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313147434 Fichamento Betapharm Corp

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Aluno: José Mauro dos Santos Alvarenga
Trabalho da disciplina de Gerenciamento de Aquisições
 Tutor: Prof. Carlos Fernando da Rocha Santos 
Rio das Ostras/RJ
2016
Estudo de Caso: 
Betapharm Corp. (A)
REFERÊNCIA: KULP, Susan L. RANDALL, Taylor; Harvard Business School – 108 
– P02, Agosto, 25, 2005
O caso começa discutindo as recentes mudanças na indústria farmacêutica,
especificamente, o menor crescimento previsto para os próximos anos, as pressões sobre
os preços exercidos pela assistência medica administrada e programas governamentais,
e a perda de proteção de patente em muitos dos principais medicamentos da indústria
com a consequência da migração para os medicamentos genéricos. 
A Betapharm detinha entre 5 a 10% do mercado farmacêutico mundial e possuía
produtos com muito sucesso, porém a maioria deles tinham patentes que expirariam em
dois anos o que causaria uma grande demanda de seus consumidores para os genéricos.
Em uma busca de outras maneiras para permanecer rentável e manter a sua
posição como uma das maiores empresas farmacêuticas, a Betapharm decidiu se
concentrar em gastos de aquisição, pois dados indicavam que metade de cada dólar
ganho na receita de uma empresa farmacêutica era gasto no custo dos produtos (a
empresa era responsável por cerca de € 7,5 bilhões em despesas anuais de produção ou
de outras áreas). O objetivo era reduzir esse montante em 12,5% durante o próximo ano.
 A solução era a utilização do método de leilão reverso através da implantação
do sistema Emptoris ePass que visa facilitar o processo de e-procurement e auxilia as
empresas na etapa de negociação dos processos de aquisição de produtos e serviços num
ambiente eletrônico. 
A Betapharm já tinha testado este sistema antes com um resultado de € 2,5
bilhões no ano de 2003. Agora a empresa discutia se este sistema seria apropriado para
ser utilizado nos seus contratos de hotelaria o qual a empresa gastou cerca de € 70
milhões durante o ano de 2003 (incluindo gastos de viagens e alojamentos). Para o
próximo ano, a gerência estimava um gasto de € 65 milhões para os 450.000
quartos/noite e o grande fator determinante para esta despesa é que tradicionalmente os
funcionários da empresa haviam agido como agentes independentes na reserva em
hotéis, escolhendo a seus critérios pessoais os hotéis que lhes proporcionassem a melhor
comodidade, ao invés de deixar esta função para os agentes de viagens globais da
Betapharm. Com isso a gerência não tinha controle dos custos dos hotéis.
 Com relação às matérias-primas, a Betapharm adquiria o ácido málico, que era
um ingrediente-chave de um remédio novo chamado Exelon, de um fornecedor que
cobrava de € 145 por quilograma fabricado. Embora satisfeita com o fornecedor, a
Betharm considerava o valor elevado. A empresa precisava encontrar uma forma de
manter o fornecedor atual com custo baixo ou encontrar outro fornecedor que estivesse
dentro dos padrões com o mesmo custo ou inferior a este.
Como os leilões facilitavam e aceleravam as negociações com os fornecedores, a
Betapharm pretendia fazer novo leilão a cada ano para diminuir continuamente os
gastos da empresa.

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