Buscar

Organização do Estado: Federação

Prévia do material em texto

DIREITO 
CONSTITUCIONAL 2
Organização do Estado: Federação
Prof. Anderson Caroli
andersoncaroli@yahoo.com.br
Da organização político administrativa
Nesta unidade estudaremos: 
Formas de Estado, de governo 
e sistema de governo;
Principio da separação dos 
poderes;
A estruturação do Estado 
Três escolhas
Forma de 
Governo
Sistema de 
Governo
Forma de 
Estado
Forma de Governo
É na forma de governo que
se dá a relação entre
governantes e governados
e a maneira como se dá a
instituição do poder na
sociedade.
Formas de Governo
República Monarquia
O governante 
representa o 
povo, bem como 
tenha o dever de 
prestar contas de 
seus atos
O governante não 
representa seu povo 
tampouco responde 
perante ao povo 
pelos atos de governo 
(não há o dever de 
prestar contas)
Características/Princípios de Formas de 
Governo
República Monarquia
Eletividade (direta ou indireta) Hereditariedade
Temporalidade no exercício 
do poder
Vitaliciedade
Representatividade popular Inexistência de 
representatividade popular
Responsabilidade do 
governante – dever de prestar 
contas
Irresponsabilidade do 
governante.
O Poder é instituído como:
República Monarquia
◦Eleição –
direta ou
indireta
Sucessão
hierárquica
Outras Formas de Governo
Anarquia Despotismo
Ditadura
Brasil: Getulio Vargas e Floriano 
Peixoto
Cuba: Fidel Castro
Alemanha: Hitler
Importante ressaltar que
O Brasil não nasceu República.
A primeira forma de governo
adotada no pais foi a
monarquia, com a chegada da
família real portuguesa.
Somente com a Constituição de
1891 implantou-se a forma
republicana de governo.
Curiosidade
Foi através do Decreto n. 01 de 1891 que a 
forma federativa de estado foi consagrada
Sistema de Governo
Relação entre os
poderes legislativo e
executivo no exercício
das funções
governamentais.
Sistemas de Governo - espécies
presidencialismo parlamentarismo
Presidencialismo - Características
Presidente
Chefe de Estado Chefe de Governo
 A relação entre os poderes são mais rígidas
vigorando o principio da divisão de poderes que
são independentes e autônomos entre si.
Presidencialismo
Composição do Congresso Nacional
Parlamentarismo - Características
Presidente ou Monarca Primeiro ministro
Chefe de Estado
Chefe de Governo
Indicado pelo 
Presidente
Parlamentarismo
Curiosidade
Você sabia que o Brasil já adotou o Parlamentarismo como 
forma de governo?
D.Pedro II
decreto de 20 de julho de 
1847, a presidência do 
conselho de ministros.
Governo João Goulart
1961
Primeiros Ministros em 1961
Tancredo Neves
Brochado da Rocha
Hermes Lima
Fim do Parlamentarismo
Durou apenas cerca de um ano e 
meio. Em plebiscito realizado no mês 
de janeiro de 1963, 80% dos votos 
foram favoráveis ao retorno do 
presidencialismo.
Diferenças entre os sistemas de governo
Presidencialismo Parlamentarismo
Independência entre os 
poderes ou harmonia
Interdependência entre os 
poderes ou colaboração
Chefia monocrática Chefia dual
Mandatos por prazo certo Mandatos por prazo 
indeterminados
Responsabilidade do governo 
perante o povo
Responsabilidade do governo 
perante o parlamento
Legislativo não está sujeito a 
dissolução
O parlamento pode ser 
dissolvido
Acumulação das funções 
executivas: chefe de estado e 
chefe de governo.
Deslocamento da parcela da 
função executiva para o 
parlamento
Regimes de Governo
Democrático Autocrático
Participação popular 
nas escolhas dos 
titulares dos cargos 
públicos
Não participação 
popular, decisões 
verticalizadas.
Observação
Pode haver democracia
em qualquer sistema de
governo: parlamentarismo
ou presidencialismo bem
como em qualquer das
formas de governo
república ou monarquia.
Regimes de Governo
Regime de 
Governo
Democracia
direta
Indireta ou 
representativa
Semidireta ou 
participativa
autocracia
Formas de Estado
Conceito
É o modo de EXERCÍCIO 
do poder político em 
função do território de um 
dado Estado
Formas de Estado
Conceito
É baseia-se na existência ou não de descentralização 
no exercício do poder político
Formas de Estado
UNITÁRIO FEDERAL
Estado Unitário ou Simples
Conceito
Existe um único centro de 
poder politico dentro do 
respectivo território. Este 
poder se estende por todo o 
território. 
Espécies de Estado Unitário
PURO
Descentralizado 
administrativamente e 
politicamente
Descentralizado 
administrativamente
Estado Unitário PURO ou centralizado
Território e 
população –
controle total, 
tanto regional 
quanto local
Competências estatais centralizadas 
Exercício do poder centralizado
Estado Unitário Descentralizado 
Administrativamente - regional
As decisões 
politicas são 
concentradas 
no poder 
central, mas 
sua execução 
não.
Competências politicas 
centralizadas 
Execução das politicas adotadas –
delegadas: pessoas e órgãos
Estado Unitário Descentralizado 
Administrativamente e Politicamente
Ocorre a 
descentralizaçã
o politica 
(autonomia) 
como 
administrativa
Competências politicas (autonomia)
O governo central toma decisões e o ente 
vai decidir, no caso concreto, a mais 
conveniente e oportuna para aquele local.
Observação
No Estado Unitário, a opção por exercer ou não 
suas atribuições de maneira centralizada ou 
descentralizada cabe UNICAMENTE ao Poder 
Central, que poderá promover ou regredir a 
centralização, bem como extinguir as unidades 
administrativas criadas.
Modernamente, predominam os 
Estados Unitários Descentralizados 
administrativa e politicamente.
Curiosidades
França Mônaco
Portugal
Espanha
Estado Federal 
Conceito
É aquele em que o 
PODER está repartido 
entre diferentes 
entidades 
governamentais 
autônomas
Curiosidades
Alemanha
EUA Suíça
Canadá
Importante destacar
Autonomia
São competências e prerrogativas 
garantidas pela Constituição que 
não podem ser abolidas ou 
alteradas de modo unilateral pelo 
governo central
 é o atributo que se confere ao
poder do estado em virtude de
ser ele juridicamente ilimitado.
Soberania
Só o Estado-Federal possui soberania. O Estado-
membro possui autonomia.
Elementos de autonomia dos Estados
Auto-organização 
(normatização própria)
autogoverno
União: se auto organiza pela 
CRFB e por sua legislação 
federal;
União: art.. 2 da CRFB
Estados: se auto organizam 
pelas CE e pela legislação 
estadual – art.. 25;
Estados: art.. 27, 28 e 125 
CRFB
Municípios: se auto organizam 
pelas Leis orgânicas e pela 
legislação municipal – art.. 29.
Municípios: art.. 29
Distrito Federal – se auto 
organiza por sua Lei orgânica e 
por sua legislação distrital –
art.. 32.
Confederação - conceito
é uma união dissolúvel de Estados
soberanos, que se vinculam
mediante a celebração de um
tratado, sob a regência do direito
internacional no qual estabelecem
obrigações recíprocas e podem
chegar a criar um órgão central
encarregado de levar a efeito as
decisões tomadas.
Confederação
É uma associação de Estados 
Soberanos criada por tratado, 
mas que podem 
eventualmente adotar uma 
CONSTITUIÇÃO COMUM.
Diferença entre:
Federação Confederação
Constituição Tratado
Autonomia Soberania
Vedada a secessão Direito de secessãoNo Brasil
Forma de Governo
Forma de Estado
Sistema de Governo
República
Federação
Presidencialista
A Federação brasileira
Forma de Governo Republicana
Forma de Estado Federação
Característica do Estado 
brasileiro
Estado Democrático de 
Direito
Entes componentes da 
Federação
União, Estados, Municípios e 
DF
Sistema de Governo Presidencialista
Federação na CF/1988
Art. 1 – A República 
Federativa do Brasil é 
formada pela UNIÃO 
INDISSOLÚVEL dos 
Estados, Municípios e DF, 
constituindo-se em Um 
Estado democrático de 
Direito.
Composição da Federação brasileira
4 espécies de entes 
federados
União Estados
Distrito 
Federal
Municípios
Importante ressaltar
A federação brasileira 
não é um típico Estado 
federado, porque nas 
federações clássicas só 
há um poder político 
central (União) e os 
centros regionais de 
poder (Estados).
Fundamentos da República Federativa do 
Brasil
Art. 1 
Objetivos Fundamentais da República 
Federativa do Brasil
Art. 3
Princípios que regem a República 
Federativa do Brasil – relações externas
Art. 4º.
Limitação do Poder
Artigo 5
Idioma Oficial e símbolos da República
Art. 13, caput, c/c 
o art. 210 p. 2º.
E
Art. 13 p. 1 e 2.
Art. 18 da Constituição Federal
A organização político-
administrativa da República 
Federativa do Brasil compreende 
a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, todos 
autônomos, nos termos desta 
Constituição.
Autonomia é
Capacidade de 
desenvolver atividades 
dentro de limites 
PREVIAMENTE 
circunscritos pelo ente 
soberano.
Subdivisão da autonomia
Auto-
organização
Autogoverno 
autoadministração
Auto-organização ou normatização 
própria
Ente federativo
União CRFB e Legislação Federal
Estados CE e Legislação Estadual (art.. 25 da 
CF)
Municípios Leis Orgânicas e Legislação municipal 
(art.. 29 da CF)
Distrito Federal Lei Orgânica e legislação Distrital (art.. 
32 da CF).
Autogoverno
Ente federativo
União Art. 2º.
Estados 3 poderes ( art.. 27, 28 e 125 da CF)
Municípios 2 poderes (art.. 29 da CF) e prestação 
jurisdicional
Distrito Federal 2 poderes ( art.. 32 da CF) e o PJ será 
organizado e mantido pela União. Ver 
também art. 21 XIII e XIV; e art. 22, 
XVII.
Autoadministração
São competências 
administrativas 
(governamentais), legislativas 
(produção normativa) e 
também tributárias 
(autonomia financeira).
União
União é a pessoa jurídica de Direito 
Público representante do Governo Federal 
no âmbito interno e da República 
Federativa do Brasil no âmbito externo. É 
definida no art. 18 da Constituição Federal:
União
O Governo Federal é o Poder Executivo no 
âmbito da União. No Brasil é sediado 
em Brasília(DF) e é o responsável pelos 
interesses da Administração Federal em todo 
território nacional. Tem como mandatário 
o Presidente da República.
Capital Federal
Brasília é a capital federal 
do Brasil e a sede do governo 
do Distrito Federal
Distrito Federal
Em países que se organizam de forma 
federal, um distrito federal é uma entidade 
autônoma que geralmente goza de status 
diferenciado das demais unidades 
federativas.
Distrito Federal no Brasil
É uma das 27 unidades federativas do 
Brasil. Dividido em 31 regiões 
administrativas e não em municípios como 
as demais unidades federativas brasileiras. 
Em seu território, está localizada a capital 
federal do Brasil, Brasília, que é também a 
sede do governo do Distrito federal.
Estados Membros
Os Estados são pessoas jurídicas de 
direito público interno e, conforme 
aduzem os professores Vicente Paulo e 
Marcelo Alexandrino: “...são os entes 
típicos do estado Federal; são eles que 
dão a estrutura conceitual da forma de 
Estado federado, como uma união de 
estados autônomos.
Características
• os Estados são autônomos, pois possuem capacidade 
de auto-organização, autogoverno e
autoadministração.
•
Formação dos Estados
O art. 18, § 3º, da CF/88 conjugados com 
outro requisito previsto no art. 48, VI.
Requisito essencial, prévio e prejudicial
• Por meio de plebiscito, a população interessada deverá 
aprovar a formação do novo Estado. Não havendo 
aprovação, nem se passará à próxima fase, na medida 
em que o plebiscito é condição prévia, 
essencial e prejudicial à fase seguinte.
Passos:
• O art. 4º, § 1º, da Lei n. 9.709/98 estabelece que, em 
sendo favorável o resultado da consulta prévia ao povo 
mediante plebiscito, será proposto projeto de lei perante 
qualquer das Casas do Congresso Nacional.
• Compete à Casa perante a qual tenha sido apresentado o 
projeto de lei complementar e proceder a audiência das 
respectivas Assembleias Legislativas . Observe-se que o 
parecer das Assembleias Legislativas dos Estados não é 
vinculativo, ou seja, mesmo que desfavorável, poderá 
dar-se continuidade ao processo de formação de novos 
Estados.
Passos:
• Após a manifestação das Assembleias Legislativas, 
passa-se à fase de aprovação do projeto de lei 
complementar, proposto no Congresso Nacional, 
através do quórum de aprovação pela maioria absoluta, 
de acordo com o art. 69 da CF/88. Cabe alertar que o 
Congresso Nacional não está obrigado a aprovar o 
projeto de lei, nem o Presidente da República está 
obrigado a sancioná-lo. Ou seja, ambos tem 
discricionariedade, mesmo diante de manifestação 
plebiscitária favorável, devendo avaliar a conveniência 
política para a República Federativa do Brasil.
Fusão
O art. 18, § 3º, estabelece que os Estados 
poderão incorporar-se entre si. Trata-se do instituto 
da fusão, na medida em que dois ou mais Estados se unem 
geograficamente, formando um terceiro e 
novo Estado ou Território Federal, distinto dos Estados 
anteriores, os quais, por sua vez, perderão a personalidade 
primitiva. Ou seja, os estados que se incorporarem entre si 
não mais existirão; o Estado ou Território Federal que será 
formado considera-se inexistente antes do processo de fusão.
Nesse caso, por população diretamente interessada, a ser 
consultada mediante plebiscito, deve-se entender a população 
de cada um dos Estados que desejam fundir-se.
Cissão ou subdivisão
A cisão ocorre quando um Estado já que já 
existe subdivide-se, formando dois ou mais 
Estados-membros novos (que não existiam), 
com personalidades distintas ou Territórios 
Federais. O Estado originário que se 
subdividiu desaparece, deixando de existir 
politicamente.
Desmembramento
Ao estabelecer o art. 18, § 3º, que os Estados 
podem desmembrar-se, fixou-se a 
possibilidade de um ou mais Estados 
cederem parte de seu território geográfico 
para desmembrada) a um outro Estado que 
já existia.
Formas de desmembramento
• i)desmembramento anexação – a parte desmembrada 
vai anexar-se a um Estado que já existe, ampliando o seu 
território geográfico. Não haverá criação de um novo 
Estado. Tanto o Estado primitivo permanece (só que com 
área e população menores) como o Estado que receberá 
a parte desmembrada continua a existir (só que com área 
e população maiores); 
• ii) desmembramento formação – a parte desmembrada 
se transformará em um ou mais de um Estado novo ou 
Território Federal, que não existia.
Regiões Metropolitanas, aglomerações 
urbanas e microrregiões
• Conforme art. 25, § 3º, da CF: 
• “Os Estado poderão, mediante lei complementar, instituir 
regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e 
microrregiões,constituídas por agrupamentos de 
municípios limítrofes, para integrar a organização, o 
planejamento e a execução de funções políticas de 
interesse público.”
•
Regiões metropolitanas, aglomerações e 
microrregiões
Fracionamento administrativo com a 
finalidade de promover o desenvolvimento 
do local.
Regiões Metropolitanas
É uma região estabelecida por legislação 
estadual e constituída por agrupamentos de 
municípios limítrofes (que fazem fronteiras) 
com objetivo de integrar a organização, o 
planejamento e a execução de funções 
públicas de interesse comum
Aglomerações
É uma região metropolitana de pequeno porte.
Microrregiões
É um agrupamento de municípios limítrofes.
Requisitos Constitucionais comuns às regiões
metropolitanas, microrregiões e aglomerações
urbanas:
• a) Lei complementar federal;
• b) Conjunto de municípios limítrofes; e
• c) Finalidades: organização, planejamento e execução de 
funções públicas de interesse comum.
•
Municípios
Os Municípios são pessoas jurídicas de direito público 
interno, dotados de autonomia política e administrativa, 
podem se autoconstituir e possuem competências 
constitucionais próprias, sendo alçado pela constituição à 
categoria de entidade federal de 3º grau, sendo que parte da 
doutrina não concorda com essa posição, alegando que:
a) Os Municípios não tem representatividade no congresso 
nacional;
b) Os Municípios não são passíveis de intervenção federal; e
c) ) Os Municípios dependem, para sua criação, de Lei 
Complementar estadual. 
Lei orgânica Municipal
É uma Lei genérica elaborada no âmbito do 
município conforme as determinações e 
limites impostos pelas Constituições federais e 
do respectivo estado aprovada em dois turnos 
pela Câmara Municipal e pela maioria de dois 
terços de seus membros.
Responsabilidade do Prefeito Municipal 
Decreto Lei no. 201 de 1967
Vereadores – imunidade material
Art. 29, VIII
Formação de Municípios
• Conforme art. 18, § 4º, CF/88:
• “A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento 
de Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do 
período determinado por lei complementar federal e 
dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às 
populações dos Municípios envolvidos, após divulgação 
dos estudos de viabilidade Municipal, apresentados e 
publicados na forma da lei.”
•
Requisitos para a formação de 
Municípios:
• - Divulgação de estudo de viabilidade municipal
• Aprovação por plebiscito da população municipal:
• O plebiscito será convocado pela Assembléia legislativa.
• - Lei complementar federal, a qual determinará o período 
para criação, incorporação, fusão e desmembramento de 
Municípios.
• - Lei estadual.
Territórios
Território federal é uma denominação brasileira para 
uma categoria específica de divisão administrativa. Os 
territórios federais integram diretamente a União, sem 
pertencerem a qualquer Estado, e podem surgir da 
divisão de um Estado ou desmembramento, dele 
exigindo-se aprovação popular através de plebiscito e lei 
complementar.
Informação Importante
• A Constituição Federal de 1988 aboliu todos os territórios 
então existentes: Fernando de Noronha tornou-se um 
distrito estadual do Estado 
de Pernambuco, Amapá e Roraima ganham 
ostatus integral de Estados da Federação. Rondônia foi 
território até 1982.
• Caso um novo território venha a ser criado, poderá ter 
municípios (diferentemente dos distritos estaduais e 
Federal) e elegerá fixamente quatro deputados federais, 
independente de sua localização, dimensão territorial, 
condições socioeconômicas, tamanho da população e 
inclusive do eleitorado.
Formação dos Territórios Federais
Integram a União
CRIADOS TRANSFORMADOS
Estados ou
REINTEGRADOS ao Estado de Origem
Vedações constitucionais de natureza 
federativa – art. 19
são proibições que tem por objetivo assegurar 
o equilíbrio da federação, bem como a coesão 
e harmonia interna, entre as entidades da 
federação e entre todos os brasileiros, 
independentemente de naturalidade ou 
domicílio
Principio da Indissolubilidade do vinculo 
federativo
A federação é um vínculo indissolúvel e, no 
Brasil, é protegida pela cláusula pétrea (art. 
60, § 4.°, I) e pela intervenção federal (art. 
34, I).
Principio da Indissolubilidade do vinculo 
federativo
• É inadmissível qualquer pretensão de separação de um 
Estado-membro, do DF ou de algum dos Municípios da 
Federação, pois inexiste o direito de secessão. Mera 
tentativa de secessão autoriza a intervenção federal (art. 
34, I), como forma de manter a integridade federativa.
Secessão
• a secessão enseja crimes: (a) Lei 7.171/1983, art. 11: 
crime de denegação = tentar desmembrar parte do 
território nacional para constituir país independente. 
Pena: reclusão de 4 a 12 anos. (b) Lei de Segurança 
Nacional n 7.170/1993.
Mecanismos que visam estabelecer a 
proteção ao pacto federativo
Repartição de competências Outorga de autonomia
Rigidez constitucional Procedimento de alterabilidade
Controle de constitucionalidade Fiscalização do exercício dos 
entes federados nos termos 
constitucionais
Processo de intervenção Previsão 34 a 36 da CF
Imunidade recíproca de 
impostos
Art. 150, VI “a”
Repartição receitas tributárias Arts. 157 a 159 CF.
Mecanismos de defesa da Federação
A Constituição Federal de 1988
somente gravou como cláusula
pétrea a forma Federativa de
Estado (art... 60, parag. 4º, I), não
fazendo o mesmo em relação à
forma de governo (república) e ao
sistema de governo
(presidencialismo).
Observação
Art. 60, p 4, I
Vedação 
constitucional de 
proposta de EC 
tendente abolir a 
forma federativa 
de Estado.
Assim, existem mecanismos de defesa 
da forma de estado
 Repartição de
competências – ao
distribuir as
competências
públicas entre os
diferentes entes
políticos a
Constituição
outorga-lhes
autonomia para
atuação no âmbito
das respectivas
áreas, assim
assegurando o
equilíbrio federativo;
 Rigidez da
Constituição –
dificulta a
modificação da
repartição de
competências entre
os entes políticos,
haja vista esta só
ser possível
mediante EC –
procedimento árduo
e especial.
 Controle de
constitucionalidad
e – atribuição dada
ao poder judiciário
possibilitando que
ele fiscalize o
exercício dos entes
federados das
competências
delineadas pelo
texto constitucional.
Mecanismos de defesa da forma de 
Estado
Processo de
intervenção – previsão
artigos 34 a 36 da CF –
em certas hipóteses – a
intervenção de um ente
federado sobre o outro.
Forma de assegurar a
manutenção e o equilíbrio
de nossa federação.
Imunidade recíproca de
impostos – art... 150, VI,
“a” da CF. Impõe a
vedação de exigir
impostos de um sobre o
outro.
Repartição das receitas
tributárias – art... 157 a
159 CF. estabelece a
obrigatoriedade de repartir
certos tributos entre os
entes federados.

Continue navegando