Projeto Educacional Compostagem1

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Projeto Educacional – Compostagem 
Ensino Fundamental I. 
 
 
 
 
São Paulo 
05/11 
Projetos Educacionais – Compostagem 2011 
 
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Índice: 
 
1-) Problematização:............................................................................................2 
2) Justificativa......................................................................................................2 
3-) Objetivos.........................................................................................................4 
4-) Conteúdos a serem trabalhados....................................................................4 
5-) Metodologia....................................................................................................5 
 5.1. Apresentação do projeto e do levantamento de conhecimentos 
 prévios...........................................................................................5 
 5.2. Confecção da Composteira............................................................6 
 5.3. Reaproveitamento de alimentos na cozinha..................................6 
 5.4. Fechamento do projeto com plantio de mudas..............................7 
6-) Recursos Materiais.........................................................................................7 
7-) Avaliação........................................................................................................8 
8-) Cronograma....................................................................................................9 
9-) Bibliografia....................................................................................................10 
10-) Anexos........................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
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1-) PROBLEMATIZAÇÃO: 
Como a escola pode estimular os alunos ao reaproveitamento e reciclagem 
orgânicos? 
 
2-) JUSTIFICATIVA: 
 Sabe-se que hoje o país é responsável por uma produção anual de 90 
milhões de toneladas de lixo onde cada habitante é responsável em média por 
0,6 kg de resíduos chegando a 1 kg em determinadas faixas de poder 
aquisitivo (Cuidando do Lixo - IBGE S/D). 
Tem-se que aproximadamente 40 % desses resíduos sólidos referem-se 
a materiais recicláveis como Resíduos de Plástico, Papel, Papelão, Papel 
Metalizado, Vidro e Metal, sendo em sua maioria materiais utilizados como 
embalagens (Ministério do Meio Ambiente 1996). Nesse quesito, o País exibe 
grande avanço econômico e ecológico uma vez que o mesmo é recordista 
mundial em reciclagem de latas de alumínio (89% em 2003, contra 50% em 
1993), a reciclagem de papel subiu de 38,8% em 93 para 43,9% em 2002 e o 
país conta atualmente com 596 usinas de reciclagem (Indicadores de 
Desenvolvimento Sustentável - IBGE 2004 & Pesquisa Nacional de 
Saneamento Básico – IBGE S/D). 
No entanto somente 2% do lixo produzido no país é seletivamente 
coletado e apenas 6% das residências são atendidas por serviços de coleta 
seletiva, uma vez que essa coleta existe em apenas 8,2% dos municípios 
brasileiros (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável - IBGE 2004). 
 Mas e o restante dos resíduos? O que é feito com ele? Do que é 
constituído? Adota-se o termo “aproximadamente”, pois uma porcentagem do 
lixo doméstico é constituído por materiais não recicláveis como adesivos, 
etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, 
papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou 
plastificados, metais não recicláveis e vidros não recicláveis. (Materiais não 
recicláveis - IBUSP S/D) 
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 Segundo o Banco de dados de Biomassa no Brasil (USP - Universidade 
de São Paulo S/D) o teor de matéria orgânica (C, H, O, N – cascas de frutas, 
restos de comida dentre outros recursos biodegradáveis) do lixo brasileiro é de 
aproximadamente 60%. 
Uma vez feita a coleta seletiva, e ou quando feita, o lixo é depositado em 
Incineradores ou Aterros Sanitários que se referem a amplos terreno com 
sistema de drenagem e impermeabilizado para que não haja vazamento de 
chorume (líquido que contamina o ar, o solo e os lençóis d'água subterrâneos), 
o material é ali depositado e devidamente coberto com terra para evitar a 
poluição e a exposição aos animais. 
Como podemos reduzir esse impacto? O que podemos fazer em casa? 
 Pode-se fazer em casa um processo denominado Compostagem, o qual 
se refere ao processo de transformação de materiais grosseiros biodegradáveis 
em materiais orgânicos (nutrientes minerais e carbono) utilizáveis na 
agricultura. Grosseiramente falando, temos a reciclagem (pois mais sensato 
seria dizer reaproveitamento) do material orgânico, ou seja, refere-se a um 
processo natural de decomposição biológica. 
 Trata-se de uma técnica milenar praticada pelos chineses há mais de 5 
mil anos, não sendo diferente ao que a natureza faz há bilhões de anos desde 
o surgimento dos seres decompositores que fez com que cada resíduo de 
origem animal ou vegetal fosse reaproveitado pelo ecossistema como fonte de 
nutrientes (Compostagem – LIXO.COM.BR S/D). 
 O Brasil possui diversas usinas de Compostagem, com diferentes 
sistemas, no entanto, tornam-se ineficazes uma vez que visam somente à 
redução em massa dos resíduos orgânicos a serem aterrados, fazendo com 
que a produção do composto (rico em nutrientes) não seja corretamente 
realizada resultando em um produto de má qualidade. 
Pouco aceito culturalmente, este mecanismo recebe poucos 
investimentos, mesmo que quase 60% dos resíduos brasileiros sejam 
compostos por matéria orgânica, sendo assim, dispostos de forma inadequada, 
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causam ou podem causar inúmeros impactos ambientais e sérios problemas de 
saúde pública (BARREIRA, JUNIOR e RODRIGUES, 2005). 
 A Compostagem usada para o tratamento de lixo domiciliar é chamada 
de Aeróbia, pois é realizada por organismos dependentes de oxigênio, as 
Minhocas, por exemplo, e os odores liberados não agressivos e sua 
decomposição orgânica são mais velozes chegando a uma temperatura de 70° 
C. Neste processo aeróbico de compostos orgânicos temos como produto um 
material rico em húmus e nutrientes minerais. (Boletim de Resíduos Sólidos - 
Instituto Brasileiro de Administração Municipal S/D). 
 Como visto, a Compostagem domiciliar nos permite diminuir, mesmo que 
minimamente, os impactos causados pelo descarte incorreto, muitas vezes, do 
lixo orgânico, além de prover, uma das se não a melhor, terra para cultivo que 
podemos obter sem nenhum gasto aparente reaproveitando o que jogaríamos 
fora. 
 
3-) Objetivos: 
O referido projeto tem como objetivo geral: 
- Reconhecer as formas de reciclagem e reaproveitamento do lixo 
orgânico doméstico. 
E como objetivos específicos: 
- Compreender as diferenças entre lixo orgânico e inorgânico. 
- Reconhecer o potencial orgânico dos restos de alimentos 
descartados. 
 
 
4-) Conteúdos a serem trabalhados: 
É evidente que desenvolver um projeto pode acarretar a discussão 
de assuntos paralelos que não estavam pré-determinados, o que de nenhuma 
forma compromete os objetivos pretendidos, porém faz-se necessária a 
colocação de alguns conteúdos que fazem parte desse trabalho e que de 
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alguma maneira servem como apoio e seqüências didáticas que podem ser 
trabalhadas. 
- Diferenças entre lixo orgânico e inorgânico. 
- Potencial orgânico dos restos de alimentos descartados. 
 
 
5-)Metodologia: 
Cabe primeiramente esclarecer que o Projeto será dividido em 
quatro etapas: 
1- Apresentação do Projeto e levantamento de conhecimentos 
prévios. 
2- Confecção de uma Composteira 
3- Reaproveitamento de alimentos na cozinha. 
4- Fechamento do Projeto com plantio de mudas. 
 
5-1) Apresentação do Projeto e levantamento de conhecimentos prévios. 
 Esta aula tem objetivo de inicializar o projeto, de maneira a sensibilizar 
os estudantes em relação ao tema proposto fazendo uso de uma aula dupla. O 
professor deve chegar à sala de aula portando um recipiente (que representará 
o lixo de casa) e dentro dele o professor colocará as imagens contidas no 
anexo 1. Em outros 6 recipientes o professor deverá colocar em cada um (colar 
ou prender com fita adesiva) uma das 6 imagens do anexo 2 (usina de 
reciclagem, usina de reciclagem orgânica, incinerador, composteira, lixão e 
aterro sanitário). Primeiramente, o professor deverá pedir para que os alunos 
separem o lixo de casa (representado pelo recipiente com imagens) em 
orgânicos e inorgânicos. Depois de separados o professor deverá intervir 
(haverá equívocos quanto o que é orgânico e inorgânico) elucidando aos 
alunos as diferenças entre os tipos de lixo (Orgânicos: origem biológica. 
Inorgânicos: sem origem biológica) e seu tempo de decomposição na natureza. 
Posterior à explicação, usará as imagens contidas no anexo 3 para mostrar aos 
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alunos as cores de uma lixeira de coleta seletiva (Resíduos orgânicos: Marrom, 
Metal: Amarelo, Papel/Papelão: Azul, Vidro: Verde, Plástico: Vermelho, e 
Resíduos não recicláveis: Cinza). Realizada essa etapa, o professor deve pedir 
aos que alunos separem as imagens (do lixo doméstico) nos recipientes que 
representarão usina de reciclagem, usina de reciclagem orgânica, incinerador, 
composteira, lixão e aterro sanitário. Separada as imagens o professor deverá 
explicar aos alunos as vantagens e desvantagens de cada método. 
 
5.2 ) Composteira. 
 Nessa aula o professor montará com os alunos uma Composteira, no 
entanto, é necessário que o professor recolha previamente restos orgânicos em 
sua casa, na escola ou até mesmo solicite aos alunos, em uma aula anterior, 
para que levem restos de alimentos que iriam para o lixo em suas casas. O 
professor deve reservar o laboratório ou um espaço adequado para a produção 
da Composteira e para seu armazenamento (lembrando que ela pode produzir 
mau cheiro). Cabe aqui ressaltar que a produção de uma quantidade 
significativa de compostos proveniente da Composteira leva em torno de 3 a 4 
semanas e que o resultado torna-se visível após os 10 primeiros dias. 
Os materiais, equipamentos e instruções necessários para sua confecção 
encontram-se no anexo 4. Feita a Composteira, o professor deve explicar aos 
alunos como e por quem a degradação dos alimentos é feita e o resultado 
dessa degradação (liberação de hidratos de carbono, lipídios, vitaminas, 
microminerais, dentre outros). Nesse caso, a degradação dos alimentos é feita 
principalmente pelas Minhocas provenientes do húmus, porém não deve 
descartar a presença de microorganismos decompositores. Para auxiliar a 
explicação aos alunos use a Charge presente no anexo 5, que apoiará o 
conceito referente ao retorno dos nutrientes para o solo realizado pelas 
minhocas. 
 
5.3) Reaproveitamento de alimentos na cozinha. 
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 Nessa aula será mostrada aos alunos uma forma alternativa de 
reaproveitamento de parte do lixo orgânico, que é a culinária de alguns 
“restos”. Sabe-se que muitos nutrientes, se não a maioria, de verduras, frutas e 
leguminosas encontram-se na casca, a qual em suma maioria é descartada 
como parte do lixo. 
Encontra-se no anexo 6 quatro receitas referentes ao reaproveitamento 
do que seria descartado. Cabe ao professor anteceder, junto aos alunos, a 
escolha de uma das receitas para ser realizada na escola, lembrando que o 
professor deve agendar anteriormente o local ou laboratório adequado para a 
produção da receita. 
 
5.4) Fechamento do Projeto com plantio de mudas. 
 Para o fechamento do projeto será feito o plantio de mudas. O composto 
proveniente da composteira deve ser misturado a uma quantidade de terra (na 
proporção de 1 para 3, ou seja, 100 gramas de composto para 300 gramas de 
terra) em pequenos vasos. Depois de feita a mistura (terra/composto), deve ser 
feito o plantio das mudas, que são fornecidas gratuitamente em diversas 
localidades da cidade de São Paulo. 
As mudas plantadas podem ser entregues aos alunos como resultado 
final de seu projeto ou até mesmo replantadas na própria escola usando o 
composto para adubá-las. Um dos lugares recomendados é o Viveiro 
Manequinho Lopes que se localiza no Parque do Ibirapuera. Recomenda-se 
que o pedido das mudas seja feito com antecedência e para maiores 
informações acesse: 
 http://www.parquedoibirapuera.com/viveiro-manequinho-lopes.php 
 
 
6-) Recursos Físicos e Materiais: 
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Para a aplicação e desenvolvimento do referido projeto, abaixo 
segue uma lista de materiais com quantidades recomendadas a uma classe de 
aproximadamente 25 (vinte e cinco alunos), bem como a lista de estrutura 
física que a escola deve dispor como pré-requisito à viabilidade do projeto. 
 
Físicos: 
- Laboratório ou lugar adequado para a confecção da Composteira e 
produção das receitas. 
 
Materiais: 
 - 6 recipientes de plástico (baldes) 
 - Impressora 
 - 10 a 20 folhas sulfites. 
 - Fita adesiva ou cola. 
 - 5 a 10 vasos médios 
 - Caixa de madeira ou de PVC com capacidade de 
 aproximadamente 7 litros. 
 - Restos de alimentos 
 - Folhas de Jornal 
 - Água 
 - Húmus 
 - 5 kg de terra para plantio. 
 
 
7-) Avaliação: 
 A avaliação da aprendizagem deve ser realizada de maneira contínua, 
sistemática e integral durante todo o processo de ensino e aprendizagem. No 
processo de avaliação deverão ser observados o comportamento dos alunos 
em seus domínios cognitivos, afetivos e psicomotores através de diferentes 
técnicas e instrumentos, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os 
quantitativos. Para tanto, na avaliação deste projeto deverá ser priorizado além 
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do conhecimento, a atenção, o interesse, a habilidade, a responsabilidade, a 
participação, a pontualidade e assiduidade na realização das tarefas. 
 
8-) Cronograma do Projeto. 
 
Primeira Etapa - Apresentação do Projeto e levantamento de conhecimentos 
prévios: 
- Aulas 1 e 2: Inicio do projeto, com sensibilização dos estudantes em relação 
ao tema proposto. 
 
Segunda Etapa - Composteira: 
- Aula 3: Confecção de uma composteira. 
 
Terceira Etapa – Reaproveitamento de alimentos na cozinha. 
- Aula 4: Produção de receitas com alimentos reaproveitados. 
 
Quarta Etapa - Fechamento do Projeto com plantio de mudas. 
 - Aula 5: Utilização do composto proveniente da composteira com adição de 
terra para o plantio de mudas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9-) Bibliografia. 
 
BARREIRA, Luciana Pranzetti, Arlindo Philippi JUNIOR & RODRIGUES, Mario 
Sergio. Usinas de Compostagem: Avaliação da Qualidade dos Compostos e 
Processos de Produção. Disponivel em 
<http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/iswa2005/usinas.pdf> Acessado em 
11/08/10 
 
IBGE. Cuidando do Lixo. Disponível em 
<http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/gari/cuidando.html>Acessado em 
11/08/10 
 
IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico. Disponível em 
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/lixo_c
oletado/lixo_coletado109.shtm> Acessado em 11/08/10 
 
IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em 
<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/04112004ids.shtm> 
Acessado em 11/08/10 
 
IBUSP. Materiais não recicláveis. Disponível em 
<http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/naoreciclaveis.htm> 
Acessado em 11/08/10 
 
USP. Banco de dados de Biomassa no Brasil. Disponível em 
<http://infoener.iee.usp.br/scripts/biomassa/br_residuos.asp > Acessado em 
11/08/10 
 
LIXO.COM.BR. Compostagem.Disponível em 
<http://www.lixo.com.br/index.php?Itemid=254&id=147&option=com_content&ta
sk=view> Acessado em 11/08/10 
 
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. Gestão Integrada de Residuos. Disponivel 
em 
<http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=36&i
dConteudo=1996> Acessado em 11/08/10 
 
 
 
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10-) Anexos 
 
ANEXO 1: LIXO DOMÉSTICO 
 
 
 
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ANEXO 2: FORMAS DE RECICLAGEM. 
 
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Imagem 1: Aterro Sanitário com aproveitamento de Metano. 
 
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Imagem 2: Composteira 
 
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Imagem 3: Lixão com chorume Infiltrando do lençol freático 
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Imagem 4: Reciclagem de Orgânicos. 
 
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Imagem 5: Reciclagem de Inorgânicos e Coleta de Pilhas e Baterias. 
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Imagem 6: Incinerador de Lixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 3: COLETA SELETIVA. 
 
 
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ANEXO 4: COMPOSTEIRA 
 
Ciências – Ensino Fundamental e Ensino Médio: Ensinado a Separar o 
Lixo – Compostagem I 
Objetivos: Conhecer e aprender a técnica de compostagem - Separar o Lixo 
orgânico e aonde armazená-lo. 
Duração da Montagem: Aproximadamente 10 min. 
Duração da Compostagem: de 3 a 4 semanas. 
Local: Laboratório adequado. 
Material: Caixa de madeira ou de PVC com capacidade de aproximadamente 7 
litros, restos de alimentos – cascas de frutas, folhas de verduras, migalhas de 
pão, restos de arroz e feijão etc.. – folhas de jornal, água, húmus. 
Número de participantes: No máximo 30. 
Procedimentos: Forre o fundo da caixa com aproximadamente 7 folhas de 
jornal bem umedecidas. Fazer pequenos furos no fundo dessas folhas de 
jornal. Preencher este forro com o lixo orgânico previamente selecionado 
(algumas cascas de frutas, algumas folhas de verduras, etc...) juntamente com 
as minhocas e a terra (húmus). Cobrir esta mistura (restos dos alimentos + 
húmus) com mais uma camada de jornal bem úmida. Tampar a caixa após o 
procedimento. Refaça semanalmente uma nova camada de composto e folhas 
de jornal úmidas para que as minhocas possam sempre ter alimento disponível. 
Resultados esperados: Observar por aproximadamente 10 dias seguidos a 
quantidade de lixo orgânico que as minhocas comem. O resultado desta 
observação será a capacidade de reciclagem que a composteira terá. Quanto 
maior será a proliferação de minhocas, ou seja, quanto mais rápido elas se 
reproduzirem; maior será o consumo do lixo orgânico e maior será o material 
orgânico reciclado. (Cabe lembrar que os ovos das minhocas eclodem de 8 a 
10 dias depois de colocados). Outro método de perceber a relação consumo X 
atividade metabólica das minhocas é escutar o barulho da composteira, 
semelhante a de um líquido escorrendo. Pronto! Sua composteira está em 
intenso trabalho de reciclagem orgânica. 
Discussões esperadas: À medida que o composto vai se formando lentamente, 
ele atinge uma altura da composteira. O processo de compostagem, 
responsável pelas minhocas que reciclam o lixo de baixo para cima, é muito 
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semelhante daquele que ocorre na natureza, pelos microorganismos 
decompositores, como bactérias, fungos e até mesmo as minhocas. Realizar 
este tipo de reciclagem de lixo é necessário para que possamos diminuir o 
volume de lixo que despejamos nos aterros e para que possamos reutilizar o 
produto da compostagem (composto) como adubo para plantas, ou até mesmo 
vender para casas especializadas com vendas de plantas, sementes, etc... 
Observação: 
 O húmus pode ser comprado em casas de jardinagem a um preço 
acessível. No húmus há ovos e algumas minhocas jovens. 
 Pode haver produção de um líquido mau cheiroso, o famoso chorume. 
Para evitar que este líquido vaze da composteira, coloque-a sobre uma 
bandeja de plástico ou até mesmo de madeira e cubra-a com 
aproximadamente 7cm areia bem grossa, ou brita. Caso se queira produzir 
mais composto quando a composteira se preencher completamente, forrar da 
mesma maneira que a primeira composteira, uma segunda composteira e 
depositar uma quantidade da superfície da primeira composteira para o fundo 
da segunda composteira, e repetir o processo de depositar constantemente o 
lixo orgânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 5: CHARGE-COMPOSTEIRA 
 
 
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ANEXO 6: RECEITAS 
 
KRI-KRI DE LARANJA (TANGERINA, LIMÃO) 
 
Ingredientes: Cascas de laranja, açúcar a gosto, duas colheres de sopa de 
farelo de trigo torrado. 
 
Materiais: Fogão, Panela e Colher de Pau. 
 
Modo de Preparo: Cortar as cascas de laranja em tirinhas de meio centímetro. 
Trocar de água até perder o amargo. Colocar uma medida de cascas de laranja 
bem enxutas, para 1/2 medida de açúcar. Levar ao fogo, mexendo sempre. 
Quando começar a engrossar a calda, acrescentar o farelo e continuar a mexer 
até açucarar. 
 
DOCE DE CASCAS DE BANANA 
 
Ingredientes: 5 Xícaras de chá de Cascas de banana nanica (lavadas e 
picadas), 5 Xícaras de chá de açúcar. 
 
Materiais: Liquidificador, peneira grossa, Fogão, Panela, Colher de Pau e 
Escorredor de água. 
 
Modo de Preparo: Cozinhe as cascas em pouca água até amolecerem. Retire 
do fogo, escorra, reserve a água e deixe esfriar. Bata as cascas e a água no 
liquidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao 
fogo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela.Projetos Educacionais – Compostagem 2011 
 
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ASSADO DE CASCAS TALOS OU FOLHAS 
Ingredientes: 4 Xícaras de chá de cascas bem lavadas, picadas e cozidas, 2 
Colheres de sopa de queijo ralado, 1 Xícara de chá de pão amanhecido 
molhado no leite, 1 Cebola pequena picada, 1 Colher de sopa de óleo, 2 Ovos 
batidos, Cheiro verde e sal a gosto e Óleo ou Margarina. 
Materiais: Liquidificador, Peneira, Tigela de vidro, Forma de alumínio, Fogão, 
Panela, Colher de Pau. 
Modo de Preparo: Bata as cascas cozidas no liquidificador ou passe por 
peneira. Coloque a pasta obtida numa tigela e misture o restante dos 
ingredientes. Unte uma forma de alumínio com óleo ou margarina, despeje a 
massa e leve para assar até que esteja dourada. Sirva quente. Use para este 
prato, cascas de abóbora japonesa, ou chuchu, folhas de beterraba, cenoura, 
nabo, rabanete, etc.; ou talos de agrião, beterraba, couve, brócolis, etc.; 
refogados ou cozidos. 
BOLINHOS DE FOLHA DE CENOURA 
Ingredientes: 2 Ovos, 6 Colheres de sopa de farinha de trigo, 1 e 1/2 Xícara de 
chá de folhas de cenoura lavadas e picadas e 1 Lata de óleo 
Materiais: Tigela de vidro, Fogão, Panela, Colher de sopa 
Modo de Preparo: Misture todos os ingredientes numa tigela e frite 
colheradas em gordura quente. Rende 10 bolinhos. 
 
OBS: Mais receitas podem ser encontradas no site: 
http://www.apoema.com.br/receitas.htm