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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA Curso de Psicologia Campus Grande Florianópolis Disciplina: Estudos Socioculturais Professor: Pedro Santos Nome do Aluno: Carlitos Strapazoli FICHAMENTO DE RESUMO BARROSO, Carmen. As mulheres e as Nações Unidas: as linhagens do Plano Mundial de População. In: Tempo Social; Rev. Sociol. USP, São Paulo, um (1): 183-197, 1.sem. 1989. A autora apresenta uma revisão documental dos relatórios que levaram a ONU a atentar sobre a influência econômica e social da mulher na década de 70. Analisando a partir de duas linhas (controle de natalidade e desenvolvimentista) que acabam fundindo-se. Nos anos 20 e 30 haviam mulheres interessadas na regulação da fecundidade, porém: Foi só nos anos 60 que a preocupação com o aumento populacional, especialmente por parte dos Estados Unidos, Suécia e Índia, ganhou maior aceitação no sistema da ONU, superando gradualmente a resistência de países católicos, socialistas e africanos. (Symonds &Carder,1973). Após receber o resultado de uma série de estudos fica reconhecida a importância do acesso igual à educação e ao emprego na conferência de Bucareste em 1974. Pela linhagem desenvolvimentista em 1970 a ONU buscava “o avanço da mulher”, “maior participação das mulheres” na sociedade. Essas tentativas foram criticadas por parecerem ignorar o papel da mulher nos países subdesenvolvidos. Novamente após uma série de estudos fica evidente a contribuição “invisível” da mulher na economia de diversos países. Percebe-se então que a questão da mulher no Plano Mundial da População surgiu a partir de duas linhas, porém mais interessante é observar que o interesse não surgiu primordialmente em favor do bem-estar da mulher, mas como soluções a outros problemas.
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