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Unidade Curricular de Microbiologia
Centro Universitário Estácio da Bahia – Unidade Fratelli Vita
Aula Tema № 02.
“Controle do crescimento Microbiano e Biossegurança na prática 
diária em Laboratório.”
Professor: José Maurício Albuquerque Cunha, Me. Dr.
Objetivos:
➢ Definir a terminologia do controle microbiano;
➢ Entender como agem os agentes de controle microbiano – calor, esterilização por calor úmido;
pasteurização; esterilização; filtração; baixas temperaturas; alta pressão; dessecação; pressão
osmótica; radiação;
➢ Definir e entender os métodos químicos de controle microbiano:
➢ Os tipos de desinfetantes;
➢ As características e o controle microbiano;
➢ Conceitos de Biossegurança e as normas gerais de trabalho em laboratório de microbiologia.
I - Prequela
Início do século XX...padronização das técnicas de controle no crescimento microbiano.
Ano de 1800,...o médico húngaro Ignaz Semmerlweis e o médico inglês, Joseph Lister
. Procedimentos de lavagem das mãos com hipoclorito de cálcio [Ca (OCL)2];
. Técnicas de cirurgias assépticas (feridas cirúrgicas)
Infecções nosocomiais (infecções adquiridas em hospitais)
10% de morte no pós-cirúrgico;
25% de óbitos nas mulheres paridas.
1 – Introdução: terminologia do controle microbiano
Definir os termos essenciais relacionados de:
. Esterilização;
. Desinfecção;
. Antissepsia;
. Degerminação;
. Sanitização;
. Biocida;
. Germicida;
. Bacteriostase e assepsia.
Definição Comentários
Esterilização Destruição ou remoção de todas as
formas de vida microbiana,
incluindo os endósporos,
possivelmente com exceção dos
príons.
Normalmente realizada com vapor 
sob pressão ou um gás esterilizante, 
como o oxido de etileno.
Esterilização 
comercial
Tratamento de calor suficiente para
destruir os endósporos de
Clostridium botulinum em alimentos
enlatados.
Os endósporos mais resistentes de 
bactérias termófilas podem 
sobreviver, mas não germinarão e 
crescerão sob condições normais de 
armazenamento.
Desinfecção Destruição de patógenos na forma 
vegetativa em objetos inanimados.
Pode fazer uso de métodos físicos ou 
químicos.
Antissepsia Destruição de patógenos na forma 
vegetativa em tecidos vivos.
O tratamento é quase sempre por 
antimicrobianos químicos.
Degerminação Remoção de microorganismos de 
uma área limitada, como a pele ao 
redor do local da aplicação de um 
injeção. 
Basicamente é uma remoção 
mecânica feita com algodão 
embebido em álcool.
Sanitização Tratamento destinado a reduzir as 
contagens microbianas nos 
utensílios alimentares a níveis 
seguros de saúde pública.
Pode ser feita por meio de lavagem 
em altas temperaturas ou imersão 
em um desinfetante químico.
Sufixo –cida = morte;
Sufixo -statico ou –stase = interrupção ou estabilidade;
Sepse = “estragado”, “podre”
Assepsia = ausência de contaminação.
2 – Taxa de morte microbiana
DESCREVE OS PADRÕES DE MORTE OCASIONADOS PELOS TRATAMENTOS COM AGENTES DE CONTROLE MICROBIANO.
Taxa de morte microbiana exponencial: um exemplo
Tempo (min) Mortes por minuto Número de sobreviventes
0 0 1.000.000
1 900.000 100.000
2 90.000 10.000
3 9000 1000
4 900 100
5 90 10
6 9 1
Fatores que influenciam a efetividade dos tratamentos antimicrobianos:
➢ Número de micróbios;
➢ Influências ambientais;
➢ Tempo de exposição;
➢ Características microbianas.
3 – Ações dos agentes de controle microbiano.
➢ Alteração na permeabilidade da membrana;
➢ Danos às proteínas e aos ácidos nucleicos;
3 – Ações dos agentes de controle microbiano.
➢ Alteração na permeabilidade da membrana;
➢ Danos às proteínas e aos ácidos nucleicos;
4 – Métodos físicos de controle microbiano – Ações dos agentes de controle microbiano.
➢ Idade da Pedra...secagem (dessecação) e uso de sal (pressão osmótica)
4.1 – Calor
➢ Destruição dos microrganismos pela desnaturação das enzimas, inativando-as;
➢ Ponto de Morte Térmica (PMT): “menor temperatura em que todos os microrganismos em suspenção 
líquida específica serão destruídos em 10 minutos”;
➢ Tempo de Morte Térmica (TMT): “tempo mínimo em que todas as bactérias em uma cultura líquida 
específica serão destruídas em uma dada temperatura”;
➢ Tempo de Redução Decimal (TRD ou valor D): “tempo, em minutos, onde 90% da população 
bacteriana em uma dada temperatura será destruída”.
➢ Ponto de Morte Térmica (PMT): “menor temperatura em que todos os microrganismos em suspenção 
líquida específica serão destruídos em 10 minutos”;
4 – Métodos físicos de controle microbiano – Ações dos agentes de controle microbiano.
➢ Idade da Pedra...secagem (dessecação) e uso de sal (pressão osmótica)
4.1 – Calor
➢ Destruição dos microrganismos pela desnaturação das enzimas, inativando-as;
➢ Ponto de Morte Térmica (PMT): “menor temperatura em que todos os microrganismos em suspenção líquida específica serão destruídos em 10 minutos”;
➢ Tempo de Morte Térmica (TMT): “tempo mínimo em que todas as bactérias em uma cultura líquida específica serão destruídas em uma dada temperatura”;
➢ Tempo de Redução Decimal (TRD ou valor D): “tempo, em minutos, onde 90% da população bacteriana em uma dada temperatura será destruída”.
Legenda: Morte microbiana. Perceba que o número de células sobreviventes em uma
população microbiana recua 90% (dez vezes ou um valor logarítmico) durante cada
valor D. (Neste caso, o valor D é de 60 minutos.)
4.2 – Esterilização por calor úmido.
➢ Destrói microrganismos através da coagulação das 
proteínas (desnaturação);
➢ Calor úmido = fervura;
➢ Calor úmido + pressão (psi) = esterilização;
Legenda: Uma autoclave (OU RETORTA quando for de uso industrial). O vapor que entra força o ar para fora da parte inferior (setas azuis).
A válvula do ejetor automático permanece aberta enquanto uma mistura de ar e vapor está saindo pela tubulação de esgoto. Quando
todo o ar tiver sido ejetado, a temperatura mais elevada do vapor puro fecha a válvula, e a pressão na câmara aumenta.
P: COMO UM FRASCO VAZIO E DESTAMPADO DEVE SER POSICIONADO PARA ESTERILIZAÇÃO NO INTERIOR DE UMA AUTOCLAVE?
4.2 – Esterilização por calor úmido.
Legenda: Uma autoclave (OU RETORTA quando for de uso industrial). O vapor que entra força o ar para fora da parte inferior (setas azuis).
A válvula do ejetor automático permanece aberta enquanto uma mistura de ar e vapor está saindo pela tubulação de esgoto. Quando
todo o ar tiver sido ejetado, a temperatura mais elevada do vapor puro fecha a válvula, e a pressão na câmara aumenta.
P: COMO UM FRASCO VAZIO E DESTAMPADO DEVE SER POSICIONADO PARA ESTERILIZAÇÃO NO INTERIOR DE UMA AUTOCLAVE?
Pressão (psi acima da pressão atmosférica) Temperatura (0C)
0 100
5 110
10 116
15 121
20 126
30 135
Obs: Em altitudes elevadas, a pressão atmosférica é menor, o que deve ser levado
em consideração quando se estiver operando uma autoclave. Por exemplo, para
atingir a temperatura de esterilização (121 0C) em Denver, Colorado, nos EUA, cuja
altitude é de 1.600 metros, a pressão mostrada no aferidor da autoclave precisaria
ser maior que os 15 psi mostrados na tabela.
Efeito do tamanho do recipiente nos tempos de
esterilização em autoclave para soluções
líquidas*
4.3 – Esterilização por calor seco
➢ Calor seco = efeitos da oxidação = analogia da carbonização de um papel no forno;
➢ Chama direta;
➢ Esterilização em ar quente;
➢ Temperatura de serviço: 170 0C por duas horas;
4.4 – Pasteurização
➢ Louis Pasteur (técnica usada em cervejas e vinhos);
➢ vinho, cerveja...serpentina na temperatura de 72 0C por 15 segundos...envasado para estoque em 
baixa temperatura (pasteurização de alta temperatura de curto tempo – high-temperature short-time 
pasteurization - HTST)
4.5 – Esterilização
➢ UHT = ultra-hightemperature;
➢ Leite ou suco...aspergido em atmosfera de vapor de alta temperatura (140 0C por 4 
segundos)...empacotamento hermético e pré-esterilizada.
4.6 – Filtração
➢ Líquido ou gás passando em uma tela filtrante que retém microrganismos;
➢ Filtro de ar HEPA (high-efficiency particulate air filters) = 0,3 μm de diâmetro – (filtro de ar particulado
de alta eficiência;
➢ Porcelana não esmaltada...filtros de membrana (ésteres de celulose/polímeros plásticos)
➢ [0,1 mm de espessura/0,22μm de diâmetro] poros de 0,45μm])
Espiroquetas ou micoplasmas sem parede celular passam
Filtros de membrana com cut-off de 0,01 micrômetros resolvem o problema!
Figura 6.18: Contagem de bactérias por filtração.
4.7 – Outros métodos físicos.
➢ Baixas temperaturas;
➢ Não reprodução/nenhum toxina produzida = 0 a 7 0C [efeito bacteriostático];
➢ Obs: psicotróficos; Listeria...algumas populações de algumas bactérias podem sobreviver por mais de
1 ano;
➢ Alta pressão
➢ Dessecação (liofilização) (criodessecação);
➢ Pressão osmótica...APENAS OS FUNGOS SOBREVIVEM!
Legenda: temperaturas de preservação de alimentos. As baixas temperaturas
reduzem as velocidades de reprodução microbiana, sendo esse o principio básico
da refrigeração. Sempre há alguma exceção para as respostas às temperaturas
mostradas aqui; por exemplo, certas bactérias, e algumas podem, na verdade,
viver em temperaturas bem abaixo do nível de congelamento.
P: QUAL BACTÉRIA TEORICAMENTE TERIA MAIS PROBABILIDADE DE CRESCER NA
TEMPERATURA DE UM REFRIGERADOR: UM PATÓGENO HUMANO INTESTINAL OU UM
PATÓGENO DE PLANTAS TRANSMISSÍVEL NO SOLO?
4.8 – Radiação
➢ São dois tipos de radiações: RADIAÇÃO IONIZANTE e RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE;
➢ RADIAÇÃO IONIZANTE: raios gama, raios X, feixe de elétrons de alta energia (comprimento de onde
menor que 1nm);
➢ RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE: comprimento de onda maior que o da radiação ionizante, normalmente
acima de 1 nm...LUZ ULTRAVIOLETA...FAIXA DE DESTRUIÇÃO DE MICROORGANISMOS: 260 nm
Legenda: O espectro de energia radiante. A luz visível e outras formas de energia radiante se irradiam pelo espaço com ondas de vários comprimentos. A radiação ionizante,
como os raios gama e X, tem um comprimento de onda mais curto que 1 nm. A radiação não ionizante, como a luz ultravioleta (UV), tem um comprimento de onda entre 1 nm
e cerca de 380 nm, onde o espectro visível começa.
P: COMO O AUMENTO DA RADIAÇÃO UV (DEVIDO À DIMINUIÇÃO DA CAMADA DE OZONIO) PODE AFETAR OS ECOSSISTEMAS DO PLANETA TERRA?
Controle Químico dos Microrganismos., parte 02 de 03.
6 – O controle químico dos microrganismos.
➢ São também chamados de agentes quimioterapêuticos;
➢ Substâncias químicas que matam microrganismos são os GERMICIDAS;
➢ Substâncias químicas que inibem o crescimento microbiano são os GERMISTÁTICOS;
➢ GERMICIDAS usados em objetos inaminamdos são os DESINFETANTES;
➢ GERMICIDAS aplicados em tecidos vivos ou na nossa pele são os ANTISSÉPTICOS;
➢ Vários termos são uados para descrever alguns compostos que matam ou interrompem o
crescimento de microrganismos:
➢ Biocida;
➢ Bacterecida;
➢ Fungicida;
➢ Virucida;
➢ Biostatico;
➢ Bacteriostatico;
➢ fungistaticos; e etc.
6 – O controle químico dos microrganismos.
➢ São também chamados de agentes quimioterapêuticos;
➢ Substâncias químicas que matam microrganismos são os GERMICIDAS;
➢ Substâncias químicas que inibem o crescimento microbiano são os GERMISTÁTICOS;
➢ GERMICIDAS usados em objetos inaminamdos são os DESINFETANTES;
➢ GERMICIDAS aplicados em tecidos vivos ou na nossa pele são os ANTISSÉPTICOS;
➢ Vários termos são uados para descrever alguns compostos que matam ou interrompem o
crescimento de microrganismos:
➢ Biocida;
➢ Bacterecida;
➢ Fungicida;
➢ Virucida;
➢ Biostatico;
➢ Bacteriostatico;
➢ fungistaticos; e etc.
O Germicida...
...Vai danificar o tecido ou o objeto sendo tratado?
...Ele irá controlar o microrganismo alvo?
...Qual a finalidade do tratamento?
Teste de Germicidas
Avaliação de desinfetante pelo método de discodifusão
Neste experimento, os discos de papel são embebidos em um solução de desinfetante e colocados na superfície de um meio nutriente em que uma cultura de bactérias-
teste foi semeada para produzir um crescimento uniforme
No alto de cada placa, verifica-se que o cloro (como o hipoclorito de sódio) foi efetivo contra todas as bactérias-teste, mas foi mais efetivo contra as bactérias gram-
positivas.
Na fileira inferior de cada placa, os testes mostraram que o composto quaternário de amônio (“quat”) também foi o mais efetivo contra as bactérias gram-positivas, mas 
não afetou as pseudômonas.
No lado esquerdo de cada placa, o hexaclorofeno foi efetivo somente contra as bactérias gram-positivas.
No lado direito, o O-fenilfenol foi ineficaz contra pseudômonas, mas foi quase igualmente eficaz contra as bactérias gram-positivas e as gram-negativas.
Todas as quatro substâncias químicas funcionam contra bactérias-teste gram-positivas, mas somente uma das quatro afetou as pseudômonas.
P: POR QUE AS PSEUDOMONAS SÃO AS MENOS AFETADAS PELOS QUATRO COMPOSTOS QUIMICOS MOSTRADOS NA FIGURA?
7 – Classe de germicidas.
➢ Fenol e Fenólicos;
➢ Álcoois;
➢ Halogêneos e peroxido de hidrogênio;
➢ Metais Pesados;
➢ Surfactantes;
➢ Agentes alquilantes.
7 – Classe de germicidas.
➢ Fenol e Fenólicos;
➢ Álcoois;
➢ Halogêneos e peroxido de hidrogênio;
➢ Metais Pesados;
➢ Surfactantes;
➢ Agentes alquilantes.
➢ Agem primeiro rompendo a membrana plasmática;
➢ Promovem a coagulação das proteínas enzimáticas 
dos microrganismos.
7 – Classe de germicidas.
➢ Fenol e Fenólicos;
➢ Álcoois;
➢ Halogêneos e peroxido de hidrogênio;
➢ Metais Pesados;
➢ Surfactantes;
➢ Agentes alquilantes.
➢ Agem primeiro rompendo os lipídeos da membrana plasmática;
➢ Promovem a desnaturação das proteínas enzimáticas dos 
microrganismos;
➢ Etanol e isopropanol (antissépticos da pele);
➢ A solução de 70% de etanol em água destilada é mais eficaz do que 
a solução pura;
➢ A solução de isopropanol é mais tóxica e a mais eficaz (usar com 
moderação);
➢ Os álcoois não matam endósporos.
7 – Classe de germicidas.
➢ Fenol e Fenólicos;
➢ Álcoois;
➢ Halogêneos e peroxido de hidrogênio;
➢ Metais Pesados;
➢ Surfactantes;
➢ Agentes alquilantes.
➢ Iodo e Cloro (agentes halógenos) e peroxido de hidrogênio agem em 
proteínas e enzimas: SÃO AGENTES OXIDANTES PROMOVEM A 
OXIDAÇÃO DOS GRUPAMENTOS QUIMICOS FUNCIONAIS DESSES 
COMPOSTOS;
➢ IODO e antisséptico e o CLORO é desinfetante;
➢ IODO NÃO PREJUDICA O TECIDO VIVO;
➢ IODÓFOROS (mistura de iodo + surfactante): SÃO GERMICIDAS 
PODEROSOS e SEGUROS AOS TECIDOS...usada na sepsia da da pele 
antes da cirurgia no paciente & esterilização dos equipamentos de 
leiteria humana;
➢ Cloro livre é usado para tratar a água e água relativamente pura 
(piscina);
➢ Apenas 0,6 a 1,0 parte por milhão consegue matar quase todos os 
microrganismos em 60 segundos (EXCETO Crystosporidium);
➢ Peroxido de hidrogênio não é um halógeno mas é um forte oxidante;
➢ 3% de solução é um antisséptico poderoso para limpar ferimentos, 
desinfectar lentes de contato e pequenos objeto frágeis;
➢ Algumas bactérias – Staphylococcus são resistentes (porque 
produzem peroxidase).
7 – Classe de germicidas.
➢ Fenol e Fenólicos;
➢ Álcoois;
➢ Halogêneos e peroxido de hidrogênio;
➢ Metais Pesados;
➢ Surfactantes;
➢ Agentes alquilantes.
➢ Sais de Metal pesado reagem com os grupamentos sufidril (-SH) de 
proteínas, “envenenando” as enzimas e matando as células 
microbianas;
➢ SAIS DE MERCÚRIO e SAIS DE PRATA foram muito usados;
➢ CLORETO DE MERCÚRIO usado com antisséptico...mas é TÓXICO;
➢ Mertiolate e Mercurocromo são menostóxicos;
➢ SAIS DE PRATA e PRATA COLOIDAL foram usados como antissépticos;
➢ Nitrato de prata nos olhos de recém-nascidos para prevenir gonorreia 
oftálmica e a cegueira que é causada;
➢ Nitrato de Prata é usado para proteger a pele queimada contra 
infecção.
7 – Classe de germicidas.
➢ Fenol e Fenólicos;
➢ Álcoois;
➢ Halogêneos e peróxido de hidrogênio;
➢ Metais Pesados;
➢ Surfactantes;
➢ Agentes alquilantes.
➢ São compostos que têm partes hidrofílicas e partes hidrofóbicas;
➢ Penetram em substâncias oleosas na água e fazem surgir pequenas 
gotas emulsificadas;
➢ Surfactantes são Sabões e Detergentes;
➢ Sabões com agentes antimicrobianos são mais eficazes (evitam de 
pegar resfriado, por exemplo);
➢ Surfactantes são germicidas (sais de amônio quaternário);
➢ São menos eficazes contra bactérias gram-negativas (por causa das 
camadas exteriores hidrofílicas protetoras);
➢ Exemplos: Cepacol (cloreto de cetilpiridínio); Zephiran (cloreto de 
benzalcônio) e alguns enxaguantes bucais que contem sais de 
amônio quaternário.
7 – Classe de germicidas.
➢ Fenol e Fenólicos;
➢ Álcoois;
➢ Halogêneos e peróxido de hidrogênio;
➢ Metais Pesados;
➢ Surfactantes;
➢ Agentes alquilantes.
➢ Formaldeido, glutaraldeido e oxido de etileno: ligam-se a pequenas 
cadeias de átomos de carbono (grupos alquila) à proteínas;
➢ DESATIVAM ENZIMAS E ASSIM, MATAM AS CELULAS;
➢ Formalina a 37% é usado para embalsamar corpos e preservar 
tecidos...consegue matar até endósporos;
➢ Soluções de 0,2% a 0,4% inativam microrganismos em vacinas mortas;
➢ Glutaraldeído é usado para esterilizar instrumentos cirúrgicos;
➢ Oxido de etileno é usado para esterilizar lençóis, colchões, telefones e 
materiais de difícil controle (ALTAMENTE TÓXICO)
Os Princípios de biossegurança aplicados aos laboratórios de ensino universitário de 
microbiologia e parasitologia.
Discussão Bibliográfica do livro:
“Conceitos e Métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde, 
volume 01
Etelcina Monirano- Lucia Caputo – Regina Amendoeira
Introdução
(Sic)
O laboratório é um ambiente extremamente hostil.
Convivem no mesmo espaço equipamentos, reagentes, soluções, microrganismos, pessoas, papéis, livros,
amostras, entre outros elementos. Para que esse sistema funcione de forma adequada e segura, torna-se necessário:
. Disciplina;
. Respeito às normas e legislações pertinentes;
. Trabalhar no contexto da qualidade e da Biossegurança;
. Consciência ética.
O ambiente laboratorial deve ser entendido como um sistema complexo, onde existem interações constantes 
entre os fatores humanos, ambientais, tecnológicos, educacionais e normativos. Essas interações, muitas vezes, 
favorecem a ocorrência de acidentes. (sic)
1 – Biossegurança e boas práticas laboratoriais. 
Introdução
(Sic)
Um instrumento que pode contribuir para a minimização dessas ocorrências
desagradáveis é a Biossegurança, definida como:
1 – Biossegurança e boas práticas laboratoriais. 
Somos portanto, obrigados a entender os conceitos de PERIGO, RISCO e ACIDENTE:
Introdução
(Sic)
Um instrumento que pode contribuir para a minimização dessas ocorrências
desagradáveis é a Biossegurança, definida como:
1 – Biossegurança e boas práticas laboratoriais. 
Somos portanto, obrigados a entender os conceitos de PERIGO, RISCO e ACIDENTE:
(Sic) No Brasil, a Biossegurança possui duas vertentes:
. A .legal.,
que trata das questões envolvendo a manipulação de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) e pesquisas
com células-tronco embrionárias, e que tem uma lei, a de no 11.105, chamada Lei de Biossegurança, sancionada
pelo governo brasileiro em 24 de março de 2005 (SILVA, PELAEZ e VALLE, 2009; VALLE, 2009; VALLE e BARREIRA, 2007).
. A .praticada.,
aquela desenvolvida, principalmente, nas instituições de saúde e laboratórios em geral, que envolve os riscos por
agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, presentes nesses ambientes, que se encontra no
contexto da segurança ocupacional (COSTA e COSTA, 2009; COSTA e COSTA, 2005, 2006; VALLE e TELLES, 2003;
CARVALHO, 1999). (sic)
(Sic)
2.1. Facilitando a práxis da Biossegurança
O homem é um ser biológico, logo, um produto da natureza. Mas também é um ser social, isto é, um produto da 
cultura, do saber, das suas interrelações. De acordo com Schramm (2006),...
2 – Qual seria o entendimento pleno da biossegurança?
o humano enfrenta seu estado de necessidade e
precariedade de várias maneiras, inclusive com o saber-
fazer racional e operacional da tecnociência. Ademais,
neste século adquiriu a competência biotecnocientífica,
que visa transformar e reprogramar o ambiente natural, os
outros seres vivos e a si mesmo em função de seus projetos e
desejos, fato que se torna, cada vez mais, motivo de
grandes esperanças e angústias, consensos e conflitos, em
particular do tipo moral.
(sic)
(Sic) Normalmente, as palavras .moral. e .ética. são utilizadas como sinônimos, vinculadas a um
conjunto de regras obrigatórias. Esta confusão ocorre há muitos séculos. A própria etimologia destes
termos gera confusão, já que ética vem do grego .ethos., que significa .modo de ser., e .moral. tem sua
origem do latim, que vem de .mores., significando .costumes. Podemos definir esses termos da seguinte
forma:
(Sic)
Valores. são normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduo, classe, sociedade, etc. Vásquez
(1998) aponta que a ética é teórica e reflexiva, enquanto a moral é eminentemente prática. Uma completa a outra,
havendo um interrelacionamento entre ambas, pois, na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Normas éticas, segundo Christofari (1998: 57),
dizem respeito ao .agir. humano. São
aquelas que disciplinam o comportamento
do homem, tanto o de foro íntimo e
subjetivo, quanto o de natureza exterior e
social. Prescrevem deveres para a
consecução de valores. Entretanto, não
apenas implicam em juízos de valor, mas
impõem a escolha de uma diretriz, de
caráter obrigatório num determinado grupo
social. Sua principal característica é a
possibilidade de serem violadas. (sic)
(Sic)
Valores. são normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduo, classe, sociedade, etc. Vásquez
(1998) aponta que a ética é teórica e reflexiva, enquanto a moral é eminentemente prática. Uma completa a outra,
havendo um interrelacionamento entre ambas, pois, na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Normas éticas, segundo Christofari (1998: 57),
dizem respeito ao .agir. humano. São
aquelas que disciplinam o comportamento
do homem, tanto o de foro íntimo e
subjetivo, quanto o de natureza exterior e
social. Prescrevem deveres para a
consecução de valores. Entretanto, não
apenas implicam em juízos de valor, mas
impõem a escolha de uma diretriz, de
caráter obrigatório num determinado grupo
social. Sua principal característica é a
possibilidade de serem violadas. (sic)
(Sic)
O que são os Comitês de Ética em Pesquisa?
Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) com Seres Humanos são espaços acadêmicos que avaliam a adequação ética dos projetos
de pesquisas que envolvam seres humanos. Quando a pesquisa envolve animais, esses comitês são chamados de Comitês de Ética
no Uso de Animais (CEUA).
No caso dos CEPs, esta avaliação é realizada à luz da resolução n. 196 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de 10 de outubro de
1996, e no caso dos animais, à luz da Lei de Procedimentos para o Uso Científico de Animais, n. 11.794, de 8 de outubro de 2008.
Todos os CEPs devem ser credenciados junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). É uma comissão do CNS, criada
através da resolução n.196/96 e com constituição designada pela resolução n. 246/97, com a função de implementar as normas e
diretrizes regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, aprovadas pelo conselho.
Tem função consultiva, deliberativa, normativa e educativa, atuando conjuntamente com uma rede de CEPs, organizados nas
instituições onde as pesquisas se realizam. A Conep e os CEPs têm composição multidisciplinar com participação de pesquisadores,
estudiosos de Bioética, juristas, profissionais da saúde, das ciências sociais, humanas e exatas e representantes de usuários.
Um instrumento obrigatório nos projetos de pesquisa que envolvem seres humanos é o .Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
(TCLE). A pesquisa só pode ser iniciada se todos os indivíduos participantes tiverem acesso aos objetivos da pesquisa, seus benefícios e
possíveis riscos, mecanismos de proteção, endereço dos pesquisadores, e declararem (ou seus representantes legais) formalmente o
aceite para a participação no estudo ou em terapias específicas. É uma decisão voluntária.
(sic)
(Sic) 3. Contenção e infraestrutura laboratorial
A contenção laboratorial tem como objetivo reduzir a exposição da equipe de profissionais que
trabalha num laboratório, seja na bancada ou mesmo na limpeza, a riscos biológicos, químicos e físicos,
como a radiação ionizante.
Para se definir a contenção necessária, é importante uma análise de risco da atividade a ser
desenvolvida nesse local, ou seja, quais os agentes químicos, biológicos e físicos que serão manipulados.
É importante que o profissional conheça a composição e os riscos associados a cada material com
o qual vai trabalhar, podendo, para tanto, consultar o protocolo do experimento a ser realizado, a Ficha
de Informação de Segurança de Produto Químico (ABNT/ NBR 14725) e/ou o Manual de Biossegurança.
Segundo o Ministério da Saúde, a contenção pode ser classificada como primária . que visa a
garantir a proteção do ambiente interno do laboratório . e secundária, que está relacionada à
proteção do ambiente externo e é proporcionada pela combinação de infraestrutura laboratorial e
práticas operacionais (SKARABA, et al., 2004; PESSOA e LAPA, 2003).(sic)
(Sic) Os equipamentos de proteção individual são todos os dispositivos de uso individual destinados a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. A seguir, são enumerados os EPIs disponíveis na
maioria dos laboratórios de pesquisa, clínico e ensino. (sic)
4 - Classificação das cabines de segurança biológica 
Os sistemas de filtração das CSB são mais ou menos complexos, de acordo com o tipo de
microrganismo ou produto que vai ser manipulado em cada cabine.
Por isto elas são classificadas em três tipos:
• Classe I
• Classe II, subdivididas em A, B1, B2 e B3.
• Classe III
(Sic)
5 - Barreiras secundárias (infraestrutura laboratorial)
Uma instalação adequada é aquela que está de acordo com o funcionamento do laboratório e com o nível de 
biossegurança recomendado para os agentes manipulados no local, atuando também como uma barreira de 
contenção secundária. Para os laboratórios de Nível de Biossegurança 1 (NB-1) . onde são manipulados agentes 
biológicos da classe de risco 1 ., são recomendados os seguintes critérios para área física:
. Identificação do nível de Biossegurança e dos microrganismos (Figura ao lado);
. Separação do laboratório do acesso público;
. Laboratório com acesso controlado;
. Local para armazenar EPIs de uso exclusivo no Laboratório;
. Paredes, tetos e pisos, impermeáveis e resistentes à desinfecção;
. Autoclave próxima ao laboratório.
(sic)
(sic)
Nos laboratórios de Nível de Biossegurança 2 (NB-2), são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Além dos 
critérios relacionados no risco 1, são recomendados também:
. Lavatório para as mãos próximo à entrada do laboratório.
. Torneira com acionamento sem uso das mãos.
. Sistema central de ventilação.
. Janelas vedadas.
. Antecâmara.
. Sistema de geração de emergência elétrica.
. Cabine de segurança biológica (OPS, 2009; CAMPOS, 2003).
Na figura 2, apresentamos um layout de um laboratório NB-2, onde consta no seu interior uma autoclave que
será utilizada para inativar os resíduos gerados durante o experimento para posterior descarte. Constam também o
lavatório para lavagem de mãos próximo à entrada e o cilindro de gás instalado na parte externa, abastecendo
através de tubulação a estufa de CO2 que fica dentro do laboratório.
(sic)
(Sic)
Os laboratórios de Nível de Biossegurança 3 (NB-3) são aqueles onde são manipulados microrganismos de alto risco
individual e moderado risco para a comunidade.
Já nos de Nível de Biossegurança 4 (NB-4) são manipulados agentes biológicos com alto risco individual e para a
comunidade. Os critérios recomendados para o funcionamento desses laboratórios são bastante complexos e de elevado
custo.
Para mais esclarecimentos dos laboratórios citados, consulte a documentação do Ministério da Saúde (2006) sobre as
diretrizes para o trabalho em contenção com agentes biológicos.
(sic)
(Sic)
5 - Lavagem das mãos
Para manipular materiais potencialmente infectantes e substâncias químicas utiliza-se luvas de proteção. Isto, no
entanto, não elimina a necessidade de lavar as mãos regularmente e de forma correta.
Na maioria dos casos, lavar bem as mãos com água e sabão é suficiente para a descontaminação, mas em
situações de maior risco é recomendada a utilização de sabão germicida.
No laboratório, as torneiras são, preferencialmente, acionadas com o pé ou outro tipo de acionamento
automático. Não estando disponíveis estes dispositivos, usa-se papel toalha para fechar a torneira a fim de evitar a
contaminação das mãos lavadas.
O ato de lavar as mãos com água e sabão, através de técnica adequada, objetiva remover mecanicamente a
sujidade e a maioria da flora transitória da pele.
5.1 - Quando lavar as mãos
a) ao iniciar o turno de trabalho;
b) sempre depois de ir ao banheiro;
c) antes e após o uso de luvas;
d) antes de beber e comer;
e) após a manipulação de material biológico e químico;
f) ao final das atividades, antes de deixar o laboratório.
5.2 - Regras básicas
a) antes de lavar as mãos, retirar anéis e pulseiras;
b) quando houver lesões nas mãos e antebraços, protegê-las com pequenos curativos antes de calçar as luvas. (sic)
5.3 - Sequência da lavagem das mãos 
Obrigado.
p.s: RESUMO E MINI GLOSSÁRIO DOS TERMOS USADOS EM BIOSSEGURANÇA.
DEFINIÇÕES 
Para efeito deste manual, são adotadas as seguintes definições: 
a) Biossegurança 
Conjunto de medidas voltadas para a prevenção, controle, minimização ou eliminação dos riscos presentes nas 
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que podem 
comprometer a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e/ou a qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos. 
b) Risco ocupacional 
São os riscos para a saúde ou para a vida dos trabalhadores decorrentes de suas atividades no trabalho. 
c) Classe de Risco 
Grau de risco associado ao material biológico manipulado. 
d) Análise de Risco 
É o processo de levantamento, avaliação, e comunicação dos riscos, considerando o ambiente e os processos de 
trabalho, a fim de implementar ações destinadas à prevenção, controle, redução ou eliminação dos mesmos. 
e) Contenção 
O termo contenção é usado para descrever os métodos de segurança utilizados na manipulação de materiais 
infecciosos em um meio laboratorial onde estão sendo manejados ou mantidos. 
f) Material Biológico 
Todo material que contenha informação genética e seja capaz de auto-reprodução ou de ser reproduzido em 
um sistema biológico. Inclui os organismos cultiváveis e agentes (entre eles bactérias,fungos filamentosos, 
leveduras e protozoários); as células humanas, 
animais e vegetais, as partes replicáveis destes organismos e células (bibliotecas genômicas, plasmídeos, vírus e
fragmentos de DNA clonado), príons e os organismos ainda não cultivados.
g) Patogenicidade
Capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro suscetível.
h) Filtro HEPA
Filtro de alta eficiência, feito de tecido e fibra de vidro com 60μ de espessura. As fibras do filtro são feitas de uma
trama tridimensional a qual remove as partículas de ar que passam por ele por inércia, intercessão e difusão. O filtro
HEPA tem capacidade para filtrar partículas com eficiência igual ou maior que 99,99%.
i) Disposição Final
Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios
técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental.
j) Profissional Responsável
Profissional com conhecimento, experiência, formação e treinamento específico para a área de atuação e que
exerce a função de supervisão do trabalho.
SIGLAS
COBIO – Coordenação de Biossegurança do LACEN 
UO – Unidade Organizacional
EPI – Equipamento de Proteção Individual
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
CSB – Cabine de Segurança Biológica
HEPA - High Efficiency Particulate Air filter (Filtro de ar de alta eficiência para partículas)
UV – Ultra-Violeta
NB – Nível de Biossegurança
UN – United Nations (Nações Unidas)
v/v – volume a volume
ppm – parte por milhão
HIV – Human lmunnedeficiency Virus (Vírus da Imunodeficiência Humana)
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde.
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico
NBR – Norma Técnica Brasileira
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
P.A. – Pró-análise
RISCOS OCUPACIONAIS E NORMAS BÁSICAS DE BIOSSEGURANÇA
1 RISCOS EM LABORATÓRIOS DE SAÚDE
O trabalho em laboratórios de saúde expõe os trabalhadores a riscos comuns a outros grupos profissionais e riscos
específicos da sua atividade. Estes riscos são classificados em cinco grupos principais:
1.1 Risco de Acidente
É o risco de ocorrência de um evento negativo e indesejado do qual resulta uma lesão pessoal ou dano material. Em
laboratórios os acidentes mais comuns são as queimaduras, cortes e perfurações.
1.2 Risco Ergonômico
Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde.
Pode-se citar como exemplos o levantamento e transporte manual de peso, os movimentos repetitivos, a postura
inadequada de trabalho, que podem resultar em LER – Lesões por Esforços Repetitivos, ou DORT – Doenças Ósteo-
musculares Relacionadas ao Trabalho.
O ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, longos períodos de atenção sustentada, ambiente não compatível com a
necessidade de concentração, pausas insuficientes para descanso intra e inter-jornadas, assim como problemas de
relações interpessoais no trabalho também apresentam riscos psicofisiológicos para o trabalhador.
1.3 Risco Físico
Está relacionado às diversas formas de energia, como pressões anormais, temperaturas extremas, ruído, vibrações,
radiações ionizantes (Raio X, Iodo 125, Carbono 14), ultra-som, radiações não ionizantes (luz Infra-vermelha, luz
Ultravioleta, laser, microondas), a que podem estar expostos os trabalhadores.
1.4 Risco Químico
Refere-se à exposição a agentes ou substâncias químicas na forma líquida, gasosa ou como partículas e poeiras minerais
e vegetais, presentes nos ambientes ou processos de trabalho, que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
ou possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão, como solventes,
medicamentos, produtos químicos utilizados para limpeza e desinfecção, corantes, entre outros.
1.5 Risco Biológico
Está associado ao manuseio ou contato com materiais biológicos e/ou animais infectados com agentes biológicos que possuam a
capacidade de produzir efeitos nocivos sobre os seres humanos, animais e meio ambiente. Em relação à biossegurança, os agentes
biológicos são classificados de acordo com o risco que eles apresentam (ver capítulo III, sub-ítem 1.1).
2 NORMAS BÁSICAS DE BIOSSEGURANÇA
Estas normas consistem num conjunto de regras e procedimentos de segurança que visam a eliminar ou minimizar os acidentes e agravos
de saúde relacionados ao trabalho em laboratórios e em outros serviços de saúde.
2.1 Higiene Pessoal
a) cabelos
Cabelos longos são mantidos presos durante os trabalhos;
b) unhas
As unhas são mantidas limpas e curtas, não ultrapassando a ponta dos dedos;
c) calçados
Usa-se exclusivamente sapatos fechados no laboratório;
d) lentes de contato
O ideal é não usar lentes de contato no laboratório. Se for necessário usá-las, não podem ser manuseadas durante o trabalho e
necessitam ser protegidas com o uso de óculos de segurança. Evita-se manipular produtos químicos usando lentes de contato, uma vez
que o material das lentes pode ser atacado por vapores ou reter substâncias que possam provocar irritações ou lesões nos olhos;
e) cosméticos
Não é permitido aplicar cosméticos na área laboratorial;
f) jóias e adereços
Usa-se o mínimo possível. Não são usados anéis que contenham reentrâncias, incrustações de pedras, assim como não se usa pulseiras e
colares que possam tocar as superfícies de trabalho, vidrarias ou pacientes;
Quando são usados crachás presos com cordão em volta do pescoço, estes devem estar sob o guarda-pó dentro da área analítica.
2.2 Cuidados Gerais
a) cuidar no levantamento e transporte de pesos, para não sofrer lesões osteo-musculares;
b) utilizar escada para acessar prateleiras mais altas;
c) colocar os objetos mais pesados em prateleiras mais baixas;
d) não sobrecarregar fichários e não deixar gavetas abertas em área de circulação;
e) não trabalhar sozinho no laboratório.
2.3 Proibições na área analítica
a) pipetar com a boca;
b) comer, beber ou fumar;
c) armazenar alimentos;
d) utilizar equipamentos da área analítica para aquecer alimentos;
e) manter objetos pessoais, bolsas ou roupas;
f) coletar amostras de pacientes;
g) usar ventiladores;
h) assistir TV, ouvir radio ou fone de ouvido;
i) presença de pessoas estranhas ao serviço;
j) presença de animais e plantas que não estejam relacionados com os trabalhos.
Bibliografia
. Cedric; ROITT, Ivan. Microbiologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
.CISTIA, Camilo Del. Microbiologia Básica. Rio de Janeiro: SESES, 2015.
.COURA, José Rodrigues (Ed.). Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
c2005. 2 v.
.JAWETZ, Melnick e Adelberg:. Microbiologia médica. 24ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill Langue, 2009.
.LEVINSON, Warren; JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica e imunologia. Porto Alegre: ARTMED, 2006.
.MADIGAN, Michel T.; MARTINKO, John M. Microbiologia de brock. 12. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2010. MIMS.
.MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
.TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. Porto Alegre: ARTMED, 2012.
.TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio (Ed.). Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf
http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/MBS01.pdf
Término de aula.

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