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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 9-6

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	
	CEL1390_A9_201901286517_V4
	
	
	
	
		Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2022.1 - F (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Em 1978 as escadarias do Teatrro Municipal de São Paulo foi palco de ato público que convocava homens e mulheres negras a reagir à violência racial, a qual eram submetidos. Naquele momento a sociedade brasileira era apresentada:
	
	
	
	a uma legislação anti-racista, como por exemplo a Lei Caó , a tipificação do racismo como crime.
	
	
	ao Movimento Negro contra a Discriminação Racial (MNU) . Foi um marco para a esperança de negros e negras brasileiras na luta contra o racismo e o preconceito.
	
	
	ao primeiro órgão público voltado para o apoio dos movimentos sociais brasileiros, o Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra.
	
	
	a inúmeros projetos que beneficiaram a população negra, como por exemplo cotas para negros nas universidades públicas.
	
	
	a mudanças nas estruturas curriculares das escolas brasileiras com a obrigatoriedade da Disciplina Cultura Negra no Brasil.
	
Explicação:
O MNU aparece trazendo propostas . Criado em 07 de julho de 78 , em ato público com cerca de duas mil pessoas, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, se propunha a "ser uma organização de lutas e denúncias em todos os campos onde haja opressão e perseguição do negro, ou seja, um órgão de forte representatividade da população negra em sua luta pela liberdade".
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Brasil ainda não conseguiu extinguir o trabalho em condições de escravidão, pois ainda existem muitos trabalhadores nessa situação. Com relação a tal modalidade de exploração do ser humano, analise as afirmações abaixo. I. As relações entre os trabalhadores e seus empregadores marcam-se pela informalidade e pelas crescentes dívidas feitas pelos trabalhadores nos armazéns dos empregadores, aumentando a dependência financeira para com eles. II. Geralmente, os trabalhadores são atraídos de regiões distantes do local de trabalho, com a promessa de bons salários, mas as situações de trabalho envolvem condições insalubres e extenuantes. III. A persistência do trabalho escravo ou semi-escravo no Brasil, não obstante a legislação que o proíbe, explica -se pela pouca competitividade do mercado globalizado. Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, somente.
	
	
	I, II e III.
	
	
	I e II, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	II, somente.
	
Explicação:
O trabalho escravo no Brasil ainda persiste em algumas regiões e está marcado pela relação não formal entre patrão e empregado. Tal situação pode ser exemplificada com o endividamento do empregado nos barracoes de latifundios e a permanência desse indivíduo nessa relação por muito tempo. 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento, escritor, político e militante do movimento negro: "Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta delinquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso." (Retirado do Portal Afro) Assinale a opção que MELHOR representa a fala de Abdias do Nascimento.
	
	
	
	Apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre tiveram autonomia para praticar seus cultos religiosos.
	
	
	Ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os africanos escravizados foram paulatinamente perdendo seus traços culturais originais, adotando ao final integralmente a cultura europeia.
	
	
	Mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições culturais religiosas.
	
	
	Ao serem escravizados os africanos abdicaram de toda sua cultura.
	
	
	Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que os africanos eram degenerados por não aceitarem a cultura europeia como superior às suas.
	
Explicação:
 Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso." (Retirado do Portal Afro) Assinale a opção que MELHOR representa a fala de Abdias do Nascimento.
 
Essa parte da pergunta já indica a resposta
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Leia as assertivas abaixo sobre a escravidão e o movimento abolicionista e, a seguir, responda:
I - O escravo africano era propriedade exclusiva dos senhores no período anterior à Abolição.
II - O trabalho escravo foi extinto no Brasil a partir da criação da Lei Áurea.
III - O Abolicionismo foi de extrema importância para o fim da escravidão no Brasil. 
 
	
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Todas as opções estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
Explicação:
O movimento abolicionista foi determinante para a concretização do fim da escravidão. Várias leis foram criadas a partir da segunda metade do século XIX e aquela que concretizou o fim da escravidão denominou-se Lei Áurea. Neste interim, todos os escravos eram reconhecidos como propriedade exclusiva dos seus senhores.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A Lei do Sexagenário:
	
	
	
	Determinava que todos os escravos, homens e mulheres, com mais de setenta anos estariam automaticamente livre;
	
	
	Determinava que alguns escravos, homens ou mulheres, com mais de setenta anos estariam automaticamente livre;
	
	
	Determinava que todos os escravos, homens e mulheres, com mais de sessenta anos estariam automaticamente livre;
	
	
	Determinava que alguns escravos, homens ou mulheres, com mais de sessenta anos estariam automaticamente livre;
	
	
	Determinava que todos os escravos, homens e mulheres, com mais de sessenta anos poderiam comprar sua alforria;
	
Explicação:
Também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe, a Lei dos Sexagenários, aprovada em 1885, previa liberdade aos sujeitos escravizados que tivessem mais de sessenta anos de idade e estabelece também normas para libertação gradual dos cativos, mediante indenização. O objetivo, contudo, era conter os abolicionistas mais radicais. Mesmo assim a lei não atinge sua principal proposta e o movimento abolicionista ganha cada vez mais força no final do século XIX.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Grupos ou pessoas que defendiam, no final do século XIX, o fim da escravidão e a libertação dos escravos. Eram pessoas envolvidas na política, no sistema judiciário ou até mesmo profissionais liberais. Muitos deles eram descendentes de africanos cativos.  
Este grupo dedicado à causa escrava era chamado de:
	
	
	
	Liberacionistas.
	
	
	Libertadores.
	
	
	Defensores da autonomia.
	
	
	Defensores da liberdade.
	
	
	Abolicionistas.
	
Explicação:
O grupo de indivíduos dedicados à causa da libertação dos escravos era chamado de Abolicionistas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O ano de 1910 foi marcado pela luta dos marinheiros brasileiros pelo fim dos castigos corporais. Embora o uso da chibata como castigo na Armada brasileira já houvesse sido abolido em um dos primeiros atos do regime republicano, na prática, os marinheiros,cuja grande maioria era formada por homens negros e mestiços, continuavam a receber as punições. Era um claro resquício da escravidão. O líder dessa rebelião foi:
	
	
	
	João Cândido;
	
	
	Pedro Cândido.
	
	
	José Pedro;
	
	
	José Cândido;
	
	
	João Pedro;
	
Explicação:
O líder da Revolta da Chibata foi o marinheiro João Cândido,  descendente de escravos, que denunciou os castigos corporais na Marinha. 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Abdias do nascimento, um dos principais ativistas negros da história do Brasil, fundou, em 1948. O Jornal O quilombo. Nele, jornalistas tanto negros quanto brancos, debatiam importantes questões para a valorização de uma identidade negra. A influência norte-americana era notável neste e em outras publicações do mesmo gênero, que pode ser percebida:
	
	
	
	Na defesa de uma estética negra, recusando os padrões estabelecidos pela cultura branca e europeia.
	
	
	Na busca pela extinção das leis segregacionistas brasileiras.
	
	
	No estimulo a atos de violência para a obtenção de direitos raciais.
	
	
	Na defesa do direito de voto aos negros, negado desde a constituição de 1891
	
	
	Nas propostas de criações de cargos de trabalho ocupados exclusivamente por negros
	
Explicação:
Abdias do Nascimento foi um importante líder negro no Brasil, que fundo o Jornal O Quilombo, em 1948. Este funcionou entre 1948 e 1950. Nesse periódico, exaltava-se a cultura negra e estética, recusando os padrões da cultura branca.
 
		Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2022.1 - F (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPILTN, a partir de 1918 apenas SPI) foi criado, a 20 de junho de 1910, pelo Decreto nº 8.072, tendo por objetivo prestar assistência a todos os índios do território nacional (Oliveira, 1947).  
O projeto do SPI instituía a assistência leiga, procurando afastar a Igreja Católica da catequese indígena, seguindo a diretriz republicana de separação Igreja-Estado. A idéia de transitoriedade do índio (Oliveira, 1985) orientava esse projeto: a política indigenista adotada iria civilizá-lo, transformaria o índio num trabalhador nacional.
A partir da leitura do texto acima, podemos aferir que:
I - Havia a preocupação com a integração do indígena na sociedade respeitando seus valores e seus costumes.
II - Havia a preocupação com a integração do indígena na sociedade estabelecendo um projeto de civilizar os nativos.
III - O SNI buscava afastar a Igreja dos indígenas seguindo as premissas do Estado laico.  
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e III estão corretas. 
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
Explicação:
O SNI foi criado no início do século XX e tinha como propósito integrar os indígenas à sociedade brasileira. Entretanto, esta integração se daria sem respeitar seus hábitos e costumes; ao contrário, pretendia eliminar estes elementos sob a desculpa de "civilizá-los".  Além disso, levando em consideração a premissa de que somos um Estado laico, ou seja, sem religião oficial, promovia um afastamento da Igreja Católica e das suas atividades de catequese das comunidades indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O SPI (Serviço de Proteção ao Índio) fez o trabalho inicial em relação ao modelo de proteção aos indígenas. Um dos nomes que aparece como destaque neste período é: 
	
	
	
	Rui Sabino.
	
	
	General Rondon.
	
	
	Darci Ribeiro.
	
	
	Noel Nutels.
	
	
	Roberto da Matta.
	
Explicação:
Um dos principais nomes do SPI (Serviço de Proteção ao Índio) em seus primeiros tempos era o General Rondon. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"...aquela parcela da população brasileira que apresenta problemas de inadaptação à sociedade brasileira, motivados pela conservação de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradição pré-colombiana.". Esta definição, presente no texto "Culturas e línguas indígenas do Brasil", é de qual antropólogo brasileiro?
	
	
	
	Darcy Ribeiro
	
	
	Fernando Henrique Cardoso
	
	
	Roberto da Matta
	
	
	Nina Rodrigues
	
	
	Silvio Romero
	
Explicação:
A resposta da questão está na aula online 8
Na década de 1950, o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro baseou-se na definição elaborada pelos participantes do II Congresso Indigenista Interamericano, no Peru, em 1949, para assim definir, no texto "Culturas e línguas indígenas do Brasil"
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O movimento negro tem atuado de forma decisiva no debate das questões raciais brasileiras. Ainda que pesquisas acadêmicas já apontassem para a existência de preconceito racial na sociedade, coube ao movimento negro:
	
	
	
	O papel de ampliar esta discussão, trazendo estas questões para a esfera publica que se traduziriam na pressão pelas leis contra as praticas racistas.
	
	
	Rejeitar as politicas afirmativas, o que tem levado a extinção das politicas de cotas.
	
	
	Propor a ampliação das cotas, não somente raciais, mas também por gênero.
	
	
	Estimular as pesquisas acadêmicas sobre o assunto, restringindo a questão racial ao debate nesta esfera.
	
	
	Defender o princípio da democracia racial, exposto por Gilberto Freyre.
	
Explicação:
Como pode ser visto em nossa aula teletransmitida e também no slide 3 da aula 8, o Movimento Negro busca uma forma de denunciar as práticas racistas e pressionar o poder público para proteger aqueles que são vítimas dessa realidade social brasileira.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a política nacional indigenista nacional é incorreto afirmar que: 
	
	
	
	respeito ao cidadão indígena, suas comunidades e organizações.
	
	
	reconhecimento da organização social, costumes, línguas, crenças e tradições dos povos indígenas.
	
	
	aceleração do processo de integração dos povos indígenas à civilização nacional.
	
	
	garantia aos povos indígenas isolados do exercício de sua liberdade e de suas atividades tradicionais sem a obrigatoriedade de contatá-los.
	
	
	garantia da proteção e conservação do meio ambiente nas terras indígenas.
	
Explicação:
Segundo o Estatuto dos Índios a aceleração do processo de integração dos povos indígenas à civilização nacional não é algo desejável. Devemos respeitar suas especificidades e características.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Na ata de criação do SPI consta o nome do órgão como Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais. O objetivo era, portanto, aproveitar a mão de obra indígena na agricultura e adaptar os nativos ao convívio em sociedade. Para isso foram criadas escolas e oficinas de trabalho - e também se construíram casas. As aldeias foram fragmentadas, separando famílias e misturando etnias. Assinale a reposta que MELHOR DEFINE o resultado dessa iniciativa.
	
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para o desenvolvimento econômico nos estados onde ficavam essas áreas.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração fomentou a disseminação da cultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas.Mas o projeto de integração foi prejudicial para a aculturação indígena.
	
	
	O SPI promoveu o extermínio da população nativa, ameaçando fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
Explicação:
Por ser o primeiro órgão criado com a intenção de proteger a população indígena, ainda gozava de certo amadorismo em suas ações. Desta forma, a preservação indígena era a prioridade, sem a preocupação com a manutenção de seus valores culturais.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia atentamente as asserções I e II.
I.    Trechos da carta-resposta de um cacique indígena à sugestão, feita pelo Governo do Estado da Virgínia (EUA), de que uma tribo de índios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. 
"(...) Nós estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam caçar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, inúteis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão concordamos que os nobres senhores de Virgínia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens."
II.    Trecho de texto so site da Funai:
"Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Seguindo o regime de colaboração, posto pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a coordenação nacional das politicas de Educação Escolar Indígena é de competência do Ministério da Educação (MEC), cabendo aos Estados e Municípios a execução para a garantia deste direito dos povos indígenas."
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	As asserções I e II abordam o mesmo assunto entretanto a asserção II defende com maior propriedade a importância dos povos indígenas frequentarem as escolas dos não-indígenas.
 
	
	
	 As asserções I e II abordam assuntos diferentes, enquanto a I está vinculada à ideia dos povos indígenas viverem isolados das comunidades brancas a asserção II defende o argumento de unificar as escolas indígenas e não-indígenas. 
 
	
	
	 As asserções I e II abordam o mesmo assunto, tanto a I como a II argumentam que os indígenas não têm conhecimento para criar uma escola.
 
	
	
	As asserções I e II abordam o mesmo assunto, mas a asserção I enfatiza como o conhecimento dos povos indígenas se diferencia dos brancos e a II defende a ideia de uma educação escolar indígena adaptada à cultura indígena.
 
	
	
	As asserções I e II abordam assuntos diferentes, a asserção I enfatiza à dificuldade de sobrevivência dos povos indígenas nos Estados Unidos enquanto a asserção II aborda a dificuldade dos povos indígenas brasileiros em frequentarem as escolas dos não-indígenas.
	
Explicação:
As duas asserções abordam o tema da educação indígena. Apesar dos distintos argumentos, enfatizam a questão do respeito à diversidade cultural indígena.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Podemos dizer que a influência da cultura indígena pode ser percebida de forma mais claro em algumas regiões do Brasil, como por exemplo:
	
	
	
	o sul e o sudeste.
	
	
	o norte e o sul.
	
	
	o centro-oeste e o sudeste.
	
	
	o norte e o centro-oeste.
	
	
	o norte e o nordeste.
	
Explicação:
A população indígena, ao longo da colonização, tendeu a migrar para áreas mais interiorizadas com o propósito de escapar do assédio europeu. Desta forma, as regiões Centro-Oeste e Norte mantiveram mais traços e costumes indígenas em comparação com as demais.
		Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2022.1 - F (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Baseados em seus estudos sobre a chamada "questão indígena" no Brasil do final do século XIX e do século XX, marque a alternativa abaixo correta.
	
	
	
	b) O militar Cândido Rondon foi um dos organizadores do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), órgão fundado em 1910, e essa instituição federal tinha como meta proteger os índios frente à escravização que estava ocorrendo no norte do país e a promoção à integração dos nativos, a fim de torna-los um proletário rural ou urbano.
	
	
	a) A partir da proibição da lei portuguesa que proibiu a escravização dos nativos dos brasileiros em 1570, os indígenas passaram a viver de forma autônoma e paralela à história do Brasil, situação que mudou a partir do século XX e das viagens dos chamados "sertanistas".
	
	
	e) A política estatal de demarcar as terras indígenas tem sido uma solução eficiente para os problemas dos nativos brasileiros e o processo de para uma terra ser reconhecida e demarcada como indígena requer um acordo entre os nativos e os funcionários de Estado.
	
	
	d) A Fundação nacional do Índio (FUNAI), criada em 1967, teve como principal objetivo era servir como tutora dos índios brasileiros e tal instituição representou uma mudança no padrão de relacionamento entre indígenas e o Estado brasileiro uma vez que os primeiros passaram a direcionar as políticas públicas voltadas às suas demandas.
	
	
	c) Antropólogos importantes como Heloísa Alberto Torres, Darcy Ribeiro, Roberto Cardoso de Oliveira, Eduardo Galvão fizeram parte do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) e trabalharam para estimular a integração dos índios à sociedade nacional.
	
Explicação:
O equívoco da alternativa A está no fato da ideia que os indígenas permaneceram autônomos e paralelos. Na verdade, os nativos permaneceram agentes ativos da sociedade brasileira através de movimentos políticos, trabalhando em iniciativas como o extrativismo vegetal e no pensamento dos românticos. O equívoco da alternativa C: os antropólogos citados criticaram a postura de SPI de buscar a integração dos índios ao modo de vida ocidental. O equívoco da alternativa D: FUNAI manteve a política tradicional do estado brasileiro de manter uma tutela autoritária e com pouco diálogo com as comunidades nativas. O equívoco da alternativa E: o o processo de para uma terra ser reconhecida e demarcada como indígena é longo e cheia de tramites burocráticos. Além disso, interesses do empresariado rural se fazem valer para dificultar tal processo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O SPI foi um dos primeiros órgãos criados para administrar a questão indígena no Brasil. Seu modelo, depois debatido e reformulado quando foi substituído pela FUNAI, previa:
	
	
	
	O isolamento dos indígenas
	
	
	A integração do indígena a sociedade brasileira
	
	
	A defesa do direito de autodeterminação dos povos indígenas.
	
	
	O não reconhecimento das tribos indígenas, a fim de assimila-los.
	
	
	A busca pelo direito de voto dos indígenas
	
Explicação:
O modelo do SPI prioriza a preservação física da população indígena, em detrimento dos elementos culturais. 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a influência das culturas afro-descendente e indígena na composição atual da sociedade brasileira, é correto afirmar:Que ambas foram completamente aniquiladas e completamente apagadas do nosso registro histórico.
	
	
	Que a cultura indígena marca com sua influencia a nossa sociedade, enquanto a afro-descendente desapareceu completamente.
	
	
	Que a cultura afro-descendente marca com sua influência a nossa sociedade, enquanto a indígena desapareceu completamente.
	
	
	Que a indígena está presente apenas em nomes de ruas, bairros e cidades e que a africana exclusivamente na música e nas danças.
	
	
	Que estas culturas permanecem muito presentes em nossa composição atual. Podendo estas serem notadas em hábitos culinários, lingüísticos, religiosos, bem como outras formas culturais.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar que conhece as contribuições culturais dos indígenas e dos afro-descendentes para a cultura brasileira.
O costume de descansar em redes é outra herança dos povos indígenas
Além da influência indígena na culinária brasileira, herdamos também a crença nas práticas populares de cura derivadas das plantas. Por isso sempre se recorre ao pó de guaraná, ao boldo, ao óleo de copaíba, à catuaba, à semente de sucupira, entre outros, para curar alguma enfermidade.
A culinária brasileira herdou vários hábitos e costumes da cultura indígena, como a utilização da mandioca e seus derivados (farinha de mandioca, beiju, polvilho), o costume de se alimentar com peixes, carne socada no pilão de madeira (conhecida como paçoca) e pratos derivados da caça (como picadinho de jacaré e pato ao tucupi), além do costume de comer frutas (principalmente o cupuaçu, bacuri, graviola, caju, açaí e o buriti).
 
A bagagem cultural africana marcou profundamente nossa história, além do óbvio, conta Costa e Silva. ¿Devemos aos africanos a forma de construir a casa rústica; importantes técnicas agrícolas e pecuárias; as forjas de ferro; a maneira de peneirar o ouro nos garimpos; o modo de nos comportarmos, de gostar da rua. A influência é rural e urbana. Recebemos milhares de africanos de regiões diferentes, em períodos distintos, e cada povo deixou um legado. O povo da Alta Guiné tinha a cultura do arroz, e quando foi trazido para o Maranhão, deixou lá essa marca. O forte na Costa do Benin era o inhame, o dendê e a malagueta, e como eles vieram para a Bahia, o dendê se tornou uma marca da região. Cabe destacar também que a influência foi recíproca, pois o povo africano herdou de nós a mandioca, a batata-doce, o caju e o abacaxi. Na música temos o samba, o maracatu, o frevo¿
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a  Fundação Nacional do Índio ¿ FUNAI é correto afirmar que:
I - É o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro.
II - Foi o órgão que substituiu o SPI a partir de 1967.
III - Sua função institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil.
IV - Cabe à FUNAI promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas.
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas II e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
Explicação:
A Fundação Nacional do Índio ¿ FUNAI é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Criada por meio da Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, vinculada ao Ministério da Justiça, é a coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal. Sua missão institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil. Cabe à FUNAI promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas. A FUNAI também coordena e implementa as políticas de proteção aos povo isolados e recém-contatados.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus (¿) É preciso congelar essas ideias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas. (¿) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes." (Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994) Pode-se afirmar, segundo a leitura do texto, que:
	
	
	
	Terena propõem ideias inadequadas, pois deseja a aculturação feita pela "civilização branca".
	
	
	Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e regressiva.
	
	
	Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios.
	
	
	Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios.
	
	
	Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país.
	
Explicação:
Terena defende que a população indígena, em sua diversidade, deve ter suas características e elementos culturais preservados e respeitados pelos demais  componentes da população brasileira.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a a formação da identidade brasileira podemos afirmar que:
	
	
	
	Que índios, negros e brancos desempenharam um papel semelhante pois a relação entre as três etnias se deu de forma pacífica.
	
	
	Sem negar a contribuição cultural de brancos e negros, a cultura indígena prevaleceu sobre ambas por que os índios enquanto nativos tinham um conheciemento maior da terra.
	
	
	Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro é, entretanto, necessário perceber que as relações entre esses diferentes povos não foi pacífica, conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações ocorreram.
	
	
	A junção das três culturas originou um povo mestiço e orgulhoso do fato das relações entre os três povos terem acontecido de forma pacífica, sem conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações.
	
	
	Sem negar a contribuição cultural de negros e índios, o português, por ser o colonizador, impôs sua cultura sobre as duas outras etnias eliminando qualquer traço das mesmas.
	
Explicação:
Essa questão pode ser vista nas diversas Revoltas que ocorreram e também na prática do racismo na sociedade brasileira. É preciso entender os conflitos que estiveram envolvidos na formação do Brasil, questionando o modelo da miscigenação que buscava ressaltar a pacífica convivência entre os distintos elementos que formaram a identidade brasileira. 
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale a opção que indica corretamente quais foram os principais motivos que levaram à extinção do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em 1967, dando lugar à Fundação Nacional do Índio (FUNAI):
I - Má gestão e  falta de recursos
II - corrupção funcional e vulnerabilidade do órgão.
III - A necessidade de uma renovação nos quadros burocráticos do Estado.
IV - necessidade de um órgão mais enérgico para implantar as políticas indigienistas.
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas III e IV estão corretas. 
	
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas. 
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação:
O SPI foi extinto no ano de 1967 e substituído pela FUNAI. Os motivos que teriam levado a esta extinção são; falta de recursos, mau gerenciamento dos recursos existentes, fragilidade do órgão e ainda, mudança na política em relação aos indígenas, eliminando a prática de assimilação cultural.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Podemos dizer que a influência da cultura indígena pode ser percebida de forma mais claro em algumas regiões do Brasil, como por exemplo:
	
	
	
	o norte e o centro-oeste.
	
	
	o centro-oeste e o sudeste.
	
	
	o sul e o sudeste.
	
	
	o norte e onordeste.
	
	
	o norte e o sul.
	
Explicação:
A população indígena, ao longo da colonização, tendeu a migrar para áreas mais interiorizadas com o propósito de escapar do assédio europeu. Desta forma, as regiões Centro-Oeste e Norte mantiveram mais traços e costumes indígenas em comparação com as demais.
		Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2022.1 - F (GT) / EX
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Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que:
	
	
	
	Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes;
	
	
	Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil;
	
	
	Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil.
	
	
	Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira;
	
	
	Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira;
	
Explicação:
O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira.
Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Texto 1- Para Carneiro (2011):
A X marcaria por longo tempo a sociedade brasileira porque não seria seguida de medidas sociais que beneficiassem política, econômica e socialmente os recém libertos. Na base dessa contradição perdura uma questão essencial acerca dos direitos humanos:  a prevalência da concepção de que certos humanos são mais ou menos humanos do que outros, o que, consequentemente, leva à naturalização da desigualdade de direitos. Se alguns estão consolidados no imaginário social como portadores de humanidade incompleta, torna-se natural que não participem igualitariamente do gozo pleno dos direitos humanos.
Texto 2-  Segundo Gohn (2011):
 Os Y adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações, etc.) até as pressões indiretas.
Assinale a alternativa que traz a melhor interpretação acerca dois textos e da atuação dos movimentos sociais indígenas.
As letras X e Y representam os seguintes conceitos, respectivamente:
	
	
	
	fome; partidos políticos.
	
	
	desigualdade; políticos
 
	
	
	 corrupção; movimentos sociais
 
	
	
	escravidão; governos estaduais
 
	
	
	 escravidão; movimentos sociais.
 
	
Explicação:
Escravidão e movimentos sociais são as expressões corretas dos textos originais.  
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a execução do projeto UNESCO, a única alternatica incorreta é:
	
	
	
	O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que era visto como um local extremamente racializado, sobretudo quando comparado com os EUA.
	
	
	O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que até então era visto como um local em que tal temática era harmoniosa.
	
	
	O projeto foi elaborado no contexto pós Segunda Guerra Mundial para tentar discutir a questão racial no Mundo.
	
	
	O projeto permitiu que muitos cientsitas sociais fizessem estudos comparados sobre as relações raciais no Brasil.
	
	
	Parte dos resultados obtidos com as pesquisas do projeto atesataram a inexistência da Democracia Racial no Brasil.
	
Explicação:
A UNESCO, ÓRGÃO INTERNACIONAL, MEDIANTE AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, BUSCOU ENFATIZAR COMO TAIS PENSAMENTOS AINDA CONFIGURAM TODA UMA ESTRUTURA SOCIAL NO bRASIL. pORTANTO, ALÉM DE ANALISAR TAL FATO, BUSCOU NOVAS SAÍDAS DIANTE DO PRECOCNEITO RACIAL.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no Brasil e concluiu que:
	
	
	
	No Brasil, a discriminação racial está associada à discriminação econômica.
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação econômica;
	
	
	No Brasil há oportunidades iguais para brancos, negros e mestiços;
	
	
	No Brasil não há discriminação racial, apenas econômica;
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação racial;
	
Explicação:
A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica associando negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.
Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. 
A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, os objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos étnicos.
Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a significativa mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004).
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
	
	
	
	Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
	
	
	Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população;
	
	
	Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
	
	
	Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
	
	
	Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
	
Explicação:
Freyre defende quea  miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos dasfamílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Ao longo das décadas de 1920 e 1930, o médico baiano Artur Ramos de Pereira Araújo se destacou no pensamento social brasileiro, principalmente naquilo que se refere ao papel do negro na formação do Brasil. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a síntese do pensamento de Artur Ramos de Pereira Araújo.
	
	
	
	Arthur Pereira Ramos de Araújo foi o principal representante brasileiro do darwinismo social, sendo o responsável pela inserção de Cesare Lombroso no debate intelectual nacional.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo foi um defensor do higienismo cientificista, especialmente naquilo que se refere à afirmação da inferioridade racial do negro.
	
	
	Junto com Caio Prado Jr, Artur Pereira de Araújo foi um dos principais representantes do marxismo brasileiro, principalmente naquilo que se refere aos estudos sobre as classes operárias.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo negou qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, sendo especialmente crítico aos estudos de Nina Rodrigues.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo esteve alheio aos debates intelectuais, sendo tão somente um médico especializado nos estudos sobre a febre amarela.
	
Explicação:
Tal autor demonstra o quanto é perigoso a construção de determinados argumentos no meio social que fomentariam e legitimariam a  desigualdade social poir meio dos argumentos do determinismo biológico. 
Arthur Ramos de Pereira Araújo nasceu em Alagoas no ano de 1903, estudou medicina na Bahia e, com 23 anos, se fez médico ao defender a tese intitulada Primitivo e Loucura ¿ obra que recebeu elogios de importantes especialistas no assunto, como Sigmund Freud e Levi-Brhul.
Desde cedo Arthur Ramos estreitou suas relações com a intelectualidade internacional e, durante a década de 1920, lecionou em diferentes universidades estadunidenses. Defensor ferrenho da Antropologia Participativa e utilizando inúmeros recursos metodológicos da psicologia e psiquiatria, Ramos atuou em diferentes áreas das ciências humanas, consagrando-se como um grande estudioso da cultura brasileira.
No que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira. Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Manoel Bonfim foi um pensador atípico no cenário intelectual brasileiro da transição do século XIX para o século XX. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta as especificidades do pensamento de Manoel Bonfim.
	
	
	
	Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que não era sócio do Instituto Histórico e Geográfico brasileiro.
	
	
	Manoel Bonfim foi o primeiro a utilizar as categorias do marxismo na interpretação da realidade brasileira.
	
	
	Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que criticava a influência da Igreja Católica na formação da nação brasileira.
	
	
	Manoel Bonfim afirmou o princípio da inferioridade racial do brasileiro através de argumentos pretensamente científicos.
	
	
	Manoel Bonfim negou o princípio da inferioridade racial do brasileiro utilizando argumentos sociológicos para interpretar a realidade nacional.
	
Explicação:
Manoel Bonfim partindo de pressupostos teóricos desmistifica a democracial racial e o determinismo que hierarquiza as diferenças raciais.
Médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo:
	
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos.
	
Explicação:
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista.
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos
do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente preferência dos
patrões por funcionários brancos.
		Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
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Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Há uma encruzilhada de três estradas sob a minha cruz de estrelas azuis: três caminhos se cruzam  - um branco, um verde e um preto ¿ três hastes da grande cruz/ E o branco que veio do norte, e o verde que veio da terra, e o preto que veio do leste derivam, num novo caminho, completam a cruz/ unidos num só, fundidos num vértice.(Guilherme de Almeida, Raça.)
Nessa visão poéticada história do povo brasileiro, o autor
	
	
	
	refere-se ao domínio europeu e à condição subalterna dos africanos na formação da nacionalidade.
	
	
	critica o papel desempenhado pelos jesuítas sobre portugueses, índios e negros na época colonial.
	
	
	trata dos seus três grupos étnicos, presentes desde a colonização, mesclados numa síntese nacional.
	
	
	expressa idéias e formas estéticas do movimento romântico do século XIX, que enaltecia a cultura negra.
	
	
	elogia o movimento nacionalista que resultou na implantação de regimes políticos autoritários no Brasil.
	
Explicação:
A visão do Romantismo sobre a mistura racial é bem fantasiosa e idealizada. Desta forma, percebemos que existe uma idealização no processo de composição da sociedade, como se fosse igualitária.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Na literatura brasileira, indianismo é o termo que faz referência à idealização do indígena, por vezes retratado como um mítico herói nacional. Identifique abaixo a qual movimento literário pertence esta visão sobre os nativos:
	
	
	
	Realismo indianista.
	
	
	Barroco indianista.
	
	
	Romantismo indianista.
	
	
	Simbolismo indianista.
	
	
	Parnasianismo indianista.
	
Explicação:
O Romantismo, corrente da literatura difundida no Brasil a partir do século XIX possuía uma vertente de exaltação da nacionalidade. Nesta vertente o indígena ganhava destaque sendo enaltecido como herói nacional.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Com efeito, desde os anos 1870, teorias raciais passam a ser largamente adotadas no país - sobretudo nas instituições de pesquisa e de ensino brasileiras predominantes na época -, em uma clara demonstração de que os critérios políticos estavam longe dos parâmetros científicos de análise. Percebe-se, então, uma clara selecão de modelos, na medida em que, frente a uma variedade de linhas, nota-se uma evidente insistência na tradução de autores darwinistas sociais que, como vimos, destacavam o caráter essencial das raças e, sobretudo, o lado nefasto da miscigenação." ( SCHWARCZ, Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESTIÇAGEM E DA RAÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX.).
Um dos principais nomes defensores das teorias raciais no Brasil foi: 
	
	
	
	Camilo Castelo Branco.
	
	
	Gonçalves Dias.
	
	
	Gregório de Matos
	
	
	José de Alencar.
	
	
	Nina Rodrigues.
	
Explicação:
Nina Rodrigues é considerado o fundador da antropologia criminal brasileira e pioneiro nos estudos sobre a cultura negra no país. Foi o primeiro estudioso brasileiro a abordar o problema do negro como questão social relevante para a compreensão da formação racial da população brasileira, apesar de adotar uma perspectiva racista, nacionalista e cientificista, em seu livro Os Africanos no Brasil (1890-1905).[1]
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"A posição não se limitava aos jorrnais. Nina Rodrigues publicava em 1894, As raças humanas e a responsabilidade penul no Brasil, onde não só defendia só a proeminência do médico na atuação penal, como advogava a existência de dois códigos no país - um para negros, outro para brancos -, correspondentes aos diferentes graus de evoluqão apresentados por esses dois grupos. Falando, portanto, de um lugar respeitado e privilegiado, esses intelectuais entendiam a questão nacional a partir da raça e do indivíduo, mascarando uma discussão mais abrangente sobre a cidadania, que se' impunha no contexto de implantação da jovem República." ( SCHWARCS , Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESaIÇAGEM E DA MÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX. ) 
O texto apresenta a análise da historiadora sobre um importante conjunto de ideias de finais do século XIX e X que enaltecia a diferença racial e a discriminação. Este conjunto de ideias foi conhecido como: 
  
	
	
	
	teorias éticas.
	
	
	teorias raciais.
	
	
	teorias etnológicas.
	
	
	teorias etnográficas.
	
	
	teorias miscigenatórias.
	
Explicação:
As teorias raciais buscavam sempre tipificar uma determinada raça, e classifica-la como inferior, mostrando os quesitos pelos quais uma raça seria considerada superior. Com forte influencia europeia, as raças arianas eram sempre consideradas como superiores no referente as raças africanas, sempre pejoradas. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de dois pensadores brasileiros que se dedicaram ao tema da miscigenação.
	
	
	
	Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Florestan Fernandes.
	
	
	Gilberto Freyre e Arthur Ramos.
	
	
	Arthur Ramos e Florestan Fernandes.
	
Explicação:
Esses autores realizaram seus estudos sobre a sociedade e cultura brasileira buscando entender que a miscigenação das três raças fazia parte da formação do Brasil. Essa visão que tomava a miscigenação como elemento fundametal para a análise da sociedade brasileira foi uma característica do pensamento social durante a década de 30. Gilberto Freyre escreveu o estudo Casa Grande e Senzala que alcançou grande repercussão no país e contribuiu para uma visão em que a convivência entre as raças no caso brasileiro teria sido menos violenta e mais conciliadora se comparada com outras nações da região. 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Nova ciência consiste no conhecer as causas explicativas da decadência ou levantamento das raças, visando à perfectibilidade da espécie humana, não só no que respeita ao físico como ao intelectual. Os métodos têm por objetivo o cruzamento dos sãos, procurando educar o instinto sexual. Impedir a reprodução dos defeituosos que transmitem taras aos descendentes. Fazer exames preventivos pelos quais se determina a sífilis, a tuberculose e o alcoolismo, trindade provocadora da degeneração. Nesses termos, a eugenia não é outra coisa senão o esforço para obter uma raça pura e forte. Os nossos males provieram do povoamento, para tanto basta sanear o que não nos pertence. (Artigo do Dr. João Henrique, na revista Brazil Médico, em 1918. In: Negro e Negritude ¿ coord. Zilda Iokoi.) O texto acima vincula-se à concepção de que
	
	
	
	a pobreza e a inferioridade das raças resultavam do precário desenvolvimento científico do país, negando a eugenia.
	
	
	o atraso do país era resultante da miscigenação étnica, devendo-se, portanto, fortalecer o ideal de uma raça pura.
	
	
	a ciência, em especial a medicina, era determinante para a eliminação da desigualdade social e econômica das raças.
	
	
	o saneamento básico era indispensável à evolução da sociedade, pois acabaria com as diferenças e a degeneração das raças.
	
	
	a imigração européia traria o branqueamento da população brasileira, minimizando a ideologia racista e o cientificismo.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Enfim, em finais do século XIX , se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial". Lilia Schwarcz. "Usos e Abusos da Mestiçagem e da Raça no Brasil". Sobre as noções de evolução humana de fins do século XIX é correto afirmar que:
	
	
	
	Todas as anteriores.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que haviam evoluído a partir de uma única matriz.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas com origens múltiplas.
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva
	
	
	Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de uma única raça, composta pos etnias distintas.
	
Explicação:
O enunciado da questão traz o texto". Lilia Schwarcz sinaliza que nos finais do século XIX, se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial"
Essa colocação da autora deixa claro no texto, que essa noção de evolução acabaria com a diferenças e oposições, na prática reforçou a contradição, entre a definição científica de raça e os ideais herdados da Revolução Francesa.
Fica claro que a terceira proposição é a única que atende ao que propôs a questão: ¿todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares distintos da escala evolutiva¿.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Leia a citação a seguir e escolha a alternativa que melhor explica as consequências da mestiçagem para o Brasil. "A massa de mulatos, cafuzos, caboclos, pardos e cabras, lembravam, a todo o momento, que o Brasil era uma nação majoritariamente mestiça." (Aula 6, Tela 8)
	
	
	
	A mestiçagem inviabilizava qualquer tentativa de troca comercial entre os Estados Unidos e o Brasil;
	
	
	A mestiçagem viabilizava o reconhecimento do Brasil como o país mais civilizado da América latina;
	
	
	A mestiçagem inviabilizava a vinda de trabalhadores europeus, sobretudo italianos, para o país;
	
	
	A mestiçagem inviabilizava que o país galgasse o estágio supremo da civilização.
	
	
	A mestiçagem viabilizava que o país estivesse no rol dos países civilizados da Europa;

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