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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
ENSINO CLINICO EM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLECENTE
(PRATICO)
CAMPO GRANDE, MS
2017
LETICIA SAORES DA SILVA DIAS 
RA: 2015.03.84959-7
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
 O escopo deste trabalho é apresentar cuidados de enfermagem á criança com distúrbios respiratórios: definição, tipos, aspecto epidemiológico, sinais
 e sintomas, tratamento, sae ao paciente com esta patologia
na disciplina de ensino clinico em saúde da criança e 
adolescente, professora Enf. PRISCILA.
CAMPO GRANDE-MS
2017
INTRODUÇÃO 
As infecções agudas do trato respiratório são as causas mais comuns de doenças nas crianças e variam de sintomas corriqueiros a uma doença grave e fatal, sendo que atingem crianças de todos os níveis socioeconômicos. O presente trabalho faz referência a uma doença respiratória muito comum e que acomete milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente crianças, a asma. É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema de mucosa e produção de muco e que leva a episódios recorrentes de sintomas como tosse, pressão torácica, sibilos e dispnéia. São as doenças mais frequentes durante a infância, acometendo um número elevado de crianças, de todos os níveis socioeconômicos e por diversas vezes. Nas classes sociais mais pobres, as infecções respiratórias agudas ainda se constituem como importante causa de morte de crianças pequenas, principalmente menores de 1 ano de idade. Os fatores de risco para morbidade e mortalidade são baixa idade, precárias condições socioeconômicas, desnutrição, déficit no nível de escolaridade dos pais, poluição ambiental e assistência de saúde de má qualidade.
No período neonatal ocorrem vários distúrbios respiratórios, de maior ou menor gravidade. A definição diagnóstica é importante para que medidas terapêuticas sejam realizadas de modo consistente. 
DISTURBIOS RESPERATORIOS 
Distúrbios que afetam os pulmões e as vias aéreas são chamados problemas pulmonares ou respiratórios, menos frequentemente, uma obstrução das vias respiratórias, entre a boca e os pulmões, faz com que a respiração produza um som ofegante. Os distúrbios pulmonares podem também provocar expectoração de sangue, surgimento de coloração azulada da pele devido à falta de oxigênio no sangue ou dor torácica. Distúrbios pulmonares prolongados podem causar alterações em outras partes do corpo, como dedos em baqueta de tambor. Alguns desses sintomas não indicam necessariamente um problema pulmonar.
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO OU DOENÇA DE MEMBRANA HIALINA 
A Doença da Membrana Hialina (DMH) ou Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) é uma patologia causada por imaturidade pulmonar e está relacionada à deficiência primária de surfactante. Acomete frequentemente recém-nascidos pré-termos (RNPT) de peso inferior a 1500g, normalmente do sexo masculino e se manifesta nas primeiras semanas de vida. 
A Síndrome da Angústia respiratório é um distúrbio respiratório causado por falta de surfactante alveolar, que provoca diminuição da complacência pulmonar e aumento do desconforto respiratório. Para que um recém-nascido seja capaz de respirar independentemente, os alvéolos pulmonares devem ser capazes de permanecerem abertos e cheios de ar após o nascimento. Eles conseguem fazê-lo em grande parte graças a uma substância denominada SURFACTANTE. O surfactante é uma substância que e tem como propriedade diminuir a tensão superficial do alvéolo pulmonar e evitar o colabamento dos mesmos no momento da expiração.
Sinais e Sintomas: Dispnéia, taquipnéia (60 ipm) ou bradipnéia em casos graves, gemido expiratório, cianose, batimentos de asas nasais, retração esternal, dificuldade em iniciar a respiração normal, tiragem intercostal e subcostal, crises de apnéia, estertores inspiratórios finos à ausculta.
Tratamentos: Manter os cuidados básicos com o recém-nascido, como termorregulação, suporte cardiovascular e nutricional, alem de prevenção de infecção, as terapias efetivas como ventilação mecânica, pressão positiva contínua nas vias respiratórias (CPAP), terapia com surfactante.
SAE: manter as vias respiratórias desobstruídas, manter o RN em decúbito discretamente elevado, cabeça lateral e tórax expandido, manuseá-lo o mínimo possível, avaliar e registrar frequência, ritmo, características da respiração, oferecer Oxigênio, detectar sofrimento respiratório, dispnéia, gemido, queixo caído, comprimir suavemente o tórax com os dedos, cuidados rigorosos com sondagens, soroterapia e medicação, realizar cuidados higiênicos, conforto, monitorização dos SSVV. 
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RECÉM-NASCIDO 
Uma das adaptações mais importantes que o recém-nascido sofre ao nascimento consiste no ajuste de uma meio intra-uterino cheio de líquido para um meio extra-uterino gasoso. 
Durante a vida fetal, os pulmões encontram-se expandidos com um ultrafiltrado do líquido amniótico. Durante e após o nascimento, esse líquido tem de ser removido e substituído pelo ar. A passagem pelo canal de parto comprime o tórax, o que ajuda a eliminar o líquido nos pulmões. Se o líquido for removido de modo excessivamente lento ou incompleto, que pode ocorrer pela diminuição da compressão torácica durante o parto ou o esforço respiratório diminuído, podendo ocorrer a taquipnéia transitória do neonato. Ela ocorre em cerca de 11 para 1000 nascidos vivos e com frequência acomete neonatos sedados ou que nasceram de cesariana. Trabalho de parto prolongado, macrossomia fetal, asma e tabagismo materno também foram associados a esse distúrbio. 
Sinais e Sintomas: taquipnéia, grunidos expiratórios, retrações, dilatação nas narinas, cianose leve, os murmúrios vesiculares podem estar diminuídos devido a entrada de ar estar diminuída, tórax em forma de barril (hiperestendido). 
Tratamentos: é basicamente de suporte, com uso de oxigênio inalatório, em tenda ou capuz e cuidados gerais. 
SAE: Os cuidados de apoio incluem hidratação venosa e alimentação por gavagem até a frequência respiratória diminuir. O oxigênio suplementar, para manter a saturação adequada de oxigênio e manutenção de um ambiente térmico neutro com estimulação mínima para diminuir as demandas de oxigênio.
SINTROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
Apresenta uma causa freqüente de angústia respiratória neonatal e pode provocar doença grave. Ocorre em aproximadamente 20% das gestações a termo. A aspiração induz a obstrução das vias respiratórias, disfunção do surfactante, hipoxia e pneumonite química, nos casos graves, progride para hipertensão pulmonar e morte. Embora a etiologia não seja bem compreendida, os efeitos do mecônio podem ser lesivos para o feto. O mecônio altera o líquido amniótico por reduzir a atividade antibacteriana e, subseqüentemente, aumenta o risco de infecção bacteriana perinatal e também o mecônio é muito irritante pois, contém enzimas oriundas do pâncreas fetal.
Sinais e Sintomas: tórax em forma de barril, taquipnéia prolongada, evolução para angústia respiratória leve para intensa, retrações intercostais, estertores grosseiros e roncos à ausculta pulmonar, cianose. 
Tratamentos: com o recém-nascido com aspiração de mecônio começam na sala de parto, assim que se identifica o líquido amniótico tinto de mecônio por ocasião das rupturas das membranas. Logo após o nascimento, antes que o neonato faça a 1ª incursão respiratória, a porção posterior da faringe é aspirada delicadamente a fim de diminuir o potencial. se o neonato estiver muito deprimido, pode ser necessário a limpeza das vias respiratórias inferiores por aspiração traqueal direta. 
SAE: administrar oxigeno terapia por meio de capacete ou CPAP, sempre realizando o monitoramento dos níveis de saturação, monitorar os resultados da gasometria arterial quanto a desequilíbrios acidobásicos, realizar o máximo de procedimentos no neonato em um mesmo momento a fim de minimizar a demandade oxigênio, recomenda-se a administração de surfactante exógeno uma vez que o mecônio pode inativar o surfactante pulmonar, administrar antibióticos de amplo espectro para tratar pneumonia bacteriana, monitorar continuamente o estado do neonato, apoiar e acalmar os pais ao longo da evolução. 
ASMA
O termo “asma” é usado de forma genérica e engloba uma condição em que a inflamação das vias aéreas provoca o aumento da sensibilidade a fatores específicos. O sintoma que melhor retrata a crise de asma é a “falta de ar”, causada pelo estreitamento ou pela obstrução das vias aéreas (brônquios inflamados) após exposição a estímulos. A asma pode ser intermitente, quando a criança passa longos períodos sem apresentar sintomas, ou pode ser crônica, quando o tratamento é frequente e contínuo. 
 
Sinais e Sintomas: tosse irritativa, não produtiva, falta de ar, sibilância, lábios vermelho-escuros intenso, agitação/apreensão, fala ofegante com frases curtas e pausadas, taquipneia, cianose, retração torácicas. 
Tratamento: evitar as crises, reduzir a utilização do broncodilitador para alivio, manter as funções normal ou a melhor possível. Medicamentos de ação prolongada
Antiinflamatórios - Os corticoides inalatórios melhor conduta para combater a inflamação; terapia com anti-histamínicos medicamentos de alívio rápido, agonistas beta-adrenérgicos de ação curta de escolha para aliviar os sintomas agudos e prevenir a asma induzida pelo esforço. Anticolinérgicos (p. ex: brometo de ipratrópio (Atrovent).
SAE: Monitorar o estado respiratório, incluindo a frequência, o padrão das respirações e sons respiratórios, promover a umidificação para amolecer as secreções e melhorar a ventilação, colocar o paciente na posição de semi-fowler ou de Fowler afim de manter a via aérea permeável, realizar fisioterapia respiratória, administrar bronco dilatadores conforme prescrição médica, administrar oxigeno terapia suplementar, quando indicado, promover reposição hídrica e de eletrólitos, administração de antitérmicos para controlar a febre, de acordo com prescrição médica, incentivar uma maior ingestão de líquidos.
PNEUMONIA 
A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar, comum na infância, todavia ocorre mais frequentemente em lactentes e crianças jovens (3 a 6 anos de idade). Clinicamente, a pneumonia pode acometer a criança e o adolescente como uma doença primária ou, em forma secundária, como uma complicação do estado de saúde. Atualmente mostra-se como uma das principais causas isoladas de morte, com 11,7% dos óbitos na faixa etária de 1 a 4 anos. As doenças respiratórias respondem por 42,1% das internações hospitalares de crianças de 1 a 4 anos. 
Sinais e Sintomas: febre, indisposição, inapetência, taquipnéia, desconforto respiratório, tosse, dor torácica e abdominal. 
Tratamento: envolve invariavelmente uma combinação de diferentes medicamentos para o melhor controle da doença, que serão escolhidos e orientados pelo médico. É importante destacar que o cuidado com o ambiente é parte da estratégia global de tratamento da asma. Em casa, é preciso garantir uma limpeza adequada, que inclui usar regularmente aspiradores de pó, lavar a roupa de cama e banho em água quente, evitar os acumuladores de poeira – como cortinas, tapetes, carpetes, brinquedos de pelúcia – e também o cigarro, por exemplo
SAE: Promover um padrão respiratório eficaz, posicionar na posição Fowler para permitir o máximo de expansão pulmonar, administrar oxigénio como determinado, não esperar pelo aparecimento da cianose para administrar oxigénio. Fornecer oxigénio para uma saturação inferior a 94%, instituir a oximetria de pulso para monitorar a resposta ao tratamento, instituir monitorização cardíaca/respiratória e avaliar, com frequência, os sinais vitais, promover hidratação adequada, facilitar a limpeza eficaz da via aérea, utilizar humidade com ou sem oxigénio para ajudar a liquefazer as secreções e reduzir a inflamação mucosa e edema. Reduzir a humidade se ocorrer a formação de gotículas; isso poderia desencadear um broncoespasmo maior.
CONCLUSÃO
 As doenças respiratórias são umas das muitas causas de mortes e estão presentes no dia-a-dia, inclusive com as mudanças de temperaturas, como por exemplo: num dia está frio, já no outro está calor. Estas doenças, como podemos contatar, são dividias em três grupos, as infecções caudas por vírus, como (resfriado, gripe), as infecções respiratórias causadas por bactérias, como (sinusite, bronquite, faringite) e as doenças respiratórios que não são causadas por micro-organismos, que são (renite alérgicas e asma). São essas as mais comuns de doenças respiratórias. Com cuidados simples, podemos evitar algumas delas como (roupas de camas limpas, tomas muito líquidos, lavar as mãos com frequência, e evitar lugares fechados. Já sabemos que essas doenças do sistema respiratórios estão entre nós então o melhor remédio é a prevenção.
REFERÊNCIAS 
http://aquienfermagemesaude.blogspot.com.br/2013/07/saude-da-crianca-estudo-de-caso-asma.html
https://pt.scribd.com/payments/billing
file:///C:/Users/Simony/Downloads/Estudo%20de%20Caso%20(ASMA).pdf
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/infrespi.htm

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