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13/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
1a Questão
A construção da identidade nacional brasileira se efetivou de forma distinta de outras identidades construídas na Europa,
como a inglesa, por exemplo, abordada por Stuart Hall (2005), cuja formação seria calcada na ideia de pureza.
Marque a alternativa que não pode ser considerada como verdadeira, em relação à construção da identidade nacional
brasileira.
O que nos surpreende, ao retomarmos as teorias explicativas sobre o Brasil, elaboradas em fins do século XIX e
início do XX, é a sua implausibilidade, quer dizer, como foi possível a existência de tais interpretações racistas,
legitimadas pela ciência.
 Várias concepções foram criadas em diversos momentos históricos, porém, em nenhum momento as relações
étnico-raciais foram conflituosas e desiguais a ponto de subalternizar povos indígenas e a população negra dentro
do território nacional.
No Brasil, a identidade nacional se forjou na ideia de mistura, materializada na miscigenação (biológica) ou na
mestiçagem (cultural).
Gilberto Freyre foi responsáveis pela criação da ideia de um Brasil que se definiria pela harmonia racial, pela
tropicalidade e afetividade.
O momento-chave para compreender a identidade no Brasil foi, sem dúvida, a independência política de 1822.
 
 
 
Ref.: 201801157328
 2a Questão
Leia o texto a seguir e marque a alternativa coerente em relação ao pensamento de Darcy Ribeiro: 
"Nos Estados Unidos as pessoas iam para o Oeste (o que corresponderia no Brasil a Goiás, Mato Grosso). Elas iam porque
sabiam que se construíssem uma casa, fizessem uma roça ganhavam o direito de demarcar uma fazenda de 30 hectares.
Aqui isto nunca deu certo porque um pequeno grupo monopolizou a terra, obrigou o povo a sair das fazendas. Eles não
dividiam e sim expulsavam. Não é que eles usem a terra. Eles não usam dez por cento da terra que existe, mas
expulsaram. E essa gente que foi expulsa vem viver uma vida miserável na cidade".
(RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro)
 
O antropólogo Darcy Ribeiro aplaude a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-americanos ao
expulsar o homem do campo para a metrópole, impulsionaram a reforma agrária
 Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro critica a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-
americanos ao expulsar o homem do campo para a metrópole, prejudicaram a produção agrícola.
 Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro critica a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos norte-
americanos ao expulsar o homem do campo para a metrópole, aceleraram o êxodo rural
Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro denuncia a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos
norte-americanos, ao expulsar o homem do campo para a cidade, bloquearam o desenvolvimento da agricultura.
Em O povo brasileiro, o antropólogo Darcy Ribeiro compreende a atitude dos latifundiários que, ao contrário dos
norte-americanos ao expulsar o homem do campo para a cidade, desenvolveram a indústria e o comércio.
 
 
 
Ref.: 201801332552
 3a Questão
Durante o processo de colonização do Brasil, notamos que a utilização dos africanos como mão de obra escrava gerou
grande número de divindades, o que determinou o estabelecimento de um amplo leque de novidades em nosso cenário
religioso. Ao chegarem aqui, os escravos de várias regiões da África traziam consigo várias crenças que se modificaram no
espaço colonial . Isto resultou no surgimento do :
Aumento dos adeptos do protestantismo.
Calvinismo no Brasil, introduzido pelos holandeses.
Tribunal da Inquisição para julgar os negros não católicos.
 Sincretismo Religioso.
Ensino livre sem imposição de religião.
 
 
 
13/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3
Ref.: 201801156899
 4a Questão
Desde o período colonial, é possível encontrar escritos que foram chamados de "histórias do Brasil" tais como relatos de
administradores, missionários e viajantes que registraram os fatos ocorridos e observações sobre a vida e os costumes
dos habitantes do Brasil entre os s éculos XVI ao XVIII. Mas, a preocupação com uma história que tomasse a ideia de um
passado nacional, comum a todos os "brasileiros", teve início:
Com o fim do ciclo do açúcar
Com a Farropilha no Sul do Brasil
Com o descobrimento do país.
Com a morte de D. Tiradentes.
 Com o surgimento político do Brasil independente no século XIX
 
 
 
Ref.: 201801637121
 5a Questão
Em meados do século XIX, o Brasil aparecia descrito, sobretudo nas obras dos cientistas estrangeiros, como um grande
laboratório racial, degenerado em função da mistura extremada. Tratava-se de, mais uma vez, reconhecer na
miscigenação certa singularidade, mas uma singularidade negativa, uma mácula a comprometer o futuro, um sinal
máximo de nossa degeneração.
Sobre a miscigenação no processo de formação do povo brasileiro é incorreto afirmar:
 A aura romântica do mito das três raças nascia cultuada, quando os índios e, sobretudo, os negros começavam a
ser considerados como capazes de chegar à civilização.
A história brasileira é apreendida em termos deterministas, clima e raça explicando a natureza indolente do
brasileiro, a frieza das elites dirigentes, o nervosismo e a sexualidade dos mulatos.
A mestiçagem surgia como uma grande incógnita, num contexto de uma ambiguidade instaurada, bem no meio
do mito otimista das três raças.
De um lado, a miscigenação representava a difamação, mas, de outro, não deixava de singularizar e transformar
o Brasil em alvo preferido da curiosidade alheia.
Alguns intelectuais do século XIX pregavam que graças a esse processo de redução étnica é lógico supor que, na
entrada do novo século, os mestiços terão desaparecido no Brasil, fato que coincidirá com a extinção da raça
negra entre nós.
 
 
 
Ref.: 201801157140
 6a Questão
Conforme as considerações de Sérgio Buarque de Holanda, quando aportaram na Ilha de Vera Cruz os colonizadores
portugueses já possuíam o sangue miscigenado em razão da ocupação árabe de origem mouro-marroquina; entretanto,
em Raízes do Brasil, o historiador faz parecer que o preconceito com negros era bem maior do que com os silvícolas
ameríndios no período colonial. A partir desta assertiva, afirma-se que...
 os colonizadores portugueses, por ódio e vergonha, renegavam a herança étnica dos mouros árabes
 os colonizadores portugueses, por conveniência política e financeira, menosprezavam os escravos com defeito de
cor
os colonizadores portugueses, por catecismo e religião, renegavam a herança étnica dos mouros árabes
os colonizadores portuguesa, por princípios morais, rejeitavam os árabes e os africanos.
os colonizadores portugueses, por decisões de âmbito moral, menosprezavam as raças africanas
 
 
 
Ref.: 201801634266
 7a Questão
13/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3
"A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões
historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX." FISCHMANN,
R. Educação, Democracia e A Questão dos Valores Culturais. In: Roseli Fischmann. (Org.). ESTRATEGIAS E POLITICAS DE
COMBATE A DISCRIMINACAO RACIAL. 1 ed. SAO PAULO: EDUSP/ESTACAO CIENCIA/, 1996, Com base no fragmento
acima podemos assinalar que a única resposta correta é:
 Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação "étnica e racial" da mescla de três raças: a
branca, a indígena e a africana.
 Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação biologista da mescla de três raças: a branca,
a indígena e a africana.
Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação com base na 'raça', pois mescla as três raças:
a branca, a indígena e a africana.
Esta visão da formação do povo brasileirocomeça com a explicação da mescla 'cultural' de três raças: a branca, a
indígena e a africana.
Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação "étnica" da mescla de três raças: a branca, a
indígena e a africana.
 
 
 
Ref.: 201801156908
 8a Questão
"O Português do Brasil, ligando as casas-grandes às senzalas, os escravos aos senhores, as mucamas aos sinhô-moços,
enriqueceu-se de uma variedade de antagonismos que falta ao português da Europa. Um exemplo, e dos mais
expressivos, que nos ocorre, é o caso dos pronomes. (...) Sem desprezarmos o modo português, criamos um novo,
inteiramente nosso, caracteristicamente brasileiro: me diga, me faça, me espere. Modo bom, doce, de pedido. E servimo-
nos dos dois." (FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala.)
Texto 2:"Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do professor e do aluno / E do mulato sabido / Mas o bom negro e o bom
branco / Da Nação Brasileira / Dizem todos os dias / Deixa disso camarada / Me dá um cigarro." (ANDRADE, Oswald.
Pronominais.)
Os discursos de Gilberto Freyre e Oswald de Andrade, no tocante ao emprego do pronome, revelam que diferentemente
da nação lusitana o povo brasileiro se utiliza da Língua Portuguesa...
 
com improvisações verbais que se equilibram por sobre as construções sintáticas do idioma português
com o intuito de desprezar a influência do idioma de Camões no âmbito da escrita e oralidade.
 tentando tornar o outro o mais próximo possível da linguagem do dia a dia.
com a nítida intenção de explorar os aspectos linguísticos com refinada ironia e irreverência
 com múltiplas perspectivas linguísticas e variações idiomáticas no processo de composição da fala e escrita

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