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Relatório de inspeção de segurança (Salvo Automaticamente) (1)

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARUAMA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Relatório de Segurança do Trabalho
	
Empresa: Escola Municipal Politécnica Antônio Luiz Pedrosa
Endereço: Delfim Carvalho - Av. Brasil, Número: 10 
Bairro: Centro Cidade: Araruama CEP:28970-000 UF: Rio de Janeiro
	
Local analisado: Setor/ Curso Técnico em Segurança do Trabalho
Analisando: Sinalizações (Segurança do Trabalho)
Responsável pelo setor: Pedro Lazaro Data: 14/05/2018 
Técnicos Responsáveis: Tarik Almeida Rocha / Samantha Tibúrcio de Lemos Pereira
	NR – 26
	
Introdução
Sinalização de Segurança
Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas na sinalização dos
ambientes de trabalho, visando alertar os trabalhadores sobre os riscos no ambiente de trabalho.
 O objetivo é alertar ao trabalhador de forma a influenciar e/ou induzir a adoção de atitudes preventivas. Também alertar para a necessidade dos cuidados com acidentes e que medidas tomar para garantir a segurança de todos.
 É definida como um conjunto de estímulos que informam um ou vários indivíduos sobre a melhor conduta a tomar perante determinadas situações de riscos. 
 A sinalização de segurança identifica objetos, equipamentos, locais, vias de circulação, embalagens, entre outros, visando à prevenção de acidentes.
As cores desempenham um papel importante na identificação dos riscos envolvendo produtos perigosos. 
 A harmonização da classificação e rotulagem de produtos químicos foi uma das seis áreas programáticas endossadas pela Assembleia Geral da ONU para fortalecer os esforços internacionais relativos à gestão ambientalmente segura de produtos químicos. 
 A harmonização dos conceitos é uma tentativa de viabilizar o desenvolvimento de programas nacionais que garantam o uso seguro de produtos químicos em todo o mundo.
 NR 26 determina as cores para sinalização de segurança de trabalho, que devem ser utilizadas em ambientes de trabalho que oferecem riscos à integridade física dos colaboradores. 
 Para garantir que a sinalização de segurança seja eficiente, as placas devem ser posicionadas estrategicamente, de modo a ficarem visíveis e não atrapalhar ou causar distrações.
	REFERÊNCIAS NORMATIVAS
	
NORMA REGULAMENTADORA Nº 26
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
(Redação dada pela Portaria SIT 229/2011)
26.1 
Cor na segurança do trabalho
26.1.1 
Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
 26.1.2. 
As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.
26.1.3 
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
 26.1.4 
O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador
26.2 
Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurança de Produto Químico
 26.2.1 
O produto químico utilizado Nº local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
 26.2.1.2 
A classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de classificação harmonizada ou com a realização de ensaios exigidos pelo processo de classificação.
26.2.1.2.1 
Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias
perigosas pode ser utilizada lista internacional.
26.2.1.3 
Os aspectos relativos à classificação devem atender ao disposto em norma
técnica oficial vigente.
26.2.2 
A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
26.2.2.1 
A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém o produto.
26.2.2.2 
A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:
identificação e composição do produto químico;
pictograma(s) de perigo;
palavra de advertência;
frase(s) de perigo;
frase(s) de precaução;
informações suplementares.
26.2.2.3 
Os aspectos relativos à rotulagem preventiva devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente.
26.2.2.4
 O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores conforme o GHS deve dispor de rotulagem preventiva simplificada que contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto não classificado como perigoso e recomendações de precaução.
26.2.2.5 
Os produtos notificados ou registrados como Saneantes na ANVISA estão dispensados do cumprimento das obrigações de rotulagem preventiva estabelecidas pelos itens 26.2.2, 26.2.2.1, 26.2.2.2 e 26.2.2.3 da NR-26. (inserido pela Portaria MTE 704/2015). 
26.2.3 
O fabricante ou, Nº caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado como perigoso.
26.2.3.1 
O formato e conteúdo da ficha com dados de segurança do produto químico devem seguir o estabelecido pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
26.2.3.1.1 
No caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de segurança o nome e a concentração, ou faixa de concentração, das substâncias que:
representam perigo para a saúde dos trabalhadores, se estiverem presentes em concentração igual ou superior aos valores de corte/limites de concentração estabelecidos pelo GHS para cada classe/ categoria de perigo; 
 possuam limite de exposição ocupacional estabelecidos.
26.2.3.2 
Os aspectos relativos à ficha com dados de segurança devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente.
26.2.3.3 
O disposto no item 26.2.3 se aplica também a produto químico não classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou recomendados derem origem a riscos a segurança e saúde dos trabalhadores.
26.2.3.4 
O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam Nº local de trabalho.
26.2.4 
Os trabalhadores devem receber treinamento:
para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico;
sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto químico.
	Referências – Item 26.1 / Subitem 26.1.1 – Cor na Segurança do Trabalho (Definições)
	
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A NR26 trata da sinalização de segurança abrangendo cores, identificações e rotulagem de produtos químicos e também das Fichas com Dados de Segurança que devem ser elaboradas pelo fabricante ou fornecedor nacional desses produtos.
As cores de segurança têm o objetivo de indicar e advertir sobre os riscos
Existentes no ambiente de trabalho. Também identificam equipamentos de segurança, delimitam áreas e identificam tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases. Ao contrário da redação anterior, que continha a lista de cores a serem utilizadas nos equipamentos e sinalizações de segurança, a redação atual da NR26 remete à obrigatoriedade de tal utilização às normas técnicas oficiais. Dentre estas, destaco a norma ABNTNBR ISSO 3864-1:2013: Símbolos gráficos – Cores e sinais de segurança.
 A comunicação básica requer a necessidade de utilização de alguns tipos de linguagem para que as pessoas entendam a mensagem que se quer passar. Para questões de segurança e meio ambiente, podemos destacar três formas de comunicação: escrita, números e cores. Na sinalização de segurança pode-se utilizar, separadamente ou conjuntamente: 
Cores = Placas
Luz = Som 
Comunicação verbal = Comunicação Gestual 
 A sinalização visa chamar a atenção, de forma rápida e inteligível, para objetos e situações suscetíveis de provocar determinados riscos. Algumas vezes, a sinalização é um recurso visual necessário para destacar alguns requisitos estabelecidos nos documentos técnicos e legais até mesmo procedimentos internos. Esse recurso deve preencher no mínimo os seguintes aspectos:
 
Atrair a atenção;
Divulgar a mensagem de forma rápida e inteligível;
Ser claro e de interpretação única
Informar sobre a conduta a seguir;
Possibilidade real de cumprir aquilo que se indica.
Cores podem e devem ser usadas como incremento ao processo produtivo, e uma escolha aleatória pode, muitas vezes, trazer resultados indesejados sem que se saiba ao certo de onde se originam certos distúrbios de comportamento.
Além de ser um elemento imprescindível na composição de um ambiente, a cor é, também, um auxílio valioso para a obtenção de uma boa sinalização, seja delimitando áreas, fornecendo indicações ou advertindo condições inseguras. A sinalização cromática encontra largo emprego nos diferentes locais de trabalho. 
 O uso da cor, na sinalização, permite uma reação automática do observador, evitando que a pessoa tenha que se deter do sinal, ler, analisar e, só então, atuar de acordo com sua finalidade.
Em função dessa necessidade, padronizou-se a aplicação das cores, de modo que seu
significado fosse sempre o mesmo, na área de segurança do trabalho, permitindo, assim, uma identificação imediata do risco existente.
	Referências – Item 26.1 / Subitem 26.1.2 – Cor na Segurança do Trabalho (Condições de Uso) 
	
	Cores
A NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases, e advertindo contra riscos. O objetivo fim é promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
A sinalização não elimina a exposição intencional ou não aos riscos, sempre será necessário empregar ações preventivas complementares mais eficazes. A utilização de sinalização no local de trabalho deve atender alguns requisitos básicos:
Evitar a quantidade excessiva de placas muito próximas;
Não utilizar ao mesmo tempo sinais luminosos que possam ser confundidos;
Não utilizar sinal luminoso próximo de outras fontes luminosas pouco nítida;
Não utilizar dois sinais sonoros ao mesmo tempo ou sobrepostos;
Não priorizar o uso de sinal sonoro quando a intensidade do ruído for alta
É de bom tom destacar não só as cores, mas os desenhor, símbolos e números e a própria escrita, devem ser utilizados em conjunto para alertar os aspectos de segurança e proteção ao meio ambiente.
A sinalização pode ser de caráter permanente ou provisório. A sinalização provisória pode indicar uma situação acidental que será restaurada rapidamente. A sinalização permanente pode envolver os seguintes objetivos:
Proibição: Estabelece uma conduta susceptível de expor uma pessoa a uma situação de risco grave e iminente, que as vezes pode resultar em penalidades;
 
Obrigação: Indica um determinado comportamento. É retangular com pictograma preto ou verde, sobre uma superfície branca com retângulo interno na cor verde com letras brancas e dizeres em preto e verde.
 
 
Simples Aviso: Alerta para um determinado perigo ou risco na zona onde se encontra. Deve ter um pictograma negro sobre fundo amarelo, que deve cobrir, pelo menos, 50% da superfície do sinal, e uma margem negra.
 
Salvamento ou Socorro: Indica orientação de saídas de emergência ou meios de socorros ou salvamento. Deve ter forma retangular ou quadrada e um pictograma branco sobre fundo verde, que cobrir, pelo menos, 50% da superfície do sinal; 
 
Segurança Contra Incêndio: Indica sobre o material de combate e incêndios deve ter forma retangular ou quadrada e um pictograma branco sobre fundo vermelho que deve cobrir, pelo menos, 50 % da superfície do sinal;
 
Planta de Emergência: Apresenta informações resumidas do plano de emergência, em locais de boa visibilidade. Pode indicar uma planta de emergência, onde constam as vias de saída, localização dos equipamentos preventivos;
Extintores; Mangueiras de Incêndio; Central Elétrica; Direção saída de emergência; Primeiros Socorros; WC senhores; Wc senhoras
Placas Adicionais: Contêm informação escrita com outros sinais para ampliar a informação. Podem ser retangulares com o texto em negro ou branco sobre um fundo de cor correspondente à cor de segurança que complementem. As placas adicionais não devem exceder as dimensões da placa principal.
 
	Referências – Item 26.1 / Subitem 26.1.3 e 26.1.4 – Cor na Segurança do Trabalho (Uso das Cores)
	
Cor na segurança do trabalho
Esta Norma Regulamentadora – NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. 
 
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
 As cores aqui adotadas serão as seguintes:
– vermelho;
– amarelo;
– branco;
– preto;
– azul;
– verde;
– laranja;
– púrpura;
– lilás;
– cinza;
– alumínio;
– marrom.
 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras. 
Uso da cor Vermelha 
A cor vermelha é usada, no mapa de riscos, em agentes químicos, quando utilizada nos símbolos de risco, identifica produtos inflamáveis.
Identifica, também, os equipamentos destinados a instalações de incêndio, tais como: tubulações, caixas de incêndio, portas de emergências, área reservada para extintores e extintores de incêndio.
Deve ser usada da seguinte forma: Nas caixas de equipamentos de combate a incêndio, nas portas de saída de emergência, caixas de hidrantes e alarmes de emergência. Indica a presença de dióxido de carbono e nitrogênio (em combinação com cinza) em cilindros de gases destinados a combate a incêndio. 
Vermelho. 
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
É empregado para identificar:
– caixa de alarme de incêndio;
– hidrantes;
– bombas de incêndio;
– sirenes de alarme de incêndio;
– caixas com cobertores para abafar chamas;
– extintores e sua localização;
– indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor);
– localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho);
– baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
– tubulações, válvulas ehastes do sistema de aspersão de água;
– transporte com equipamentos de combate a incêndio;
– portas de saídas de emergência;
– rede de água para incêndio (sprinklers);
– mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
– nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias;
– em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
Uso da cor Amarela
A cor amarela tem a finalidade de chamar a atenção, alertar, identificar, distinguir e advertir. É usada para a identificação no Mapa de Riscos, riscos ergonômicos e em outros equipamentos de transporte e manipulação de matérias, tais como: carrinhos manuais, reboques, talhas, lanças de cancela, topos de plataformas e descargas.
A sinalização dos riscos de choque contra obstáculos, bem como de queda de objetos ou pessoas, é feita com as cores amarela e negra alternadas, ou com as cores vermelhas e brancas alternadas.
Quando utilizada nos rótulos de riscos, identifica os produtos oxidantes, utilizada também em pintura de tubulações contendo gases não liquefeitos, os topos de plataformas de carga e descarga e para-choques de caminhões são pintados com letras amarelas e pretas com 10 centímetros de largura e 45 graus de inclinação.
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, assinalando:
– partes baixas de escadas portáteis;
– corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
– espelhos de degraus de escadas;
– bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões;
– bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
– faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
– meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
– paredes de fundo de corredores sem saída;
– vigas colocadas a baixa altura;
– cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.;
– equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.;
– fundos de letreiros e avisos de advertência;
– pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar;
– cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
– bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
– comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
– para-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
 
 Cor Branco. 
Tem finalidade de indicar, identificar e distinguir canalizações de vapor e alguns tipos de cilindros contendo CFC e HCFC (gases refrigerantes para sistemas de refrigeração);
É costume, nas passarelas de circulação (corredores), por meio de faixas, usar o amarelo, por ter mais visibilidade, indo de encontro à determinação desta NR. Nas cidades, o branco é usado nas passarelas e sinalização horizontal nas vias públicas.
Os rótulos de riscos com uma “caveira” e fundo branco identificam produtos tóxicos. 
O branco será empregado em:
– passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
– direção e circulação, por meio de sinais;
– localização e coletores de resíduos;
– localização de bebedouros;
– áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência;
– áreas destinadas à armazenagem;
– zonas de segurança.
 
 Cor Preto
 
A cor preta serve para indicar a presença de oxigênio industrial em cilindros de gases, conforme a norma ABNT NBR 12.176
Além disso, a cor preta é utilizada na indústria petroquímica, nas tubulações de produtos de alta viscosidade, de modo a favorecer a transmissão de calor e facilitar a transferência do produto. Da mesma forma, é utilizada para identificar cilindros de gás comprimido a alta pressão contendo oxigênio industrial.
Caminhões – tanque que transportam líquidos combustíveis de alta viscosidade são pintados de preto para absorver maior radiação infravermelha do ambiente e facilitar o escoamento durante a transferência. 
 Os rótulos de riscos “corrosivos” e “Outras Substancias”, utilizam fundo preto com detalhes em branco.
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (e: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem.
 
 Cor Azul
 Tem finalidade de alertar, identificar, distinguir e advertir. É usada no Mapa de Riscos para identificar o grupo de acidentes.
 Serve para indicar a presença de oxido nitroso em cilindros de gases. 
 Utilizado no rotulo de risco para identificar sólidos que não podem entrar em contato com agua 
O azul será utilizado para indicar “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
– empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
– canalizações de ar comprimido;
– prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
– avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
 
Cor Verde
A cor verde tem a finalidade de indicar, identificar e distinguir. É usada para identificar no mapa de riscos, o grupo de agentes físicos, botões de partida de máquinas e equipamentos.
A cor verde serve para indicar a presença de oxigênio medicinal e ar comprimido respirável em cilindros.
Quando o verde é utilizado nos símbolos de riscos, identifica os produtos não inflamáveis como gases não inflamáveis. 
O verde é a cor que caracteriza “segurança”.
Deverá ser empregado para identificar:
– canalizações de água;
– caixas de equipamento de socorro de urgência;
– caixas contendo máscaras contra gases;
– chuveiros de segurança;
– macas;
– fontes lavadoras de olhos;
– quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
– porta de entrada de salas de curativos de urgência;
– localização de EPI; caixas contendo EPI;
– emblemas de segurança;
– dispositivos de segurança;
– mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
 Cor Laranja
Polias e engrenagem móveis de equipamentos devem ser de cor laranja e, o corpo da máquina, verde, preta ou branca. Cones de segurança, coletes salva vidas, macacões de operações offshore e demais equipamentos de salvatagem são pintados da cor laranja para chamar atenção, em caso de salvamento no mar.
É utilizada nos painéis de segurança, no transporte de produtos perigosos para identificação do produto e seu risco. A cor laranja serve, também para indicar a presença de hélio em cilindros de gases.
O laranja deverá ser empregado para identificar
– canalizações contendo ácidos;
– partes móveis de máquinas e equipamentos;
– partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas;
– faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
– faces externas de polias e engrenagens;
– botões de arranque de segurança;
– dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
Cor Púrpura
 Serve para identificar filtros químicos para poeiras radioativas. 
Com ondas de radiação, uma caveira e os ossos cruzados e uma pessoa correndo.
 A púrpura deverá ser usada para indicaros perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
– portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
– locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
– recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;
– sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
 
 Cor Lilás
São considerados álcalis fortes os hidróxidos contendo átomos de coluna 1ª da tabela periódica, Já os álcalis da coluna 2ª são considerados mais fracos quanto ás características de corrosividade.
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
 Cor Cinza
Usada para os eletrodutos, serve para identificar motores elétricos e faces externas de dispositivos e comandos elétricos. O cinza é utilizado para tubos de exaustão de ar.
Indica a presença de nitrogênio em cilindros de gases, identifica a presença de cloro em cilindros também. 
a) Cinza claro – deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro – deverá ser usado para identificar eletrodutos.
 
 
 Cor Alumínio
Indica presença de GLP em cilindros
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).
Cor Marrom
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores.
Usada para identificar no mapa de riscos os agentes biológicos equipamentos de matérias fragmentados (minérios). 
Identifica a presença de argônio em cilindros de gases. 
 
 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde.
As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser transportado. O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. 
 
 
 
 
	Referência – Item 26.2 / Subitens 26.1 – Produtos Perigosos, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurança de Produto Químico.
	
Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas
O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais. 
Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.
Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.
 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, deverão ser seguidas as normas técnicas sobre simbologia vigentes no País. 
 
 
 
Rotulagem preventiva
 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas constantes deste item. 
Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos simples e de fácil compreensão. 
 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto.
 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final. 
 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: 
– nome técnico do produto;
– palavra de advertência, designando o grau de risco;
– indicações de risco;
– medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
– primeiros socorros;
– informações para médicos, em casos de acidentes;
– e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso. No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte procedimento: 
– nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo: “Ácido Corrosivo”, “Composto de Chumbo”, etc. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente.
– Palavra de Advertência – as palavras de advertência que devem ser usadas são:
– “PERIGO”, para indicar substâncias que apresentem alto risco;
– “CUIDADO”, para substâncias que apresentem risco médio;
– “ATENÇÃO”, para substâncias que apresentem risco leve.
– Indicações de Risco – As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos: “EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS”, “NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE”, etc.
– Medidas Preventivas – Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados. Exemplos: “MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS” “EVITE INALAR A POEIRA”.
– Primeiros Socorros – medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico. 
	 
O que é FISPQ (Ficha de Segurança de Produtos Químicos)
O que é?
A sigla FISPQ significa Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos, é um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) conforme NBR 14725-4. 
Produtos químicos
Em nosso ambiente cotidiano seja em casa ou no trabalho, sempre temos algum tipo de contato com produtos químicos. Eles estão lá para nos auxiliar, no entanto, alguns são altamente prejudiciais.
Quem não se lembra do barulho que tivemos no Brasil a algum tempo atrás por causa do formou que estava sendo usado nos cabelos principalmente das mulheres?
Como no caso do formol, muitas vezes lidamos com produtos químicos de forma inadequada, e a FISPQ vem exatamente para nos avisar dos riscos, medidas de proteção e cuidado que devem ser adotados no manuseio e transporte desse tipo de produto. 
Para que serve?
A FISPQ é um documento para comunicação dos perigos relacionados aos produtos químicos.
E deve ser recebido pelos empregadores que utilizem, movimentem ou transportem produtos químicos, é um documento obrigatório para a comercialização destes produtos. 
A FISPQ é o meio de o fornecedor divulgar informações importantes sobre os perigos dos produtos químicos que fabrica e comercializa. 
Como é formada?
O documento é dividido por seções, no total são 16, e contemplam informações sobre vários aspectos do produto, mistura, composição, aspectos de proteção, segurança,saúde e meio ambiente, para esses aspectos, a FISPQ fornece informações detalhadas sobre os produtos e também sobre ações de emergência a serem adotadas em caso de acidente.
 Para facilitar o conhecimento sobre esse documento, coloquei os itens separados em 16 seções nas quais estão descritos cada tópico com sua referida utilidade e usualidade.
 Como temos acesso a FISPQ
Quando a empresa adquire o produto químico a FISPQ deve vir junto. E um direito de quem adquire o produto. E deve ficar à disposição de todos os que trabalham com o produto. 
Os capítulos da FISPQ: 
1 – Identificação do produto e da empresa
Esta seção informa o nome comercial do produto conforme utilizado no rótulo de produto químico, o nome da empresa fabricante com telefone e endereço. 
2 – Identificação de perigos
Esta seção apresenta de forma clara e brevemente os perigos mais importantes e efeitos do produto (efeitos adversos à saúde humana, efeitos ambientais, perigos físicos e químicos) e, quando apropriado, perigos específicos. É como se fosse uma visão geral sobre emergência. Segurança, produtos, químicos, ficha, saúde, trabalho
3 – Composição e informações sobre os ingredientes
Esta seção informa se o produto químico é uma substância ou uma mistura.
– No caso de ser uma substância, o nome químico ou comum será informado.
– No caso de ser uma mistura, a natureza química do produto será informada. 
4 – Medidas de primeiros-socorros
Nesta seção será informar as medidas de primeiros-socorros a serem tomadas de forma detalhada, e também indicação de quais as ações devem ser evitadas. 
5 – Medidas de combate a incêndio
Esta seção informa quais são os meios de extinção apropriados e os que não são recomendados. 
6 – Medidas de controle para derramamento ou vazamento
Essa sessão contém as informações relativas:
– As instruções específicas de precauções pessoais;
– Procedimentos a serem adotados em relação à proteção ao meio ambiente;
– Procedimentos de emergência e acionamento de alarmes;
– Métodos de limpeza, coleta, neutralização e descontaminação do ambiente ou meio ambiente. 
7 – Manuseio e armazenamento 
Procedimentos de segurança no manuseio e armazenamento. Deve contemplar as ações de segurança, prevendo também ações em caso de contado acidental com o produto. 
8 – Controle de exposição e proteção individual
São indicados parâmetros de controle para sustâncias e ingredientes, limites de tolerância, e/ou indicadores biológicos ou outros limites. 
9 – Propriedades físicas e químicas
Essa sessão inclui informação detalhada sobre o produto químico, incluindo sua aparência e cor. 
10 – Estabilidade e reatividade
 a) estabilidade química: Indica se a substância ou mistura é estável ou instável em condições normais de temperatura e pressão.
b) reatividade: Descreve os perigos de reatividade da substância ou mistura nesta seção.
c) possibilidade de reações perigosas: Estabelece se a substância ou mistura reage ou polimeriza, liberando excesso de pressão ou calor, ou gerando outras condições perigosas.
d) condições a serem evitadas: Lista as condições a serem evitadas, tais como: temperatura, pressão, choque/impacto/atrito, luz, descarga estática, vibrações, envelhecimento, umidade e outras condições que podem resultar em uma situação de perigo;
 e) materiais incompatíveis: Lista as classes de substâncias ou as substâncias específicas com as quais a substância ou mistura pode reagir para uma situação de perigo (por exemplo, explosão, liberação de materiais tóxicos ou inflamáveis, liberação de calor excessivo);
f) produtos perigosos da decomposição: lista os produtos perigosos da decomposição conhecidos, resultantes do manuseio, armazenagem e aquecimento.
 11 – Informações toxicológicas
Essa seção é utilizada principalmente por médicos, toxicologistas e profissionais da área de segurança do trabalho. É fornecida uma descrição concisa, completa, e compreensível dos vários efeitos. Toxicológicos no corpo humano, bem como os dados disponíveis para identificar esses efeitos. 
12 – Informações ecológicas
Fornecer informações para avaliar o impacto ambiental da substância ou mistura quando liberada ao meio ambiente. Essas informações visam auxiliar em casos de vazamentos/derramamentos, bem como nas práticas de tratamento de resíduos. 
13 – Considerações sobre tratamento e disposição
Esta seção informa sobre os métodos recomendados para tratamento e disposição segura dos produtos, e esses devem ser ambientalmente aprovados. 
14 – Informações sobre transporte
Contém informações sobre códigos e classificações de acordo com regulamentações nacionais e internacionais para transporte dos produtos. 
15 – Regulamentações
Contém informações sobre as regulamentações especificamente aplicáveis ao produto químico. 
16 – Outras informações
Esta seção fornece qualquer outra informação que possa ser importante do ponto de vista da segurança, saúde e meio ambiente, mas não especificamente pertinente às seções anteriores. Por exemplo, necessidades especiais de treinamento, o uso recomendado e possíveis restrições ao produto químico podem ser indicados.
Na prática, como mostrado no vídeo acima, a FISPQ é um baita auxílio para o profissional de segurança, pois mostra ao profissional os principais riscos do produto utilizado, e ainda, sugere proteções para o trabalho com o produto.
Outro item bacana é que fazendo uso da FISPQ, dá para economizar uma grana nas avaliações ambientais quantitativas. Como a FISPQ já traz a composição do produto, é possível fazer avaliações ambientais específicas para os agentes agressivos de forma direta.
Sem a FIPSQ em muitos casos o profissional tem que contratar uma varredura para encontrar o agente agressivo do produto, com a FISPQ é só consulta-la que vem tudo detalhado.
Cores nas empresas em prol do bem estar e prevenção de acidentes
De todos os itens citados acima, abordaremos neste trabalho as vantagens da utilização da psicologia das cores na melhoria do ambiente de trabalho e também como prevenção de acidentes.
Qualquer programa de segurança no trabalho, para ser bem sucedido, passa por uma sinalização de segurança, através das cores, como ferramenta de prevenção, principalmente para aqueles grupos de pessoas com dificuldades para a leitura, sendo a identificação e compreensão da situação quase que imediata
A aplicação funcional das cores consiste na utilização destas segundo o propósito de satisfazer as necessidades de eficiência e conforto, que estão diretamente relacionadas ao desempenho no trabalho e a segurança do trabalhador.  
Estudos sustentam a noção de que a cor é capaz de propiciar bem estar, satisfação e contentamento, com as seguintes vantagens:
– Aumento no desempenho do trabalhador, resultando em maior produtividade;
– Melhoria no padrão de qualidade do trabalho desempenhado;
– Menor fadiga visual, através da adaptação dos contrastes;
– Reações psicológicas positivas, reações estas relacionadas ao humor, satisfação e motivação;
– Redução do índice de acidentes;
– Melhoria no clima social de trabalho;
– Facilidade de conservação e limpeza do ambiente.
Embora em muitas organizações a prática de utilizar as cores em prol da prevenção não seja ainda uma realidade, desde muito ela é prevista na norma regulamentadora NR-26. No entanto, não basta simplesmente colorir os espaços de trabalho, é preciso que a escolha das cores seja criteriosa e esteja adequada à função do espaço, ás características da tarefa e dos usuários que vivenciam esse espaço. Vários estudos realizados por diversos autores sugerem que a cor pode ser utilizada para ajudar os indivíduos a se sentirem mais confortáveis no ambiente de trabalho, tanto fisicamente como emocionalmente;
Através do conhecimento e aplicação da psicologia das cores, em um departamento de determinada empresa, aonde os trabalhadores realizam trabalhos monótonos, pode-se utilizar uma cor mais estimulante,enquanto que em outro cujas atividades necessitam de concentração, pode-se utilizar uma cor menos estimulante, procurando sempre encontrar o equilíbrio entre o conforto e a eficiência, daqueles trabalhadores que vivenciam aquele espaço. A diferença básica entre as cores quentes e frias é a amplitude e o comprimento da onda eletromagnética.   Devido a lentidão do raio vermelho, ele esquenta, enquanto as cores ditas frias vibram tão depressa que não dá tempo de aquecer o local.
As cores quentes devem ser usadas em ambientes que não recebem muita luz natural, pois aquecem e iluminam o espaço, enquanto que em ambientes que recebem muita luz natural devem ser evitadas, pois transmitem neste caso, sensação de abafamento e diminuem o espaço, acabando por se tornarem cansativas e pesadas. As cores escuras criam a sensação de aproximação, enquanto que as claras dão a impressão de maior amplitude.
No chão de fábrica, as cores de sinalizações, advertências, avisos, nas tubulações de incêndio, ar comprimido, água potável, fiação elétrica, gases, vácuo, máquinas, partes girantes das máquinas, máquinas em manutenções, recipientes de separações de resíduos, placas de sinalizações, devem ser elaboradas com critério para não causar fadiga visual nos trabalhadores, mas principalmente devem ser compreendidas pelos mesmos, senão que valia terão. Esta conscientização é de responsabilidade do SESMT, e em especial do Engenheiro de Segurança do Trabalho, e do Técnico de Segurança do Trabalho, que devem treinar e incentivar os trabalhadores sobre o que cada cor significa e para que serve. Tudo isto associado aos treinamentos tradicionais de segurança no trabalho, envolvendo também os mapas de riscos, análise preliminar de riscos (APR), rotas de fugas,  utilização correta de EPI’s, EPC’s, Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA),  primeiros socorros, triângulo do fogo, etc. irão capacitar o País a reduzir os altos índices de acidentes do trabalho, que infelizmente, hoje detemos;
	
 ___________________________________
Assinatura e Carimbo do
 Representante pela empresa 
ou Preposto
	
 ____________________________________
Assinatura e Carimbo do 
Responsável pelo relatório
Anexo
NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A NR 26, cujo título é Sinalização de Segurança, estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores.
 PERGUNTAS E RESPOSTAS COMENTADAS
 Qual o objetivo da NR 26?
A NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases, e advertindo contra riscos. O objetivo fim é promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
Por que usar as cores?
O uso de cores permite uma reação automática do observador, evitando que a pessoa tenha que se deter diante do sinal, ler, analisar e, só então, atuar de acordo com sua finalidade. A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de sinalização e prevenção de acidentes.
Quais os cuidados no uso das cores para sinalização do ambiente de trabalho?
Embora seja este um aspecto subjetivo, deve ser usado o bom senso para que o uso de cores seja feito de forma equilibrada, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
Quais são as cores usadas como referência pela NR 26?
As cores aqui adotadas são: vermelha, amarela, branca, preta, azul, verde, laranja, púrpura, lilás, cinza, alumínio e marrom.
Somente o uso das cores atende aos requisitos da NR 26?
Não, a comunicação básica de segurança e saúde ocupacional requer a necessidade de utilização de diversas formas de comunicação para que as pessoas entendam a mensagem que se quer passar. Para questões de segurança e saúde ocupacional, destacam-se três formas de comunicação: escrita, números e cores.
A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras.
Qual a referência de documentos para uso de simbologia de produtos perigosos?
As cores servem para identificar e chamar a atenção para diversos aspectos relacionados à segurança. Como referência documental, deve ser consultada a Resolução ANTT no 420/04 e a NBR 7500 (Símbolo de Risco para Manuseio e Transporte de Materiais) que utiliza as cores para diferenciar os rótulos de riscos referentes às classes de produtos perigosos, além de identificar o painel de segurança. A NR 22 trouxe grande contribuição ao tornar obrigatório o uso da NBR. Emprego das Cores para Identificação de Tubulações, para o reconhecimento das tubulações industriais. Ficou estabelecido também que as tubulações devem ser identificadas a cada 100 (cem) metros, informando a natureza do seu conteúdo, direção do fluxo e pressão de trabalho.
Como se aplica o critério de identificação de tanques de armazenagem usando o Diamante de Hommel?
As cores também são utilizadas para identificar o potencial de risco das substâncias químicas através do Diamante de Hommel, segundo a NFPA 704 - Standard for the identification of the fire hazards of materials for emergency response. Uma simbologia bastante aplicada em vários países, no entanto sem obrigatoriedade, o método do Diamante de Hommel, diferentemente das placas de identificação, não informa qual é a substância química, mas indica todos os riscos envolvendo o produto químico em questão. O Diamante de Hommel quantifica e qualifica em uma mesma identificação as propriedades do produto químico com relação à saúde, inflamabilidade e reatividade. O quadro possui quatro cores básicas (azul, vermelha, amarela e branca) sendo preenchido por números de 0 a 4 para determinar a gradação do risco. As cores indicam:
· Vermelha: inflamabilidade;
· Azul: riscos à saúde;
· Amarela: reatividade;
· Branca: riscos especiais
VERMELHA (INFLAMABILIDADE) - Riscos:
· 4 - Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis, materiais pirotécnicos;
· 3 - Produtos que entram em ignição a temperatura ambiente;
· 2 - Produtos que entram em ignição quando aquecidos moderadamente;
· 1 - Produtos que precisam ser aquecidos para entrar em ignição;
· 0 - Produtos que não queimam.
AZUL (RISCOS À SAÚDE) - Riscos:
· 4- Produto letal;
· 3 - Produto severamente perigoso;
· 2 - Produto moderadamente perigoso;
· 1 - Produto levemente perigoso;
· 0 - Produto não-perigoso ou de risco mínimo.
AMARELA (REATIVIDADE) - Riscos:
· 4 - Capaz de detonação ou decomposição com explosão a temperatura ambiente;
· 3 - Capaz de detonação ou decomposição com explosão quando exposto a fonte de energia severa;
· 2 - Reação química violenta possível quando exposto a temperaturas e/ou pressões elevadas;
· 1 - Normalmente estável, porém pode se tornar instável quando aquecido;
· 0 - Normalmente estável.
BRANCA (RISCOS ESPECIAIS) - Riscos:
· OXY Oxidante forte
· ACID Ácido forte
· ALK Alcalino forte
· Evite o uso de água - Radioativo -
 Uma observação muito importante a ser colocada quanto à utilização do Diamante de Hommel é que o mesmo não indica qual é a substância química em questão, mas apenas os riscos envolvidos; ou seja, quando considerado apenas o Diamante de Hommel sem outras formas de identificação este método de classificação não é completo.
 A ABNT publicou diversas normas técnicas sobre a padronização das cores no ambiente de trabalho. Algumas delas estão listadas nos documentos complementares desta NR. Sugerimos sempre a consulta à ABNT antes de adquirir uma norma técnica no endereço eletrônico (http://www.abnt.org.br), pois estes tipos de documentos são dinâmicos, podem ser alterados e até mesmo cancelados. 
Além de ser um elemento imprescindível na composição de um ambiente, a cor é, também,um auxiliar valioso para a obtenção de uma boa sinalização, seja delimitando áreas, fornecendo indicações ou advertindo condições inseguras. A sinalização cromática encontra largo emprego nos diferentes locais de trabalho.
· O uso da cor, na sinalização, permite uma reação automática do observador, evitando que a pessoa tenha que se deter diante do sinal, ler, analisar e, só então, atuar de acordo com sua finalidade.
· Em função desta necessidade, através dessa NR, padronizou-se a aplicação das cores, de modo que seu significado fosse sempre o mesmo, na área de segurança do trabalho, permitindo, assim, uma identificação imediata do risco existente.
· A rotulagem preventiva, de que trata a NR 26, visa orientar os trabalhadores sobre os riscos dos produtos manuseados. Muitas vezes, devido ao tamanho das embalagens, a rotulagem preventiva fica comprometida, impedindo que todas as informações importantes sejam disponibilizadas para o trabalhador nas empresas e, até mesmo, para o consumidor.
· É preciso esclarecer uma questão de terminologia entre Rotulagem
Preventiva, prevista na NR 26, e Rótulo de Risco, citado na Resolução
ANTT no 420/04 e Norma ABNT NBR 7500. A Rotulagem Preventiva inclui uma série de informações no item 26.6.5, enquanto o Rótulo de Risco trata apenas dos losangos coloridos, informando sobre características das nove classes de risco.
COMENTÁRIOS
· A ABNT publicou diversas normas técnicas sobre a padronização das cores no ambiente de trabalho. Algumas delas estão listadas nos documentos complementares desta NR. Sugerimos sempre a consulta ao site da ABNT (http://www.abnt.org.br) antes de adquirir uma norma técnica, pois estes documentos são dinâmicos, podendo ser alterados e até mesmo cancelados. 
 
 Além de ser um elemento imprescindível na composição de um ambiente, a cor é, também, um auxiliar valioso para a obtenção de uma boa sinalização, seja delimitando áreas, fornecendo indicações ou advertindo condições inseguras. A sinalização cromática encontra largo emprego nos diferentes locais de trabalho.
· O uso da cor, na sinalização, permite uma reação automática do observador, evitando que a pessoa tenha que se deter diante do sinal, ler, analisar e, só então, atuar de acordo com sua finalidade.
Em função desta necessidade, através dessa NR, padronizou-se a aplicação das cores, de modo que seu significado fosse sempre o mesmo, na área de segurança do trabalho, permitindo, assim, uma identificação imediata do risco existente.
· A rotulagem preventiva, de que trata a NR 26, visa a orientar os trabalhadores sobre os riscos dos produtos manuseados. Muitas vezes, devido ao tamanho das embalagens, a rotulagem preventiva fica comprometida, impedindo que todas as informações importantes sejam disponibilizadas para o trabalhador nas empresas e, até mesmo, para o consumidor.
· É preciso esclarecer uma questão de terminologia entre “Rotulagem Preventiva”, prevista na NR 26, e “Rótulo de Risco”, citado na Resolução ANTT no 420/04 e Norma ABNT NBR 7500. A Rotulagem Preventiva inclui uma série de informações no item 26.6.5, enquanto o Rótulo de Risco trata apenas dos losangos coloridos, informando sobre características das nove classes de risco

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