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Unidade I - ASSISTÊNCIA À SAÚDE AO NEONATO, À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE Aspectos históricos e as Políticas Públicas da saúde ao recém-nascido, à criança e ao adolescente no Brasil e internacional. Tema: Trajetória da atenção à saúde da criança no Brasil. Pactos, Políticas e Programas de Proteção à Criança e ao adolescente. UM OLHAR SOBRE AS CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA Franco Frabboni (1998) A infância negada Pintura de Bruegel A infância industrializada A infância de direitos INFÂNCIA NO SÉCULO XI (11) INFÂNCIA NO SÉCULO XI (11) SURGIMENTO DE ALGUMAS FIGURAÇÕES DE CRIANÇAS DA ICONOGRAFIA RELIGIOSA DA INFÂNCIA, SURGIU UMA ICONOGRAFIA LEIGA SÉCULO XVII (17) HISTÓRIA DA INFÂNCIA NO BRASIL COLÔNIA ( 1500- 1808) CRIANÇAS INDÍGENAS E ÓRFÃS PORTUGUESAS CRIANÇAS INDÍGENAS E ÓRFÃS PORTUGUESAS REPRESENTAÇÃO INFANTIL REPRESENTAÇÃO INFANTIL REPRESENTAÇÃO INFANTIL 20 MORTALIDADE INFANTIL CASA DOS ENJEITADOS, RODA DOS EXPOSTOS CASA DOS ENJEITADOS, RODA DOS EXPOSTOS História da Infância no Brasil Império (1808-1889) HISTÓRIA DA CRIANÇA NEGRA NO BRASIL HISTÓRIA DA CRIANÇA NEGRA NO BRASIL HISTÓRIA DA CRIANÇA NEGRA NO BRASIL HISTÓRIA DA CRIANÇA NEGRA NO BRASIL HISTÓRIA DA CRIANÇA NEGRA NO BRASIL CRIANÇAS LIVRES NO BRASIL CRIANÇAS LIVRES NO BRASIL CRIANÇAS LIVRES NO BRASIL CRIANÇAS LIVRES NO BRASIL CRIANÇAS LIVRES NO BRASIL HISTÓRIA DA INFÂNCIA NO BRASIL REPÚBLICA HISTÓRIA DA INFÂNCIA NO BRASIL REPÚBLICA BASES LEGAIS DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE HISTÓRICO 38 HISTÓRICO Histórico OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ECA-ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE LEI 8069/90 42 A LEI 8069/90 Disposições preliminares Estatuto da Criança e do Adolescente Do direito à vida e à saúde Estatuto da Criança e do Adolescente Do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade Estatuto da Criança e do Adolescente Do direito à convivência familiar e comunitária Estatuto da Criança e do Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente Do direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer Estatuto da Criança e do Adolescente Do direito à profissionalização e à proteção do trabalho Estatuto da Criança e do Adolescente Da prevenção Estatuto da Criança e do Adolescente Da política de atendimento Estatuto da Criança e do Adolescente Das medidas de proteção Estatuto da Criança e do Adolescente Da prática de ato infracional Estatuto da Criança e do Adolescente Do acesso à justiça Estatuto da Criança e do Adolescente Dos serviços auxiliares Estatuto da Criança e do Adolescente Outras informações relevantes Estatuto da Criança e do Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente: 27 anos de trabalho Os tempos de cada um Para uma criança, 27 anos é uma eternidade; Para mudar um país, 27 anos é muito pouco! VAMOS EXERCITAR 01) Uma criança, apresentando hematomas, relatou para sua professora que foi espancada pelos pais. Esta ficou em dúvida sobre a obrigação de avisar a Direção da escola sobre o fato. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a professora deve fazê-lo, mas pedindo anonimato da denúncia. deve fazê-lo, para que o caso seja comunicado ao Conselho Tutelar. (C) deve fazê-lo, mas pedindo que apenas se converse com os pais. (D) pode abster-se de fazê-lo, pois cabe ao Conselho Tutelar descobrir esses casos. (E) pode abster-se de fazê-lo, uma vez que castigar os filhos é prerrogativa dos pais. Art. 5º, 13, 18 e 56 Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 02 e 03. Amadeu era um aluno complicado. Esmirrado e problemático. Vivia faltando às aulas e quando comparecia era sempre encaminhado para a diretoria por indisciplina. Já havia ultrapassado 50% de ausência. Estava na quarta série e já deveria estar na sexta. Célia, sua professora, andava muito preocupada e sempre tentava aproximar-se dele para tentar convencê-lo a comparecer às aulas e permanecer na escola. Um dia destes Amadeu chegou mais cedo do que de costume. Todos ficaram assustados quando perceberam que estava com o rosto inchado, cheio de hematomas e com uma expressão de desamparo. Apanhou do pai, cochichou para a professora um colega de classe. Célia não teve dúvida. Conversou com a direção da escola, convencida de que estavam esgotados os recursos escolares para solucionar o problema, e propôs que o caso fosse encaminhado às autoridades competentes... 02) O encaminhamento a que o texto se refere está amparado pelo (A) Código de Defesa Civil. (B) Código de Processo Civil. (C) Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo. (D) Estatuto da Criança e do Adolescente. (E) Regimento Comum das Escolas Estaduais. 03) O órgão que deve ser comunicado sobre o caso a que o texto se refere é (A) a Secretaria de Justiça. (B) o Tribunal de Justiça. (C) o Juizado de Menores. (D) a Delegacia de Polícia. (E) o Conselho Tutelar. Art. 13 e 56 04) O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o desenvolvimento das atividades de compensação de ausência a partir do segundo bimestre, vários alunos do ensino fundamental, de 11 a 15 anos, não atingiram frequência mínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião com os pais desses alunos e providencia a realização de novas atividades de compensação durante as férias de janeiro, mas verifica que a frequência continua baixa, configurando-se casos de abandono. Imediatamente, o Diretor (A) considera que os pais são os responsáveis pela situação desses alunos. (B) aguarda o comparecimento desses alunos para que justifiquem suas faltas. (C)) encaminha ao Conselho Tutelar a relação dos alunos faltosos. (D) considera que já tomou as providências pedagógicas e legais cabíveis. (E) exime-se de outras iniciativas em razão do insignificante número de alunos faltosos. Inciso II do Art. 56 05) O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos Municípios, é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de (A) promover o desenvolvimento físico e emocional da criança e adolescente. (B) julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança e adolescente. (C)) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. (D) decidir sobre a guarda e adoção de crianças abandonadas. (E) dar prioridade ao atendimento às crianças de zero a seis anos. Art. 131 06) Em relação ao processo de ensino-aprendizagem das crianças e dos adolescentes, a Lei nº 8069/90 (ECA), garante aos pais ou responsáveis dos alunos o direito de Parágrafo único do Art. 53 escolha dos livros que serão adotados pela escola. (B) Ter informações sobre os resultados do processo pedagógico de seus filhos. (C) Ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. (D) Participar da elaboração do projeto político-pedagógico em reuniões pedagógicas das professores e diretores. (E) Participar do processo de formação permanente dos professores para aprenderem a preparar um projeto pedagógico. 07) F. é um garoto de cinco anos que frequenta a pré-escola. Por distração da mãe, na última semana, compareceu à escola calçando pares de tênis diferentes sendo um na cor azul e outro na cor branca. Ao encontrar-se com os colegas, rapidamente os mesmos perceberam o fato e passaram a zombar dele, dando muitas risadas e vários garotos, inclusive, trouxeram alunos de outras turmas que tomaram lugar na zombaria que praticamente perdurou durante todo o dia letivo. A professora de F. considerou o fato muito engraçado e tomou parte da “brincadeira” , chegando a dizer que graças a seu aluno, o bom-humor tinha voltado àquele ambiente. No dia seguinte, o pai de F. telefonou para a professora informando que o filho estava se recusando a frequentar às aulas novamente. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a professora agiu bem porque aproveitou o fato para proporcionar divertimento às crianças. (B) cometeu uma ofensa ao menino porque achou o fato engraçado. (C) submeteu uma criança sob sua autoridade a vexame e constrangimento, caracterizando uma atitude criminosa. (D) deveria punir F. porque foi para escola sem o devido uniforme. (E) poderia punir ou proteger à criança, tendo o direito de agir de acordo com os próprios princípios éticos. Art. 4º, 5º, 17, 18, inciso II do art. 53 08) O ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece entre outras coisas, que (A) os casos de suspeita de maus tratos serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar. (B) os casos comprovados de maus tratos serão comunicados ao Conselho Tutelar após esgotarem-se os recursos intra-escolares. (C) o adolescente tem direito a ir, vir e estar nos logradouros, sem qualquer restrição legal. (D) o pátrio poder será exercido preferencialmente pelo pai, mas com a consulta obrigatória à mãe da criança. (E) a requisição de serviços de educação pode ser feita pela autoridade judiciária, mas não pelo Conselho Tutelar. Art. 13 09) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/1990) estabelece que se uma criança ou adolescente aparecer na escola com indícios de maus tratos, mantiver um elevado número de faltas injustificadas, se evadir da escola ou tiver várias repetências, esgotadas os recursos escolares é dever da direção de estabelecimento de ensino fundamental comunicar ao: (A) Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. (B) Responsável e ao Juizado de Menores. (C) Órgão da Secretaria de Educação a que a escola for subordinado. (D) Conselho de Escola (E) Conselho Tutelar. Art. 13 e Inciso II do Art. 56 10) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90 − ECA), a escola deve encaminhar denúncia ao Conselho Tutelar, quando (A) ela detectar a comercialização de materiais escolares ou gêneros alimentícios da merenda escolar distribuídos gratuitamente pelo poder público. (B) os professores se ausentarem sem justificativa de suas salas de aula e nesta ausência, os alunos picharem as paredes. (C)) uma criança ou adolescente aparecer na escola com indícios de maus tratos ou se ausentarem, com frequência injustificada, das atividades escolares. (D) crianças ou adolescentes se apresentarem trajando roupas inadequadas ou usando palavras de baixo calão, de forma agressiva aos funcionários da escola. (E) crianças ou adolescentes em função de baixo rendimento escolar, tiverem sido encaminhados para uma recuperação paralela e nela não se envolverem nas atividades propostas. Art. 13 e Inciso II do Art. 56 11) Em relação ao disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA sobre o direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer é INCORRETO afirmar que: a) É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais; b) Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente; c) As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas apenas em horário noturno; d) Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizam apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público. Art. 77, 78, 79 e 80 12) A respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa incorreta : A)Seguindo o conceito da liberdade de imprensa, não há restrições quanto a veiculação de publicidade em revistas destinadas ao público infanto-juvenil. B) Fitas de vídeo deverão exibir, no invólucro, informações sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam. (C) As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. (D) Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição. (E) Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária. Art. 74, 75, 76 e 77 13) Quanto ao direito à educação é correto afirmar: Art. 56 a) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar a prática de atos infracionais no interior das escolas; b) que os pais ou responsável não tem a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino; c) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar apenas os casos de maus-tratos; d) que os dirigentes dos estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos, faltas injustificadas e de evasão escolar e elevados níveis de repetência; e) que no processo educacional não serão respeitados os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente; 14) A comercialização de revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes sem embalagem lacrada com a advertência de seu conteúdo constitui: a) contravenção penal; b) crime previsto no Código Penal; c) crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; d) crime contra a Lei de Imprensa; e) infração administrativa. 15) A edição de revistas destinadas ao público infanto-juvenil contendo ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, configura: a) infração administrativa; b) contravenção penal; c) crime contra a Lei de Imprensa; d) crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; e) nenhuma das alternativas está correta 16) Nos termos do art. 62 do Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se aprendizagem: a) a instrução primária de adolescentes; b) a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor; c) formação educacional do adolescente aprendiz; d) orientação, apoio e acompanhamento técnico; e) capacitação para o exercício de qualquer atividade labora. Art. 62 17) O não fornecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa: a) na prática de crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; b) na prática de infração administrativa; c) na prática de contravenção penal; d) na responsabilidade da autoridade competente; e) nenhuma das alternativas está correta. § 2º do art. 54 18) O responsável de estabelecimento que deixa de observar o que dispõe o Estatuto da Criança ou Adolescente sobre o acesso de crianças ou adolescentes a locais de diversão ou sobre a sua participação no espetáculo está sujeito a: a) pena de detenção de 01 a 02 anos; b) pena de reclusão; c) multa de três a vinte salários de referência; d) suspensão das atividades; e) cassação do alvará de funcionamento. Art. 256 19) Quem vende ou loca à criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente comete: a) infração administrativa; b) crime previsto no Código Penal; c) crime previsto na Lei dos Crimes Hediondos; d) crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente; e) Contravenção Penal. OS PACTOS, AS POLÍTICAS E OS PROGRAMAS DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE, PROTEÇÃO E DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E AO ADOLESCENTE. Constituição 1988 Morte Fetal e Infantil Direitos da Criança: direito inalienável à vida, à qualidade de vida, imperativo moral e ético, TMI como espelho da sociedade taxas elevadas evitáveis pela assistência de saúde desigualdade socioeconômica, regional; étnico-racial é preciso dar visibilidade monitorar determinantes sociais e a qualidade da atenção assegurar direitos cumprir compromissos históricos, nacionais e internacionais. Declaração Universal Direitos Humanos , 1948 Estatuto da Criança 1990 Por que investigar óbitos infantis? Redução da mortalidade na infância (0-5 anos de vida) em 2/3 entre 1990 e 2015, ou seja 15,7 óbitos infantis por mil nascidos vivos redução de 67,5% Morte Infantil Objetivo do desenvolvimento do Milênio - ONU 1. Acabar com a fome e a miséria 2. Educação de qualidade para todos 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde das gestantes 6. Combater a Aids, a malária e outras doenças 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 8. Todos trabalhando pelo desenvolvimento 4. REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL Em nosso país muitas crianças morrem antes de completar o primeiro ano de vida. Causas: desnutrição, não acompanhamento pré-natal Problemas no parto Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil. MORTALIDADE NO PRIMEIRO ANO DE VIDA: 27,8 para cada 1000 5. MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES Em nosso país muitas mães morrem no parto ou logo após. Causas: assistência médica inadequada, falta de informação das mães no pré-natal desnutrição materna A morte materna desestabiliza toda uma geração. MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL: 2,6 para cada 1000 Objetivo do desenvolvimento do Milênio - ONU Objetivo do desenvolvimento do Milênio - ONU Objetivo do desenvolvimento Sustentável - ONU Os cinco P´s da Agenda 2030 Desigualdades na mortalidade infantil TMI 2011: 15,2* por mil NV Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS * 2011, projeção feita em base ao período de 2000 a 2010. Taxa de Mortalidade Infantil Brasil e regiões, 1990 a 2011* Determinantes Agravo ou situação prevenível pela atuação dos serviços de saúde Óbitos evitáveis não devem ocorrer se o sistema de saúde funcionar adequadamente; seus fatores determinantes são passíveis de detecção e de intervenção oportuna e adequada. Rutstein et al., 1976 Evitabilidade - Evento sentinela Saúde Brasil/SVS-MS, 2014 Distribuição proporcional (%) das causas de mortalidade neonatal precoce Brasil e regiões, 2014 Distribuição proporcional (%) das causas de mortalidade neonatal tardia Brasil e regiões, 2014 Distribuição proporcional (%) das causas de mortalidade infantil pós-neonatal Brasil e regiões, 2014 20 a 30% dos óbitos infantis < 1 dia de vida 20 % com peso adequado ao nascer (> 2500 g) e a termo (> 37 semanas) Prematuridade - Asfixia - Malformação congênita Saúde Brasil/SVS-MS, 2014 Proporção de óbitos no primeiro dia de vida, segundo peso ao nascer e duração da gestação – Brasil e regiões, 2014 Conclusão causas do excesso de óbito infantil velhos e novos desafios Percentual de óbitos infantis notificados, segundo tipo de evitabilidade. Brasil, 2014. Missão e objetivos Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuação em Comitês de Mortalidade Desafios – atenção de saúde Doenças imunopreviníveis (sarampo, pólio, tétano acidental e neonatal, coqueluche, difteria), número de casos. (Brasil) Óbitos por doenças imunopreviníveis (sarampo, pólio, tétano acidental e neonatal, coqueluche, difteria) Brasil. HISTÓRICO OBJETIVOS DO PAISC Interfaces da Saúde Integral da Criança Principais ações programáticas da saúde da criança: PROMOÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO PROMOÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO A Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno contempla as seguintes estratégias: A Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno ESTRATÉGIAS: ESTRATÉGIAS: Dez passos para Promoção do Aleitamento Materno Bancos de Leite Atenção integral à saúde e às doenças prevalentes na infância (AIDPI) Metodologia de atendimento O profissional de saúde receberá orientação de como tratar as crianças doentes seguindo os quadros de conduta que incluem informações sobre como: Controle de Infecções Respiratórias Agudas IRA Conduta: Controle de Doenças Diarréicas – Terapia de Reidratação Oral –TRO Combate as carências nutricionais Deficiência de Iodo Atenção à saúde do Recém-Nascido Método Canguru Método Canguru ACD - Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Crescimento e desenvolvimento são fenômenos diferentes PARALELOS INTEGRADOS 2 EM 1 CRIANÇA DEFINIÇÕES CRESCIMENTO DEFINIÇÕES DESENVOLVIMENTO DEFINIÇÕES MATURAÇÃO DIMENSÕES E CONDICINAMENTOS DO DESENVOLVIMENTO FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO TIPOS DE CRESCIMENTO Segundo órgãos e tecidos Geral Neural (Cabeça) Linfóide Genital PADRÕES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRECIONAIS: desenvolvimento e maturação física das funções neuromusculares: √ PADRÃO: céfalo-caudal PADRÕES PADRÕES 140 LACTÂNCIA: nascimento até 12 meses Neonatal: 0 a 28 dias Lactente: 29 dias a 12 meses PRÉ-NATAL: concepção ao nascimento Embrionário: concepção a 8 semanas Fetal: 8 a 40 semanas Rápido desenvolvimento motor, cognitivo e social ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO Controle da cabeça em decúbito ventral (motor grosso) 1 mês 2 meses 6 meses Controle da cabeça em decúbito dorsal (motor grosso) 1 mês 2 meses 4 meses Controle de braços e tronco (motor grosso) 1 mês 2 meses 4 meses 7 meses Controle para o engatinhar (motor grosso) 7 meses 8 meses Controle motor para andar (motor grosso) 7 meses 9 meses 10 meses Controle das mãos e dedos (motor fino) Segura objetos com a garra palmar após o sexto mês Faz pinça rudimentar aos 8 meses EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ATÉ 1 ANO ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PRIMEIRA INFÂNCIA: 1 a 6 anos Toddler: 1 a 3 anos Pré – escolar: 3 a 6 anos Acentuado desenvolvimento físico e da personalidade; Linguagem e relações sociais amplas; Papéis definidos; auto controle; domínio; Consciência progressiva de dependência e independência; Início do auto conceito. Contínuo desenvolvimento físico, mental e social; Desenvolvimento com ênfase na capacidade e habilidade; Início do desenvolvimento moral; Relações amplas e pares exterior à família; Sentimento de cooperação; Noções de religião e vida espiritual. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO SEGUNDA INFÂNCIA Idade escolar: 6 a 12 anos ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO Período tumultuado; Rápida maturação biológica; Conflito físico e emocional; Reformulação do auto conceito; Interiorização de valores aprendidos; Centralização na sua própria identidade; TERCEIRA INFÂNCIA ou infância tardia: 10 a 20 anos Puberal: 10 a 13 anos Adolescência: 13 a 20 anos AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento Intelectual Desenvolvimento Sexual Estágio oral (0 a 1ano) Estágio anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) Estágio fálico (2 e 6 anos) Estágio genital (adolescência) Toda criança menor de 5 anos ao chegar na unidade de saúde para atendimento deve: Em caso de baixo peso, ser selecionada para vigilância nutricional: Observar cumprimento da vacinação Instrumento básico: Cartão da Criança Caderneta da criança 166 166 PROGRAMA DE SAÚDE DO ADOLESCENTE (PROSAD) CONHECENDO PROSAD 169 PROSAD 170 ATIVIDADES OBJETIVOS DO PROSAD 172 OBJETIVOS DO PROSAD 173 Fases da Adolescência Prevenção de acidentes e violência Introdução Identificando situações de violência intra familiar contra criança e adolescente Identificando situações de violência intra familiar contra criança e adolescente Conhecendo a possibilidade de denúncia Acidentes na infância e adolescência Tipos de acidentes Acidente doméstico Acidente doméstico Acidente doméstico Acidente doméstico Acidente doméstico 188 189 Obrigado! Fazer nascer um filho não é suficiente: é necessário dá-lo ao mundo colocando à sua volta os tutores do desenvolvimento. Boris Cyrunik REFERÊNCIAS ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1981. HEYWOOD, Colin. Uma História da Infância: da Idade Média à Época Contemporânea no Ocidente, trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artemed, 2004. FARIAS, G; DERMATINI, Zelia de Brito Fabri; PRADO, Patricia Dias (orgs) Por uma cultura da infância : metodologia de pesquisa com criança. Campinas São Paulo : Autores Associados, 2005. REFERÊNCIAS BRUEGEL, Pieter, o Velho. Jogos Infantis. 1560. Óleo sobre madeira. 118 x 161 cm. Kunsthistorisches Museum, Viena; ________. O Banquete de casamento camponês. 1568. Óleo sobre madeira. 114 x 164 cm. Kunsthistorisches Museum, Viena; REFERÊNCIAS PRIORE, Mary Del (Org.). História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2004). PRIORE, Mary Del. O cotidiano da criança livre no Brasil entre a colônia e o império. In. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2004). FREITAS, Marcos Cesar de (Org). História Social da Infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003. REFERÊNCIAS Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2007-2015) Ariés P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; 2011. Eca-estatuto da criança e do adolescente lei 8069/90.
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