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1 INTRODUÇÃO À BANCO DE DADOS Prof.: Luiz Shigueru Seo lushig@gmail.com 2º Sem / 2011 UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 2 BIBLIOGRAFIA • Sistema de Banco de Dados Silberschatz, Korth e Sudarshan – 3ª edição – Ed. Makron Books • Sistemas de Banco de Dados Ramirez e Elmasri, Shamkant, Navathe – 2005 – Addison-Wesley. • Introdução Sistemas de Banco de Dados C. J. Date – 7ª edição – Ed. CAMPUS • Projeto de Banco de Dados – uma visão prática Felipe Machado e Mauricio Abreu - 2004 - Ed. Erica • Modelagem conceitual e projeto de Banco de Dados Cougo, P. 2004 – Ed CAMPUS • Projeto de Banco de Dados Carlos Alberto Heuser - 5ª edição- 2004 – Ed. Sagra Luzzatto • Projeto de Sistemas e Banco de Dados Emiliano S. Monteiro - 2004 – Ed. Brasport • Banco de Dados – Conceitos, Modelos, Gerenciadores, Projeto Lógico e Físico Valdemar W. Setzer - Ed. Edgard Blucher 2011/Sem2 2 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 3 A palavra SISTEMA envolve amplo espectro de idéias. Ex.: Sistema Solar; Sistema Empresarial; Sistema de Transporte; Sistema de Comunicação; Sistema Biológico; Sistema Econômico; etc. É um conjunto de elementos interdependentes, interconectados de modo a formar um todo organizado. Conjunto de elementos, materiais ou idéias, reunidos com sinergia em busca de um objetivo comum. Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como estrutura organizada. Reunião de elementos naturais da mesma espécie. Introdução à Banco de Dados Sistemas - Conceitos Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 4 Desenvolver um projeto de sistema de informação consiste em abstrair e traduzir um “problema” do mundo real em uma solução que envolve a organização, pessoas e tecnologia (hardware e software). Mundo Real 2011/Sem2 Abstração Programa de aplicação de BD Sistema de Arquivos Programa de aplicação de BDAPLICAÇÃO Dados + Regras SOLUÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO PESSOAS HARDWARE SOFTWARE ORGANIZAÇÃO Sistemas de InformaçãoIntrodução à Banco de Dados 3 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 5 São sistemas que, através de processos de coleta e tratamento de dados, geram e disseminam as informações necessárias aos objetivos dos diversos níveis organizacionais. Dados Informações úteis Sistemas de Informação Insumos Produtos Acabados Produção Fabril TRANSFORMAÇÃO Introdução à Banco de Dados Sistemas de Informação Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 6 Sistemas de Informação Dados Informações Processos Dados Estruturados Armazenados input output Banco de Dados Regras de Negócios Introdução à Banco de Dados Sistemas de Informação 4 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 7 Empresas sem Banco de Dados Problemas: - implementação de vários sistemas em arquivos convencionais - dados redundantes, exigindo maior esforço de atualização - perda de integridade, informações conflitantes causadas por diversidade de critérios e de sistemas - dificuldade em consolidar os dados de diferentes fontes - formam-se nas empresas os “donos” das informações 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 8 Empresas com Banco de Dados Vantagens: - dados centralizados - critérios uniformes - informações íntegras - facilidade na operação - recursos de SW Problemas: - dados compartilhados - administração centralizada - controle de acesso para preservar a privacidade e a segurança - necessidade de padronização - interação entre sistemas 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 5 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 9 Como funciona ? Ambiente Operacional Programa de aplicação com BD SGBD Programa de aplicação com BD Programa de aplicação com BD BD output input PROCESSAMENTO BATCH (Sem interação) 2011/Sem2 terminais locais modem terminais remotos Processamento Real Time Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 10 Como podem ser classificados os Sistemas de Informação quanto ao nível de atendimento ? Estratégico Tático Gerêncial - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Tático (Operacional) Operacional Sistema de Planejamento Estratégico Sistema de Informações Estratégicas (Análise Multidimensional e Preditiva) Simulações de Cenários Sistema de Apoio à Decisão (Sistema de Informações Gerenciais) Sistema de Planejamento e Controle Operacional Sistema de Processamento Transacional e Controles Internos Importância dos SBD nas Organizações OLAP OLTP OLTP OLAP Para cada aplicação, usa tipo diferente de SBD: Introdução à Banco de Dados p a ra p la n e ja r p a ra e x e c u ta r 6 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 11 Planejar o Negócio AMBIENTE DE APLICAÇÕES Operacionais • Dão suporte às funções associadas à execução do negócio da empresa: • sistemas administrativos • controle de estoque • sistemas de expedição etc Tático Operacional • Dão Apoio operacional • Acompanhamento Operacional Apoio à Decisão - DSS • Dão suporte às funções associadas à concepção do negócio da empresa • Planejamento Estratégico da Empresa Informações Gerenciais - EIS • Consolida dados transacionais e serve para planejamento e controle das atividades operacionais. Executar o Negócio Importância dos SBD nas OrganizaçõesIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 12 OPERACIONAL X ANALÍTICO OLTP OLAP Importância dos SBD nas OrganizaçõesIntrodução à Banco de Dados 7 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 13 AMBIENTE: OPERACIONAL OU TRANSACIONAL Tipo de processamento: OLTP – baseado em transações – mantém usualmente situação corrente – atualizações e consultas em grande número – trabalha com alto nível de detalhe – Acesso a dados de uma instância – voltado para velocidade e automação de funções “repetitivas” (dia a dia) Importância dos SBD nas OrganizaçõesIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 14 AMBIENTE: GERENCIAL E ESTRATÉGICO Tipo de processamento: OLAP – “pequeno” número de consultas “variáveis” – consistência é fundamental – necessidade de ver os dados sob diferentes perspectivas: aplicações dinâmicas – atualização quase inexistente, apenas novas inserções – dados históricos são relevantes – operações de agregação e cruzamentos – aados consolidados, acumulativos – consultas ad hoc - não planejadas – acessos sequenciais das tabelas tb. chamado de “table scan” Importância dos SBD nas OrganizaçõesIntrodução à Banco de Dados 8 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 15 Valores Agregados Vendas XPTO XPTA XPTN Produto Mes Região MODELAGEM MULTIDIMENSIONAL Importância dos SBD nas OrganizaçõesIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 16 Exemplo de Avaliação de Desepenho Utilização dos indicadores 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Des empenho financeiro Efic iênc ia o perac ional Satis fação do s c lientes Des empenho do s funcio nário s Ino vação e mudança Ambiente e co munidade Po rc en ta ge m d e ex ec ut iv os Incluído em revisões regulares Utilizado para direcionar mudanças organizacionais Atrelado a compensação Importância dos SBD nas OrganizaçõesIntrodução à Banco de Dados 9 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 17 Modelo de Avaliação – Painel de Controle Importância dos SBD nas OrganizaçõesIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 18ABD - Introdução a Banco de Dados DEFINIÇÕESIntrodução à Banco de Dados 10 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 19 (V.Setzer) Modelo Conceitual Modelo Operacional Lógico Modelo Interno Implementação Física Especificações De Manipulação Deve Ser Formal P/ Computadores Modelo Essencial Preliminar Estrutura Interna de Armazenamento. Implementação Fïsica da Solução Arquivos, BD, Tabelas, Programas Seres, Objetos, Fatos Organismos De Negócios Necessidades Modelo Descritivo Estruturas Das Informaçoes Informais Descrição Das Estruturas Relatórios Escritos Em Linguagem Natural, Inteligíveis Mundo Real Estruturas Das Informações Formais Estrutura Lógica Modelo Essencial (Lógico) Plano De Soluções Especificações De Programas Estrutura Física Mundo Real NÍVEIS DE ABSTRAÇÃOIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 20 CONCEITOS – BANCO DE DADOS Segundo C.J. Date Um Sistema de Banco de Dados é basicamente um sistema de manutenção de registros por computador, ou seja, um sistema cujo objetivo global é manter as informações e torná-las disponíveis quando solicitadas. Trata-se de qualquer informação considerada como significativa ao indivíduo ou à organização servida pelo sistema. Em outras palavras, que seja necessária ao processo de tomada de decisão daquele indivíduo ou a organização. Segundo Abraham Silberschatz Um Sistema de Banco de Dado é um conjunto de dados associados e centralizados, que contém informações sobre uma empresa em particular e proporciona aos usuários uma visão abstrata dos dados. A visão abstrata dos dados acaba por ocultar determinados detalhes sobre a forma de armazenamento e manutenção dos dados São projetados para gerir grandes volumes de informações. 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 11 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 21 Dicionário Aurélio: Coleção abrangente, organizada e inter-relacionada de dados armazenados em um meio físico, com o objetivo de evitar ou minimizar duplicidade de informação, otimizar a eficiência de seu tratamento, permitindo o acesso, através de diversas formas, a uma grande variedade de informações. Outra definição: Banco de Dados é um conjunto ou uma coleção de dados que estão estruturados e de alguma forma relacionados, e que são utilizados durante as operações da empresa para manter seus processos operacionais. 2011/Sem2 CONCEITOS – BANCO DE DADOSIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 22 Um SGBD é uma coleção de dados e programas de propósito geral que facilita o processo de definir, construir e manipular bancos de dados para vários usuários ou aplicações. • Definir um banco de dados significa estruturar e especificar os tipos de dados a serem armazenados juntamente com uma descrição detalhada de cada tipo. • Construir um banco de dados é o processo de armazenar os dados em algum meio de armazenamento controlado pelo SGBD. • Manipular um banco de dados compreende certas funções como consultar o banco de dados para recuperar dados específicos, atualizar o banco de dados para refletir mudanças percebidas no mundo dos negócios e produzir relatórios a partir dos dados. SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 12 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 23 SISTEMA DE BANCO DE DADOS Estrutura do BD (Metadados) BD armazenado Programas de Aplicação Software para processar consultas ou aplicações Software para acessar dados armazenados Programadores SGBD 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados Consultas Usuários DDL DML GERENCIADORES Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 24 1- Modelo Hierárquico 2- Modelo em Rede (Network) 3- Modelo Relacional Modelos de Implementação de BD FUNCIONARIOS cod_func nome_func matricula cod_depto 1 Jose 1001 RH 2 Maria 2004 RH 3 João 3012 MKT 4 Carlos 4223 INF DEPARTAMENTOS cod_depto nm_depto data_cri RH Recursos Humanos 1/1/2001 MKT Marketing 24/2/2004 INF Informática 6/1/1969 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 13 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 25 INDEPENDÊNCIA DE DADOS Programa com Estrutura de Dados dados em memória • programa e dados na mesma memória • dependência total Ex.: Word, Excel Dados em Arquivo Programa Estrutura de Dados • estrutura de dados com programa • sistemas de arquivos • dependência da Estrutura de Dados no Programa Dados em BD SGBD Programa variáveis • código programa com SGBD • estrutura de dados independente • Meta-Dados ou Dicionário de Dados • Dados Armazenados em BDMeta Dados ou DD Estrutura de Dados 2011/Sem2 Independência de Dados da Aplicação Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 26 Controle de Redundância Compartilhamento de Dados Controle de Acesso Persistência p/ Objetos e Estrutura de Dados Inferência através de Regras de Dedução Definição e Manipulação de Dados Múltiplas Interfaces Cumprimento das Restrições de Integridade Capacidade de recuperação automática Desempenho 2011/Sem2 FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados 14 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 27 Redundância – duplicação de informações Problemas: duplicação de esforço para manter os dados atualizados desperdício de espaço de armazenamento possibilidade de inconsistência dos dados quebra de integridade de dados SGBD deve ser capaz de controlar a redundância para evitar inconsistências. 2011/Sem2 Conta Corrente Fundo de Inves timento Poupança FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados CONTROLE DE REDUNDÂNCIA Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 28 Sistemas Multiusuários Acessos concorrentes – para consulta Acessos concorrentes de atualizações pode causar inconsistência de dados SGBD deve prover controle de concorrência de transações, através de mecanismos próprios. (LOCK) 2011/Sem2 COMPARTILHAMENTO DE DADOS Conta Corrente Usuario 3 Usuario 2 Usuario 1 FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados 15 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 29 CONTROLE DE ACESSO Login no Sistema Operacional Senhas do SGBD para usuários e para grupos de usuários Restrição ou Permissão de acesso a parte do banco de dados (GRANT/REVOKE) Proibição de executar certas operações, por exemplo atualização de campos restritivos Proibição de uso de software privilegiado, a exemplo do software para gerência de contas de usuários. SGBD deve prover permissões e restrições de acessos ao BD 2011/Sem2 FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 30 Capacidade dos BDs de se integrarem a linguagensde programação de alto nível de forma a permitir que as estruturas criadas fiquem armazenadas no BDs. (SQL permite seleção de dados criando novas estruturadas de dados no ato da execução (SELECT dado- 1, dado-2, dado-3, dado-n, etc. , Stored Procedure). Objetos persistentes são armazenados em arquivos do sistema gerenciador, fora dos programas que os utilizam, sobrevivendo a falhas das transações e até a algumas falhas de hardware. SGBD deve prover condições de execução e armazenamento de Objetos de Persistência 2011/Sem2 PERSISTÊNCIA PARA OS OBJETOS E ESTRUTURA DE DADOS FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados 16 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 31 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO DE BANCO DE DADOS DDL: Data Definition Language - Define o esquema do BD. - descreve as estruturas de dados do esquema, às vezes chamada de metadados, e a armazena em um dicionário de dados. DCL: Data Control Language – Realiza controle do BD DML: Data Manipulation Language – Realiza acesso ao BD para consultas e atualizações SQL: Structure Query Language Linguagem de programação de SGBDR que engloba: DDL, DCL e DML. 2011/Sem2 FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 32 MÚLTIPLAS INTERFACES Um SGBD deve prover uma variedade de interfaces de usuário, tais como: 2011/Sem2 FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados • interfaces interativa de acesso aos dados; • interfaces de comunicação com o S.O., redes e de conectividade com outros SGBDs; • ferramentas para desenvolvimento de aplicações telas de consultas, formulários, relatórios e gráficos; • ferramentas para administração do banco de dados. 17 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 33 RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE Restrições de Integridade mais complexas: - unicidade de itens de dados; - integridade referencial - uma instância de uma tabela que referencia outra tabela Ex. Existência de Dependentes em função de Funcionários. - restrições derivadas da semântica dos dados Ex.: um aluno não pode matricular-se na mesma disciplina mais de uma vez. - validação de dados Ex.: CPF, CNPJ, RG formatos; data de entrega menor que data da compra. Restrições: Forma de verificação da consistência e Integridade dos dados no BD 2011/Sem2 FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 34 • Backup/Restore: responsável por assegurar que o BD seja restaurado para seu estado anterior à falha, recuperação de incidentes. • Load/Unload de dados: carga/descarga de objetos do BD, a partir de arquivos de dados. • Recovery automático: garante que as falhas ocorridas no processamento das transações não sejam propagadas aos objetos persistentes (quebra de integridade) SGBD deve prover facilidades para restaurar o banco de dados em caso de falha de hardware ou de software, ou mesmo falha da aplicação. 2011/Sem2 CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO (RECOVERY) FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados 18 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 35 DESEMPENHO Desempenho = Tempo de Resposta da transação Eficiência no desempenho, usando para isso: - Estruturas de Dados - Métodos de Acesso - Otimização de Consultas Novas aplicações: - Multimídias - Sistemas de Informações Geográficas - Sistemas de Informações Gerenciais e Estratégicas - Aplicações Web SGBD deve executar as funções de acesso a Banco de Dados de uma forma eficiente 2011/Sem2 FUNCIONALIDADES DE UM SGBDIntrodução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 36 BENEFÍCIOS DO USO DE BD Disponibilidade de informação atualizada em tempo real Estabelecimento e o cumprimento de padrões de dados Flexibilidade nas mudanças Redução no tempo de desenvolvimento de novas aplicações Economia de escala Padronização de acessos 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 19 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 37 DESVANTAGENS - AUMENTO DE CUSTOS • Alto investimento inicial para aquizição de Software de BD e possível necessidade de hardware adicional. • Implementação ou Manutenção de Sistemas existentes para os padrões de Banco dse Dados • Contratação de profissionais especializados (AD e ABD) • Treinamento e capacitação técnica aos analistas e programadores • “Overhead” para garantir segurança, controle de concorrência, recuperação e integridade de dados. 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo 38 IMPLEMENTAÇÃO DE REGRAS DE NEGÓCIO SI baseados em arquivos convencionais – Todas as regras nos programas de aplicação SI baseados em SGBD - Cliente/Servidor ( 2 camadas) – todas as regras no servidor de banco de dados ou – regras mais simples, frequentes e compartilhadas no servidor de banco de dados – regras mais complexas e específicas nos programas de aplicação SI baseados em Servidores de Aplicação (3 camadas) – regras mais simples e compartilhadas no servidor de banco de dados – regras mais complexas, frequentes e compartilhadas nos componentes de Servidor de Aplicações – regras mais específicas nos programas de aplicação 2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados Organizações possuem regras para conduzir seus negócios. Regras de negócio podem variar desde simples restrições de domínios de valores a complexas políticas organizacionais. Introdução à Banco de Dados 20 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 39 ARQUITETURAS DE TRES ESQUEMAS American National Standards Institute Standards Planning And Requirements Committee (ANSI/SPARC) propôs, em 1975, a Arquitetura de Três Esquemas Tem como objetivo separar o banco de dados físico das aplicações do usuário, através de três diferentes níveis de esquemas: - Esquema de Nível Externo - Esquema de Nível Conceitual - Esquema de Nível Interno 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados ANSI / SPARC Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 40 NÍVEL EXTERNO NÍVEL CONCEITUAL NÍVEL INTERNO mapeamento externo / conceitual mapeamento conceitual Visão Externa 1 Visão Externa n Esquema Conceitual Esquema Interno Usuários Finais . . . Mapeamento físico Nível Interno (físico): descreve as estruturas de acesso e armazenamento do BD Nível Conceitual: decreve toda a estrutura do BD a nível de propriedades, relacionamentos, restrições etc, sem os detalhes de implementação física. - Ex. MER /DER Nível Externo (Visões): corresponde às abstração dos usuários. 2011/Sem2 ARQUITETURAS DE TRES ESQUEMASIntrodução à Banco de Dados ANSI / SPARC 21 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 41 MODELAGEM DE BANCO DE DADOS Modelo Conceitual: requerem uma representação abstrata, independente dos detalhes de armazenamento dos dados, que possa ser entendido por usuários finais. categoria de alto nível: próximo de como os usuários finais percebem os dados (como negócios da empresa) Modelo Lógico: categoria de nível intermediário: pode ser entendido pelos usuários técnicos, mas não muito distante da forma de armazenamento dos dados Modelo Físico: descreve a organização dos arquivos do banco de dados e estrutura de dados, métodos de acesso, regras de integridade , etc. 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 42 Conhecidos como Modelos Semânticos Modelo Entidade-Relacionamento (Chen, 1976) Objetos do Modelo E-R (DER) : - Entidades: representam objetos ou conceitos do mundo real - Relacionamentos: representam associações do mundo real entre duas ou mais entidades - Atributos: representam algumas características de uma entidade ou de um relacionamento Peça Forneci- mento Frn-F F-Pc 1 N N 1 Fornecedor MODELO CONCEITUALIntrodução à Banco de Dados 22 Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 43 MODELO LÓGICO Conhecidos como Modelos de Implementação Modelo Relacional ou Diagrama Relacional – (DR) Descrevem dados por meio de estruturas de registros São classificados de acordo com o tipo de estrutura e as operações em que se baseiam. PEÇAFORNECIMENTOFORNECEDOR Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru Seo2011/Sem2 ABD - Introdução a Banco de Dados 44 MODELO RELACIONAL cd_func nome do funcionario RG_func dt_nasc Dept 1001001 Jose da Silva 4478512-3 07/02/1975 TI 1001010 Antonio dos Santos 857463-1 28/01/1970 RH 2002015 Maria Jose de Albuquerque 9182736-6 10/04/1989 Vendas 3001234 Angela de Almeida 5748392-1 25/08/1954 Compras • Relação de dados • composta de linhas e colunas Introdução à Banco de Dados 23 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 45 Exemplo de Modelo Descritivo: Um Departamento de desenvolvimento de projetos está lotado de Funcionários que possuem Dependentes. Os Funcionários podem ser Engenheiros, Contadores e Secretárias. Os Engenheiros são alocados em diversos projetos e apenas um deles, com perfil adequado, pode gerenciar o projeto. Alguns dos engenheiros, dependendo da sua categoria funcional, podem participar de outros projetos. Os projetos usam peças que podem ser compostos de outras peças. As peças são fornecidas por fornecedores diversos, mas apenas alguns deles são credenciados pelo Departamento para o efetivo fornecimento. MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO - EXEMPLO 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 46 EXEMPLO DE MODELO CONCEITUAL - DER M ContadorEngenheiro Secretária N Fornecedor M Departamento FuncionárioLotação1 N Tem N1 Dependente Cat-Func GerenciaAlocação Projeto N 1M PeçaUsa N M N Composição Fornec.Efetivo P N Engenheiro Fornece N M Credenciamento 1 N 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 24 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 47 EXEMPLO DE MODELO RELACIONAL - DR 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 48 ARQUITETURA DE SGBD GERENTE CONTROLE de ACESSO ou USER CATÁLOGO DO SISTEMA INTERPRETADOR OTIMIZADOR COMANDOS SQL DADOS ERROS USUÁRIOS FRONT END GERENTE DE TRANSAÇÕES GERENTE DE LOGS GERENTE DE ACESSO A DADOS GERENTE DE COMUNICAÇÕES LOG Banco de Dados MENSAGENS DE/PARA OUTROS SGBDS BACK END 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 25 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 49 ATUALIZA O BD GERÊNCIA DE TRANSAÇÕES DE BD Estados de terminação de uma transação SYNCPOINT (ponto de sincronismo) S2 S1 (SyncPoint ou SavePoint) COMMIT ROLLBACK INICIO UPDATE DELETE 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 50 POSSÍVEIS FALHAS DURANTE UMA TRANSAÇÃO System Crash: (parada brusca provocada por fatos anormais) - erro hardware/software Erro na transação ou no sistema: - integer overflow ou divisão por zero Condições de excessão detectadas pela transação: - dados não encontardos Garantia do controle de concorrência: - deadlock Transações Concorrentes - atualização de uma transação impacta na outra 2011/Sem2 Introdução à Banco de Dados 26 Prof. Luiz Shigueru SeoABD - Introdução a Banco de Dados 51 Prof.: Luiz Shigueru Seo lushig@gmail.com 2011/Sem2
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