contrariar o pensamento anterior de que somos apenas estimulo e rsposta, negando que nosso comportamento é apenas fruto de um processo automático.
Psicanalítica – aqui o comportamento é guiado pela motivação, pelo inconsciente e pelos impulsos instintivos. Ou seja, Freud uniui partes da teoria Behaviorista quando fala em instinto(que podemos comparar aos estímulos – impulsos), com a teoria cognitivista, que fala do pensamento prévio antes da tomada das ações, ligando motivação ao inconsciente. Ainda que esta teoria sofra rejeiçõespor não ser permitir verificação, ainda assim seu conceito sobre a concepção da motivação inconsciente acaba sendo reconhecido.
Por fim e não menos importante, temos a teoria humanista – nesta afirma-se que o homem não pode estar classificado restritamente da forma como é visto nas demais teorias, hora pensante e consciente, hora impulsivo e mecânico, hora inconsciente e instintivo. Neste caso, os psicólogos ficam insatisfeitos com as conclusões dadas pelos demais. Talvez o ideal aqui seria a construção de uma teoria que respeitasse que somos pessoas e que nos sentimos como pessoas, como nos sentimos. Aqui eles analisam e apontam que não poderíamos definir o homem de forma reduzida a apenas um ponto de vista e análise.

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